30 Janeiro 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Alexandra Louro de Almeida / Cristina do Carmo / Zulmira Holstein
Gravação pela Antena 2/RTP
no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian,
em Lisboa, a 27 de Outubro de 2018
Sergej Krylov e Jaime Martín
Sergej Krylov, violino
Orquestra Gulbenkian
Jaime Martín, direção
Programa
Gioachino Rossini (1792-1868) – Abertura da ópera Guilherme Tell
Niccolò Paganini (1782-1840) – Concerto para violino e orquestra Nº 1 em ré maior, Op. 6
Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia Nº 5 em dó menor, Op. 67
Não é segredo que uma das mais relevantes influências artísticas na vida do violinista Sergej Krylov reside na sua amizade com o mítico violoncelista Mstislav Rostropovich. Foi na sequência de uma digressão europeia conjunta que Rostropovich, na qualidade de maestro, então declarou considerar Krylov “um dos cinco melhores violinistas contemporâneos do mundo”.
Com a passagem dos anos, Krylov havia de afirmar-se como um dos maiores especialistas planetários na obra de Paganini, trazendo consigo o há muito ausente Concerto para Violino e Orquestra nº 1 do mestre italiano, obra que apresenta nesta sua estreia no Grande Auditório Gulbenkian.
Sergej Krylov nasceu em Moscovo no seio de uma família de músicos. Estudou com Sergej Kravchenko e Abram Shtern no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo. O virtuosismo, a efervescente musicalidade e o intenso lirismo estão entre as qualidades que lhe asseguraram um lugar entre os grandes músicos da atualidade. Aborda um extenso repertório, tendo os críticos elogiado a inteligência, a imaginação e o poder intuitivo das suas atuações.
Nos últimos anos, Sergej Krylov tem sido um convidado regular de importantes instituições, tendo também colaborado com muitas orquestras de renome internacional, incluindo a Dresden Staatskapelle, a Filarmónica de São Petersburgo, a Filarmónica de Londres, a Royal Philharmonic Orchestra, a Orquestra Nacional Russa, a Orquestra do Teatro Mariinsky, a Filarmonica della Scala, a Filarmónica da Radio France, a Orquestra do Festival de Budapeste, a Sinfónica NHK de Tóquio ou a Sinfónica de Atlanta. Entre as proeminentes personalidades artísticas com quem trabalhou, destaca-se a sua amizade com o violoncelista Mstislav Rostropovich, uma das grandes influências musicais que recebeu.
Na temporada 17/18, Sergej Krylov tocou o Concerto para Violino de Tchaikovsky, com a Filarmónica de Londres e o maestro Vasily Petrenko, o Concerto para Violino nº 2 de Prokofiev, com a Orquestra do Konzerthaus de Berlim e Dmitri Kitayenko, para além de apresentações com a Orquestra Nacional Russa, a Sinfónica da Rádio de Praga, a Filarmónica de Copenhaga, a Orquestra da RAI de Turim e a Orquestra do Teatro San Carlo de Nápoles.
Como Diretor Musical da Orquestra de Câmara Lituana desde 2008, Sergej Krylov assume a dupla função de solista e maestro, interpretando um diversificado repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Dedica também parte do seu tempo a projetos de música de câmara, tocando em parceria com os pianistas Denis Matsuev, Nikolai Lugansky, Itamar Golan, Michail Lifits, Bruno Canino e Boris Berezovsky, e com outros prestigiados músicos como Elena Bashkirova, Yuri Bashmet, Maxim Rysanov ou Alexander Kniazev.
Na temporada 17/18, Sergej Krylov tocou o Concerto para Violino de Tchaikovsky, com a Filarmónica de Londres e o maestro Vasily Petrenko, o Concerto para Violino nº 2 de Prokofiev, com a Orquestra do Konzerthaus de Berlim e Dmitri Kitayenko, para além de apresentações com a Orquestra Nacional Russa, a Sinfónica da Rádio de Praga, a Filarmónica de Copenhaga, a Orquestra da RAI de Turim e a Orquestra do Teatro San Carlo de Nápoles.
Como Diretor Musical da Orquestra de Câmara Lituana desde 2008, Sergej Krylov assume a dupla função de solista e maestro, interpretando um diversificado repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Dedica também parte do seu tempo a projetos de música de câmara, tocando em parceria com os pianistas Denis Matsuev, Nikolai Lugansky, Itamar Golan, Michail Lifits, Bruno Canino e Boris Berezovsky, e com outros prestigiados músicos como Elena Bashkirova, Yuri Bashmet, Maxim Rysanov ou Alexander Kniazev.
Jaime Martín nasceu em Santander, Espanha. Estudou flauta com Antonio Arias, em Madrid, e com Paul Verhey, em Haia. Depois de uma importante carreira como flautista, afirmou-se rapidamente como maestro. Foi recentemente indigitado Diretor Musical da Orquestra de Câmara de Los Angeles, iniciando estas novas funções em setembro de 2019.
Em 2013 tornou-se Diretor Artístico e Maestro Principal da Sinfónica de Gävle, na Suécia. É também Maestro Titular da Orquestra de Cadaqués e Diretor Artístico do Festival Internacional de Santander.
Na temporada 17/18 destaca-se o concerto inaugural da Orquestra de Câmara de Los Angeles, com Joshua Bell como solista, estreias à frente da Sinfónica da Rádio de Frankfurt, da Sinfónica de Bilbau, da Filarmónica de Essen e da Orquestra de Bordéus, bem com novas colaborações com a Sinfónica da Nova-Zelândia, a Sinfónica Nacional da RTÉ e a Sinfónica da Rádio Sueca. Para além da Orquestra Gulbenkian, a presente temporada inclui estreias à frente da Sinfónica de Londres, da Filarmónica Real de Estocolmo, da Sinfónica do Colorado, da Sinfónica de Sydney e da Sinfónica de Melbourne. Também dirigirá a Sinfónica de Gävle no Concertgebouw de Amsterdão e realizará uma digressão à Suíça com a Orquestra de Cadaqués.
Jaime Martín estreou-se no domínio da ópera com a direção de A flauta mágica no El Escorial de Madrid e no Festival de San Sebastián, em 2012. Na sua estreia com a English National Opera, em 2013, dirigiu O barbeiro de Sevilha, tendo regressado em 2014 para dirigir As bodas de Figaro.
Jaime Martín estreou-se no domínio da ópera com a direção de A flauta mágica no El Escorial de Madrid e no Festival de San Sebastián, em 2012. Na sua estreia com a English National Opera, em 2013, dirigiu O barbeiro de Sevilha, tendo regressado em 2014 para dirigir As bodas de Figaro.
Para além dos seus registos como flautista, Jaime Martín dirige a Sinfónica de Gävle e o Eric Ericson Chamber Choir no CD Songs of Destiny, dedicado a obras corais de Brahms. Outras gravações como maestro incluem a 9ª Sinfonia de Schubert, a Pequena Suite Burlesca de Montsalvatge, a Sinfonietta de Halffter e a Sinfonia n° 3 de Beethoven, com a Orquestra de Cadaqués. Em 2015 gravou a última obra orquestral de James Horner, Collage, um concerto para quatro trompas e orquestra, cuja estreia mundial Martín dirigiu também no Royal Festival Hall, em Londres.
Para mais informações consultar a Folha de sala.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2 RTP