Sábados 22h00 | 2ª feiras 13h00 | 4ª feiras 5h00
Torna Viagem
As idas e vindas da música entre Portugal e Brasil
Autores e intérpretes cujo legado cruzou o Atlântico, entre Portugal e o Brasil
A criação e coordenação do programa está a cargo do compositor e regente brasileiro João Guilherme Ripper, Diretor da Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro. Torna Viagem é uma realização da Embaixada de Portugal em Brasília, Embaixada do Brasil em Lisboa, Instituto Camões, Movimento Patrimonial Vivo – MPMP, MEC FM, Antena 2 – RTP.
Ficha técnica
Apresentação: Pedro Paulo Rangel
Roteiro e entrevistas: Luciana Medeiros
Criação e coordenação: João Guilherme Ripper
Realização: Embaixada de Portugal em Brasília, Embaixada do Brasil em Lisboa, Instituto Camões, Movimento Patrimonial Vivo – MPMP, MEC FM, Antena 2 – RTP
Episódios
Ep. 1 | 2 Julho
As origens brasileiras do fado
Entrevistado: Rui Vieira Nery
Amália Rodrigues no Brasil
Entrevistado: Tiago Torres da Silva
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Ep. 3 | 16 Julho
Cordas dedilhadas: Jacob do Bandolim e Carlos Paredes
Entrevistados: Pedro Aragão e Paulo Soares
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Ep. 4 | 23 Julho
Ó, abre alas para Chiquinha Gonzaga em Portugal
Entrevistados: Edinha Diniz, Maria Teresa Madeira e Andrei Braga
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Ep. 5 | 30 Julho
Índios no Chiado: a estreia de Il Guarany no Teatro Nacional de São Carlos
Entrevistado: João Luiz Sampaio e Mario Vieira de Carvalho
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Ep. 6 | 6 Agosto
A música em Portugal e no Brasil no reinado de D. João V
Entrevistados: Marcelo Fagerlande, David Cranmer e André Luisa Teixeira
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Ep. 7 | 13 Agosto
A literatura vai ao teatro: a ópera em Eça de Queiroz e Machado de Assis
Entrevistados: Ana Paula Dias e Kenneth Jackson
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Ep. 8 | 20 Agosto
Ouro, música e arquitetura nas Minas Gerais e no Alentejo
Entrevistados: Paulo Castagna e José António Falcão
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Ep. 9 | 27 Agosto
Vice-verso: a poesia de Fernando Pessoa na música brasileira
Entrevistados: André Luiz Oliveira e Olivia Hime
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Ep. 10 | 3 Setembro
A modinha em Portugal e no Brasil
Entrevistados: Manuel Morais e Marcelo Fagerlande
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Ep. 11 | 10 Setembro
José Maurício Nunes Garcia e Marcos Portugal na corte de D. João VI
Entrevistados: Antônio Jorge Marques e André Cardoso
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Dom João e Marcos Portugal ouvindo o padre José Maurício ao cravo.
Ep. 12 | 17 Setembro
Os modernismos de Ruy Coelho e Villa-Lobos
Entrevistados: Manoel Correa do Lago e Edward Ayres d’Abreu
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Ep. 13 | 24 Setembro
A presença portuguesa na música do nordeste brasileiro
Entrevistados: Antônio Nóbrega e Caio Padilha
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Mais sobre os episódios
1. As Origens Brasileiras do Fado Português
Músicas:
– Fado Tropical, de Chico Buarque com Carlos do Carmo
– Vida Vivida, de João de Freitas e Filipe Pinto com Argentina Santos
– Landum, com Ricardo Kanji, na flauta, Dalga Larrondo, percussão, e Guilherme de Camargo, violão
– Cruel Saudade, de Manuel José Vidigal, na interpretação do grupo Segréis de Lisboa
– Os meus olhos e os teus olhos, com Antonio Leal Moreira/Domingos Caldas Barbosa
– Essa noite oh céus que dita…, de Sigismund Neukomm
– A Tendinha, de José Galhardo e Raul Ferrão com Hermínia Silva
– Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga
– Fado Cravo, de Alfredo Marceneiro
– Dona Filipa, de José Nunes
– Barco Negro, de Amália Rodrigues
2. Amália Rodrigues e o Brasil
Músicas:
– Foi Deus, de Alberto Janes na interpretação de Amália Rodrigues
– Aiii, Mouraria!, de Amadeu do Vale e de Frederico Valério na interpretação de Amália Rodrigues
– Trepa no Coqueiro, de Ary Kerner na interpretação de Amália Rodrigues
– Saudade de Itapuã, de Caymmi, com Amalia Rodrigues
– A coroa do rei, de Haroldo Lobo e David Nasser, na interpretação de Amália Rodrigues
– Nega maluca, de Fernando Lobo e Evaldo Rui na interpretação de Amália Rodrigues
– Mãe Preta, de Caco Velho e Piratini na interpretação do Conjunto Tocantins
– Barco Negro (Mãe preta), de Caco Velho, Piratini e D. J. Ferreira na interpretação de Amália Rodrigues
– Amigo Brasileiro, de Carlos Paião na interpretação de Amália Rodrigues
– Saudades do Brasil em Portugal, de Vinicius de Moraes na interpretação do mesmo
– Saudades do Brasil em Portugal, de Vinícius de Moraes na interpretação de Amália Rodrigues
– Estranha forma de vida, de Amália Rodrigues e Alfredo Duarte
– Maldição, de Alfredo Marceneiro e Armando Vieira Pinto, na interpretação de Maria Bethânia
– Maldição, de Alfredo Marceneiro e Armando Vieira Pinto, na interpretação de Amália Rodrigues
– Meu nome sabe-me a areia, de Vasco de Lima Couto e Alfredo Marceneiro na interpretação de Amália Rodrigues
3 . As Cordas Dedilhadas: Jacob do Bandolim e Carlos Paredes
Os convidados desta edição são o bandolinista Pedro Aragão, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e investigador na Universidade de Aveiro, e Paulo Soares, autoridade na área da guitarra portuguesa, e autor de um importantíssimo método do instrumento, além de grande músico e compositor, que falam sobre os compositores e génios das cordas dedilhadas.
Músicas:
– Noites Cariocas, de Jacob do Bandolim
– Verdes Anos, de Carlos Paredes
– É Do Que Há, de Jacob do Bandolim
– Variações em ré maior, de Artur Paredes
– Entre Mil, você, de Jacob do Bandolim
– Doce de Coco, de Jacob do Bandolim
– Danças Portuguesas, de Carlos Paredes, inspiradas no repertório instrumental da tradição oral, segundo uma prática iniciada por Anthero da Veiga, 1866-1960
– Porto Santo, de Carlos Paredes
– Movimento Perpétuo, de Carlos Paredes
– O Voo da Mosca, de Jacob bandolim, com uma citação ao voo do besouro, de Rimsky-Korsakov
– Dolente, de Jacob do Bandolim
– Variações em si menor, de Carlos Paredes , compostas sobre as variações em ré menor do pai dele, Artur Paredes, 1899-1980
– Flor amorosa, de Catulo, da Paixão Cearense e Joaquim Callado na interpretação de Jacob do Bandolim
– Serenata, de Carlos Paredes
– Fado Tropical, de Chico Buarque e Ruy Guerra na interpretação de Carlos Paredes e Chico Buarque
4. Ó, Abre Alas para Chiquinha Gonzaga em Portugal
Para falar sobre esses temas recebemos a escritora brasileira, professora, pesquisadora e roteirista Edinha Diniz, autora da biografia de Chiquinha Gonzaga publicada em 1984, a pianista Maria Teresa Madeira, uma das maiores especialistas em Chiquinha Gonzaga e o músico e pesquisador Wandrei Braga, criador do website chiquinhagonzaga.com.
Músicas:
– O abre alas, de Chiquinha Gonzaga
– Flor Amorosa, de Joaquim Callado na interpretação de Altamiro Carrilho
– Querida por todos, de Joaquim Callado na interpretação de Hércules Gomes e Rodrigo Y Castro
– Atraente, de Chiquinha Gonzaga na interpretação de Maria Teresa Madeira ao piano
– Fantasia sobre Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga na interpretação e arranjo de Maria Teresa Madeira
– Fado Dos Desejos, de Roldão e Chiquinha Gonzaga na interpretação de Delfina Victor
– Saci-pererê da opereta A corte na roça, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Clara Sverner
– Cordão Carnavalesco (forrobodó), de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Alcione e Maria Teresa Madeira
– A Bota do Diabo, de Chiquinha Gonzaga e Avelino de Andrade, com interpretação de Roberta Miranda e piano de Maria Teresa Madeira
– Animatógrafo, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação da pianista Clara Sverner
– Trigueira! Desgarrada Minhota, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Tau Assumpção e participação de Lenara Finotti e Francis Vilela
– Gaúcho – O corta-jaca, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Hercules Gomes
– Lua Branca, de Chiquinha Gonzaga na interpretação de Maria Bethânia
5. Índios no Chiado: A Estreia de Il Guarany no Teatro Nacional de São Carlos
O jornalista, crítico e escritor João Luiz Sampaio, que mergulhou na vida de Carlos Gomes para compor uma nova biografia e o musicólogo, autor e pesquisador Mário Vieira de Carvalho, uma autoridade em muitas áreas da investigação, em especial na ópera, são os convidados desta edição.
Músicas:
– Quem Sabe, de Carlos Gomes e F. L. Bittencourt Sampaio com Maria Lúcia Godoy
– O Guarany – Sinfonia, de Carlos Gomes com Orquestra der Beethovenhalle Bonn
– Dança dos Aimorés, terceiro ato da ópera O Guarani, de Carlos Gomes com Orquestra Sinfónica e Coro de Goiânia sob a direção de Norton Morozowicz
– Missa de Nossa Senhora da Conceição, de Carlos Gomes com Orchestra Jeugd en Muziek in Oost-Vlaanderen
– Abertura da ópera Joana de Flandres, de Carlos Gomes, com a Orquestra Sinfónica Brasileira com regência de Yeruham Scharovsky
– Abertura da ópera A Noite do Castelo, de Carlos Gomes – Abertura da ópera com Orquestra Sinfónica Brasileira sob regência de Yeruham Scharovsky
– Sento una forza indomita, de Carlos Gomes com Montserrat Caballé e José Carreras acompanhados pela Orquesta Sinfónica de Barcelona & Gianfranco Masini
– Colombo, de Carlos Gomes com Ernani Aguiar e a Orquestra da UFRJ com Inácio de Nonno
– Quem Sabe, de Carlos Gomes e Bittencourt Sampaio na voz de Ney Matogrosso acompanhado ao piano por Arthur Moreira Lima.
6. A Música da Época de D. João V e o Dramaturgo Antonio José da Silva, o Judeu
Músicas:
– Lições de Solfejos: Nos. XXII, XXIII e XXIV, de Luís Alvares Pinto na interpretação de Marcelo Fagerlande
– Contesa delle stagioni: X. Finale. Sia d’autunno la corona, de Domenico Scarlatti
– Contesa delle stagioni: X. Finale. Sia d’autunno la corona, de Domenico Scarlatti
– Sonata Nº 27 em Ré Menor: Allegro, de Carlos Seixas na interpretação de Marcelo Fagerlande
– Sonata Nº 42 em Fá Menor: Minuet, de Carlos Seixas na interpretação de Marcelo Fagerlande
– Te Deum, de Luís Alvares Pinto na interpretação da Camerata Antiqua de Curitiba sob a regência do cravista Roberto de Regina
– Triste Bahia, de Caetano Veloso
– Marinícolas, de Gregório de Matos na interpretação de Ana Maria Kieffer, Ruben Aráujo, David Kullock, Mario Solimene e Conjunto Anima
7. A literatura vai ao teatro – A ópera em Machado de Assis e em Eça de Queiroz
Os convidados são a especialista em literatura portuguesa e professora Ana Paula Dias e o professor na universidade de Yale, tradutor e músico, Kenneth Jackson.
Músicas:
– Abertura de Fausto, de Gounod na interpretação de Nicolai Geddad
– La Traviata, de Giuseppe Verdi
– Laisse-moi contempler ton visage, de Fausto, de Gounod na interpretação de Plácido Domingo e Mirella Freni
– Beethoven Piano Sonata Nº 8, Op. 13 – Pathétique, II de Arthur Rubinstein
– Casta Diva, de Bellini na interpretação de Maria Callas
8. Ouro de Minas Gerais em Portugal; A Prosperidade e a Música do Período Colonial
Músicas:
– Ladainha em Sol maior, de Jerônimo de Sousa Lobo, na interpretação de Coral de Câmara São Paulo e Orquestra Engenho Barroco; direção Naomi Munakata
– Pange lingua, de Bento Pereira, na interpretação de Grupo Vocal Calíope e Orquestra Santa Teresa; direção Júlio Moretzsohn
– Matais de Incendios, Cantiga ou Vilancico de Natal, disco Brazilian Adventures
– Gloria da Missa Abreviada, de Manoel Dias de Oliveira, na interpretação de Coral de Câmara São Paulo e Orquestra Engenho Barroco; regência Naomi Munakata
– Ladainhaem Sol Maior, de Jerônimo de Sousa Lobo, Kyrie Sancta Maria Andante Adagio
– Tracto I da Missa do Sábado Santo, de autor desconhecido do CD “Sábado Santo”
– Cum Santo Spiritu da Missa a cinco vozes, cordas e trompas
– Beata Mater, de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, na interpretação da Orquestra Barroca do XXII Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora
– Matinas do Sábado Santo, Segundo Noturno Recessit Pastor Noster responsório Iv. Andante Allegro Largo Allegro
9. A Poesia de Fernando Pessoa na Música Brasileira
Músicas:
– Padrão, de Fernando Pessoa, na interpretação de Caetano Veloso
– Mar Português, de Fernando Pessoa, na interpretação de André Luiz Oliveira
– Cruzou por mim, veio ter comigo, numa rua da baixa, de Fernando Pessoa
– Segue o teu Destino, de Fernando Pessoa, na interpretação de Maria Bethânia
– O Rio da Minha Aldeia, de Alberto Caeiro, na interpretação de Tom Jobim
– Glosa, de Fernando Pessoa, Francis Hime e Olivia Hime
– Passagem das horas, de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) e Francis Hime
– Meantime, de Ritchie e Fernando Pessoa
– Na Ribeira desse Rio, de Fernando Pessoa e Dori Caymmi
– Poema do Menino Jesus, de Fernando Pessoa, na interpretação de Maria Bethania
– É Proibido Proibir (D. Sebastião, Rei de Portugal), de Fernando Pessoa e Caetano Veloso
– Nevoeiro, Poemas, de Fernando Pessoa e Músicas de André Luiz Oliveira, na interpretação de Gal Costa
– Os Avisos… (Terceiro), Poemas de Fernando Pessoa e Músicas de André Luiz Oliveira, na interpretação de Ney Matogrosso
– Sim, Sei Bem Zé Miguel Wisnik sobre poema de Fernando Pessoa, na interpretação de Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik
10. A Modinha, Género Luso-Brasileiro
Os convidados desta edição são o músico, escritor e pesquisador Manuel Morais, que mergulhou na modinha, fez descobertas importantíssimas e lançou discos com o seu grupo Segréis de Lisboa, e o cravista e professor carioca Marcelo Fagerlande que estudou e lançou um disco sobre Gago da Câmera. E foi ele quem descobriu, em França, a versão impressa das modinhas de Câmera, registada pelo compositor austríaco Sigismund Neukomm.
Músicas:
– Modinha, de Tom Jobim, na voz de Carminho
– Homens Errados e Loucos (anônimo, atribuído a Domingos Caldas Barbosa, 1738/40-1800)
– Você trata amor em brinco, música de Marcos Portugal e versos do Caldas Barbosa, do disco Música de Salão do Tempo de D. Maria I, com os Segréis de Lisboa
– Porque Me Dizes Chorando de Joaquim Manuel Gago da Câmera do CD Modinhas Cariocas
– Se queres Saber a Causa, de Joaquim Manuel Gago da Câmera
– Tempo Que Breve Passaste, de António da Silva Leite, na voz de Marilia Vargas
– Seus lindos olhos de Ludwig van Beethoven, coletânea lançada no bicentenário de Beethoven
– Graças aos céus, de Gabriel Fernandes da Trindade, apela: Senhor chefe da polícia eis a nossa gratidão por mandares os vadios à casa da correção./ Canta Marcelo Coutinho no CD A Modinha Carioca.
– Quem Sabe (Tão Longe, de Mim Distante), de Carlos Gomes, na interpretação de Odette Ernest Dias
– Ontem ao Luar com Vicente Celestino, música de Catulo da Paixão Cearense e Pedro de Alcântara
11. Dois Génios da Música no Brasil Colónia – José Mauricio Nunes Garcia e Marcos Portugal
O programa recebe o investigador e musicólogo António Jorge Marques, um especialista em Marcos Portugal que há mais de 20 anos pesquisa a obra do compositor; e o regente, pesquisador e professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), André Cardoso, autor de livros sobre a música do período colonial no Brasil.
Músicas:
– Te Deum Laudamus, de José Mauricio Nunes Garcia (1767-1830)
– Te Deum de Marcos Portugal, de 1804, com o Ensemble MPMP
– Tota Pulchra es Maria, de José Maurício Nunes Garcia do álbum Música Sacra do Brasil Baroque (S.XVIII)
– Matinas do Natal: III. Quem Vidistis Pastores
– Sexteto da Missa de Nossa Senhora da Conceição, de 1810. José Maurício Nunes Garcia – Regência: Roberto Minczuk
– Matinas do Natal (1811), Marcos Portugal
– Requiem, Marcos Portugal
– Requiem (1816) José Maurício Nunes Garcia
12. O Modernismo em Portugal e no Brasil – Ruy Coelho e Villa-Lobos
O musicólogo Manoel Correa do Lago, um apaixonado pelo período da Belle-Époque e o investigador, musicólogo e compositor Edward Ayres de Abreu, fundador do MPMP – Património Musical Vivo e da revista Glosas, são os convidados desta semana.
Músicas:
– Quarteto de Cordas número 3, de 1916, de Heitor Villa-Lobos com o Cuarteto Latinoamericano
– Sonata número dois para piano e violino, de 1916, de Ruy Coelho
– Canto do Cisne Negro, parte final de O Naufrágio de Kleônicos, na versão da Orquestra Sinfónica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com regência de Sílvio Barbato de Heitor Villa-Lobos
– Largo para duas violas, dois violoncelos e piano, de Ruy Coelho, na interpretação do Ensemble MPMP
– Scherzo de Rui Coelho, na versão de Alexandre Stewart e Philippe Marques
– A Princesa dos Sapatos de Ferro, de Ruy Coelho, com a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional de Lisboa.
– As Danças Africanas, de Heitor Villa-Lobos, na versão para Octeto com regência de Roberto Duarte e a Orquestra Sinfónica da Rádio da Eslovênia
– Trio Terceiro, de Heitor Villa-Lobos com Antonio Meneses no cello, Claudio Cruz no violino, Ricardo Castro no piano
– Allegro da Sonata número 2 de Ruy Coelho na interpretação ao violino de Philippe Marques e ao piano de Alexandre Stewart
– Noneto de Villa-Lobos
13. Portugal no Nordeste Brasileiro: As Influências Musicais
Os convidados desta edição são o brincante, frevante, pensante e cantante Antônio Nóbrega e o músico natalense Caio Padilha, apaixonado pela rabeca e que mantém um podcast sobre o instrumento chamado “Memória da Rabeca Brasileira”.
Músicas:
– Romance da Nau Catarineta, na voz de Antônio Nóbrega
– Lunário perpétuo, na voz de Antônio Nóbrega
– Terno de Pífanos, de Cussy de Almeida, com a Orquestra Armorial de Câmara
– Canjiquinha, de Lourival Oliveira, compositor e clarinetista paraibano, que Antônio Nóbrega gravou no disco Lunário Perpétuo
– Rasga, de Antônio Nobrega, na gravação de 1974 no disco Do Romance ao Galope Nordestino, do Quinteto Armorial
– Rabeca Matutina, por Caio Padilha
– Puxe o arco, Rabequeiro, Cláudio Rabeca
– Toada e dobrada de cavalhada de Antônio José Madureira com o Quinteto Armorial
– Romance da Nau Catarineta na versão do Quinteto Armorial
– Concertino para violino e Orquestra de Câmara – de Guerra Peixe dedicado a Cussy de Almeida e à Orquestra Armorial de Câmara. Regência do próprio Guerra-Peixe.
– Mourão, de 1975, de César Guerra-Peixe, gravado pela Camerata Atlântica
A ópera tem importância central em seu catálogo. A ópera de câmara Domitila escrita em 2000 é baseada na correspondência entre D. Pedro I (D. Pedro IV, em Portugal) e sua amante, Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. Foi gravada em 2018 para o selo MPMP – Patrimônio Vivo pela soprano Carla Caramujo com acompanhamento do Toy Ensemble. Recentes produções incluem Piedade nas temporadas 2017 e 2018 do Teatro Colón, Theatro Municipal de São Paulo e Sala Cecília Meireles. Onheama subiu ao palco do mítico Teatro Amazonas em Manaus em 2014 e 2015, e foi produzida em 2016 na cidade alentejana de Serpa, no âmbito do Festival Terras Sem Sombra. Em 2018, Kawah Ijen estreou no Teatro Amazonas, tornando-se a primeira ópera a utilizar o gamelão javanês em conjunto com a orquestra. Desde sua criação em 2014, a ópera cómica O Diletante tem sido produzida em diferentes teatros. O monodrama Cartas Portuguesas resultado de uma encomenda conjunta da OSESP e Orquestra Gulbenkian, estreou em agosto de 2020 na Sala São Paulo e em novembro do mesmo ano em Lisboa. Em outubro de 2022, o CCB apresenta a estreia da versão sinfónica da ópera Domitila, em comemoração ao bicentenário da independência do Brasil. Carla Caramujo interpretará mais uma vez o papel da Marquesa de Santos acompanhada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa.