André Baleiro, barítono
Coro e Orquestra Gulbenkian
Programa
Johannes Brahms – Um Requiem Alemão, op. 45
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida, Reinaldo Francisco
Para além da sua carreira operística, Sónia também aparece como solista em recitais e concertos de oratório, incluindo várias Cantatas de Bach, Oratório de Natal e Paixão de S. João, e Requiem de Brahms.
André Baleiro colabora regularmente com a Ópera de Câmara de Munique, onde se estreou em 2016 no papel de Figaro (O barbeiro de Sevilha) e em 2014 se apresentou no papel principal da nova produção Kaspar Hauser (música de F. Schubert e libreto de D. Wilgenbus). Outros papéis de destaque incluem: Don Parmenione (L’occasione fa il ladro de Rossini) no Teatro Pérez Galdós, em Las Palmas; Conte Belfiore (Fra due litigante de G. Sarti) e Capitaine (Les trois Souhaits de B. Martinu) no Uni.T (UdK Berlin); o papel principal em Ainda não vi-te as mãos (2011) de Ayres d’Abreu, no Teatro Municipal de Santarém; Caporale (Il cappello di paglia di Firenze de Nino Rota) e Pantalone (Turandot de Busoni) no Teatro Nacional de São Carlos.
Coro Gulbenkian | Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, podendo atuar também em grupos vocais mais reduzidos. Apresenta-se tanto como grupo a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras do repertório clássico, romântico ou contemporâneo. Na música do século XX tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, a Orquestra de Paris ou a Orquestra Juvenil Gustav Mahler.
O Coro Gulbenkian tem participado em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence. Em 2015 participou, em Paris, no concerto comemorativo do Centenário do Genocídio Arménio, com a World Armenian Orchestra dirigida por Alain Altinoglu.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. As funções de Maestro Adjunto e de Maestro Assistente são desempenhadas por Jorge Matta e Inês Tavares Lopes, respetivamente.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Recentemente também regeu com a Royal Concertgebouw Orchestra, a City of Birmingham Symphony Orchestra, a Royal Stockholm Philharmonic e a Israel Philharmonic.
Desde a sua estreia no Festival de Verbier em 2017 com a Academia do Festival de Verbier, tem sido convidado regular na condução de óperas em versão concerto: Eugene Onegin (2017), Rigoletto (2018) e um programa sinfónico com os solistas Lucas Debargue e Mikhail Pletnev e Die Zauberflöte (2019). Stanislav é um convidado regular de Stars of the White Nights (São Petersburgo), Klarafestival (Bruxelas) e MITO SettembreMusica.
Além da sua dedicação conduzindo repertório clássico, Stanislav tem forte interesse em dirigir obras raramente executadas, como o Réquiem de Ligeti, a Ação Prefatória "Mysterium" de Scriabin-Nemtin e Kodály Psalmus Hungaricus com a Orquestra Nacional Belga, a ópera inacabada de Chostakovich O Jogador na Ópera de Câmara de São Petersburgo; Myaskovsky Silence e Mieczyslaw Weinberg Symphony Nº 21 "Kaddish" com a Orquestra Filarmónica Nacional da Rússia em Moscovo; cantatas de Jan van Gilse "Sulamith" e Sergei Taneev "John of Damascus" com a Orquestra Filarmónica da Rádio da Holanda.
Stanislav também está empenhado em trazer obras de compositores vivos para o palco como Dean, Fedele, Broström, Visman, Campogrande, Martinsson, Golijov, Thorvaldsdottir, Tarnopolski, Rääts entre outros.