5º dia | Sábado, 28 Janeiro 19h00
Teatro da Trindade
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Transmissão direta (em antena e online)
Emissão a partir das 14h00
Emissão a partir das 14h00
Concerto | Música Barroca – Sete Lágrimas
Filipe Faria, voz
Sérgio Peixoto, voz
Pedro Castro, flautas e oboé barroco
Tiago Matias, vihuela, tiorba e guitarra barroca
Mário Franco, contrabaixo
Rui Silva, percussão histórica
Sérgio Peixoto, voz
Pedro Castro, flautas e oboé barroco
Tiago Matias, vihuela, tiorba e guitarra barroca
Mário Franco, contrabaixo
Rui Silva, percussão histórica
Programa
Diáspora
Anónimo (séc. XVI) – Na fomte está Lianor
Tradicional (Macau) – Bastiana
Anónimo (séc. XVI) – Senhora del mundo
Joaquim António da Silva Calado (1848-1880) – Flor amorosa
Anónimo (séc. XVI) – Dic nobis Maria/Dalha den cima del cielo
Tradicional (Timor) – Mai fali é
Gaspar Fernandes (*1565-1629) – Tururu farara con son
Gaspar Fernandes (?1565-1629) – Xicochi conentzitle
Anónimo XVI/XVII – No soy yo quien veis vivir
Filipe Faria e Sérgio Peixoto s/ texto anónimo (séc. XVI) – Triste vida vivyre (contrafactum textual sobre salmo La Terre au Seigneur appartient de Claude Goudimel (?1514-1572))
Filipe Faria (n. 1976) e Sérgio Peixoto (n. 1974) s/ texto de vilancico anónimo (s. XVI) – Parto triste saludoso
Artur Ribeiro (1924-1982) – Rosinha dos limões
Manuel Machado (c.1590-1646) – Dos estrellas le siguen
Tradicional (África do Sul/Moçambique) – Yamukela (s/ arr. Pe. Arnaldo Taveira Araújo OFM (n. 1929))
Filipe Faria e Sérgio Peixoto s/ texto Lope de Vega (1562-1635) – El pesebre
Romance Sefarad (Marrocos) – Mosé salió de Misraim
Para ver, ou rever, este concerto no RTP Play, clicar aqui.
“Diáspora”
Para lá de caravelas e de Boa-Esperança a relação de
Portugal com o mundo nasce de uma vontade de mudança… Com a expansão
portuguesa do século XV inicia-se um período de aculturação e miscigenação que
influencia mutuamente as práticas musicais dos países dos Descobrimentos e de
Portugal e muda a configuração do nosso “ADN” colectivo para
sempre… O projecto Diáspora conta já com três títulos: “Diaspora.pt” (2008),
“Terra” (2011) e “Península” (2012) e mergulha nos géneros e formas
musicais dos cinco continentes de ontem e de hoje, arriscando novas fórmulas
interpretativas de repertórios populares e eruditos do século XVI ao século XX,
do vilancico ibérico ao fado, dos vilancicos “negros” do século
XVI/XVII ao “chorinho” brasileiro, passando pelas “mornas”
africanas e pelas canções tradicionais de Timor, Macau, Índia, Brasil, etc…
Uma vertigem experimental pela viagem, caminho, peregrinação, terra, água,
saudade e pelo que ficou hoje depois de todos os ontem…
Filipe Faria
Portugal com o mundo nasce de uma vontade de mudança… Com a expansão
portuguesa do século XV inicia-se um período de aculturação e miscigenação que
influencia mutuamente as práticas musicais dos países dos Descobrimentos e de
Portugal e muda a configuração do nosso “ADN” colectivo para
sempre… O projecto Diáspora conta já com três títulos: “Diaspora.pt” (2008),
“Terra” (2011) e “Península” (2012) e mergulha nos géneros e formas
musicais dos cinco continentes de ontem e de hoje, arriscando novas fórmulas
interpretativas de repertórios populares e eruditos do século XVI ao século XX,
do vilancico ibérico ao fado, dos vilancicos “negros” do século
XVI/XVII ao “chorinho” brasileiro, passando pelas “mornas”
africanas e pelas canções tradicionais de Timor, Macau, Índia, Brasil, etc…
Uma vertigem experimental pela viagem, caminho, peregrinação, terra, água,
saudade e pelo que ficou hoje depois de todos os ontem…
Filipe Faria
Sobre Sete Lágrimas
…though
the title doth promise tears, unfit guests in these joyful times, yet no doubt
pleasant are the teares which musick weeps, neither are tears shed always in
sorrow, but sometimes in joy and gladness. Vouchsafe then your gracious
protection to these showers of harmony (…) they be metamorphosed into true
tears.
the title doth promise tears, unfit guests in these joyful times, yet no doubt
pleasant are the teares which musick weeps, neither are tears shed always in
sorrow, but sometimes in joy and gladness. Vouchsafe then your gracious
protection to these showers of harmony (…) they be metamorphosed into true
tears.
[…embora o nome prometa lágrimas, convidadas pouco aprazíveis nestes tempos de alegria, são sem dúvida agradáveis as lágrimas que a música chora, nem sempre vertidas em tristeza mas também em alegria. Permita a vossa graciosa protecção a estes aguaceiros de harmonia que sejam metamorfoseados em verdadeiras lágrimas.(Trad. livre)]
John Dowland (?1563-1626)
Fundado em 1999 por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, Sete Lágrimas assume o nome da inovadora colecção de danças do compositor renascentista John Dowland (1563-1626) publicadas por John Windet em 1604 quando o compositor era alaudista de Cristiano IV da Dinamarca.
Profundamente dedicados aos diálogos da música antiga com a contemporaneidade bem como da música erudita com as tradições seculares, Sete Lágrimas juntam músicos de diferentes horizontes musicais em torno de projectos
conceptuais animados tanto por profundas investigações musicológicas como por processos de inovação, irreverência e criatividade em torno dos sons, instrumentário e memórias da música antiga.
conceptuais animados tanto por profundas investigações musicológicas como por processos de inovação, irreverência e criatividade em torno dos sons, instrumentário e memórias da música antiga.
Nestes projectos são identificáveis os diálogos entre a música erudita e a popular, entre a música antiga e a contemporânea e entre a secular diáspora portuguesa dos descobrimentos e o eixo latino mediterrânico
convertidos em som através tanto da fiel interpretação dos cânones
interpretativos da música antiga como de uma aproximação a elementos
definidores da música tradicional ou do jazz.
convertidos em som através tanto da fiel interpretação dos cânones
interpretativos da música antiga como de uma aproximação a elementos
definidores da música tradicional ou do jazz.
Desde a sua fundação, o grupo desenvolve uma intensa
actividade concertística de mais de trezentos e cinquenta concertos em doze
países da Europa e Ásia, de onde se destacam: Portugal (Centro Cultural de
Belém 2009/2011/2012/2013/2014/2015, Fundação Calouste Gulbenkian 2008/2015,
Festival Terras sem Sombra 2003-2010 (como ensemble residente), Encontros de
Música Antiga de Loulé 2006/2015, Festival de São Roque 2008/2009/2012), Museu
de Aveiro 2010/2012, Festival das Artes de Coimbra 2011, Festival dos Capuchos
2012, Festival Internacional de Música da Madeira 2010, Festival Internacional
de Música dos Açores, 2010 Festival Fora do Lugar 2012, Festival de Leiria
2011/2013, Festival de Almada 2013, etc…), Bulgária (Sliven 2011), Itália
(Ravenna 2011, Festival Internazionale W. A. Mozart a Rovereto 2012), Malta
(BirguFest 2011), Espanha (Festival de Música Antigua de Gijón 2010, Festival
de Música Antigua de Úbeda y Baeza 2011, Museo Nacional de Valladolid
2011/2013, Fundación Juan March/Madrid 2012, Villaviciosa 2012, Abulensis
Festival Internacional de Musica 2012…), China (Macau Internacional Music
Festival 2011), Suécia (Stockholm Early Music Festival 2012), França (Festival
Baroque de Sablé 2012, Opera de Lille 2013), Bélgica (Gent Festival van
Vaanderen 2012, Flemish Opera/Gent 2013, Bozar/Bruxelles 2013), Noruega
(Stavanger Konzerthus 2013), República Checa (Prague Early Music Festival
2014), Luxemburgo (Philharmonie Luxembourg/Salle de Musique de Chambre 2014),
etc…Sete Lágrimas chama, regularmente, aos seus projectos,
músicos convidados das áreas da música antiga como María Cristina Kiehr
(Argentina), Zsuzsi Tóth (Hungria) ou Ana Quintans (Portugal) e da música
tradicional, jazz e do mundo como Mayra Andrade (Cabo Verde), António Zambujo
(Portugal) ou Adufeiras de Monsanto (Portugal).
actividade concertística de mais de trezentos e cinquenta concertos em doze
países da Europa e Ásia, de onde se destacam: Portugal (Centro Cultural de
Belém 2009/2011/2012/2013/2014/2015, Fundação Calouste Gulbenkian 2008/2015,
Festival Terras sem Sombra 2003-2010 (como ensemble residente), Encontros de
Música Antiga de Loulé 2006/2015, Festival de São Roque 2008/2009/2012), Museu
de Aveiro 2010/2012, Festival das Artes de Coimbra 2011, Festival dos Capuchos
2012, Festival Internacional de Música da Madeira 2010, Festival Internacional
de Música dos Açores, 2010 Festival Fora do Lugar 2012, Festival de Leiria
2011/2013, Festival de Almada 2013, etc…), Bulgária (Sliven 2011), Itália
(Ravenna 2011, Festival Internazionale W. A. Mozart a Rovereto 2012), Malta
(BirguFest 2011), Espanha (Festival de Música Antigua de Gijón 2010, Festival
de Música Antigua de Úbeda y Baeza 2011, Museo Nacional de Valladolid
2011/2013, Fundación Juan March/Madrid 2012, Villaviciosa 2012, Abulensis
Festival Internacional de Musica 2012…), China (Macau Internacional Music
Festival 2011), Suécia (Stockholm Early Music Festival 2012), França (Festival
Baroque de Sablé 2012, Opera de Lille 2013), Bélgica (Gent Festival van
Vaanderen 2012, Flemish Opera/Gent 2013, Bozar/Bruxelles 2013), Noruega
(Stavanger Konzerthus 2013), República Checa (Prague Early Music Festival
2014), Luxemburgo (Philharmonie Luxembourg/Salle de Musique de Chambre 2014),
etc…Sete Lágrimas chama, regularmente, aos seus projectos,
músicos convidados das áreas da música antiga como María Cristina Kiehr
(Argentina), Zsuzsi Tóth (Hungria) ou Ana Quintans (Portugal) e da música
tradicional, jazz e do mundo como Mayra Andrade (Cabo Verde), António Zambujo
(Portugal) ou Adufeiras de Monsanto (Portugal).
No contexto dos projectos de diálogo entre a música antiga e
a contemporânea “Kleine Musik” (MU0102/2008), “Silêncio” (MU0106/2009) e
“Vento” (MU0108/2010), Sete Lágrimas estreia obras, especialmente dedicadas ao
consort, dos compositores Ivan Moody (Inglaterra), João Madureira (Portugal),
Andrew Smith (Noruega) e Christopher Bochmann (Inglaterra) sob encomenda da
produtora Arte das Musas, dirigida por Filipe Faria. Em 2011 Sete Lágrimas
apresentou, em estreia mundial, no Festival das Artes de Coimbra, a encomenda
da obra “Lamento” ao escritor José Luís Peixoto, vencedor do Prémio Literário
José Saramago, e ao compositor João Madureira.
a contemporânea “Kleine Musik” (MU0102/2008), “Silêncio” (MU0106/2009) e
“Vento” (MU0108/2010), Sete Lágrimas estreia obras, especialmente dedicadas ao
consort, dos compositores Ivan Moody (Inglaterra), João Madureira (Portugal),
Andrew Smith (Noruega) e Christopher Bochmann (Inglaterra) sob encomenda da
produtora Arte das Musas, dirigida por Filipe Faria. Em 2011 Sete Lágrimas
apresentou, em estreia mundial, no Festival das Artes de Coimbra, a encomenda
da obra “Lamento” ao escritor José Luís Peixoto, vencedor do Prémio Literário
José Saramago, e ao compositor João Madureira.
Em Portugal como no estrangeiro, as temporadas de concertos
e a sua extensa discografia é consistentemente elogiada pela crítica e pelo
público. Os seus onze títulos – “Lachrimæ #1” (MU0101/2007), “Kleine Musik”
(MU0102/2008), “Diaspora.pt: Diáspora, vol.1” (MU0103/2008), “Silêncio”
(MU0106/2009), “Pedra Irregular” (MU0107/2010), “Vento” (MU0108/2010) “Terra:
Diáspora, vol.2” (MU0110/2011), “En tus brazos una noche” (MU0109/2012) e
“Península: Diáspora. vol.3” (MU011/2013), “Cantiga” (MU0113/2014) e o
poema gráfico com texto e ilustrações de Filipe Faria e música de Sete Lágrimas
“Um dia normal” (Livro + CD MU0116/2015) – recebem frequentemente o número
máximo de estrelas (5 em 5), Escolha do Editor, Melhor do Ano, etc, nos
principais jornais, rádios e revistas de Portugal. Internacionalmente
destacam-se as críticas discográficas na International Record Review, Doce
Notas, Goldberg, etc.. ou as críticas aos concertos na Europa e na Ásia.
e a sua extensa discografia é consistentemente elogiada pela crítica e pelo
público. Os seus onze títulos – “Lachrimæ #1” (MU0101/2007), “Kleine Musik”
(MU0102/2008), “Diaspora.pt: Diáspora, vol.1” (MU0103/2008), “Silêncio”
(MU0106/2009), “Pedra Irregular” (MU0107/2010), “Vento” (MU0108/2010) “Terra:
Diáspora, vol.2” (MU0110/2011), “En tus brazos una noche” (MU0109/2012) e
“Península: Diáspora. vol.3” (MU011/2013), “Cantiga” (MU0113/2014) e o
poema gráfico com texto e ilustrações de Filipe Faria e música de Sete Lágrimas
“Um dia normal” (Livro + CD MU0116/2015) – recebem frequentemente o número
máximo de estrelas (5 em 5), Escolha do Editor, Melhor do Ano, etc, nos
principais jornais, rádios e revistas de Portugal. Internacionalmente
destacam-se as críticas discográficas na International Record Review, Doce
Notas, Goldberg, etc.. ou as críticas aos concertos na Europa e na Ásia.
Em 2008, 2011 e 2012 os três títulos do projecto Diáspora
atingem o primeiro lugar do TOP de vendas das lojas FNAC. Em 2010,
“Diaspora.pt” foi eleito no “Guia da Música Clássica” da mesma cadeia de lojas
como “Discografia Essencial” e a carreira do Sete Lágrimas destacada na
publicação “Alma Lusitana”.
atingem o primeiro lugar do TOP de vendas das lojas FNAC. Em 2010,
“Diaspora.pt” foi eleito no “Guia da Música Clássica” da mesma cadeia de lojas
como “Discografia Essencial” e a carreira do Sete Lágrimas destacada na
publicação “Alma Lusitana”.
Em 2011/2012 Sete Lágrimas é convidado para assumir o
estatuto de Ensemble Associado da Temporada do Centro Cultural de Belém
(CCB/Lisboa) tendo apresentado o “Tríptico da Terra” em três concertos
esgotados.
estatuto de Ensemble Associado da Temporada do Centro Cultural de Belém
(CCB/Lisboa) tendo apresentado o “Tríptico da Terra” em três concertos
esgotados.
A convite da rádio clássica RDP Antena 2 Sete Lágrimas foi,
em 2014, o representante português no projecto europeu da UER/EBU Union
Européenne de Radio-Télévision – EURORADIO Christmas Folk Music Project –
emitido em 30 rádios de 28 países como a BBC Radio 3 ou a France Musique.
em 2014, o representante português no projecto europeu da UER/EBU Union
Européenne de Radio-Télévision – EURORADIO Christmas Folk Music Project –
emitido em 30 rádios de 28 países como a BBC Radio 3 ou a France Musique.
A sua discografia integra regularmente as playlists das
rádios clássicas de vários países europeus como Espanha (RNE Rádio Clásica),
Inglaterra (BBC Radio 3), República Checa (Český rozhlas/Czech National Radio),
Bósnia (Radio Beograd), Portugal (Antena 2/TSF/Antena 1…), etc…
rádios clássicas de vários países europeus como Espanha (RNE Rádio Clásica),
Inglaterra (BBC Radio 3), República Checa (Český rozhlas/Czech National Radio),
Bósnia (Radio Beograd), Portugal (Antena 2/TSF/Antena 1…), etc…
Nas temporadas 2015/2017 o consort tem agendada uma série de
concertos em Portugal: Centro Cultural de Belém (Pequeno Auditório, Lisboa),
Seminário Menor de Braga, Festival Reencontros: Memórias Musicais de um Palácio
(Sintra), Festival Fora do Lugar (Idanha-a-Nova), Fundação Calouste Gulbenkian
(Grande Auditório, Lisboa), Festival Todos (Lisboa), Comemorações 500 anos da
morte de João Roiz (Castelo Branco), Centro Cultural de Belém/Festival Dias da
Música em Belém (Lisboa), Festival Internacional de Música de Espinho, etc…
concertos em Portugal: Centro Cultural de Belém (Pequeno Auditório, Lisboa),
Seminário Menor de Braga, Festival Reencontros: Memórias Musicais de um Palácio
(Sintra), Festival Fora do Lugar (Idanha-a-Nova), Fundação Calouste Gulbenkian
(Grande Auditório, Lisboa), Festival Todos (Lisboa), Comemorações 500 anos da
morte de João Roiz (Castelo Branco), Centro Cultural de Belém/Festival Dias da
Música em Belém (Lisboa), Festival Internacional de Música de Espinho, etc…
Sete Lágrimas tem o apoio do Ministério da Cultura (Governo
de Portugal) e da Direcção-Geral das Artes desde 2003. É representado pela
produtora Arte das Musas e editado pela etiqueta MU/Arte das Musas.
de Portugal) e da Direcção-Geral das Artes desde 2003. É representado pela
produtora Arte das Musas e editado pela etiqueta MU/Arte das Musas.