5º dia | Sábado, 28 Janeiro 19h00
Teatro da Trindade
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Emissão a partir das 14h00
Concerto | Música Barroca – Sete Lágrimas
Sérgio Peixoto, voz
Pedro Castro, flautas e oboé barroco
Tiago Matias, vihuela, tiorba e guitarra barroca
Mário Franco, contrabaixo
Rui Silva, percussão histórica
Programa
Diáspora
Anónimo (séc. XVI) – Na fomte está Lianor
Tradicional (Macau) – Bastiana
Portugal com o mundo nasce de uma vontade de mudança… Com a expansão
portuguesa do século XV inicia-se um período de aculturação e miscigenação que
influencia mutuamente as práticas musicais dos países dos Descobrimentos e de
Portugal e muda a configuração do nosso “ADN” colectivo para
sempre… O projecto Diáspora conta já com três títulos: “Diaspora.pt” (2008),
“Terra” (2011) e “Península” (2012) e mergulha nos géneros e formas
musicais dos cinco continentes de ontem e de hoje, arriscando novas fórmulas
interpretativas de repertórios populares e eruditos do século XVI ao século XX,
do vilancico ibérico ao fado, dos vilancicos “negros” do século
XVI/XVII ao “chorinho” brasileiro, passando pelas “mornas”
africanas e pelas canções tradicionais de Timor, Macau, Índia, Brasil, etc…
Uma vertigem experimental pela viagem, caminho, peregrinação, terra, água,
saudade e pelo que ficou hoje depois de todos os ontem…
Filipe Faria
the title doth promise tears, unfit guests in these joyful times, yet no doubt
pleasant are the teares which musick weeps, neither are tears shed always in
sorrow, but sometimes in joy and gladness. Vouchsafe then your gracious
protection to these showers of harmony (…) they be metamorphosed into true
tears.
conceptuais animados tanto por profundas investigações musicológicas como por processos de inovação, irreverência e criatividade em torno dos sons, instrumentário e memórias da música antiga.
convertidos em som através tanto da fiel interpretação dos cânones
interpretativos da música antiga como de uma aproximação a elementos
definidores da música tradicional ou do jazz.
actividade concertística de mais de trezentos e cinquenta concertos em doze
países da Europa e Ásia, de onde se destacam: Portugal (Centro Cultural de
Belém 2009/2011/2012/2013/2014/2015, Fundação Calouste Gulbenkian 2008/2015,
Festival Terras sem Sombra 2003-2010 (como ensemble residente), Encontros de
Música Antiga de Loulé 2006/2015, Festival de São Roque 2008/2009/2012), Museu
de Aveiro 2010/2012, Festival das Artes de Coimbra 2011, Festival dos Capuchos
2012, Festival Internacional de Música da Madeira 2010, Festival Internacional
de Música dos Açores, 2010 Festival Fora do Lugar 2012, Festival de Leiria
2011/2013, Festival de Almada 2013, etc…), Bulgária (Sliven 2011), Itália
(Ravenna 2011, Festival Internazionale W. A. Mozart a Rovereto 2012), Malta
(BirguFest 2011), Espanha (Festival de Música Antigua de Gijón 2010, Festival
de Música Antigua de Úbeda y Baeza 2011, Museo Nacional de Valladolid
2011/2013, Fundación Juan March/Madrid 2012, Villaviciosa 2012, Abulensis
Festival Internacional de Musica 2012…), China (Macau Internacional Music
Festival 2011), Suécia (Stockholm Early Music Festival 2012), França (Festival
Baroque de Sablé 2012, Opera de Lille 2013), Bélgica (Gent Festival van
Vaanderen 2012, Flemish Opera/Gent 2013, Bozar/Bruxelles 2013), Noruega
(Stavanger Konzerthus 2013), República Checa (Prague Early Music Festival
2014), Luxemburgo (Philharmonie Luxembourg/Salle de Musique de Chambre 2014),
etc…Sete Lágrimas chama, regularmente, aos seus projectos,
músicos convidados das áreas da música antiga como María Cristina Kiehr
(Argentina), Zsuzsi Tóth (Hungria) ou Ana Quintans (Portugal) e da música
tradicional, jazz e do mundo como Mayra Andrade (Cabo Verde), António Zambujo
(Portugal) ou Adufeiras de Monsanto (Portugal).
a contemporânea “Kleine Musik” (MU0102/2008), “Silêncio” (MU0106/2009) e
“Vento” (MU0108/2010), Sete Lágrimas estreia obras, especialmente dedicadas ao
consort, dos compositores Ivan Moody (Inglaterra), João Madureira (Portugal),
Andrew Smith (Noruega) e Christopher Bochmann (Inglaterra) sob encomenda da
produtora Arte das Musas, dirigida por Filipe Faria. Em 2011 Sete Lágrimas
apresentou, em estreia mundial, no Festival das Artes de Coimbra, a encomenda
da obra “Lamento” ao escritor José Luís Peixoto, vencedor do Prémio Literário
José Saramago, e ao compositor João Madureira.
e a sua extensa discografia é consistentemente elogiada pela crítica e pelo
público. Os seus onze títulos – “Lachrimæ #1” (MU0101/2007), “Kleine Musik”
(MU0102/2008), “Diaspora.pt: Diáspora, vol.1” (MU0103/2008), “Silêncio”
(MU0106/2009), “Pedra Irregular” (MU0107/2010), “Vento” (MU0108/2010) “Terra:
Diáspora, vol.2” (MU0110/2011), “En tus brazos una noche” (MU0109/2012) e
“Península: Diáspora. vol.3” (MU011/2013), “Cantiga” (MU0113/2014) e o
poema gráfico com texto e ilustrações de Filipe Faria e música de Sete Lágrimas
“Um dia normal” (Livro + CD MU0116/2015) – recebem frequentemente o número
máximo de estrelas (5 em 5), Escolha do Editor, Melhor do Ano, etc, nos
principais jornais, rádios e revistas de Portugal. Internacionalmente
destacam-se as críticas discográficas na International Record Review, Doce
Notas, Goldberg, etc.. ou as críticas aos concertos na Europa e na Ásia.
atingem o primeiro lugar do TOP de vendas das lojas FNAC. Em 2010,
“Diaspora.pt” foi eleito no “Guia da Música Clássica” da mesma cadeia de lojas
como “Discografia Essencial” e a carreira do Sete Lágrimas destacada na
publicação “Alma Lusitana”.
estatuto de Ensemble Associado da Temporada do Centro Cultural de Belém
(CCB/Lisboa) tendo apresentado o “Tríptico da Terra” em três concertos
esgotados.
em 2014, o representante português no projecto europeu da UER/EBU Union
Européenne de Radio-Télévision – EURORADIO Christmas Folk Music Project –
emitido em 30 rádios de 28 países como a BBC Radio 3 ou a France Musique.
rádios clássicas de vários países europeus como Espanha (RNE Rádio Clásica),
Inglaterra (BBC Radio 3), República Checa (Český rozhlas/Czech National Radio),
Bósnia (Radio Beograd), Portugal (Antena 2/TSF/Antena 1…), etc…
concertos em Portugal: Centro Cultural de Belém (Pequeno Auditório, Lisboa),
Seminário Menor de Braga, Festival Reencontros: Memórias Musicais de um Palácio
(Sintra), Festival Fora do Lugar (Idanha-a-Nova), Fundação Calouste Gulbenkian
(Grande Auditório, Lisboa), Festival Todos (Lisboa), Comemorações 500 anos da
morte de João Roiz (Castelo Branco), Centro Cultural de Belém/Festival Dias da
Música em Belém (Lisboa), Festival Internacional de Música de Espinho, etc…
de Portugal) e da Direcção-Geral das Artes desde 2003. É representado pela
produtora Arte das Musas e editado pela etiqueta MU/Arte das Musas.