Temporada Gulbenkian Música
13 Maio | 19h00
Grande Auditório da
West Side Story
Joseph Alessi, trombone
Direção de Giancarlo Guerrero
Programa
Samuel Barber – Adagio para cordas
Chick Corea – Concerto for Trombone: A Stroll *
Leonard Bernstein – West Side Story: Symphonic Dances
George Gershwin – Um Americano em Paris
Foi no mítico clube de jazz Birdland que o trombonista Joseph Alessi escutou o pianista Makoto Ozone – na mesma noite em que se apresentara como solista com a New York Philharmonic – interpretar uma composição de Chick Corea intitulada Brasilia. Alessi ficou de tal forma siderado pela beleza do tema que quis perguntar a Corea se aceitaria escrever-lhe um concerto para trombone. O convite rapidamente se transformou em entusiasmo comum e numa soberba criação. Uma das obras finais de Chick Corea, que Alessi e a Orquestra Gulbenkian apresentam em homenagem a um dos mais marcantes músicos de jazz das últimas décadas.
* Encomenda conjunta da Orquestra Sinfónica do Estado de São Paulo, com a Fundação Calouste Gulbenkian, a New York Philharmonic e a Helsinki Philharmonic Orchestra – Primeira audição em Portugal
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Alexandra Almeida e Zulmira van Holstein
Produção: Alexandra Almeida e Zulmira van Holstein
Joseph Alessi | Foi nomeado Trombone Principal da Filarmónica de Nova Yorque em 1985. Graduado pelo Curtis Institute, foi anteriormente segundo trombonista da Orquestra de Filadélfia e trombone principal da L’Orchestre Symphonique de Montréal. Em abril de 1990, fez a sua estreia solo com a Filarmónica de Nova York, tocando Fantasia para Trombone de Creston, e em 1992 estreou o Concerto para Trombone de Christopher Rouse, vencedor do Prémio Pulitzer com a Filarmónica.Já tocou com a New Japan Philharmonic, Nagoya Philharmonic, Orchestra of Teatro Bellini, Mannheim National Theatre Orchestra, Hauge Philharmonic, Helsinki Philharmonic e as orquestras sinfónicas do Colorado, Alabama, Santa Barbara, Syracuse e Porto Rico.
Joseph Alessi recebeu o Prémio da Associação Internacional de Trombone de 2002 e atualmente faz parte do corpo docente da Juilliard School. Os seus alunos têm vindo a ocupar cargos em muitas importantes orquestras sinfónicas. Deu masterclasses por todo o mundo e viajou frequentemente pela Europa como professor mestre e instrumentista.
A sua discografia inclui álbuns na editora Summit (com Trombonastics por exemplo), na Cala
(com New York Legends), na New York Philharmonic Special Editions (2º vol. da An American Celebration), na Naxos (Return to Sorrento), na Canadian Brass (Sony Classical e Philips Records), e na Bridge com a qual ganhou um Grammy Award em 1999-2000.
Giancarlo Guerrero | É Diretor Musical da Orquestra Sinfónica de Nashville. É também Diretor Musical da Filarmónica de Wrocław, na Polónia. Nasceu na Nicarágua, mas emigrou para a Costa Rica na infância. O seu talento musical permitiu-lhe estudar percussão e direção de orquestra nos Estados Unidos da América, tendo obtido o grau de Mestre em Direção de Orquestra pela Northwestern University.
Ao longo da sua carreira, foi distinguido com seis prémios Grammy. Dirige regularmente as principais orquestras norte-americanas, incluindo as de Baltimore, Cincinnati, Chicago, Cleveland, Dallas, Detroit, Houston, Indianapolis, Los Angeles, Milwaukee, Montreal, Filadélfia, Seattle, Toronto, Vancouver e Washington DC (National Symphony). Têm sido também muito bem recebidas as suas regulares apresentações na Europa, à frente de orquestras como a Sinfónica da Rádio de Frankfurt, a Filarmónica de Bruxelas, a Deutsche Radio Philharmonie, a Filarmónica da Radio France, a Residentie Orkest, a Sinfónica NDR de Hanôver, a Sinfónica da Galiza ou a Filarmónica de Londres.
Estreou várias obras de compositores contemporâneos, incluindo John Adams, John Corigliano, Osvaldo Golijov, Jennifer Higdon, Michael Daugherty, Roberto Sierra, Richard Danielpour, Béla Fleck e Jonathan Leshnoff.
No domínio da ópera, dirigiu produções de Carmen, La bohème e Rigoletto na Ópera Lírica da Costa Rica. Estreou-se na Ópera de Houston em 2015, tendo então dirigido Madama Butterfly. Os seus compromissos na temporada passada incluiram, entre outras, novas atuações com a Sinfónica de Boston, a Sinfónica do Estado de São Paulo, a Deutsches Symphonie-Orchester Berlin, a Sinfónica de Bamberg e a Sinfónica da Nova Zelândia.
Giancarlo Guerrero dedica-se também com entusiasmo às orquestras de jovens, colaborando com o Curtis Institute of Music (Filadélfia), a Colburn School (Los Angeles) e a Yale Philharmonia. Desenvolveu uma relação de proximidade com a National Youth Orchestra, em Nova Iorque, tutelada pelo Weill Music Institute of Carnegie Hall.
Giancarlo Guerrero dedica-se também com entusiasmo às orquestras de jovens, colaborando com o Curtis Institute of Music (Filadélfia), a Colburn School (Los Angeles) e a Yale Philharmonia. Desenvolveu uma relação de proximidade com a National Youth Orchestra, em Nova Iorque, tutelada pelo Weill Music Institute of Carnegie Hall.
Orquestra Gulbenkian | Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2