A Antena 2 transmite em direto a 3ª edição do Festival Robalo Jazz. Um festival que revela a diversidade e vitalidade do jazz atual, onde atuam e se juntam músicos de várias gerações e proveniências, incluindo a estreia de projetos originais.
Festival Robalo Jazz Antena 2
Transmissões diretas
a partir do Auditório do
Liceu Camões, em Lisboa
A Associação Robalo renova a parceria com a Antena 2 para a 3ª edição do Festival Robalo Jazz Antena 2, uma edição especial tendo em conta a pandemia da Covid-19 e as dificuldades que muitos músicos atravessam. Este ano apresentamos 10 concertos e renovamos a ligação à Porta-Jazz do Porto além de estabelecermos outra parceria com o Jazz ao Centro em Coimbra. Há também masterclasses em Lisboa e no Porto.
Os concertos online ocorrem no auditório do Liceu Camões, em Lisboa, misturando, tal como nas edições anteriores, jovens músicos com outros mais experientes.Temos o lançamento de dois discos da Robalo (um dos ¡GOLPE! + Masa Kamaguchi e outro do duo de Desidério Lázaro e Luís Candeias), e a presença do duo dos suíços Samuel Blaser e Marc Ducret. Temos a estreia de novos grupos (Kiri e Lost in Translation) e a presença de grupos consagrados (o duo Sara Serpa/André Matos e Aparición de Demian Cabaud). Temos formações menos usuais (duo saxofone/bateria de Desidério Lázaro e Luís Candeias) e formações clássicas do jazz (o trio de piano Empa de Miguel Rodrigues). Temos jovens músicos de Lisboa (o quarteto Garfo ) e músicos de referência oriundos do Porto (o quarteto Pausa de João Pedro Brandão). Temos ainda um sexteto de músicos "inclassificáveis" ainda que situáveis algures entre o jazz e a música improvisada (Chão Maior de Yaw Tembe).Temos portanto um cartaz diversificado e atual a marcar a edição deste ano.É também uma circunstância especial para a editora Robalo por se ter constituído recentemente como associação, havendo muitas ideias para concretizar em parceria com a Antena 2, nomeadamente já com 2021 em mente.
Gonçalo Marques
[Diretor artístico do Festival]
Programa [Sumário]
13 Julho | 18h00
13 Julho | 19h30
14 Julho | 18h00
14 Julho | 19h30
15 Julho | 18h00
15 Julho | 19h30
16 Julho | 18h00
16 Julho | 19h30
17 Julho | 19h30
Programação
13 Julho | 18h00
Sara Serpa, voz
André Matos, guitarra
13 Julho | 19h30
Miguel Rodrigues, bateria
José Diogo Martins, piano
Demian Cabaud, contrabaixo
Empa, acto de colocar uma estaca que sustenta plantas trepadeiras. Mas o que tem este ato a ver com música? Com a música de Miguel Rodrigues, tudo! Este seu primeiro trabalho lançado em nome próprio surge depois de um percurso rico e de amadurecimento em cujo percurso se encontra com Demian Cabaud e José Diogo Martins. Neste encontro o trio lança-se numa constante de liberdade na criação musical em tempo real, em que é precisamente a improvisação que sustenta a música de Empa. E é aqui que a música, que é também vida a despontar que a cada instante se renova, recomeça e repensa, de facto se materializa, ao mergulhar no risco do jogo com o outro na intensidade do agora.
14 Julho | 18h00
André Carvalho, contrabaixo
José Soares, saxofone
André Matos, guitarra
“Porque será que só uma dada cultura criou uma palavra para um determinado conceito? E porque será que outras, mesmo tendo pensado nesse conceito, não criaram a sua própria palavra? Outras destas palavras traduzem conceitos que são tão específicos a um povo que outros acharão hilariante!”
Partindo deste universo único de palavras, este novo trio pretende explorar pequenas ideias musicais, juntando elementos de Jazz e música contemporânea de uma forma igualmente única e criativa.
14 Julho | 19h30
Desidério Lázaro, saxofone
Luís Candeias, bateria
Álbum contemplativo, resulta de um concerto gravado ao vivo em Fevereiro deste ano, do qual foram retiradas as improvisações que compõem uma narrativa de procura e interação entre os dois músicos.
Durante os espetáculos ao vivo, as manifestações introvertidas são intercaladas com momentos de tensão enérgica, compondo um leque variado de sensações tímbricas e emocionais.
15 Julho | 18h00
João Pedro Brandão, saxofone e flauta
Ricardo Moreira, piano, teclados
Zé Stark, bateria
João Pedro Brandão "Pausa" é um projeto sem prazo e sem tempo.
Um lugar para experimentar contextos e explorar velha música que passa a ser nova e nova música que deixa de o ser. Com riscos. Sem definição.
João Pedro Brandão, que se move preferencialmente no limbo entre a música escrita e a improvisação livre, reúne aqui um grupo inédito de músicos que, para além de Ricardo Moreira (O Outro, Cosmic Messengers) e Zé Stark (North Camels Large Ensemble), inclui o singular contrabaixista Hugo Carvalhais (Nebulosa, Partícula) para fazer emergir profundas afinidades pessoais e musicais.
Neste concerto, o trilho está definido por uma peça escrita por João Pedro Brandão para a OJM, aqui despojada dos seus artefactos, despida sem rigor para encontrar novos caminhos.
15 Julho | 19h30
Demian Cabaud, contrabaixo
Ricardo Formoso, fliscorne
José Pedro Coelho, saxofone
João Grilo, piano
Marcos Cavaleiro, bateria
Tanto na parapsicologia como na música , uma experiência de aparição é uma experiência anómala caracterizada pela aparente percepção de uma entidade sem que haja qualquer estímulo material para tal percepção. É o que sinto quando toco a minha música junto ao José Pedro Coelho, Ricardo Formoso, João Grilo e o Marcos Cavaleiro. As minhas composições são pontos de partida, ideias de assuntos para conversar, mas é a interpretação o momento crucial de cada uma, como se acontecesse por acaso, parece que a alma sai do corpo e dança junto ao espirito da musica. O que me faz ficar encantado nesta banda é ouvir a personalidade de cada músico, o seu som interior e a sua visão musical. Admiro a originalidade destes músicos, no discurso e no som, também a honestidade e a criatividade, a capacidade de surpreender e de não cair em fórmulas, de se reinventarem em cada momento mantendo a identidade e tentando serem honestos com a música. A junção destas personalidades faz desta Aparicion uma experiência única, que vive em cada momento e não se repete.
16 Julho | 18h00
Uma rara oportunidade de ouvir estes dois mestres da improvisação num contexto mais intimista. Explorando as fronteiras dos respectivos instrumentos, este duo é protagonizado por dois idiossincráticos talentos europeus: o guitarrista francês Marc Ducret e o trombonista suíço Samuel Blaser. Juntos exploram territórios que tanto são inóspitos como impressionistas, paisagens monocromáticos como nos polos ou de múltiplas tonalidades como nas selvas dos trópicos. Música feita de contrastes e semelhanças, música improvisada actual.
16 Julho | 19h30
Gonçalo Marques, trompete
Masa Kamaguchi, contrabaixo
João Lopes Pereira, bateria
@ Mínima
João Lopes Pereira e Gonçalo Marques enquanto duo partilham uma certa maneira de pensar e fazer música, em que a preocupação com o som vem antes de tudo o resto. Têm tido o prazer de trabalhar com outros músicos que se enquadram numa certa maneira de pensar o Jazz e a improvisação em geral. Desta vez convidaram o contrabaixista Masa Kamaguchi, um músico com um vasto currículo, e que não só se enquadra perfeitamente nesta forma de estar na música, como a potencia de uma forma muito profunda e pessoal. Os ¡GOLPE!, com Masa Kamaguchi, vão apresentar um concerto baseado no novo disco Totem que gravaram para a editora Robalo.
17 Julho | 18h00
Garfo
Bernardo Tinoco, saxofone
João Almeida, trompete
João Fragoso, contrabaixo
João Sousa, bateria
Garfo é um projeto criado em 2019 por Bernardo Tinoco com o intuito de se juntar a três outros jovens músicos com uma abordagem musical idêntica à sua.
O grupo caracteriza-se por um som não convencional devido à formação do mesmo. A escolha de dois instrumentos de sopro juntamente com uma seção rítmica sem instrumento polifónico pretende explorar novos timbres e texturas de uma música que alterna entre a sua componente escrita e improvisada. O repertório do grupo compõe-se com composições originais de todos os membros integrantes.
17 Julho | 19h30
Yaw Tembe, trompete e electrónicas
Leonor Arnaut, voz
João Almeida, trompete
Yuri Antunes, trombone
Norberto Lobo, guitarra
Ricardo Martins, bateria
Chão Maior é uma nova formação composta por Yaw Tembe (composição, trompete), Norberto
Lobo (guitarra), Ricardo Martins (bateria), Leonor Arnaut (voz), João Almeida (trompete) e Yuri Antunes (trombone), músicos originários de contextos distintos, do rock, jazz, folk, as bandas de marcha e neste projeto todas essas matérias são exploradas de forma diáfana, no interesse de criar um espaço de comunhão, um espaço horizontal onde a composição e a improvisação co-habitam aproximando-se dos sistemas sociais inscritos na música de Sun Ra, da Ghetto Music de Eddie Gale ou do conceito de Harmelodics de Ornette Coleman.
Círculos são uma série de composições para 3 sopros, guitarra, voz e bateria. Músicas
lentas, cíclicas que se relacionam com uma espacialidade onde melodia, harmonia e ritmo se realizam em forma de deriva, gravitando em torno de um tempo elástico. Uma topologia em que as coordenadas variam em função do ciclo de respiração de cada músico.
Música que se conecta as práticas visuais e psicogeográficas, este Chão é cruza-se com o trabalho de Richard Long, traçando um paralelo com Walking a Circle in the Mist no sentido em que nos remete para um percurso, música que foi pensada em deambulações e ela mesma propõe derivas e desvios.
Festival Robalo na Porta-Jazz 2020 | Porto
15 Julho
Joana Raquel, voz
Joaquim Festas, guitarra
Gianni Narduzzi, contrabaixo
João Cardita, bateria
Seguimos uma linha que liga todos os lugares, ao lugar onde estamos demos o nome “kiRi”.
Nasceu no Porto em 2019 fruto da vontade de fazer nascer a nossa própria música juntos.
Constituído por João Cardita na bateria, Joana Raquel na voz, Gianni Narduzzi no contrabaixo e Joaquim Festas guitarra este projecto é o cruzamento das nossas composições e ideias.
Um sítio com vários acessos onde queremos que todos cheguem e queiram ficar.
22h00 | Samuel Blaser/Marc Ducret duo
Samuel Blaser, trombone
Marc Ducret, guitarra
Festival Robalo no Salão Brazil 2020 | Coimbra
16 Julho | 21h30
Leonor Arnaut, voz
João Carreiro, guitarra
18 Julho | 21h30
Gonçalo Marques, trompete
Masa Kamaguchi, contrabaixo
João Lopes Pereira, bateria