30 Maio 19h00
Auditório do Museu Nacional de Arte Antiga
Quarteto Moscovo
Alexei Eremine, piano
Maria Castro-Balbi, violino
Maria Castro-Balbi, violino
Alexandre Delgado, violeta
Guenrik Elessine, violoncelo
Guenrik Elessine, violoncelo
Programa
Josef Suk (1874–1935) – Quarteto com piano em lá menor, Op. 1 (1891)
I. Allegro apassionato
II. Adagio
III. Allegro con fuoco
II. Adagio
III. Allegro con fuoco
Alexandre Delgado (1965) – Canteto para quarteto com piano (2007)
Eduard Napravnik (1839-1916) – Quarteto com Piano em lá menor Op. 42 (1882)
I. Allegro con spirito
II. Scherzo: Presto
III. Molto moderato, quasi «marcia funebre»
IV. Allegro risoluto
II. Scherzo: Presto
III. Molto moderato, quasi «marcia funebre»
IV. Allegro risoluto
Transmissão direta
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
O Moscow Piano Quartet (MPQ – Quarteto com Piano de Moscovo) foi criado em 1989 por iniciativa de Alexei Eremine e Guenrikh Elessine. O seu primeiro concerto realizou-se a 25 de Janeiro de 1990 na Casa-Museu Lermolova, em Moscovo. Na mesma cidade, atuou no Festival «Dekabravski Vetcherá» («Noites de Dezembro»), dirigido por Sviatoslav Richter, e desde então, tem realizado concertos por toda a Europa e Japão.
Em 1993 o MPQ tornou-se «Quarteto Residente» de Cascais, tendo assinado com este município um protocolo que assegura a realização de temporadas anuais de dez concertos no Auditório do Centro Cultural de Cascais. Entre os artistas com quem o grupo já colaborou, refira-se Cláudio Armani, o Quarteto Borodine, Natália Gutman, Mikhail Schmidt, Elizabeth Keusch e portugueses António Rosado, António Saiote e Paulo Gaio Lima.
É de salientar a influência do grande mestre Valentin Berlinski (violoncelista do Quarteto Borodine), sobretudo no que se refere à afinação cuidada, à riqueza de sonoridades e ao conhecimento profundo das obras tocadas.
O MPQ tem vindo aconcretizar o seu principal objectivo, o de divulgar todas as obras escritas para violino, violeta, violoncelo e piano, desde o período clássico até aos nossos dias, incluindo as menos conhecidas. Na esteira do seu interesse pela música contemporânea, contata sempre que possível os compositores das obras estudadas, sendo de destacar Alfred Schnittke (cujo quarteto com piano executou num concerto de homenagem a este compositor em Moscovo) e Fernando Lopes-Graça. Já interpretou mais de uma dezena de obras em 1ª audição, algumas das quais lhe foram dedicadas, como Lugares Esquecidos de Luís Tinoco (1998), Suite Atlântica de Eurico Carrapatoso (2000) e Quarteto com Piano da Patrício da Silva (2004).
É de salientar a influência do grande mestre Valentin Berlinski (violoncelista do Quarteto Borodine), sobretudo no que se refere à afinação cuidada, à riqueza de sonoridades e ao conhecimento profundo das obras tocadas.
O MPQ tem vindo aconcretizar o seu principal objectivo, o de divulgar todas as obras escritas para violino, violeta, violoncelo e piano, desde o período clássico até aos nossos dias, incluindo as menos conhecidas. Na esteira do seu interesse pela música contemporânea, contata sempre que possível os compositores das obras estudadas, sendo de destacar Alfred Schnittke (cujo quarteto com piano executou num concerto de homenagem a este compositor em Moscovo) e Fernando Lopes-Graça. Já interpretou mais de uma dezena de obras em 1ª audição, algumas das quais lhe foram dedicadas, como Lugares Esquecidos de Luís Tinoco (1998), Suite Atlântica de Eurico Carrapatoso (2000) e Quarteto com Piano da Patrício da Silva (2004).
Em 2001, o grupo recebeu a «Medalha de Mérito Cultural do Concelho de Cascais» da Câmara Municipal de Cascais.
Alexei Eremine nasceu em Moscovo em 1964. Iniciou os estudos de piano aos 6 anos na Escola de Música Gnessin vindo a terminar cum lauda o Curso Superior no Instituto Pedagógico de Gnessin, nas classes de Alexander Satz (Piano) e de Valeri Samoliotov e Irina Anastasieva (Música de Câmara). Com o Trio Gnessin, que formou nessa altura, realizou tournées por várias cidades da União Soviética.
Em 1990 participou com M. Argerich, A. Rabinovitch e A. Batagov num CD com música de A. Rabinovitch, galardoado com um Diapason d’Or.
É membro fundador do Moscow Piano Quartet (MPQ), primeira formação do género na Rússia. Foi co-director artístico do Festival de Castelo Branco e tem actuado com músicos como N. Gutman, M. Berlinskaia, V. Samoliotov e M. Gerónimo.
Em 1998 organizou no Porto o concerto para sete pianos que reuniu Pedro Burmester, António Rosado, Luís Miguel Borges Coelho, Fausto Neves, Jaime Mota e Luís Filipe Sá, interpretando uma obra de Vladimir Martinov em estreia mundial e obras de Steve Reich e Morton Feldman, numa actuação gravada em CD pela etiqueta BMG. Foi professor no Instituto Gnessin e na Escola Profissional de Arcos do Estoril, leccionando actualmente na Academia Nacional Superior de Orquestra.
Em 1990 participou com M. Argerich, A. Rabinovitch e A. Batagov num CD com música de A. Rabinovitch, galardoado com um Diapason d’Or.
É membro fundador do Moscow Piano Quartet (MPQ), primeira formação do género na Rússia. Foi co-director artístico do Festival de Castelo Branco e tem actuado com músicos como N. Gutman, M. Berlinskaia, V. Samoliotov e M. Gerónimo.
Em 1998 organizou no Porto o concerto para sete pianos que reuniu Pedro Burmester, António Rosado, Luís Miguel Borges Coelho, Fausto Neves, Jaime Mota e Luís Filipe Sá, interpretando uma obra de Vladimir Martinov em estreia mundial e obras de Steve Reich e Morton Feldman, numa actuação gravada em CD pela etiqueta BMG. Foi professor no Instituto Gnessin e na Escola Profissional de Arcos do Estoril, leccionando actualmente na Academia Nacional Superior de Orquestra.
Maria Castro-Balbi (violino) é francesa de origem peruana, oriunda de uma família de músicos. Obteve no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris (CNSMDP) o “Diplôme de Formation Supérieure Mention Très Bien” incluindo o “1er Prix” de Violino e Música de Câmara nas classes J. Ghestem, Christian Ivaldi, e Alain Meunier. Prosseguiu os seus estudos em Utrecht, Holanda, com Viktor Libermann, e a seguir em Sion, Suiça, com Tibor Varga. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Zakhar Bron, P. Hirshorn, Boris Belkin, S. Georgiu, E. Schmieder, e A. Dumay.
Maria Balbi apresentou-se em diferentes grupos de música de câmara, sobretudo em França, Holanda (pequeno auditório do Concertgebow, entre outros), e Portugal, principalmente como membro do Amsterdam Chamber Music Ensemble, do Ensemble Contrapunctus, e com outros músicos da Orquestra Gulbenkian. Foi professora no Instituto Piaget, em Almada, e leccionou vários cursos de verão, entre os quais na Texas Christian University (TCU), em Fortworth, Texas, e na primeira edição do Festival de Stift, Holanda. É actualmente membro efectivo da Orquestra Gulbenkian, e do Moscow Piano Quartett, baseado em Cascais. Foi fundadora do grupo Trinados, com guitarra portuguesa, viola de fados, violino e violoncelo, com o qual gravou dois CDs.
Alexandre Delgado nasceu em Lisboa em 1965. Estudou na Fundação Musical dos Amigos das Crianças e foi aluno em composição de Joly Braga Santos e de Jacques Charpentier, tendo-se diplomado com o 1º Prémio de Composição do Conservatório de Nice em 1990. Entre uma abundante produção instrumental e vocal, é autor das óperas O Doido e a Morte (cuja estreia dirigiu no São Carlos em 1994 e em Berlim em 1996) e A Rainha Louca (cuja estreia dirigiu no CCB em Julho de 2011).
Estreou o seu Concerto para violeta e orquestra como solista em Portugal, Espanha e Holanda.
Entre as obras mais recentes incluem-se a lenda Santo Asinha para barítono e orquestra (cuja estreia dirigiu em 2010) e o ciclo Cinco Sonetos Quinhentistas (estreado pelo soprano Maria Bayo em 2011). Aluno em violeta de Barbara Friedhoff, foi vencedor do Prémio Jovens Músicos em 1987 e membro da Orquestra Juvenil da União Europeia e da Orquestra Gulbenkian. Assina o programa A Propósito da Música na Antena 2 desde 1996 e é autor dos livros A Sinfonia em Portugal, A Culpa é do Maestro (crítica musical) e Luís de Freitas Branco, publicados na Editorial Caminho.
Director do Festival de Música de Alcobaça desde 2002, é membro do Quarteto com Piano de Moscovo desde 2005 e freelancer como instrumentista, conferencista e comentador de concertos.
Estreou o seu Concerto para violeta e orquestra como solista em Portugal, Espanha e Holanda.
Entre as obras mais recentes incluem-se a lenda Santo Asinha para barítono e orquestra (cuja estreia dirigiu em 2010) e o ciclo Cinco Sonetos Quinhentistas (estreado pelo soprano Maria Bayo em 2011). Aluno em violeta de Barbara Friedhoff, foi vencedor do Prémio Jovens Músicos em 1987 e membro da Orquestra Juvenil da União Europeia e da Orquestra Gulbenkian. Assina o programa A Propósito da Música na Antena 2 desde 1996 e é autor dos livros A Sinfonia em Portugal, A Culpa é do Maestro (crítica musical) e Luís de Freitas Branco, publicados na Editorial Caminho.
Director do Festival de Música de Alcobaça desde 2002, é membro do Quarteto com Piano de Moscovo desde 2005 e freelancer como instrumentista, conferencista e comentador de concertos.
Guenrikh Elessine iniciou os seus estudos musicais e de violoncelo em Moscovo aos 6 anos de idade. Em 1985 conclui o mestrado no Instituto Musical e Pedagógico de Gnessin pelo qual é convidado a leccionar nas classes de Quarteto e Música de Câmara e onde trabalhou até à sua vinda para Portugal em 1991. Laureado com o 2º Prémio no Concurso de Violoncelo da Federação Russa em 1985 e o 3º Prémio no Concurso de Quartetos de Cordas da U.R.S.S., em 1987. Foi membro do Quarteto Gossteleradio (da Rádio e Televisão Estatal) da Federação Russa de 1987 a 1989, com o qual fez inúmeras gravações para os arquivos da rádio e televisão, alguns editados posteriormente em CD. Actuou em mais de 150 concertos por toda a União Soviética, Índia, Argélia e Itália.
Em 1989 fundou o Moscow Piano Quartet, com o qual tem actuado em concertos pela Rússia, Europa, Macau e Japão. Ao longo da sua carreira apresentou-se em palco com artistas de renome como o Quarteto Borodine, Natália Gutman, Naum Starkman, Dmitri Alekseev, António Saiote, entre muitos outros. Trabalhou de perto com o compositor Alfred Schnittke, tendo sido um dos primeiros intérpretes do seu 3º Quarteto de Cordas e do Quarteto com Piano. Foi co-director artístico do Festival Internacional de Música de Castelo Branco desde a 1ª edição.