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A Criação

Joseph Haydn

A Criação

Oratória

A Criação

Oratória

Libreto
Gottfried van Swieten, a partir de um poema anónimo inglês inspirado no Génisis e no Paraíso Perdido de Milton

Estreia
Foi apresentada pela primeira vez numa sessão privada em Viena no Palácio de Schwarzenberg, a 29 de Abril de 1798, tendo chegado ao grande publico aproximadamente um ano depois, no dia 19 de Março de 1799, no Burgtheater de Viena, com Haydn na direcção e António Salieri no cravo

Antecedentes
Nascido durante o período barroco, e ainda vivo quando Beethoven compôs a Sinfonia Pastoral, Haydn foi uma figura fundamental na evolução do estilo clássico. Tendo escrito uma vasta obra sob a protecção da corte dos Esterházy, e consagrando os modelos da sinfonia, da sonata e do quarteto de cordas, emergiu como figura internacional que influenciou tanto Mozart como Beethoven.

Com boa voz, Haydn recebeu os primeiros ensinamentos de música como menino de coro mas, quando a voz mudou, teve que tocar e ensinar crianças para sobreviver. Continuou os estudos lendo tratados até que o cantor e compositor Nicola Porpora o ajudou a consolidar os seus conhecimentos de composição. Foi apresentado a pessoas influentes e tornou-se director de música do conde Morzin em 1759. Devido à força da sua sinfonia no. 1, Haydn foi nomeado Vizekapellmeister na corte de uma das mais ricas e influentes famílias húngaras, os Esterházy e, em 1766, ficou totalmente responsável pela sua música. Compondo peças novas para dois concertos semanais, bem como para festividades, igreja e teatro, desenvolveu o seu talento sem ser pressionado por aquilo a que hoje chamaríamos de "forças do mercado". Quando o príncipe Nikolaus morreu, em 1790, a música de Haydn já tinha sido publicada em toda a Europa. Rapidamente surgiu um convite do empresário J. P. Salomon para apresentar peças novas na Inglaterra e, durante duas longas estadias, Haydn recebeu uma fortuna e foi distinguido com um doutoramento pela Universidade de Oxford. Em 1795, quando o neto do príncipe Nikolaus sobe ao trono, é de novo chamado para a corte real, em Viena, onde continuou a compor até 1803.

Sobretudo autodidacta e bastante afastado da corrente musical, Haydn sugeriu mais tarde que este isolamento o forçou à originalidade. A sua obra inclui praticamente todos os géneros musicais, desde arranjos de canções populares a óperas, mas é através das suas inovações na música instrumental que Haydn ganha notoriedade. Apesar de referido frequentemente como o "pai da sinfonia", não inventou a forma, mas as suas 108 obras desde género impulsionaram a sua evolução, da abertura barroca em três andamentos para pouco mais de 20 instrumentistas à dramática forma em quatro andamentos para cerca de 60 instrumentistas, tornando-se o maior legado do período clássico. Igualmente influente no desenvolvimento da sonata instrumental, guiou a sua transformação desde o divertimento ligeiro até uma obra de maior gravidade que, moldada com a estrutura de concerto, incluía um substancial andamento lento. No entanto, o maior triunfo de Haydn foi a criação de um novo meio: o quarteto de cordas. Uma vez que as obras orquestrais tinham sido, por vezes, interpretadas por quatro instrumentistas e que algumas peças tinham sido compostas para a mesma combinação com acompanhamento de continuo, Haydn estabeleceu um género em que cada instrumento era igual e independente.

"Gastei tempo porque quero que ela dure", dizia Haydn da sua oratória "A Criação". Tal como as ultimas composições de Bach, minuciosamente preparadas e impressas, A Criação destinava-se à posteridade, iniciativa ainda pouco usual na profissão musical. A carreira triunfal desta obra-prima em toda a Europa, desde a publicação por subscrição, não tem precedentes. Foi, ao deslocar-se à estreia parisiense na Ópera, a 24 de Dezembro de 1800, que Bonaparte esteve quase a ser vítima do atentado da rua Nicaise.

A introdução é uma das páginas mais espantosas de Haydn. Para descrever o caos, explica ele, "evitou as resoluções esperadas; é que ainda nada tomou forma". Três elementos alternam nesta grande obra animada pela filosofia das luzes e pelos ideais da Maçonaria: a narração (recitativo secco dos arcanjos e depois do Génisis), os comentários líricos ou descritivos (recitativos acompanhados, árias, excepcionalmente coro), os cantos de louvor (conjuntos e coro). A influência de Handel foi sem dúvida determinante: Haydn tinha podido ouvir as suas oratórias durante as suas duas estadas em Londres. Mas a Criação é sobretudo fruto da sua própria experiência. É o primeiro espécime de um novo tipo de oratória, a do século XIX e XX.

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