23 Junho | 18h00
João Carvalho Dias (curador do Museu Gulbenkian)
Penélope Curtis (Diretora do Museu Calouste Gulbenkian)
Fernanda Fragateiro (artista plástica e convidada de Verão )
Rui Vieira Nery (Diretor do Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas)
Risto Nieminen (Diretor do Serviço de Música da FCG)
18h00 – Museu Calouste Gulbenkian/Coleção do Fundador
Curadoria: Penelope Curtis e Leonor Nazaré
Um conjunto de artistas contemporâneos é convidado a entrar em diálogo com a Coleção do Fundador, sublinhando a transversalidade, as relações inesperadas e a proximidade formal ou conceptual de obras de épocas diferentes. Entre estes artistas contemporâneos estão Asta Groting, Bela Silva, Diogo Pimentão, Francisco Tropa, Miguel Branco, Patrícia Garrido, Pedro Cabral Santo, Rui Chafes, Susanne Themlitz, Vasco Araújo e Wiebke Siem. Esta iniciativa também inclui um conjunto de intervenções escultóricas de Fernanda Fragateiro em vários locais do Jardim e exteriores da Fundação.
Les Amazones d’Afrique
Para sensibilizar o público sobre a condição das mulheres no continente africano e para promover os seus direitos, um grupo de cantoras e instrumentistas do Mali decidiu formar Les Amazones D’Afrique. Mamani Keita, Kandia Kouyate, Mariam Doumbia (da dupla Amadou & Mariam, que em 2012 esgotou o Grande Auditório Gulbenkian), Madina N’Diaye, Pamela Badjogo e Mariam Kone são algumas das mais emblemáticas representantes da música do Mali, que se juntam agora para denunciar a violência contra as mulheres e combater o silêncio, o maior cúmplice desta “epidemia” global.
Com: Mariam Doumbia (voz), Mamani Keita (voz), Rokia Koné (voz), Kandia Kouyate (voz), Mouneissa Tandina (bateria), Pamela Badjogo (coro), Mariam Kone (coro), Mamadou Diakite (guitarra elétrica) e Patrick Ruffino (baixo elétrico).
18h30 – Nave do Museu Calouste Gulbenkian/Coleção Moderna
1001 viagens conta a história da Diáspora Arménia através da música, da poesia e da dança. Numa 1ª parte são apresentados solos coreografados pela bailarina Shakeh Major Tchilingirian, acompanhada pelo Trio Dellalian (violino, violoncelo e piano). Os temas escolhidos refletem essas viagens coletivas e individuais, que começaram há séculos. São “a esperança para a humanidade” e “a celebração da própria vida”. Numa 2ª parte, Shakeh convidará o público a participar no Círculo da Vida, com danças do folclore arménio.
Trio Dellalian: Nariné Dellalian (violino), Levon Mouradian (violoncelo) e Marina Dellalyan (piano).
Música
Waldemar Bastos
21h30 – Anfiteatro ao Ar Livre
Uma viagem musical que revisita todos os álbuns gravados por Waldemar Bastos desde o início dos anos 80, com um som essencialmente acústico, executado por guitarras e percussão, e onde se misturam a música urbana e tradicional de Angola, os blues, o jazz e a música pop.
Com: Waldemar Bastos (guitarra), Mafwala Komba (bateria), Mick Trovoada (percussão), Eloko N’Djoku (guitarra elétrica), Philip Kanza (baixo elétrico), João Mouro (guitarra elétrica), Amandio Bastos (engenheiro de som).
Sexteto de Violoncelos da Orquestra Gulbenkian
13h00 – Pinhal; 17h00 – Na Margem
Sexteto de Violoncelos da Orquestra Gulbenkian © Marta Andrade
dia 25 15h00 – Pinhal | dia 26 15h00
Maiores de 16 anos | Crianças dos 6 aos 14 anos.
Um exercício que pretende ajudar a libertar o pensamento criativo e cativar a atenção e interesse pela música arménia, desde os tempos pagãos até aos nossos dias. Ao transformar as emoções provocadas pela música numa explosão de cores, o processo de tentar desenhar a música permite perceber e interiorizar de forma mais profunda o conteúdo das obras musicais.
Em inglês com tradução consecutiva para português.
Nina Grigoryan ©DR
Leituras
15h00 – Roseiral
Leitura para Jovens a partir dos 13 anos
Djaimilia Pereira de Almeida lê excertos do seu livro Esse Cabelo (Ed. Teorema), para lançar a questão: Como é que uma jovem que nasceu em Luanda (Angola) e cresceu nos arredores de Lisboa chegou "atrasada à sua pele”?
Na viragem para o século XIX, Portugal e o Brasil partilham um género original de canção de salão que cria pontes entre a música erudita e as canções e danças de raiz popular. Obras de Marcos Portugal, José Maurício, António da Silva Leite, Francisco Xavier Batista e Rafael Coelho Machado. Com Os Músicos do Tejo: Sandra Medeiros (soprano), Marco Oliveira (viola e voz) e Marcos Magalhães (cravo e direção musical).
Os Músicos do Tejo: Sandra Medeiros, Marco Oliveira e Marcos Magalhães
Convidado: Ivan Lins
21h30 – Anfiteatro ao Ar Livre
No 5.º aniversário da proclamação do Fado como Património Cultural Imaterial da Humanidade, a Orquestra Gulbenkian convida Carlos do Carmo e os seus músicos a uma viagem partilhada pelo seu repertório mais emblemático. Ivan Lins, amigo de longa data do fadista, é um convidado especial para um diálogo com a canção brasileira.
Carlos do Carmo e Ivan Lins
26 Junho | 10h30 | 13h00 | 15h00 | 17h00 | 18h30 | 22h00
Dia para dançar
10h30 – Roseiral/Sala 2 do Edifício da sede
Entrada livre. Dos 7 aos 12 anos.
João Fazenda conta o que lhe passou pela imaginação quando desenhou Dança, um livro sem palavras que permite que cada um crie a sua própria história. Nesta sessão, João Fazenda irá, também, ler o livro Dançar nas Nuvens, de Vanina Starkoff, comentando as ilustrações e o modo como se relacionam palavras e desenhos.
Música
13h00 – Pinhal; 17h, Na Margem
Do século XVII até ao século XX, este ensemble apresenta um repertório diversificado que vai de George Frideric Handel (Arrival of the Queen of Sheba) até Zequinha de Abreu (Tico-tico no Fubá), passando por William Byrd (The Earle of Oxfords March) e Chris Hazell (Three Brass Cats). Músicos: Stephen Mason, David Burt, Paulo Carmo, Alfredo Lopes (trompetes); Gabriele Amarù (trompa); André Conde, Rui Fernandes, Paulo Alves (trombones); Pedro Canhoto (trombone baixo); Amílcar Gameiro (tuba).
Leituras
Leituras Dispersas
15h00 – Roseiral
Leitura para Jovens a partir dos 13 anos
Como um maestro, Pedro Lamares conduz um conjunto de leitores que, num exercício de intimidade entre quem lê e quem ouve, demonstra que ler em voz alta é um prazer e uma excelente forma de comunicação. O grupo de leitores inclui finalistas 1ª edição concurso Dá Voz à Letra e elementos do público que quiserem participar. Nesta sessão também se falará sobre a importância da leitura e sobre os benefícios, as vantagens e as alegrias que ler em voz alta nos concedem.
Música
16h00 – Sala Polivalente
Na tradição fadista uma mesma melodia pode cantar-se com diferentes poemas. Entre as décadas de 1920 e 50 o Fado profissionaliza-se na nova rede das casas de Fado, e o repertório alarga-se pela colaboração intensa de novos compositores e novos poetas populares. Obras de Alfredo Marceneiro, Joaquim Campos, Armandinho e outros. Com: Tânia Oleiro (voz), António Vasco Moraes (voz), Dinis Lavos (guitarra portuguesa) e Carlos Manuel Proença (viola).
Tânia Oleiro e António Vasco Moraes ©Pedro Correa da Silva
18h30 – Nave do Museu Calouste Gulbenkian/Coleção Moderna
Constituído por cerca de 40 coralistas de diferentes credos, este grupo coral feminino apresenta uma seleção de canções em várias línguas e de várias origens, reflexo da diversidade que caracteriza o ensemble. Serão ouvidos cantos pagãos, turcos, gospel, hindus, cristãos, celtas, budistas e canções dos Balcãs, entre outras sonoridades. Uma viagem espiritual pelo mundo.
Direção coral: Beth Allen
Sacred Sounds Women’s Choir. Showcase 2015. ©Michela De Rossi
Cinema
22h – Anfiteatro ao Ar Livre
Entrada livre
O Lugar da Voz (10 filmes)
A Voz do Canto: Duettino, de Vasco Araújo; Instrumental Version (2001), de João Onofre; Untitled (n’en finit plus), 2010/11, de João Onofre.
A Voz do Silêncio: Please don’t go (2004), de João Tabarra; Hereditas (2006), de Vasco Araújo.
A Voz Hipnótica: Mind your own business (1991), de João Paulo Feliciano; Hypnotic Suggestion 505 (1993), de Jane & Louise Wilson;
A Voz Off: The man who wanted to collect Time (2012), de Fernando José Pereira; The Current Situation (2015), de Pedro Barateiro;
A Voz Delirante: White Horse (2006), de Lida Abdul.
27 Junho | 18h30 | 20h00 | 22h00
18h30 – Sala Polivalente
Entrada livre
Com uma extensa história e uma cultura rica, os arménios encontram-se hoje dispersos pelo mundo. A Arménia tornou-se independente da União Soviética em 1991, mas atualmente a República continua a enfrentar vários desafios no contexto pós-soviético. Nesta conversa vão ser debatidos alguns elementos-chave da história e cultura arménia, sublinhando os esforços dos Arménios da Diáspora na preservação da sua língua e da sua identidade. Calouste Gulbenkian era um arménio de Istambul. Mas o que quer dizer “ser Arménio” em pleno seculo XXI?
© Rouben Galichian
20h00 – Sala Polivalente
A riqueza da cultura musical arménia traduz-se numa grande variedade de instrumentos musicais tradicionais, sendo que um dos mais conhecidos e antigos é o duduk. É um instrumento de sopro reconhecido pela Unesco como património histórico e cultural da humanidade. Este instrumento representa verdadeiramente a alma do povo arménio e a sua sonoridade incomparável é conhecida mundialmente. Este concerto inclui obras para duduk solo e duduk com piano, com destaque para a música religiosa, medieval e tradicional arménia.
Com: Aram Ipekdjian (duduk) e Irma Toudjian (piano)
Cinema
Projeção de As Mil e Uma Noites, de Miguel Gomes
Volume 1, O Inquieto
22h00 – Anfiteatro ao Ar Livre
Entrada livre
Um realizador propõe-se a construir ficções a partir da realidade de um país europeu em crise – Portugal. Incapaz de descobrir um sentido para o seu trabalho, foge cobardemente, dando o seu lugar à bela Xerazade. Ela precisará de ânimo e coragem para não aborrecer o Rei com as tristes histórias desse país. Com o passar das noites, a inquietude dá lugar à desolação e a desolação ao encantamento. Por isso, Xerazade organiza as histórias que conta ao Rei em três volumes. No primeiro, Xerazade dá conta das inquietantes maldições que se abatem sobre o país.
28 Junho | 22h00
22h00 – Anfiteatro ao Ar Livre
Entrada livre
29 Junho | 18h00 | 22h00
18h00 – Auditório 3
Conferência de Dickran Kouymjian, no âmbito da exposição Kum Kapi – Tapetes Viajantes, no Museu Calouste Gulbenkian.
O mais antigo tapete de nó foi descoberto na Sibéria, em 1949. Alguns especialistas sugerem que terá sido produzido c. 500 a.C. no Cáucaso, provavelmente na Arménia. Esta possibilidade demonstra a importância da Arménia na história da produção de tapetes. Ao considerarmos os famosos tapetes Kum Kapi, produzidos em Constantinopla (séc. XIX-XX), por mestres tapeceiros arménios como Hagop Kapoudjian, talvez seja importante sublinhar o papel fundamental dos artesãos arménios na arte da tecelagem da Ásia Menor, até à dramática interrupção desta arte milenar causada pelo genocídio de 1915-1916. Hagop Kapoudjian é uma figura emblemática deste património perdido e a sua história merece maior divulgação, especialmente em Portugal, visto que Calouste Gulbenkian terá sido fundamental no apoio e patrocínio do seu talento.
Cinema
As Mil e Uma Noites, de Miguel Gomes
No terceiro e último volume desta trilogia, Xerazade duvida que ainda consiga contar histórias que agradem ao Rei, dado que o que tem para contar pesa três mil toneladas. Por isso foge do palácio e percorre o Reino em busca de prazer e encantamento. O seu pai, o Grão-Vizir, marca encontro com ela na roda gigante, e Xerazade retoma a narração: “Oh venturoso Rei, fui sabedora que em antigos bairros de lata de Lisboa, existia uma comunidade de homens enfeitiçados que, com rigor e paixão, se dedicava a ensinar pássaros a cantar…”. E vendo despontar a manhã, Xerazade calou-se.
30 Junho | 19h00 | 20h30 | 22h00
19h00 – Grande Auditório
Este espetáculo resulta da primeira fase do projeto PARTIS “Ópera na Prisão: Don Giovanni 1003, Leporello 2016”. O projeto iniciou-se em 2014 com uma troca de experiências musicais entre um grupo de reclusos da Prisão Escola de Leiria e uma equipa multidisciplinar de artistas, e termina no final de 2016 com o estabelecimento de pontes entre os reclusos e instituições artísticas das suas áreas de residência. Em 2015 realizou-se dentro da prisão um espetáculo de ópera que, inesperadamente para todos os envolvidos, sai agora para fora das grades.
Direção Artística: Paulo Lameiro
Dança
SAR
20h30 – Sala Polivalente
Performance interpretada por dois amigos que cresceram juntos no bairro de Kurtuluº, em Istambul. Agora com 30 anos, recorrem à música, ao movimento e ao papel para evocar as suas memórias e questionar o seu futuro, os seus sonhos e desafios.
Com Mihran Tomasyan (música) e Saro Usta (dança)
“Escolhes a planta, decides qual o melhor lugar para ela, preparas a terra, rega-la pela primeira vez, voltas-lhe as costas e vais embora, passam dias, talvez semanas, vieram as chuvas, depois a neve, os ventos sopraram, de vez em quando vais ver se está tudo bem, cresceu até à tua altura, aguentou-se bem, as suas raízes podiam ir até à eternidade, depois veio a Primavera e depois veio o Verão, o sol nasceu, a lua pôs-se, Vénus apareceu, tu já tinhas morrido, quem sabe onde acordaram os teus netos, alguns partiram, os que chegaram tinham partido de outras paragens, não funcionou, algumas coisas correram mal, a árvore cresceu, dantes havia uma casa no horizonte, depois havia três casas, depois cinco, depois quinhentas, houve assassínios à sua sombra, e claro, alguns beijos também, alguns nunca se deram conta de que ela estava ali, e alguns deram-lhe água. Depois cortaram-na. E ainda bem que o fizeram porque o pavimento não tinha largura suficiente. Esta performance foi criada em torno da incompreensão do mundo, da humanidade, das montanhas, da terra e do céu. Não tem nada a ver com a árvore mencionada anteriormente. O que interessa é o lugar onde os netos acordam. Disfrutem do espetáculo.”
Cinema
22h – Anfiteatro ao Ar Livre
Entrada livre
Curadoria: Leonor Nazaré
Estado de Alerta (4 filmes)
Em Estado de Alerta: Art statement#61 – stay alert (as condition to work), 2011, de Fernando José Pereira
Em Fuga: Pursuit, Left Running (2000), de Noé Sendas
Em Luta: Lancelot (2004), de Jan Fabre
Em Rendição: Surrendering after Hamish (2004), de Bruno Pacheco
Lugares da Obra (6 filmes)
No Museu: The Turner PIC (2005/2007), de Pedro Cabral Santo
No Ateliê: Studio Contents (2004), de Rui Calçada Bastos
Na Cidade: The Mirror Suitcase Man (2004), de Rui Calçada Bastos
Na Memória: Historia de la Música Rock (2002), de Rui Valério
Na Performance: Left (L)overs (2004), de Rui Calçada Bastos; e Kuenstlerleben (2010), de António Olaio
Após um breve intervalo, será projetado o documentário Amadeo de Souza-Cardoso. Le dernier secret de l’art moderne (2016), de Christophe Fonseca, realizado no contexto da exposição Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), no Grand Palais, em Paris, até 18 de julho de 2016.
1 Julho | 13h30 | 17h00 | 19h00 | 21h30
Uma viagem entre sons: workshop de canto modal arménio
13h30 – Sala Polivalente
Orientadores: Aram e Virginia Kerovpyan
O conceito de "modo" é transversal à música em todas as culturas. As diferentes formas de organizar os sons que lhe servem de matéria-prima remetem para ambientes sonoros distintos que, complementadas por uma forte componente de rito, se revelam capazes de induzir diferentes estados de consciência. Este workshop procura introduzir os participantes ao canto modal, tal como praticado na tradição Arménia, através da preparação vocal e da aprendizagem de cantos litúrgicos arménios. Os participantes podem ou não ter formação musical. Os resultados desta aprendizagem serão apresentados no concerto com o Akn Ensemble às 19h, na Nave do Museu Calouste Gulbenkian/Coleção Moderna.
Cinema
Filme “Singing in Exile”
17h00 – Sala Polivalente
Entrada livre. Em francês com legendas em inglês.
O casal de arménios da Diáspora Aram e Virginia Kerovpyan têm como objetivo transmitir uma tradição de canto litúrgico modal, património que remonta ao século V e ameaçado de desaparecimento. Levam jovens atores europeus e o seu encenador Jaroslaw Fret, do Instituto Grotowski de Wroclaw (Vratislávia), numa viagem iniciática sobre os lugares, como a Turquia, onde essa arte ainda existe. O canto torna-se, assim, a língua da criação e da partilha, o sopro da vida.
Música
Concerto do Akn Ensemble
19h00 – Nave do Museu Calouste Gulbenkian/Coleção Moderna
Singing in exile: Canto litúrgico arménio
Aram e Virginia Kerovpyan, com os participantes do workshop sobre canto modal (1 julho, 13h30).
Tigran Hamasyan
21h30 – Anfiteatro ao Ar Livre
Tigran Hamasyan não é um pianista comum. Embora tenha formação clássica e jazz, a sua música vai buscar influências muito variadas, que incluem a música folk arménia, o rock, a eletrónica, a poesia, entre outras. Nos últimos dez anos, com o lançamento de quatro álbuns aclamados pela crítica, colecionou elogios de figuras como Chick Corea, Herbie Hancock e Brad Mehldau.
Tigran Hamasyan nasceu em 1987, na Arménia, e cresceu a ouvir a coleção de discos de heavy rock (Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Queen, Nazareth) do pai, que não era músico. Começou a tocar piano aos três anos e aos 16 venceu o concurso de piano do Montreux Jazz Festival. Pouco depois mudou-se com a família para Los Angeles (EUA), onde aos 18 anos lançou o seu álbum de estreia, World Passion (2006). Na Fundação Calouste Gulbenkian, Tigran Hamasyan vai apresentar-se a solo.
2 Julho | 10h30 | 13h00 | 14h30 | 15h00 | 16h00 | 17h00 | 21h30
10h30 – Roseiral / Sala 2 do Edifício da sede.
Manhãs para Crianças dos 8 aos 14 anos
Isabel Minhós Martins, autora com Madalena Matoso do livro Enquanto o meu cabelo crescia, vai contá-lo aos participantes. Mais tarde, serão eles a inventar histórias sobre personagens com ou sem cabelo.
Isabel Minhós Martins ©DR
13h00 – Pinhal
Concerto comentado para famílias
Gratuito. Em português e inglês.
Uma oportunidade para aprender, de forma divertida, sobre os instrumentos e os compositores, com música de Mozart (Eine Kleine Nachtmusik), Beethoven (Minuet), Saint Saens (Carnival des Animaux), Komitas Aslamazyan (Armenian Folk Miniatures), G. Bizet (Carmen) e Carlos Gardel (Tangos de Buenos Aires).
Com: Hrachya Avanesyan (1º violino), Hrayr Karapetyan (2º violino), Artur Mouradian (viola), Sevak Avanesyan (violoncelo).
Herança e Cultura Arménia
Debate dinâmico com o público sobre objetos históricos, relacionando os mesmos com memórias, que inclui um exercício musical coletivo e uma demonstração culinária.
Com Vahe Tachjian, Shogher Margossian e Movses Hrayr Der Kevorkian (da associação Houshamadian).
Leitura
A Felicidade
15h00 – Roseiral
Entrada livre. Leituras para jovens a partir dos 13 anos.
Numa conversa informal, David Machado parte do seu romance Índice Médio de Felicidade (ed. Dom Quixote) para abordar temas relacionados com a Literatura e a Felicidade.
David Machado ©DR
Música
Canção de Câmara
Entrada livre
Do Nacionalismo romântico de finais do século XIX às várias correntes do Modernismo da primeira metade do século XX emerge um novo género de canção de câmara em português, combinando correntes cosmopolitas e raízes nacionais tradicionais. Obras de Viana da Mota, Francisco de Lacerda, Fernando Lopes Graça, Filipe de Sousa e Joly Braga Santos. Com Ana Paula Russo (soprano) e Nuno Vieira de Almeida (piano).
Ana Paula Russo © José Manuel Russo
dia 2, 17h00 | dia 3, 17h00 – Na Margem
Gratuito
Este coletivo de músicos representa uma junção harmoniosa entre os instrumentos temperados (de som fixo) e as músicas baseadas na tradição modal, cruzando os instrumentos de percussão do Médio-Oriente com as vozes parisienses de várias origens (Arménia, Turca e Franco-Americana) e procurando a inspiração na música folclórica da Ásia Menor e do Irão, nos ritmos da Trácia, na música venezuelana, no hip-hop, jazz e bluegrass, entre outras.
Com Ezgi Sevgi Can (clarinete, saxofone), Raffi Derderyan (percussão), Shushan Kerovpyan (contrabaixo), Vahan Kerovpyan (percussão), Elâ Nuroglu (percussão), Sevana Tchakerian (acordeão e shvi), Violette Boulanger (violino).
Vem Cantar Musicais da Broadway com o Coro Gulbenkian
21h30 – Anfiteatro ao Ar Livre
Uma viagem por alguns dos mais emblemáticos musicais da Brodway como “West Side Story”, “Mary Poppins”, “My Fair Lady”, “Sound of Music”, “Evita”, “The Phantom of the Opera”, “Les Miserables”, “Cats”, “Prince of Egipt” ou “Lion King”. Para este programa o Coro Gulbenkian apresenta-se com um coletivo de 32 coralistas.
Com: Jorge Matta (maestro), João Barradas (acordeão), Nelson Cascais (contrabaixo), Óscar Graça (piano), Bruno Pedroso (bateria e percussão).
Coro Gulbenkian © Gulbenkian Música / Rodrigo de Souza
3 Julho | 10h30 | 13h00 | 14h30 | 15h00 | 16h00 | 21h30
10h30 – Roseiral / Sala 2 do Edifício da sede
Manhãs para Crianças dos 7 aos 12 anos
Entrada livre
Leitura de Grande Coisa, de William Bee, e Incómodo, de André Letria, contados por André Letria, que vai também falar sobre a relação dos desenhos com as palavras nos álbuns ilustrados.
Segue-se o espetáculo 4 Mãos, com Filipe Raposo (piano) e António Jorge Gonçalves (ilustração). Para assistirem a este espetáculo, as crianças terão que encontrar uma “coisa extraordinária” que o André vai esconder no Roseiral.
André Letria ©DR
13h00 – Pinhal
Gratuito
Com: Hrachya Avanesya (violino), Hrayr Karapetyan (violino), Artur Mouradian (viola), Sevak Avanesyan (violoncelo)
Workshop
“Quem são os Arménios?”
14h30 – Pinhal
Workshop para crianças maiores de 6 anos e famílias
Gratuito. Em inglês com tradução consecutiva para português
Baseado no livro para crianças “Quem são os Arménios?” (disponível na livraria da Fundação Calouste Gulbenkian), este workshop é orientado por Maral Kerovpyan, artista e coautora do livro, e por Ana Madureira, artista e atriz. O público terá a oportunidade de descobrir a língua e a música arménia através de jogos e canções, explorando o alfabeto arménio para aprender a escrever os seus nomes, desenhar cativantes bird-letters (cartas com asas) e aprender uma dança.
Leituras
Piquenique / “No Melhor Texto Cai a NÓDOA”
15h00 – Roseiral
Entrada livre. Leituras para jovens a partir dos 13 anos
NÓDOA é um coletivo composto por Filipe Homem Fonseca, João Morales, Diogo Picão e Paula Cortes, que junta a leitura de grandes textos à música, quer seja pelo valor dos autores envolvidos, a oportunidade de algumas efemérides, a surpresa de certos textos esquecidos, a divulgação dos nomes obrigatórios da nossa Literatura, ou mesmo pelo prazer de dar novos corpos ao texto e fazê-lo viver em palco. Desta feita, será em jeito de piquenique…
16h00 – Sala Polivalente
Gratuito
Primeiro com as Canções Heróicas de Lopes-Graça, na década de 1940, depois com as canções de protesto dos anos 60 e 70, ligadas à contestação estudantil e à oposição à Guerra Colonial e à Ditadura, a luta pela Democracia encontrou uma voz mobilizadora. Obras de José Afonso, Carlos Paredes, José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto, entre outros.
Com Mariana Abrunheiro (voz) e Ruben Alves (piano).
Mariana Abrunheiro ©Mário Príncipe
21h30 – Anfiteatro ao Ar Livre
Neste concerto, Anoushka Shankar interpreta temas do álbum Land of Gold, que lançou em abril deste ano e que foi inspirado pelas imagens de sofrimento das pessoas que fogem à guerra civil, à opressão e à pobreza. Com a sua sonoridade espiritual, Anoushka Shankar, figura singular da música clássica indiana, traz uma mensagem de esperança em tempos de obscuridade: “Toda a gente anda, de alguma forma, em busca da sua ‘Terra de Ouro’ (Land of Gold): um lugar de segurança, de conectividade e de tranquilidade, a que possam chamar a sua casa”, diz a compositora e intérprete de sitar cinco vezes nomeada para os Grammy Awards, que regressa à Fundação Calouste Gulbenkian para encerrar o programa deste Jardim de Verão.
Com Anoushka Shankar (sitar), Manu Delago (hang e bateria eletrónica), Sanjeev Shankar (shehnai) e Tom Farmer (contrabaixo e teclados).