9 Maio | 19h00
Gravado no Auditório 2 do
Foi Assim | Jon Fosse
Tradução
Intérprete
Direção
Sinopse
Um homem no fim da sua vida, um artista, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição.
… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo
Jon Fosse, Foi Assim
Jon Fosse | Um dos mais importantes e celebrados autores vivos. Nasceu em 1959 em Haugesund, no Oeste da
Noruega. Fixou-se em Bergen nos anos 80. Escreve em novo Norueguês, língua
obrigatória nas escolas mas que só é falada nessa região.
literatura em 1983, tendo publicado cerca de quinze livros antes de chegar ao
teatro: romances, poesia, ensaios, novelas e livros para crianças.
primeiro texto para o teatro foi escrito em 1994. As suas peças começaram a
circular no final dos anos 90, tendo sido representadas na Noruega e no
estrangeiro, dirigidas por encenadores como Gunnel Lindblom, Claude Régy,
Jacques Lassale, Thomas Ostermeier, Barbara Frey, Katie Mitchell ou Patrice
Chéreau que, em 2011, dirigiu Sonho de
Outono e Sou O Vento.
actualmente, um dos contemporâneos mais representados na Noruega e no
estrangeiro. Foi vencedor dos prémios: Nynorsk (1988 e de novo em 2003);
Aschehoug (1997); Dobloug (1999); Norsk Kulturads (2003); Nynorsk Litearture
Prize (2003); Breage (2005); Academia Sueca (2007); em 2010, foi-lhe concedido
o prestigiado Prémio Ibsen e, em 2011, o Estado Norueguês concedeu-lhe uma
residência honorária, Grotto, em Slottsparken em Oslo, perto do Palácio Real.
autor de E Nunca nos Separarão
(1994), O Nome (1995), Vai Vir Alguém (1996), A Criança (1997), Mãe e Criança (1997), O Filho
(1997), A Noite Canta os Seus Cantos
(1998), Um Dia de Verão (1998), Sonho de Outono (1999), Quando a Luz Baixa e Fica Escuro (1999),
Dorme, Meu Menino (1999), Visitas (2000), Inverno (2000), Variações
Sobre a Morte (2001), A Rapariga no
Sofá (2002), Lilás (2002), Os Cães Mortos (2003), Suzannah (2004)), Sa ka la (2004), Calor (2005),
Sono (2005), Rambuku (2006), Sombras
(2006), Sou o Vento (2007), Morte em Tebas (2008).
vários romances, como Melancolia I e Melancolia II, sobre o pintor norueguês
Lars Hertervig; Manhã e Noite, sobre
o nascimento de uma criança e o dia da sua morte décadas depois; e Trilogia, em
três partes: Vigília, Os Sonhos de Olav, e Fadiga. É a bela e perturbadora história
do violinista Asle e sua namorada Alida, pela qual Fosse ganhou o Prémio
Literário do Conselho Nórdico, em 2015.
norueguês e criado versões de várias peças. O seu trabalho mais longo é Septologia. Sete partes publicadas em
três volumes: The Other Name, I Is Another, and A New Name. É uma magnífica narrativa sobre a natureza da arte e de
Deus, alcoolismo, amizade, amor e a passagem do tempo, que recebeu excelentes
críticas na Noruega e no estrangeiro, sendo considerado para vários prémios,
como o International Booker Prize em 2020 (The
Other Name), The Booker International em 2022, The National Book Award
2022 e o Editors’ Choice do New York Times (A New Name).
Portugal em Março de 2000, aquando da estreia de Vai Vir Alguém n’A Capital, com encenação de Solveig Norlung e
interpretação de Diogo Dória, Isabel Muñoz Cardoso e Paulo Claro. Voltou a 11
de Março de 2001 para assistir a Sonho de
Outono, com encenação de Solveig Norlung e interpretação de Gracinda Nave,
Marco Delgado, Camacho Costa, Lucinda Loureiro e Sylvie Rocha.
Portugal a 26 de Fevereiro de 2004, no Teatro Taborda, com encenação de João
Fiadeiro e interpretação de Américo Silva, António Simão, Isabel Muñoz Cardoso,
Joana Bárcia e António Évora numa produção Artistas Unidos / Re.Al.
Fevereiro de 2005, os Artistas Unidos estrearam Inverno no Teatro Taborda, com encenação de Jorge Silva Melo e
interpretação de Pedro Lima e Sylvie Rocha.
espectáculo Conferência de Imprensa e
Outras Aldrabices em homenagem a Harold Pinter (TNDM II, em 2005). E em
2007, os Artistas Unidos estrearam no CCB, Lilás,
uma peça para público adolescente. Voltou em 2009, por ocasião da visita
oficial dos Reis da Noruega, para assistir à leitura de Sou O Vento.
José Raposo | Actor, dobrador e produtor. Nasceu a 3 de
Fevereiro no Dundo em Angola. Veio para Portugal, em 1976, para Lisboa.
audição para o Teatro Ádòque, onde fez o seu primeiro trabalho profissional aos
18 anos. Integrou a companhia onde começou por fazer teatro infantil com
Francisco Nicholson. Participou em peças como O Processo de Jesus, de Diego Fabri no Teatro da Trindade, Volpone de Ben Jonson, no Teatro Aberto,
O Último dos Marialvas de Neil Simon,
na Casa da Comédia, Os Portas de John
Godber, no TNDMII, entre outras.
e no Teatro da Comuna, e participou em Bolero,
de José Carretas e Manuel Cintra, no Teatro Villaret. Foi dirigido por Jean
Jordheuil em Germânia 3, de Heiner
Müller (CCB).
Maria Matos.
Teatro ABC, entre muitos outros.
"A Toca dos Raposos", em 1998, com a qual fez o espectáculo Isto Vai Com Elas, e co-produziu com
Hélder Freire Costa, Ó Troilaré, Ó
Troilará, Mulheres ao Poder, Tem a Palavra a Revista, A Revista é Linda!, e Já Viram Isto?!…. Com Óscar Branco,
co-produziu O Estádio da Nação, e com
a Media Capital Entertainment, Alberto e
as Borboletas de Francisco Nicholson e Armando Cortez e As Taradas de Eduardo Damas.
participou no espectáculo Cada Dia a Cada
Um a Um a Liberdade e o Reino, dirigido por Jorge Silva Melo, e trabalhou
com Filipe La Féria em A Rainha do Ferro
Velho, Um Violino no Telhado, e A Gaiola das Loucas.
integrando o elenco de várias novelas e séries, e entrou em telefilmes de
realizadores como Ruy Guerra, Tiago Guedes e Rita Nunes.
cinema, participou em mais de 20 filmes, como Aqui na Terra de João Botelho,
Sapatos Pretos, Ganhar a Vida e Noite Escura de João Canijo, Os Mutantes de Teresa Villaverde, Corte de Cabelo de Joaquim Sapinho, Viúva Rica Solteira Não Fica de José
Fonseca e Costa, Senhor Jerónimo de
Inês de Medeiros, Camarate de Luís
Filipe Rocha, A Costa dos Murmúrios de
Margarida Cardoso, Filme da Treta de
José Sacramento, Embargo de António
Ferreira, entre outros.
Bernardo Santareno como melhor actor de teatro, pelo musical Um Violino no Telhado, em 2009, Prémio
Sophia de Melhor Actor Secundário de Cinema (2018), Melhor Actor Secundário de
Cinema do Festival Caminhos do Cinema Português (2017) por São Jorge, Prémio Áquila, na categoria de Cinema – Melhor Actor
Secundário, com O Leão da Estrela (2016),
Globo de Ouro (Portugal) com o grupo Teatro Praga, de Melhor Peça/Espectáculo,
com Tropa Fandanga (2015).
recebeu da Câmara Municipal de Lisboa a Medalha Municipal de Mérito Cultura, no
aniversário do 100º aniversário do Parque Mayer.
Trabalhou com Margarida Carpinteiro, António Fonseca, Aldona Skiba-Lickel,
Ávila Costa, João Brites, Melinda Eltenton, Filipe Crawford, Joaquim Nicolau,
Antonino Solmer e Jean Jourdheuil. É pós-graduado em Estudos de Teatro pela
FLUL.
(2018), Ballyturk de Enda Walsh
(2019), Uma Solidão Demasiado Ruidosa,
a partir do romance de Bohumil Hrabal (2020), Morte de um Caixeiro Viajante de Arthur Miller (2021), Terra de Ninguém de Harold Pinter (2022)
e Proximidade de Arne Lygre (2022).