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Imagem de O Julgamento Final

Louis Spohr

O Julgamento Final

Oratória

O Julgamento Final

Oratória

LibretoFriederich Rochlitz

AntecedentesUm dos músicos mais aplaudidos do seu tempo. As composições instrumentais de Ludwig Spohr (1784-1859) eram comparadas com as de Beethoven e ambas admiradas pelos seus pares como Mendelssohn, Schumann, e Chopin, bem como pelos românticos tardios como Brahms e Tchaikovsky. Era um violinista virtuoso, segundo os críticos apenas superado por Paganini. Também teve êxito como professor, tendo o seu Método para violino sido amplamente lido.

Proveniente de uma família de músicos, Spohr começoua a sua carreira como musico de câmara na corte de Brunswick antes de fazer digressões pela Alemanha como violinista virtuoso. Nomeado Konzermeister em Gotha, começou a compor e tornou-se num dos primeiros regentes a usar batuta. Depois de mais digressões com a sua mulher que era harpista, e do êxito de duas óperas, assentou finalmente em Kassel onde, como Mestre de Capela, escreveu mais óperas e sinfonias para orquestra. Apresentou obras de Bach e de Wagner, e ensinou violinistas de toda a Europa. Altamente influenciado por Mozart, a sua música combina as formas clássicas com a expressão do início do romantismo.

 

 

A oratória "Die Letzten Dinge", ou, numa tradução livre "O Julgamento Final" foi no século XIX a mais famosa obra sobre o Apocalipse. O libreto é de Friederich Rochlitz e divide-se em duas partes. 

Resumo

A primeira parte deriva directamente da Revelação de São João: "Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo." Mediante misteriosas visões, o apóstolo João tenta demonstrar como as lutas actuais da igreja e do homem fazem parte do plano de Deus e que acabarão com o triunfo definitivo dos justos no céu. "Eu sou o Alfa e o Ómega – diz Jesus – o principio e o fim se todas as coisas". os Cristãos lutam no mundo esperando o regresso glorioso de Cristo: Ele virá um dia para julgar todos os homens: "vem, Senhor Jesus"; A primeira parte da oratória continua agora com a visão de João do Trono Celeste, do Cordeiro ferido e da chegada de uma multidão vestida de branco para adorar a Deus: "E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda (…)E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra (…)Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e acção de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém".

 

 

A segunda parte centra-se sobretudo nas visões dos profetas Ezequiel e Jeremias. Ezequiel, o grande profeta do futuro reino messiânico, através de numerosas visões e factos simbólicos, como estes que antecipam o dia do julgamento: "E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor Deus acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra. Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações (…)O rei lamentará, e o príncipe se vestirá de desolação, e as mãos do povo da terra se conturbarão; conforme o seu caminho lhes farei, e conforme os seus merecimentos os julgarei; e saberão que eu sou o Senhor.".

Às terríveis palavras de Ezequiel seguem-se palavras de conforto do profeta Jeremias: "Então me invocareis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei".

O texto desta oratória volta assim à Revelação de São João, apenas com uma breve alusão ao cataclismo final, como a libertação das almas dos mortos das suas sepulturas e do mar e o quebrar do sétimo selo, ou a abertura do livro da vida. Ao contrário do que seria de esperar, a seguir a toda esta descrição a oratória prossegue novamente, não com a descrição dos cataclismos, mas com uma nova mensagem de esperança: "bem aventurados os que morrem no Senhor". A partir daqui a oratória prossegue com as revelações sobre o novo céu e sobre a nova terra. No final ouve-se a canção de Moisés: "E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos. Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos".

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