Temporada Concertos Antena 2
16 Setembro | 19h00
Auditório do
Museu Nacional de Arte AntigaDuo Khytar 12.6
Miguel Amaral, Guitarra Portuguesa
Pedro Rodrigues, Guitarra Clássica
Programa
As Guitarras Bem Temperadas
Johann Sebastian Bach ( 1685-1750 )
– Aria Variata Alla Maniera Italiana – BWV 989
– O Cravo Bem Temperado 1º Caderno
Prelúdio nº 9 em Mi Maior – BWV 854
Prelúdio nº 10 em Mi menor – BWV 855
Prelúdio nº 20 em Lá menor – BWV 864
Prelúdio nº 24 em Si menor – BWV 869
Prelúdio nº 5 em Ré Maior – BWV 850
Prelúdio nº 6 em Ré menor – BWV 851
Prelúdio nº 14 em Fá# menor – BWV 859
Prelúdio nº 23 em Si Maior – BWV 868
Prelúdio nº 3 em Dó# Maior – BWV 848
Prelúdio nº 9 em Mi Maior – BWV 854
Prelúdio nº 10 em Mi menor – BWV 855
Prelúdio nº 20 em Lá menor – BWV 864
Prelúdio nº 24 em Si menor – BWV 869
Prelúdio nº 5 em Ré Maior – BWV 850
Prelúdio nº 6 em Ré menor – BWV 851
Prelúdio nº 14 em Fá# menor – BWV 859
Prelúdio nº 23 em Si Maior – BWV 868
Prelúdio nº 3 em Dó# Maior – BWV 848
– Concerto em Ré menor Bach/Marcello – BWV 974
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Miguel Amaral | Nasceu no Porto em 1982. O seu primeiro contacto com a música surge aos 6 anos, tendo iniciado o estudo de Piano com Madalena Leite de Castro. Estudou Guitarra Portuguesa com Samuel Cabral, José Fontes Rocha e Pedro Caldeira Cabral, formação musical com António Torres Pinto, Análise, Harmonia e Contraponto com Daniel Moreira, Composição com Dimitris Andrikopoulos e Jazz com Nuno Ferreira.
Desde então, tem-se apresentado regularmente como solista em recitais em Portugal e no estrangeiro, bem como fazendo parte de agrupamentos de música de câmara ou em programas de música para orquestra, seja na área da música antiga ou da música contemporânea, tendo passado por salas como Casa da Música, Fundação Calouste Gulbenkian, Culturgest, Centro Cultural de Belém, Teatro Solis (Montevideo), Centro Cultural Kirchne (Buenos Aires), Teatro Nescafé (Santiago do Chile), FIL Guadalajara (México).
Em 2010 integra a orquestra de “Sombras” de Ricardo Pais, estreado no Teatro Nacional S. João e com apresentações no Théâtre de la Ville (Paris), Cidade das Artes (Rio de Janeiro), Teatro Paulo Autran (SESC Pinheiros, S. Paulo), Teatro Mossoviet (Moscovo).
No ano de 2013, lança “Chuva Oblíqua”, o seu álbum de estreia a solo, inteiramente dedicado ao repertório solista que tem vindo a desenvolver. Ainda em 2013, forma com o pianista Mário Laginha e o contrabaixista Bernardo Moreira o Novo Trio de Mário Laginha, tendo gravado ainda nesse ano o disco “Terra Seca”. Destaca-se ainda a participação na estreia mundial da obra “Folk Songs” de Mário Laginha, para Orquestra, Piano, Voz e Guitarra Portuguesa, na Philharmonie du Luxemburg com Cristina Branco e Mário Laginha, sob a direção de Peter Rundel, que voltou a ser tocada com a Antwerp Symphony Orchestra sob a direcção de Dirk Brossé e também com a Filharmonia de Galicia sob a direcção de Pedro Neves.
Participa no recital “Do Barroco ao Fado” sob a direcção de Marcos Magalhães com Ana Quintans, Ricardo Ribeiro, Marco Oliveira e a Orquestra Barroca de Helsínquia, no Helsinki Music Center. Por encomenda de Marcos Magalhães, compõe para este programa a peça Luz de Outono para Orquestra Barroca e Guitarra Portuguesa. Este repertório é apresentado em 2016 na Fundação Calouste Gulbenkian. Gravado ao vivo, o espetáculo foi posteriormente editado pela NAXOS no ano de 2017 com o titulo “From Baroque to Fado – A Journey Through Portuguese Music”.
Em 2019, Miguel Amaral juntamente com Yuri Reis, edita “Saudade”. Um CD que junta a sua guitarra portuguesa ao violão de sete cordas. O álbum reúne temas emblemáticos da guitarra portuguesa com o repertório do violão brasileiro e agrega ainda, três temas originais como o Fado Barroco do pianista Mário Laginha, Três Marias de João Camarero e Caprichosa de Pedro Amorim.
Em 2020, Miguel Amaral forma com Pedro Rodrigues (guitarra clássica) o duo Khytar 12.6 que se dedica à obra de Johann Sebastian Bach.
Pedro Rodrigues | Iniciou o seu percurso musical aos 5 anos de idade, tendo estudado com José Mesquita Lopes na Escola de Música do Orfeão de Leiria onde terminou os estudos com a classificação máxima como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Posteriormente estuda com Alberto Ponce na École Normale de Musique de Paris onde recebe os Diplomas Superiores de Concertista em Música de Câmara e Guitarra, este último com a classificação máxima, unanimidade e felicitações do júri. Participou em masterclasses com David Russell, Leo Brouwer, Joaquin Clerch e Darko Petrinjiak.
Sob a orientação de Paulo Vaz de Carvalho e Alberto Ponce concluiu em 2011 o Doutoramento na Universidade de Aveiro como bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Vencedor do Artists International Auditions (Nova Iorque), Concorso Sor (Roma), Prémio Jovens Músicos e premiado nos concursos de Salieri-Zinetti, Paris, Montélimar, Valencia, Sernancelhe, entre outros.
Apresentou-se a solo em salas reconhecidas internacionalmente como o Weill Hall do Carnegie Hall de Nova Iorque, a Salle Cortot de Paris, National Concert Hall de Taipei, Ateneo de Madrid, Sala Manuel de Falla de Madrid, Endler Hall de Cape Town, India International Centre de New Delhi, Sala Raúl Juliá de San Juan, Centro Cultural de Belém, Casa da Música, o Grande Auditório da Fundação Gulbenkian e os festivais de Mikulov, Paris, Santo Tirso, Música Viva, Sernancelhe, Caruso Festival, Miguel Llobet, Forfest Kromeriz, Vital Medeiros entre outros. Estreou mais de 60 obras dos mais importantes compositores portugueses como João Pedro Oliveira, Cândido Lima, Isabel Soveral, Sara Carvalho, Sérgio Azevedo, José Luís Ferreira, António Sousa Dias, Carlos Caires entre outros. Muitas destas obras foram-lhe dedicadas.
Fez gravações para RTP, RDP, RTM, SABC, Cesky Rozhlas, WIPR e gravou discos com as editoras Numérica, Nuova Venezia, Portugaler, Slovartmusic e JNS Music e foi solista com a Orquestra Gulbenkian, Filarmonia das Beiras, Orquestra do Algarve, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras entre outras. É igualmente convidado com regularidade para lecionar masterclasses em conservatórios e universidades na Europa, América do Norte e Sul, África e Ásia. As suas transcrições e edições estão editadas pela Mel Bay Publications, AVA Editions e Notação XXI. Como investigador, proferiu conferências em Inglaterra, Brasil e Portugal dedicadas às temáticas da transcrição, música contemporânea e educação. Recentemente criou e apresentou o programa “Seis Cordas Para Um País” transmitido na Antena 2.
Fez gravações para RTP, RDP, RTM, SABC, Cesky Rozhlas, WIPR e gravou discos com as editoras Numérica, Nuova Venezia, Portugaler, Slovartmusic e JNS Music e foi solista com a Orquestra Gulbenkian, Filarmonia das Beiras, Orquestra do Algarve, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras entre outras. É igualmente convidado com regularidade para lecionar masterclasses em conservatórios e universidades na Europa, América do Norte e Sul, África e Ásia. As suas transcrições e edições estão editadas pela Mel Bay Publications, AVA Editions e Notação XXI. Como investigador, proferiu conferências em Inglaterra, Brasil e Portugal dedicadas às temáticas da transcrição, música contemporânea e educação. Recentemente criou e apresentou o programa “Seis Cordas Para Um País” transmitido na Antena 2.
Presentemente é Investigador Integrado do INET-md e Professor Auxiliar no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2