Teatro Sem Fios
7 Fevereiro 19h00
4 Março 14h00 (repetição)
Gravado no Auditório 2
em Lisboa
Produção: Anabela Luís / Artistas Unidos
O Borrão / Consultório, de Augusto Sobral
Duas peças em 1 ato de Augusto Sobral
que, em 1961, romperam com o teatro que se fazia em Portugal.
que, em 1961, romperam com o teatro que se fazia em Portugal.
Quem é quem? Quem
queremos ver no lugar do outro?
queremos ver no lugar do outro?
Quem somos? Quem querem que sejamos?
Um teatro
irónico sobre o pesadelo da identidade e da burocracia.
irónico sobre o pesadelo da identidade e da burocracia.
Para ouvir, clicar aqui.
O Borrão
Intérpretes
Conferencista –
Pedro Carraca
Pedro Carraca
Presidente –
Rogério Vieira
Rogério Vieira
Velho –
António Simão
António Simão
Consultório
Intérpretes
Senhora –
Andreia Bento
Andreia Bento
Senhor –
Rogério Vieira
Rogério Vieira
Rapaz –
Pedro Carraca
Pedro Carraca
Empregada
– Isabel Muñoz Cardoso
– Isabel Muñoz Cardoso
Direcção:
António Simão
António Simão
Augusto Sobral
nasceu em Lisboa, em 1933. Dramaturgo, actor, encenador e cenógrafo português. Licenciou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e foi actor no Teatro Universitário de Lisboa. Integrou o movimento de oposição a Salazar, "MUD Juvenil".
Estreou-se como dramaturgo, em 1961, com as peças O Borrão e Consultório. Em 1963, escreve a peça Os Degraus, "pungente dramatização de certa juventude intelectual combativa" (História da Literatura Portuguesa). A peça não foi, contudo, aprovada pela censura.
Fundou o Grupo de Teatro Proposta em 1975, com Manuel Coelho, Fernando Gusmão, Luís Alberto e Victor Esteves.
Entre 1977 e 1978, colaborou com Ary dos Santos na escrita do guião dos espectáculos do Grupo 4, Os Macacões e O Caso da mãozinha misteriosa.
Publicou Quem Matou Alfredo Mann, Memórias de Uma Mulher Fatal, Abel Abel e Inexistência.
Augusto Sobral recebeu o Prémio da Imprensa (1981), também designado Prémio da Bordalo, na categoria de "Teatro" (1981). Augusto Sobral morreu a 2 de fevereiro de 2017, em Lisboa.
Andreia Bento tem a licenciatura da ESTC. Como actriz trabalhou no Pogo Teatro, Teatro Infantil de Lisboa, Teatro da Malaposta com Ana Nave, Teatro Aberto com José Wallenstein e na curta-metragem A Rapariga no Espelho de Pedro Fortes. Colabora com os AU desde 2001. Recentemente nos Artistas Unidos: Os Acontecimentos de David Greig (2015), O Novo Dancing Eléctrico (2016) e A Estupidez (2017).
António Simão tem os cursos do IFICT (1992) e IFP (1994). Trabalhou com Margarida Carpinteiro, António Fonseca, Aldona Skiba-Lickel, Ávila Costa, João Brites, Melinda Eltenton, Filipe Crawford, Joaquim Nicolau, Antonino Solmer e Jean Jourdheuil. Integra os Artistas Unidos desde 1995, tendo participado recentemente em A Morte de Danton de Georg Büchner (2012), Os Caprichos da Marianne de Alfred de Musset (2012), Feliz Aniversário de Harold Pinter (2012), A Estalajadeira de Carlo Goldoni (2013), O Campeão do Mundo Ocidental de John Millington Synge (2013), Sala Vip de Jorge Silva Melo (2013), Punk Rock de Simon Stephens (2014), A Modéstia de Rafael Spregelburd (2014), A Casa de Ramallah de Antonio Tarantino (2014), Os Acontecimentos de David Greig (2015), Jogadores (2016), A Estupidez (2017), e O Cinema (2017).
Isabel Muñoz Cardoso trabalhou com Luís Varela, José Peixoto, José Carlos Faria, José Mora Ramos, Diogo Dória, Jean Jourdheuil, Solveig Nordlund. Nos Artistas Unidos participou em inúmeros espectáculos a partir de António, Um Rapaz de Lisboa de Jorge Silva Melo (1995) tendo interpretado recentemente Jardim Zoológico de Vidro de Tennessee Williams, O Novo Dancing Electrico de Enda Walsh (2016) e A Noite da Iguanade Tennessee Williams (2017).
Pedro Carraca trabalhou com António Feio, Clara Andermatt, Luís Miguel Cintra, João Brites, Diogo Dória e Maria do Céu Guerra. Integra os Artistas Unidos desde 1996. Recentemente participou em Jogadores de Pau Miró (2015), O Novo Dancing Eléctrico(2016), A Noite da Iguana de Tennessee Williams (2017), O Cinema (2017), Tenho trinta anos, estou nas cadeias há quatro a partir de Luandino Vieira (2017) e A Vertigem dos Animais Antes do Abate (2017).
Rogério Vieira estreia-se profissionalmente em 1975. Integrou o elenco base do Teatro da Cornucópia de 1976 a 1998 onde representou, entre outros, textos de Gil Vicente, Almeida Garrett, Brecht, Beckett, Shakespeare, Horváth, Karl Valentin, Büchner, Edward Bond, Tchékhov, Heiner Müller, Garcia Lorca, Peter Handke e Botho Strauss. Paralelamente produziu, encenou e interpretou Memórias de Uma Mulher Fatal e Abel, Abel de Augusto Sobral e Playland de Athol Fugard. No cinema trabalhou com João Botelho, Manuel de Oliveira, Jeanne Waltz, João César Monteiro, Margarida Gil e Fonseca e Costa. Para a televisão filmou, entre outros, com Stanislau Barrabas, Bento Pinto da França, Fernando Midões, Maria João Rocha. Ultimamente participou em Zona de Perigo (enc.: Maria Emília Correia), Entradas de Palhaços (enc.: António Pires), Abaixo da Cintura de Richard Dresser (enc.: Paulo Filipe Monteiro), A Viagem de Pedro o Afortunado de Strindberg ( enc. Fernanda Lapa).
Nos Artistas Unidos, participou em Na selva das cidades (1999) de Bertolt Brecht, encenação de Jorge Silva Melo (Teatro da Comuna); em A história de escrivão Bartleby (2001) de Francisco Luís Parreira, encenação de João Meireles (A Capital Teatro Paulo Claro), em Victoria Station (2003), de Harold Pinter, um trabalho de Rogério Vieira e António Simão (Teatro Taborda) e Cada dia a cada um a liberdade e o reino (Sala do Senado da Assembleia da República).