Temporada de Concertos Antena 2
15 janeiro | 19h00
Auditório do Liceu Camões
Entrada gratuita
Quinteto de Francisco Nogueira
Francisco Nogueira, contrabaixo
Vasco Pimentel, piano ou teclado
Samuel Dias, bateria
João Gato, saxofones
Bernardo Tinoco, saxofones
Programa
Desconforme
Inner Circle
Starting Points
Listen
Something in Between
Broken
Clown Party
Bargaining
O Quinteto de Francisco Nogueira estreia-se em Amesterdão em 2019, complementado por Hristo Goleminov no saxofone tenor, José Soares no saxofone alto, Rebeca Zajc no piano e João Guerra na bateria. O grupo participa no festival Keep an Eye, actua na BimHuis, na Blue Note, entre outros.
Anos mais tarde, em Lisboa, o compositor reestrutura o quinteto e participa no Concurso Internacional de Jazz de Aveiro, que lhe atribuí o prémio de “Melhor Composição” em 2022. A partir daí, o contrabaixista introduz repertório novo, influenciado pelo Hip Hop e pela improvisação livre. A versão atual do quinteto é composta por Bernardo Tinoco no saxofone tenor, João Gato no saxofone alto, Vasco
Pimentel ao piano e Samuel Dias na bateria.
Para além de concertos ao vivo, o grupo está a trabalhar no seu primeiro álbum, para ser lançado em 2024.
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Francisco Nogueira | Estudou na Academia de Amadores de Música, na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, tendo concluído a licenciatura em Contrabaixo Jazz no Conservatory van Amsterdam e o curso de Produção Musical na Escola Restart Creative Education.
Francisco é um artista multifacetado, tendo trabalhado como compositor, arranjador e intérprete nas mais diversas áreas artísticas como música, teatro, dança e pintura.
Com o seu quinteto venceu o prémio de Melhor Composição atribuído pelo Concurso Internacional de Jazz da Universidade de Aveiro, o prémio Melhor Projecto com Biloba, pela Restart Creative Education e uma menção honrosa da sua composição Uma Revoada num Sonho no Concurso de Composição Bernardo Sassetti.
Do seu vasto currículo como compositor destacam-se a criação de música original para a peça de teatro A Morada realizado pela companhia Teatro dos Aloés, com a qual vai colaborar em 2025 com a sua música original para Anna nos Trópicos.
Recentemente colabora com o encenador Ricardo Vaz de Trindade, sendo músico da peça Dueto-Duelo e também compôs a banda sonora para a curta Nada Para Ver Aqui de Nicholas Bouchez, vencedora de uma menção honrosa na edição Berlinale 2022.
Como arranjador colabora com a Orquestra Ligeira de Lagos e com o coro Vozes da Terra e como contrabaixista são de mencionar os projetos de performance aliados à dança contemporânea de Connor Scott, Poof e a performance Between Us da pintora Maria Who.
Da sua discografia são de mencionar as colaborações com Gimba, Luís Catorze, Vasco Ribeiro e os Clandestinos, Jazz Opa – Sons da Lusofonia, Chica e Filipa Franco.
De momento, Nogueira é baixista de diversos projetos tais como Movadreva, Royal Bermuda, Arma, Vasco Ribeiro e os Clandestinos, Filipa Franco e da sua autoria são de mencionar a banda Biloba, da qual é fundador, compositor, baixista, cantor e letrista, e Francisco Nogueira Quinteto.
João Gato | Nascido em 2000, João Gato é um saxofonista ativo na área do Jazz, música improvisada e projetos transdisciplinares com cinema e movimento.
Depois de uma licenciatura em Saxofone-Jazz pela ESML, Gato encontra-se a terminar o mestrado Nordic Composer Musician pelo RMC (Copenhaga), NMH (Oslo) e HSM (Gotemburgo). Atualmente reside em Copenhaga.
Já estudou com músicos como Ricardo Toscano, Gonçalo Marques, Yedo Gibson, Peter Evans, Peter Bruun e Torben Snekkestad.
João Gato lidera/co-lidera Apophenia, Trafiklys, Não confundir com e Parrinha+Gato. Já tocou com Audrey Chen, Kresten Osgood, Peter Evans e Isabel Rossler.
Bernardo Tinoco | Tem colaborado regularmente com alguns dos músicos de maior relevância no panorama do jazz nacional.
Tanto como líder ou sideman, tocou nalgumas das mais importantes salas de concerto e festivais em Portugal e no estrangeiro.
É músico da Orquestra de Jazz do Hot Club de Portugal e da Orquestra Jazz de Setúbal, colaborando também pontualmente com alguns dos cantautores portugueses mais aclamados e com grupos de música africana.
Conta com participações em trabalhos discográficos de diferentes projetos e lidera atualmente o grupo GARFO (Grupo Revelação do Ano 2021, Prémios RTP / Festa do Jazz) que editou o seu primeiro álbum pela Clean Feed, com apoio da rádio Antena 2. Também com o apoio das duas instituições mencionadas editou NoMad Nenúfar em parceria com o multi-instrumentista Tom Maciel.
Em 2023 integrou o programa Novos Talentos promovido pela Orquestra de Jazz de Matosinhos, apresentando-se como solista convidado da orquestra no Cine-Teatro Constantino Nery, Matosinhos e na Festa do Jazz, CCB.
É membro da associação Robalo Music. Concluiu a licenciatura em música e o mestrado em ensino da música na variante de jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Samuel Dias | Músico de jazz, pianista e baterista, nascido em Lisboa em 1997. Inicia a sua formação musical em 2004, na Escola de Jazz de Torres Vedras, onde estudou piano e bateria. Em 2012, conclui o ensino básico (5º grau) do Conservatório de Música de Torres Vedras, na vertente de piano clássico, com Hélder Marques. Inicia a sua formação jazzística na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, do Hot Club Portugal, concluindo em 2016 o curso de bateria, com Luís Candeias. Na mesma escola, aprofunda os seus estudos de piano jazz, com Daniel Bernardes. Licencia-se na Escola Superior de Música de Lisboa (2017/2021), em Performance – vertente Bateria-Jazz, tendo estudado com Bruno Pedroso, Pedro Moreira, Nelson Cascais, Lars Arens, Luís Tinoco, entre outros.
Em 2016, dá dois concertos no Hot Club Portugal com o aclamado saxofonista Andy Sheppard e grava o disco Crime, com João Paulo Esteves da Silva e Nazaré da Silva. Em 2017, grava o disco The Chronicles of Three Sociopaths – Soundtrack – Part I & II com o João Fragoso Sexteto. Neste ano, é selecionado para representar a escola do Hot Club Portugal no encontro mundial de escolas de jazz em Siena, onde teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos mais proeminentes estudantes de jazz, bem como com nomes já estabelecidos como David Liebman, Jeff Siegel e André Charlier. Em 2021, grava o disco Gingko (editora Robalo) com o quinteto da Nazaré da Silva, que valeu a esta artista o prémio RTP Festa do Jazz, para artista revelação (2021). No mesmo ano grava – com o apoio da Fundação GDA – o disco Cada Qual no Seu Buraco, com a artista emergente Chica.
Em 2022, toca em Berlim com Apophenia, grupo de jazz contemporâneo que co-fundou em 2019. Ainda em Berlim, grava o disco Protzeler (editora Robalo), lançado em Julho de 2022 e nomeado para os prémios Vodafone Play na categoria de Melhor Álbum de Jazz. Em 2024 lança o seu primeiro disco a solo, intitulado No Escuro Vê-se Melhor.
Como freelancer, trabalhou com nomes como Nelson Cascais, Manuel Freire, Ramon Galarza, João Paulo Esteves da Silva, entre outros.
Em 2019 integra, como músico, o elenco da peça A Menor Língua do Mundo de Alex Cassal e Paula Diogo. Trabalhou também com as companhias Teatro do Elétrico e TEMA (Companhia de teatro profissional de Mafra), integrando variadas produções como músico. Em 2023 integra o elenco da peça Saudade, de João Pires, que está em cena durante o ano de 2024.
Vasco Pimentel | Começou a estudar piano aos 4 anos de idade, completando o 8º grau de piano no Instituto Gregoriano de Lisboa, com o professor Martin Gerhardt. Estudou com Paula Sousa; Dan Hewson e Ana Araújo, estudando depois na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas com Óscar Graça. Em 2019 completou o curso de Mestrado em piano jazz na Escola Superior de Música de Lisboa com João Paulo Esteves da Silva.
Gravou o seu primeiro disco Walkabout com a editora Odradek e lançado em 2022 com o seu projeto Vasco Pimentel Trio.
É o pianista de outros projectos e bandas como FARPA, Alice Ruiz, Filipa Franco Quinteto, Francisco Nogueira Quinteto e Rhythm Notes Quartet.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2
(junto às biografias)