14 Julho | 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Susana Valente
Gravação da Antena 2 / RTP
no Grande Auditório,
a 29 de janeiro de 2020
Concerto Imperador | Alexei Volodin
Alexei Volodin, piano
Orquestra Gulbenkian
Jaime Martín, direção
Orquestra Gulbenkian
Jaime Martín, direção
Programa
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
– Abertura Leonore III
– Sinfonia n.º 8, em Fá maior, op. 93
– Concerto para Piano e Orquestra n.º 5, em Mi bemol maior, op. 73
Na última década, Alexei Volodin tem-se apresentado com regularidade na Gulbenkian Música com grande sucesso. O pianista russo domina uma espantosa amplitude de registos, abordando um extenso reportório com raro brilhantismo técnico. O seu virtuosismo, no entanto, não é um fim em si mesmo, antes um recurso que Volodin usa em proveito de uma grande capacidade inventiva. Num programa totalmente dedicado a Beethoven, interpretará o Concerto para Piano n.º 5, sob a direção Jaime Martín, maestro que, a partir de setembro de 2019, ocupa o lugar Diretor Musical da Orquestra de Câmara de Los Angeles.
Consultar o Programa de Sala do concerto.
Alexei Volodin | Nasceu em 1977 em Leninegrado, atual São Petersburgo. Estudou na Academia de Música Gnessin e no Conservatório de Moscovo, tendo sido aluno de Eliso Virsaladze. A partir de 2001, prosseguiu o seu aperfeiçoamento na Academia Internacional de Piano Lago de Como. Elogiado pelo seu toque sensível e pelo seu brilhantismo técnico, foi premiado em vários concursos internacionais, tendo em 2003 vencido o Concurso Géza Anda, em Zurique. Desde então, apresentou-se em muitos dos mais prestigiados palcos internacionais, incluindo Wigmore Hall de Londres, Konzerthaus de Viena, Concertgebouw de Amesterdão, Palau de la Música de Barcelona, Teatro Mariinsky de São Petersburgo, Philharmonie de Paris, Conservatório de Moscovo, Alte Oper Frankfurt, Herkulessaal de Munique, Tonhalle de Zurique ou Auditório Nacional de Música de Madrid, para além dos mais importantes festivais internacionais como BBC Proms, Bad Kissingen, La Roque d’Anthéron, Rencontres Musicales d’Évian, “La Folle Journée” de Nantes, “Noites Brancas” de São Petersburgo ou Festival de Páscoa de Moscovo. Atuou pela primeira vez na Fundação Gulbenkian em 2009, com o Cuarteto Casals. Desde então, tem regressado regularmente para tocar com a Orquestra Gulbenkian ou em recitais a solo.
Como músico de câmara, destaca-se a sua longa colaboração como o Borodin Quartet. Na presente temporada, junta-se ao trompetista Sergei Nakariakov para apresentações no Southbank Centre e no Festival de Música de Istambul. Anteriormente colaborou com Janine Jansen, Julian Rachlin, Mischa Maisky, Sol Gabetta e os quartetos Modigliani, Casals e Cremona. A temporada 2019-2020 inclui ainda concertos com a Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia, a Sinfónica de Sydney, a Filarmónica do Japão, a Philharmonisches Staatsorchester Hamburg, a Royal Philharmonic Orchestra, a Filarmónica de São Petersburgo e a Sinfónica de Milão Giuseppe Verdi, sob a direção dos maestros Valery Gergiev, Kent Nagano, Pietari Inkinen e Robert Trevino. Colabora também com a Sinfónica de Winnipeg num ciclo especial que inclui os Concertos para Piano e a Fantasia Coral de Beethoven. Alexei Volodin é um artista exclusivo Steinway.
Jaime Martín | Maestro Principal da Orquestra Sinfónica Nacional da RTÉ (Irlanda) e Diretor Musical da Orquestra de Câmara de Los Angeles. Anteriormente liderou a Sinfónica de Gävle (Suécia, 2013-2019) como Diretor Artístico e Maestro Principal. É também Consultor Artístico do Festival Internacional de Santander.
Jaime Martín nasceu em Santander e foi, durante vários anos, um conceituado flautista, tendo trabalhado com muitos dos grandes maestros do nosso tempo e com orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra, a Orquestra de Câmara da Europa, a Academy of St Martin in the Fields ou a Filarmónica de Londres. Em 2013 decidiu dedicar-se em exclusivo à direção de orquestra. Desde então, trabalhou com orquestras como a Sinfónica da Rádio de Frankfurt, a Royal Liverpool Philharmonic, a Royal Scottish National, a Sinfónica da Rádio Sueca, a Sinfónica de Barcelona, a Sinfónica da Nova Zelândia, a Sinfónica de Queensland, a Deutsche Radio Philharmonie Saabruecken, a Filarmónica de Essen, ou a Filarmónica da Radio France. Para além da sua estreia à frente da Orquestra Gulbenkian, a temporada 2018-2019 incluiu concertos com a Sinfónica de Londres e o violinista Christian Tetzlaff, em Madrid e Londres, concertos com o violinista Joshua Bell e a Filarmónica Real de Estocolmo, bem como uma digressão europeia com a Filarmónica de Londres. Estreou-se no Concertgebouw de Amesterdão com a Sinfónica de Gävle.
Jaime Martín nasceu em Santander e foi, durante vários anos, um conceituado flautista, tendo trabalhado com muitos dos grandes maestros do nosso tempo e com orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra, a Orquestra de Câmara da Europa, a Academy of St Martin in the Fields ou a Filarmónica de Londres. Em 2013 decidiu dedicar-se em exclusivo à direção de orquestra. Desde então, trabalhou com orquestras como a Sinfónica da Rádio de Frankfurt, a Royal Liverpool Philharmonic, a Royal Scottish National, a Sinfónica da Rádio Sueca, a Sinfónica de Barcelona, a Sinfónica da Nova Zelândia, a Sinfónica de Queensland, a Deutsche Radio Philharmonie Saabruecken, a Filarmónica de Essen, ou a Filarmónica da Radio France. Para além da sua estreia à frente da Orquestra Gulbenkian, a temporada 2018-2019 incluiu concertos com a Sinfónica de Londres e o violinista Christian Tetzlaff, em Madrid e Londres, concertos com o violinista Joshua Bell e a Filarmónica Real de Estocolmo, bem como uma digressão europeia com a Filarmónica de Londres. Estreou-se no Concertgebouw de Amesterdão com a Sinfónica de Gävle.
No domínio da ópera, Jaime Martín dirigiu A flauta mágica no El Escorial de Madrid e no Festival de San Sebastián, em 2012. Na sua estreia com a English National Opera, em 2013, dirigiu O barbeiro de Sevilha, tendo regressado em 2014 para dirigir As bodas de Figaro.
As gravações de Jaime Martín têm sido muito elogiadas pela crítica. Lançamentos recentes (Ondine), com a Sinfónica de Gävle, incluem a orquestração de Schönberg do Quarteto com Piano op. 25, de Brahms, as Serenades op. 11 e op. 16 de Brahms e o CD Songs of Destiny (obras corais de Brahms), com o Eric Ericson Chamber Choir.
Jaime Martín é membro fundador da Orquestra de Cadaqués, à qual está associado há trinta anos e da qual foi Maestro Principal entre 2012 e 2019.
Orquestra Gulbenkian | Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2