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Argumentos de Óperas Antena 2 - RTP
Imagem de The Fairy Queen

Henry Purcell

The Fairy Queen

semi-ópera em quatro atos baseada em O sonho de Uma Noite de Verão de W. Shakespeare

The Fairy Queen

semi-ópera em quatro atos baseada em O sonho de Uma Noite de Verão de W. Shakespeare

Estreia
Teatro Real dos Jardins de Dorset, em 1692
Antecedentes
William Shakespear nem sempre foi a figura reverenciada que é hoje em dia, mesmo na Inglaterra. Em 1662, depois de uma das raras apresentações de Um Sonho de Uma Noite de Verão, Samuel Pepys, um dos académicos mais influentes da Inglaterra do séc. XVII, declarou ter assistido à peça de teatro "mais insípida e ridícula" que ele alguma vez vira.

Cerca de 30 anos mais tarde, o sentimento em relação a esta peça parece ter mudado radicalmente. Um Sonho de Uma Noite de Verão, ressurgia como uma semi-ópera, de nome The Fairy Queen.

De facto, Fairy Queen, de Henry Purcell, era precisamente o tipo de espectáculo que o público de Londres ansiava.
No tempo de Purcell, eram os actores que resistiam à ideia de ópera tal como nós a conhecemos – não viam com bons olhos que os cantores desempenhassem os papeis principais e por isso criticavam a ousadia de Purcell. A verdade é que pouco resta da métrica shakespereana nesta adaptação que julga-se ter sido feita pelo actor e encenador Thomas Betterton.

Em Fairy Queen, tal como era tradição nos dramas restaurados, a música surge numa série de masques, ou divertimentos, cuja função é comentar e sublinhar o tema da peça – neste caso: o amor e o casamento. Com desenrolar da música, podemos viajar até à produção original de Fairy Queen, no Teatro Real dos Jardins de Dorset, no ano de 1692 – uma produção tão cara, que segundo um cronista da época terá agradado a todos os que a ela assistiram, excepto à própria companhia que terá ganho muito pouco com esta semi-ópera.

ResumoLisandro e Demétrio estão apaixonados por Hérmia; Helena ama Lisandro, mas está prometida a Demétrio. Então, Lisandro e Hérmia fogem, envenenados pelos outros. Fogem, claro está, para o mundo encantado de Titania, a rainha das fadas – um mundo onde as poções são tão poderosas que até podem fazer com que uma rainha se apaixone por um burro.
Oberon pede a Puck que venha até ao mundo das fadas para olhar por Titania. Esta, depois de alertada por uma das suas fadas, fica furiosa e enfrenta Puck.

No 3º acto, instala-se a confusão: Puck dá uma poção de amor a Lisandro, enquanto Oberon que Oberon dá a mesma poção a Titania.

Depois de acordar, Titania apaixona-se pela primeira criatura que lhe aparece à frente. A criatura é Botton – o da cabeça de burro!

Apaixonada, Titania ordena que se inicie uma masque. As criaturas deste mundo encantado juntam-se todas numa grande dança.

Titania está sob o feitiço da poção de Oberon e apaixonou-se por Botton. Também os mortais são afectados pelos feitiços: Hérmia e Lisandro; Helena e Demétrio.

Entretanto Titania acorda e reconcilia-se com Oberon – o feitiço desfez-se. Para celebrar, entoam um hino de louvor ao sol nascente.

Segue-se a masque para o aniversário de Oberon com canções de louvor à Primavera, ao Verão, ao Outono e ao Inverno.

Puck verteu a poção mágica sobre olhos de Lisandro para que ele se apaixonasse outra vez por Hérmia, e para que tudo voltasse a ser como era. E assim acabou o 4º acto desta semi-ópera de Henry Purcell, The Fairy Queen.

E assim, aproximamo-nos do grande final – onde fadas e mortais partilham as suas alegrias.

Estamos na corte de Theseus, prestes a assistir a dois casamentos: o de Hérmia com Lisandro; e o de Helena com Demétrio.

Entretanto Oberon, para convencer Theseus de que possui poderes mágicos, convoca Juno que aparece numa carroça puxada por pavões.

Segundo as indicações de cena originais, é suposto estarmos num jardim oriental onde tudo é exótico: a arquitectura, as árvores, os frutos, as plantas e os animais. Tudo tem que ter o aspecto de não pertencer a este mundo. Neste cenário, os pássaros voam e uma fonte tem que jorrar água que deve cair para uma enorme bacia.

Enquanto assistimos à dança de seis macacos, surge o deus Hymen, que quando se convence do amor daqueles dois casais faz com que as tochas se acendam e com que dos vasos de porcelana chinesa cresçam enormes laranjeiras carregadas de flores.

Perante a alegria geral, fica no ar a frase: "cada vez que o sol nascer que seja para vocês um novo dia de casamento, cada vez que o sol se ponha, uma nova noite de núpcias."

 

 

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