Temporada Gulbenkian Música
5 Maio | 19h00
Grande Auditório
da Fundação Calouste Gulbenkian
Bomsori Kim & Giancarlo Guerrero
Bomsori Kim, violino
Orquestra Gulbenkian
Direção de Giancarlo Guerrero
Direção de Giancarlo Guerrero
Programa
Johannes Brahms – Concerto para Violino e Orquestra em Ré maior, op. 77
1. Allegro non troppo
2. Adagio
3. Allegro giocoso, ma non troppo vivace
Nikolai Rimsky-Korsakov – Scheherazade, op. 35
1. O mar e o navio de Sinbad
2. A história do príncipe Kalender
3. O jovem príncipe e a jovem princesa
4. Festa em Bagdade – O mar – Naufrágio do navio
nos rochedos encimados por um cavaleiro de bronze
Tendo assinado em 2021 um contrato de exclusividade com a editora Deutsche Grammophon, a prodigiosa violinista sul-coreana Bomsori Kim partiu de imediato para a gravação do seu primeiro CD com a editora alemã.
Violin on Stage, álbum que confirma a meteórica ascensão de Kim aos mais exigentes palcos mundiais, contou com a direção do maestro Giancarlo Guerrero, parceria que se repete nesta estreia na Gulbenkian Música.
A escolha recaiu sobre a obra-prima que Johannes Brahms compôs a pensar em Joseph Joachim, um dos mais extraordinários violinistas do século XIX.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida
Bomsori Kim | Em fevereiro de 2021, assinou em Berlim o contrato de exclusividade com a gravadora Deutsche Grammophon.
Os destaques da temporada 2022/23 incluem apresentações com a Filarmónica de Nova Iorque e Jaap van Zweden, uma digressão com a Orquestra Filarmónica de Roterdão e Lahav Shani, concertos com a Royal Philharmonic Orchestra e Vasily Petrenko, com a BBC National Orchestra of Wales e Ryan Bancroft, e estreias com a Orquestra Sinfónica de Barcelona e a Orquestra Gulbenkian. Bomsori regressará à Sinfónica Nacional Dinamarquesa com Fabio Luisi e à Sinfónica de São Francisco com um recital. Apresentar-se-à na Alemanha com a Basel Chamber Orchestra em Estugarda e Freiburgo, com a Bavarian Radio Chamber Orchestra em Munique e com o Recital em Baden-Baden.
Bomsori foi o Focus Artist do Rheingau Musik Festival 2021 e no mesmo ano iniciou uma residência de 5 anos no Gstaad Menuhin Festival como Menuhin’s Heritage Artist.
Bomsori tem-se apresentado sob a direção de vários maestros, incluindo Fabio Luisi, Jaap van Zweden, Marin Alsop, Vasily Petrenko, Pablo Heras-Casado, Hannu Lintu, Sakari Oramo, John Storgårds, Andrey Boreyko, Giancarlo Guerrero, em inúmeras orquestras, como a New York Philhramonic, Danish National Orchestra, Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks, Moscow Symphony Orchestra, Montreal Symphony Orchestra, Belgian National Orchestra, Warsaw National Philharmonic Orchestra, NDR Radiophilharmonie Hannover, Finland Radio Symphony Orchestra, Helsinki Philharmonic Orchestra, Camerata Salzburg, Orquestra de Câmara de Munique, Orquestra de Câmara de Basel, entre outras.
Os destaques da temporada 2022/23 incluem apresentações com a Filarmónica de Nova Iorque e Jaap van Zweden, uma digressão com a Orquestra Filarmónica de Roterdão e Lahav Shani, concertos com a Royal Philharmonic Orchestra e Vasily Petrenko, com a BBC National Orchestra of Wales e Ryan Bancroft, e estreias com a Orquestra Sinfónica de Barcelona e a Orquestra Gulbenkian. Bomsori regressará à Sinfónica Nacional Dinamarquesa com Fabio Luisi e à Sinfónica de São Francisco com um recital. Apresentar-se-à na Alemanha com a Basel Chamber Orchestra em Estugarda e Freiburgo, com a Bavarian Radio Chamber Orchestra em Munique e com o Recital em Baden-Baden.
Bomsori foi o Focus Artist do Rheingau Musik Festival 2021 e no mesmo ano iniciou uma residência de 5 anos no Gstaad Menuhin Festival como Menuhin’s Heritage Artist.
Bomsori tem-se apresentado sob a direção de vários maestros, incluindo Fabio Luisi, Jaap van Zweden, Marin Alsop, Vasily Petrenko, Pablo Heras-Casado, Hannu Lintu, Sakari Oramo, John Storgårds, Andrey Boreyko, Giancarlo Guerrero, em inúmeras orquestras, como a New York Philhramonic, Danish National Orchestra, Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks, Moscow Symphony Orchestra, Montreal Symphony Orchestra, Belgian National Orchestra, Warsaw National Philharmonic Orchestra, NDR Radiophilharmonie Hannover, Finland Radio Symphony Orchestra, Helsinki Philharmonic Orchestra, Camerata Salzburg, Orquestra de Câmara de Munique, Orquestra de Câmara de Basel, entre outras.
Bomsori atuou em várias salas em todo o mundo, como Musikverein Golden Hall em Viena, Tchaikovsky Hall em Moscou, Philharmonic Hall em São Petersburgo, Finlandia Hall em Helsinquia, Herkulessaal e Prinzregententheater em Munique, Berlin Philharmonic, Rudolfinum e Smetana Hall em Praga, Carnegie Hall e Lincoln Center em Nova Iorque.
Além de vencer o 62º Concurso Internacional de Música ARD, Bomsori foi premiada no Concurso Internacional Tchaikovsky, no Concurso Queen Elisabeth, no Concurso Internacional de Violino Jean Sibelius, no Concurso Internacional de Violino Joseph Joachim de Hannover, no Concurso Internacional de Música de Montreal, no Concurso Internacional de Música de Sendai e no 15º Concurso Internacional de Violino Henryk Wieniawski. Bomsori recebeu o Prémio Jovem Artista 2018 do Ministério da Cultura, Desporto e Turismo da Coreia e o Prémio Jovem Artista 2019 da Associação de Música Coreana. Em 2020, foi agraciada com o 4º G.rium Artists Award pela Fundação Academia Platónica.
Em junho de 2021, Bomsori lançou o seu primeiro álbum solo pela Deutsche Grammophon, Violin on Stage, com a NFM Wroclaw Philharmonic e Giancarlo Guerrero. O álbum recebeu o Fryderyk Music Award de "Melhor Álbum Polaco no Exterior" pela sua gravação de repertório francês e polaco.
Nascida na Coreia do Sul, Bomsori formou-se na Universidade Nacional de Seul, onde estudou com Young Uck Kim. Também fez o mestrado em música e diploma de artista na Juilliard School, onde estudou com Sylvia Rosenberg e Ronald Copes.
Apresenta-se com o violino Guarnerius del Gesù “ex-Moller,” Cremona, 1725, em empréstimo de longa duração, através dos esforços generosos da The Samsung Foundation of Culture of Korea e The Stradivari Society of Chicago, Illinois.
Giancarlo Guerrero | Foi distinguido com seis prémios Grammy. É simultaneamente Diretor Musical da Orquestra Sinfónica de Nashville e da Filarmónica de Wrocław (Polónia). Através de encomendas, gravações e concertos, tem divulgado obras de proeminentes compositores americanos. Com a Sinfónica de Nashville, dirigiu onze estreias mundiais e quinze gravações de música americana, incluindo obras de Michael Daugherty, Terry Riley e Jonathan Leshnoff. Como parte da sua dedicação ao fomento da música contemporânea, e em colaboração com o compositor Aaron Jay Kernis, liderou a criação do programa bianual Composer Lab & Workshop, da Sinfónica de Nashville, iniciativa dirigida a jovens compositores.
Para além da Orquestra Gulbenkian, os compromissos para a presente temporada incluem a Orquestra de Cleveland, a Sinfónica de Boston, a Sinfónica de Cincinnati, a Sinfónica do Estado de São Paulo, a Deutsches Symphonie Orchester Berlin, a Frankfurt Opern- und Museumorchester e a Sinfónica de Queensland.
Giancarlo Guerrero dirige regularmente as principais orquestras norte-americanas, incluindo as de Baltimore, Dallas, Detroit, Indianapolis, Los Angeles, Milwaukee, Montreal, Filadélfia, Seattle, Toronto, Vancouver e Washington DC (National Symphony). Têm sido também muito bem recebidas as suas regulares apresentações na Europa, à frente de orquestras como a Sinfónica da Rádio de Frankfurt, a Filarmónica de Londres, a Filarmónica da Radio France, a Filarmónica dos Países Baixos, a NDR Radio Philharmonie, a Filarmónica de Bruxelas, a Filarmónica da Rádio Alemã ou a Sinfónica da Galiza. Na Austrália, dirigiu as Sinfónicas de Queensland e de Sydney.
Anteriormente, Giancarlo Guerrero foi Maestro Convidado Principal da Cleveland Orchestra Miami Residency, Diretor Musical da Eugene Symphony e Maestro Associado da Orquestra do Minnnesota. Tem-se dedicado também, com grande entusiasmo, às orquestras de jovens, tendo colaborado com o Curtis Institute of Music (Filadélfia), a Colburn School (Los Angeles), a National Youth Orchestra (Nova Iorque) e a Yale Philharmonia. Está também envolvido no programa Accelerando, da Sinfónica de Nashville, que proporciona uma intensa formação musical a jovens talentos.
Giancarlo Guerrero nasceu na Nicarágua, mas emigrou para a Costa Rica na infância. O seu talento musical permitiu-lhe estudar percussão e direção de orquestra na Baylor University, nos Estados Unidos da América, tendo obtido o grau de Mestre em Direção de Orquestra pela Northwestern University.
Orquestra Gulbenkian | Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2