28 Junho 19h00
Entrada livre
Ensemble Darcos & Inês Simões
Paula Carneiro, violino II
Reyes Gallardo, viola
Filipe Quaresma, violoncelo
Pedro Wallenstein, contrabaixo
Nuno Inácio, flauta/piccolo
David Costa, oboé/corne inglês
Cândida Oliveira, clarinete/clarinete baixo
Ricardo Ramos, fagote
Paulo Guerreiro, trompa
Paulo Jorge Ferreira, acordeão
Helder Marques, piano
Elizabeth Davies, percussão
Marco Fernandes, percussão
I. Bedächtig, nicht eilen (Circunspecto, sem apressar)
II. In gemächlicher Bewegung, ohne Hast (Em andamento moderado, sem pressa)
III. Ruhevoll, poco adagio (Tranquilo, poco adagio)
IV. Sehr behaglich (Muito confortável)
Sinfonia nº 4 de Gustav Mahler concebido por Klaus Simon destinou-se, na sua
estreia em Maio de 2007, a um concerto da Holst Sinfonietta que incluiu ainda
obras de Schönberg e Webern.
no espírito da Sociedade para atuações musicais privadas de
Schönberg. Permite, assim, a grupos instrumentais mais reduzidos interpretar a
sinfonia de Mahler mais camerística de toda a sua obra, sem desvirtuar a exímia
escrita orquestral do compositor boémio.
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Inês Simões é um jovem soprano cuja versatilidade lhe permite cantar um vasto repertório, desde o Barroco à música contemporânea.
Trabalhou com os maestros Magnus Lindberg, Hannu Lintu, Paul McCreesh, Sian Edwards, Jean-Sébastien Béreau, Marcelo de Jesus, Nuno Côrte-Real, Rui Pinheiro e João Paulo Santos, os encenadores Kristiina Helin, Olivia Fuchs, Max Hoehn, Ricardo Neves-Neves, Claudio Hochmann, Fernanda Lapa, Figueira Cid e Alexandre Lyra Leite. Colaborou com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Ensemble Darcos e Ensemble Contemporaneus. Apresentou-se na Fundação Calouste Gulbenkian, Barbican Hall, Barbican Pit, Sadler’s Wells, London Coliseum, British Museum, Millennium Centre, Teatro Trindade, bem como nos festivais Dias da Música no CCB, Terras Sem Sombras, Música na Fábrica, Oxford Lieder Festival, Song in the City Concert, Grimeborne Festival e Tête-à-Tête e ainda na BBC Radio 3 In Tune e Antena 2.
Em ópera, sublinham-se a estreias mundiais de A Canção do Bandido de Nuno Côrte-Real, Play de Jamie Man, Tabacaria de Luís Soldado e The Fisherman’s Brides de Lucie Treacher, e as estreias nacionais de Onheama de João Guilherme Ripper, King Harald’s Saga de Judith Weir, The Waiter’s Revenge de Stephen Oliver e Hummus de Zad Moultaka. Do repertório standard contam-se os papéis de Contessa (Le Nozze di Figaro – Mozart), Susanna (Il Segreto di Susanna – Wolf-Ferrari), Gretel (Hansel und Gretel – Humperdinck), Giulia (La Scala di Seta – Rossini), Rita (Rita – Donizetti), Clarice (Il Mondo della Luna – Haydn), Bubikopf (Der Kaiser von Atlantis – Ullmann), Aminta (Il Re Pastore – Mozart) e Bastienne (Bastien und Bastienne – Mozart).
Grande entusiasta de música contemporânea, Inês Simões estreou mais de 10 obras encomendadas para a sua voz, destacando-se os compositores Jamie Man, Jug Markovitch, Nuno da Rocha, Igor C. Silva, Daniel Moreira, Pedro Faria Gomes, Federic Neyrinck e Miguel Azguime.
Tem desenvolvido uma longa colaboração com o pianista Daniel Godinho. O Duo Tágide apresenta-se regularmente por todo o país tendo, em 2015, lançado o CD Alma Ibérica pela Editora Discográfica Sonus Music, que visa a divulgação do repertório ibérico de canção lírica.
importantes compositores e maestros portugueses. Das suas estreias destacam-se
7 Dances to the death of the harpist na Kleine Zaal do Concertgebouw em
Amsterdam, Pequenas músicas de mar na Purcel Room em Londres, Concerto Vedras
na St. Peter’s Episcopal Church em Nova York, Novíssimo Cancioneiro no
Siglufirdi Festival em Reikiavik, e Andarilhos – música de bailado na Casa da
Música no Porto.
Orquestra Sinfónica Portuguesa, Coro do Teatro Nacional de São Carlos, Coro e
Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Remix Ensemble, Royal
Scottish Academy Brass, Orchestrutopica, e solistas e maestros como Lawrence
Renes, Julia Jones, Stefan Asbury, Ilan Volkov, Kaasper de Roo, Cristoph Konig,
David Alan Miller, Paul Crossley, John Wallace, Mats Lidström, Paulo Lourenço e
Cesário Costa.
música de câmara que se dedica à interpretação da sua música e do grande
repertório europeu, e assina artisticamente a Temporada Darcos. A sua
discografia inclui canções tradicionais portuguesas nas editoras Portugal Som e
Numérica, Pequenas Músicas de Mar na editora Deux-Elles, o bailado Andarilhos
na editora Numérica em co-produção com a Casa da Música, e Largo Intimíssimo na
austríaca Classic Concert Records. Em Outubro de 2012 teve o seu primeiro CD
monográfico, VOLUPIA, editado pela Numérica, e em 2016 realizou a direção
artística e musical do CD Mirror of the soul, para a Odradek Records, com o
Ensemble Darcos.
Michael Hampe, Pedro Cabrita Reis, Maria Emília Correia, Victor Hugo Pontes,
André Teodósio, Ricardo Neves-Neves, João Henriques, Rui Lopes Graça, Paulo
Matos e Margarida Bettencourt.
grande sucesso as óperas de câmara A Montanha e O Rapaz de Bronze, encomendas
da Fundação Calouste Gulbenkian e Casa da Música, respetivamente. Para o Teatro
Nacional de São Carlos criou em 2009, o “intermezzo” O Velório de Cláudio, com
libreto de José Luís Peixoto, e em Março de 2011, a ópera Banksters, com
libreto de Vasco Graça Moura e encenação de João Botelho. Em Novembro de 2018
apresentou e dirigiu musicalmente a ópera Canção do Bandido, no Teatro da
Trindade, em Lisboa, com libreto de Pedro Mexia e encenação de Ricardo
Neves-Neves, com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra
Sinfónica Portuguesa.
Orchestra, Orquestra Sinfonica Giuseppe Verdi, Orquestra Sinfónica Portuguesa,
Orquesta Ciudad Granada, Real Filharmonía de Galicia, Orquesta de Extremadura,
Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve,
Orquestra Filarmonia das Beiras e Orchestrutopica, para além de inúmeros
projetos com o Ensemble Darcos. Em Junho de 2015, apresentou-se pela primeira
vez na sala sinfónica do Auditorio Nacional de Madrid, e em 2018 no Auditorio
Verdi, em Milão.
onde se destacam os de Sintra, Estoril/Lisboa e de Póvoa de Varzim, e dirigido
solistas tais como Elisabete Matos, Artur Pizarro, Massimo Spadano, Nicola
Ulivieri, Ana Quintans, Filipe Pinto Ribeiro, Adriano Jordão, Filipe Quaresma e
Luís Rodrigues, entre outros. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura, e em
2003 foi-lhe atribuída a medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de
Torres Vedras. Com o ciclo de canções Agora Muda Tudo, ganhou o prémio de
Melhor Trabalho de Música Erudita, nos prémios SPAUTORES 2018.