3 Abril 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Alexandra Louro de Almeida / Cristina do Carmo / Zulmira Holstein
Gravação pela Antena 2/RTP
no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian,
em Lisboa, a 9 de Fevereiro de 2019
Juan Manuel Cañizares e Giancarlo Guerrero
Juan Manuel Cañizares, guitarra
Orquestra Gulbenkian
Giancarlo Guerrero, direção
Programa
Antonín Dvořák (1841-1904) – Carnaval, op. 92
Joaquín Rodrigo (1901-1999) – Concerto de Aranjuez
Johannes Brahms (1833-1897)- Sinfonia nº 4, em Mi menor, op. 98
Primeira apresentação de Giancarlo Guerrero como Maestro Convidado Principal da Orquestra Gulbenkian. Músico naturalmente dotado e instintivo, o atual Diretor Musical da Orquestra Sinfónica de Nashville dirige nestes concertos não só obras fundamentais de Dvořák e Brahms, mas também a estrela da guitarra de flamenco (Juan Manuel) Cañizares. O guitarrista pertenceu ao grupo de Paco de Lucía, tendo participado na gravação de Lucía da obra essencial para guitarra que é o Concerto de Aranjuez. Em 2011 foi a sua vez de se entregar com grande sucesso à criação de Joaquín Rodrigo, sob a direção de Simon Rattle.
Para consultar a Folha de Sala do Concerto, clicar aqui.
Cañizares, guitarrista e compositor, é um dos mais importantes e influentes artistas de flamenco da atualidade. Para além do repertório corrente para guitarra, interpreta também as suas próprias composições.
Percorreu uma brilhante carreira, que se estende ao longo de mais de quatro décadas, tendo sido o único guitarrista de flamenco a atuar com a Filarmónica de Berlim. Foi também acompanhado por esta orquestra no Teatro Real de Madrid, onde tocou o Concerto de Aranjuez, sob a direção de Simon Rattle. Colaborou com outras grandes orquestras mundiais, incluindo a Staatskapelle Dresden, a Sinfónica NHK de Tóquio, a City of Birmingham Symphony, a Orquestra Nacional de Espanha ou a Sinfónica de Barcelona. Cañizares foi distinguido com muitos prémios, incluindo o Premio Nacional de Guitarra (1982), o Premio de la Música (2008) e o Premio Flamenco Hoy (2000, 2011 e 2013).
Colaborou com o famoso guitarrista Paco de Lucía durante dez anos, tendo também trabalhado com muitos outros artistas como Enrique Morente, Camarón de la Isla, Serrat, Alejandro Sanz, Mauricio Sotelo, Leo Brouwer, John Paul Jones ou Peter Gabriel.
Como compositor, Cañizares colaborou com a Compañía Nacional de Danza de Espanha e compôs bandas sonoras para vários filmes. Participou nas gravações de mais de 100 álbuns, incluindo 14 como artista principal. Estreou, no Auditório Nacional de Madrid, o seu Concerto Al-Andalus, para guitarra e orquestra, dedicado à memória de Paco de Lucía. Esta obra foi encomendada pela Orquestra e Coro Nacional de Espanha, tendo sido dirigida por Josep Pons.
Para além de intérprete e compositor, Cañizares é também investigador e professor de flamenco. Desde 2003, ensina guitarra de flamenco na Escola Superior de Música da Catalunha. Orienta também masterclasses em
Espanha e a nível internacional.
Espanha e a nível internacional.
Giancarlo Guerrero é o Maestro Convidado Principal da Orquestra Gulbenkian.
Giancarlo Guerrero estudou percussão e direção de orquestra nas Universidades Baylor e Northwestern (Texas). Ao longo da sua carreia, foi distinguido com seis prémios Grammy. Cumpre atualmente a décima temporada como Diretor Musical da Orquestra Sinfónica de Nashville. É também Diretor Musical da Filarmónica de Wrocław, na Polónia.
Guerrero é um convidado regular das grandes orquestras norte-americanas, incluindo as de Baltimore, Boston, Cincinnati, Cleveland, Detroit, Houston, Indianápolis, Montreal, Seattle, Toronto, Vancouver, Filadélfia, Washington DC (National Symphony) e Los Angeles. Têm sido também muito bem recebidas as suas regulares apresentações na Europa, à frente de orquestras como a Sinfónica da Rádio de Frankfurt, a Filarmónica de Bruxelas, a Deutsche Radio Philharmonie, a Filarmónica da Radio France, a Residentie Orkest, a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, a Filarmónica de Nice ou a Filarmónica de Londres.
Guerrero é um convidado regular das grandes orquestras norte-americanas, incluindo as de Baltimore, Boston, Cincinnati, Cleveland, Detroit, Houston, Indianápolis, Montreal, Seattle, Toronto, Vancouver, Filadélfia, Washington DC (National Symphony) e Los Angeles. Têm sido também muito bem recebidas as suas regulares apresentações na Europa, à frente de orquestras como a Sinfónica da Rádio de Frankfurt, a Filarmónica de Bruxelas, a Deutsche Radio Philharmonie, a Filarmónica da Radio France, a Residentie Orkest, a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, a Filarmónica de Nice ou a Filarmónica de Londres.
Estreou várias obras de compositores contemporâneos, incluindo John Adams, John Corigliano, Osvaldo Golijov, Jennifer Higdon, Michael Daugherty, Roberto Sierra, Richard Danielpour, Béla Fleck e Jonathan Leshnoff. No domínio da ópera, dirigiu produções de Carmen, La Bohème e Rigoletto, na Ópera Lírica da Costa Rica. Em 2008 dirigiu a estreia australiana da ópera de câmara Ainadamar, de Osvaldo Golijov, no Festival de Adelaide. Estreou-se na Ópera de Houston em 2015, tendo então dirigido Madama Butterfly de Puccini.
Os seus compromissos na presente temporada incluem, entre outras, novas atuações à frente das Sinfónicas de Dallas e Chicago, da Sinfónica NDR de Hanôver, da Sinfónica de São Paulo e da Sinfónica da Galiza.
Giancarlo Guerrero dedica-se também com entusiasmo às orquestras de jovens, colaborando com o Curtis Institute of Music (Filadélfia), a Colburn School (Los Angeles) e a Yale Philharmonia. Desenvolveu também uma relação de proximidade com a National Youth Orchestra, em Nova Iorque, tutelada pelo Weill Music Institute of Carnegie Hall.
Giancarlo Guerrero dedica-se também com entusiasmo às orquestras de jovens, colaborando com o Curtis Institute of Music (Filadélfia), a Colburn School (Los Angeles) e a Yale Philharmonia. Desenvolveu também uma relação de proximidade com a National Youth Orchestra, em Nova Iorque, tutelada pelo Weill Music Institute of Carnegie Hall.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2