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Imagem de Vasco Mendonça na Casa da Música  | 20 dezembro | 21h00
© Rui Almeida / Casa da Música
Mais Concertos 4 dez, 2024, 13:18

Vasco Mendonça na Casa da Música | 20 dezembro | 21h00

Grande Auditório

Imagem de Vasco Mendonça na Casa da Música  | 20 dezembro | 21h00
Mais Concertos 4 dez, 2024, 13:18

Vasco Mendonça na Casa da Música | 20 dezembro | 21h00

Grande Auditório

20 dezembro | 21h00

Grande Auditório
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Susana Valente

Gravação pela RTP/Antena 2
na Casa da Música no Porto,
a 21 de janeiro, 19 de abril e 12 de outubro de 2024

Vasco Mendonça
em residência na Casa da Música

 

Christina Daletska, meio-soprano
Remix Ensemble Casa da Música
Peter Rundel, direção musical

Programa

Vasco Mendonça – Three speeches and a technique (da ópera Bosch Beach)

1. The Choice 2. The Future 3. The Recount 4. The Power Fist

 

Iestyn Davies, contratenor
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
Brad Lubman, direção musical

Programa

Vasco Mendonça – American Settings, para contratenor e orquestra,
sobre poemas de Terrance Hayes e Tracy K. Smith

1. Wind in a Box 2. The Umpteenth Thump 3. Flores Woman 4. Semi-splendid

Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
Andrew Gourlay, direção musical

Programa

Vasco Mendonça – Marathon, para orquestra

 

Iestyn Davies, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e Brad Lubman @ Rui Almeida / Casa da Música

Ver páginas dos Concertos, aqui, aqui e aqui

Christina Daletska, Remix Ensemble Casa da Música e Peter Rundel @ Rui Oliveira / Casa da Música

Notas do programa

Three Speeches and a Technique, para voz e ensemble
Em 2016, a convite da fundação holandesa Stichting Bosch 500, e por ocasião do aniversário da morte de Hieronymus Bosch, compus a ópera Bosch Beach. O libreto, de Dimitri Verhulst, recriava o Purgatório numa estância turística moderna, inspirada nas imagens desumanas dos desembarques de imigrantes nas praias da ilha de Lampedusa. Nesse texto, um trio de turistas insistia em desfrutar obstinadamente das suas férias, alheio à barbárie de sofrimento e horror que o rodeava. Sobre ele, escrevi na altura: “(…) dentro desta moldura narrativa, era importante aprofundar estas pessoas, encontrar formas de transmitir as suas dinâmicas de poder e a natureza das suas transacções dramáticas, de modo a evidenciar a sua posição ética no grupo; permitir que a música as esculpisse através de uma escrita vocal, de um mundo harmónico, e de iterações rítmicas (…)”. Algum tempo depois, revendo a partitura para publicação, este ímpeto em resistir à natureza caricatural do libreto de Verhulst deu lugar a uma surpreendente vontade de a abraçar. Mas a combinação particular, no texto, de sarcasmo e intimidade continuavam a pôr entraves a esse gesto, parecendo neutralizar-se mutuamente. Ocorreu-me então inverter o processo: criar um texto que desse um novo significado à música composta em 2016. A escolha foi rápida: tal como o discurso das personagens de Bosch Beach, o discurso político é intrinsecamente performativo, utilitário e demagógico. Assim, dos quatro números seleccionados da ópera, transformei os três primeiros nos arquétipos presentes em qualquer campanha eleitoral: o discurso conservador (“The Choice”); o discurso progressista (“The Future”); e o discurso da noite eleitoral (“The Recount”). O último número foi convertido num tutorial sobre uma técnica de falar em público (“The Power Fist”). Sendo aparentemente substancial, a transformação mantém, no entanto, inalterado o carácter e a essência da música, oferecendo uma nova perspectiva sobre esta, sem comprometer as palavras que escrevi em 2016 sobre as estranhas criaturas de Bosch Beach: “(…) apesar do estranho momento de dúvida, cujo principal objectivo parece ser sacudir a culpa, as personagens parecem estar em paz com as suas escolhas. E, no entanto, seria difícil defini-las como monstros”.
Vasco Mendonça, 2024 (do Programa de Sala)

American Settings, para contratenor e orquestra
Poemas de Terrance Hayes e Tracy K. Smith
No outono de 2016 estava em Brooklyn a ensaiar um espetáculo, quando ocorreu o infame episódio do ‘hot mic’ de Donald Trump, em que este foi ouvido a insultar mulheres por um microfone que deveria estar desligado. Nesse mesmo dia, um suspiro de alívio percorreu toda a equipa criativa: era impossível Trump sobreviver politicamente a este escândalo.
Obviamente, não foi esse o caso. Tentando perceber o que acontecera nessas eleições, alimentei nos anos seguintes um consumo compulsivo de informação, a que correspondia uma crescente apreensão pessoal pelo futuro, pelas pessoas, pelo planeta — apenas para chegar à conclusão de que a resposta era demasiado complexa para me tranquilizar. A descoberta da poesia de Terrance Hayes e Tracy K. Smith, quando procurava uma forma de lidar com esta inquietação no meu trabalho, foi uma revelação: aqui estavam dois artistas que, no olho do furacão, de alguma forma tinham criado um equilíbrio admirável entre o corrente e o eterno, misturando linguagens e escalas num universo dinâmico em que nada parecia ficar de fora. Vernáculo e filosofia, desejo carnal e metalinguagem, tudo era combinado numa espiral vertiginosa e comovente de palavras que eram tanto significado como música. E, pacificado pela descoberta destes poemas singulares, compus em 2022, num gesto catártico, um ciclo de canções para voz e percussão (agora transpostas para orquestra) que são uma espécie de folclore imaginário da América que existe na minha cabeça: uma espiral vertiginosa de excesso e transcendência que me fascina e aterroriza em doses idênticas. Idílio e apocalipse sem nada no meio. Nas duas canções de contemplação, a voz vai-se lentamente inscrevendo na paisagem orquestral, da mesma forma que o narrador nos desvenda o mundo que o rodeia — interior e abstrato em “Wind in a Box”, a costa da Ilha das Flores em “Flores Woman”. Nas duas canções de interpelação, a orquestra é como uma segunda pele da voz (áspera e restritiva no soneto dedicado a Trump em “The Umpteenth Thump”), elástica e orgânica como a tensão íntima em “Semi-splendid”. 8 viver politicamente a este escândalo.
Vasco Mendonça, 2024 (do Programa de Sala)

Marathon, para orquestra
Numa corrida de longa distância, tal como na música, o tempo transforma-se. O inexorável chronos dá lugar a uma velocidade particular de sucessão de eventos relativos ao movimento pendular da respiração e à pulsação dos pés em contacto com o chão; um tempo imaginário que só é possível porque — tal como na música — uma série de complexos mecanismos opera em segredo, em sincronismos precisos. Sempre me fascinou o caso particular da maratona: desde logo, na lenda que lhe dá origem, pela brutalidade auto-infligida de Fidípides, o soldado-estafeta que se sacrifica, não por um deus, não por glória, mas por um sentido agudo (e fatal) do dever; depois, a forma como um acto humano trivial – correr – se pode transformar através do tempo e da vontade numa luta contra a exaustão, metamorfoseando-se num acto solitário e simbólico de sobrevivência, e de resistência contra o silêncio e o esquecimento; mas, sobretudo, pelo drama íntimo que ocorre no corredor: de que modo evolui, a cada passada, a forma como ele processa e compreende o tempo e o mundo em redor. Desta analogia poética entre música e movimento surgiu Marathon, que é na sua forma mais simples um ritual em forma de espiral, uma sucessão de mecanismos que vão sendo operados de diferentes formas (iniciados, interrompidos, sabotados), e de materiais harmónicos de natureza pendular: densos e laboriosamente construídos – de inspiração – ou consonantes e relativos a fenómenos acústicos naturais – de expiração.
Vasco Mendonça, 2024 (do Programa de Sala)

 

@ Jorge Carmona / Antena 2

A música de Vasco Mendonça tem sido executada internacionalmente por grupos como o Asko | Schoenberg Ensemble, Nieuw Ensemble, Axiom Ensemble, Remix Ensemble, International Contemporary Ensemble (ICE), Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfonica Casa da Música e Drumming GP.
Mendonça tem tido obras encomendadas e tocadas em importantes festivais como Festival d’Aix-en-Provence, Aldeburgh Music, Verbier Festival, Musica Nova Helsinki, Musica Strasbourg, November Music, Gaudeamus Music Week and Morelia Music Festival; e em salas como a Philharmonie de Paris, Lincoln Center, Het Concertgebouw Amsterdam, La Monnaie, Kaaitheater, Grand Theatre du Luxembourg, Elbphilharmonie, Centro Cultural Del Bosque, National Sawdust, Concertgebouw Brugge, Kölner Philharmonie, de Singel, Mousonturm Frankfurt, Casa da Música e Fundação Gulbenkian.
O seu interesse em compôr para teatro tem levado a colaborações com algumas das mais destacadas companhias europeias de teatro musical, como a Music Theatre Wales, Muziektheater Transparant e LOD Muziektheater, e a trabalhar com encenadores como Katie Mitchell, Michael McCarthy, Kris Verdonck e Luis Miguel Cintra.
A sua música foi gravada pelas editoras Naxos e Classic Concert Records. Mendonça estudou com Klaas de Vries e George Benjamin; as suas distinções incluem o Prémio Lopes Graça, o Rolex Mentor and Protegé Arts Initiative (com Kaija Saariaho), Jovem Compositor em Residência na Casa da Música, e a representação de Portugal na Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO.

Christina Daletska, Remix Ensemble Casa da Música e Peter Rundel @ Rui Oliveira / Casa da Música

Remix Ensemble Casa da Música e Peter Rundel @ Rui Oliveira / Casa da Música

 

Imagem de Música & Revolução | Esta é a Madrugada | 19 abril

Música & Revolução | Esta é a Madrugada | 19 abril

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