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La Giuditta

Francisco António de Almeida

La Giuditta

Oratória

La Giuditta

Oratória

Antecedentes e resumoFrancisco António de Almeida viveu na primeira metade do séc. XVIII. Embora não se saibam ao certo as datas correctas do seu nascimento e da sua morte, tudo leva a crer que tenha nascido por volta de 1700 ou 1702 e que a sua morte tenha ocorrido por volta de 1755.

Foi, com António Teixeira, Joaquim Vale Mexelim e João Rodrigues Esteves, um dos primeiros pensionistas enviados a Roma por D. João V para estudar música italiana. Aí permaneceu durante 6 anos entre 1720 e 1726.

De regresso a Lisboa, Francisco António de Almeida estreou nos Paços da Ribeira, no Carnaval de 1733, a ópera "La Pazienza di Sócrate", tendo sido esta a primeira ópera em estilo italiano cantada em Portugal.

Dois anos depois, no Carnaval de 1735, Almeida apresentou, também nos Paços da Ribeira, a ópera "La Finta Pazza", a que se seguiu no Carnaval de 1739 a ópera cómica "La Spinalba overo Il Vecchio Matto".

Foi no entanto no domínio da música sacra que Francisco António de Almeida pôde encontrar de certa forma uma espécie de alternativa às óperas cómicas, que lhe permitia consagrar-se à chamada "arte séria".

Inúmeras obras suas de carácter religioso perderam-se provavelmente com o terramoto de 1755. No entanto sobreviveram alguns exemplos como é o caso do motete "In dedicatione templi", que como o título sugere, deve ter sido escrito provavelmente para uma cerimónia de sagração.

Ainda no domínio da música religiosa Francisco António de Almeida compôs duas oratórias "Il Pendimento de David" e "La Giuditta", esta última inspirada no livro apócrifo do Velho Testamento e a única que chegou até nós.

A acção tem lugar por volta de 588 Antes de Cristo, durante o período das conquistas do Rei dos Assírios, Nabucodonosor II, e descreve o terror dos Judeus perante ele, e o modo como Judith pretende seduzir o General Holofernes embriagando-o para em seguida o decapitar durante o sono. Como troféu agita a cabeça decepada perante os seus compatriotas exortando-os assim a combater a Babilónia.

Este episódio bíblico foi tema de inúmeras oratórias do séc. XVIII, muitas delas baseadas em adaptações da "La Betulia Liberata" de Metastásio. No entanto Francisco António de Almeida não utilizou este libreto, mas sim um outro de autor anónimo que data de 1726, ano da estreia da obra na Igreja Nova de Roma.

A oratória de Almeida faz parte do fenómeno de secularização da vida e da arte religiosa do séc. XVIII. Neste tipo de "ópera sacra" o estilo musical intrínseco à oratória e a redução da acção cénica ao mínimo indispensável (sem cenários nem figurinos) atenuam todos os contornos deste episódio bíblico sanguinário.

O libreto anónimo sobre o qual trabalhou Francisco António de Almeida segue os cânones tradicionais da oratória. Está organizado em duas partes e não tem mais que 4 personagens, Judith (bela e brava viúva de Manasses, filha de Israel vivendo em Betúlia), Holopherne (General em chefe das tropas do Rei dos Assírios, Nabucodonosor II, encarregue de liderar uma expedição punitiva contra todos os povos que lhe recusaram ajuda militar, especialmente o povo de Jerusalém), Ozias (Chefe de Betúlia, praça forte que barra a passagem para a Judeia aos Assírios, sitiada por Holopherne que se apodera dos poços da cidade, privando os habitantes de água) e Achiorre (Comandante dos Ammonites, aliado das tropas de Holopherne).

Cada parte é constituída por 10 árias precedidas de curtas cenas (recitativos) para não mais de dois personagens e termina com um dueto.
Cada uma destas grandes árias Da Capo tem um traço distinto e único, graças a uma grande variedade de inspiração melódica e de uma orquestração extremamente rica e variada.

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