O.I.H. (Odisseu, Ítaca e Homero) | Dimítris Dimitriádis
Tradução
José António Costa Ideias
Intérpretes
Jorge Silva Melo
Pedro Caeiro
Catarina Wallenstein
Direção
Jorge Silva Melo
Na Antena 2, a … Voltar a Ítaca?
Dimítris Dimitriádis propõe três longos discursos em que voltamos a encontrar Odissseu, Ítaca e o próprio Homero. Mas agora nem o cão reconhece Ulisses.
Estamos numa ilha devastada, terra de ninguém, estamos irremediavelmente sós.
Livrinhos de Teatro nº 18.
Dimítris Dimitriádis | Nasceu em 1944, em Salónica, na Grécia. Fez estudos de teatro e de cinema, em Bruxelas, de 1963 a 1968. Na capital belga, em 1965-66, escreve a sua primeira peça de teatro O preço da revolta no mercado negro, levada à cena, em 1968, no Théâtre de la Commune d’Aubervilliers, com encenação de Patrice Chéreau.
No ano de 1978 foi publicada a sua primeira narrativa
Morro como país, em 1980, uma primeira série poética intitulada
Catálogos 1-4 e, em 1983, outra peça de teatro,
A nova Igreja do Sangue. Seguem-se:
A oferenda – A Humanoidade, preâmbulo a um milénio (ficção narrativa, 1986),
Catálogos 5-8 (poesia, 1986),
A elevação (teatro, 1990),
A desconhecida harmonia do outro século (teatro, 1992),
Catálogos 9,
As definições (poesia, 1994),
O princípio da vida (teatro, 1995, levado à cena, nesse mesmo ano, por S. Lazarídis, no Teatro do Sul, na Grécia),
Oblívio e mais quatro monólogos (2000, o monólogo Oblívio foi levado à cena, em Paris, no Petit-Odéon, por Jean-Christophe Bailly, em 2001 no Teatro de Bobigny, por Anne Dimitriadis e em 2002, no Teatro Attis, em Atenas, por Theodor Terzópulos),
A vertigem dos animais antes do abate (2000, teatro, peça que foi levada à cena, no Teatro do Sul, por G.Churvardas nesse ano, sendo publicada no ano de 2002, em língua francesa, por “Les Solitaires Intempestifs”),
Catálogos 10-12 (poesia, 2002),
Humanoidade 1 – Um infindável milénio e
Humanoidade 7- Um infindável milénio (ficção narrativa, 2002, Prémio Nacional de Romance, na Grécia, em 2003),
Procedimentos de Regularização de Diferenças (2003, teatro, obra representada no Teatro do Sul, com encenação de Guiórgos Lanthimos).
Em 2003, Morro como país foi representado no “Théâtre du Rond-Point”, em Paris, com encenação de Yannis Kokkos, e em Florença, no “Teatro della Limonaia”, as obras Morro como país e A Vertigem dos Animais Antes do Abate.
Traduziu inúmeros autores, de Genet a Koltés. Desde 1980, é colaborador da Edições Agra, em Atenas, editora responsável pela publicação da maioria das suas criações literárias e traduções.
José António Costa Ideias | Licenciado em Filologia Românica e Mestre em Literatura, pela FLUL. Fez o Doutoramento em Estudos Portugueses (Estudos Comparatistas) e o Pós-doutoramento, com o projecto “Expressões estéticas da Modernidade nas periferias europeias: Portugal/Grécia”na FCSH da UNL.
Neohelenista e co-fundador da “Sociedade Europeia de Estudos Neo-helénicos” (Grécia) e da “Sociedad Hispánica de Estudios Neogriegos” (Espanha). Professor-coordenador da área de Grego Moderno – Língua e Cultura – ILNOVA, da FCSH/UNL. Docente e co-responsável científico pelo Curso de Pós-graduação Interdepartamental em Estudos Helénicos, "Grécia – Cultura e Identidade”, da FCSH da UNL. É membro da APT (Portuguese Association of Translators); EST (European Society for Translation Studies), IATIS (International Association for Translation and Intercultural Studies); EURODRAM (European Network for Drama in Translation) e Membro do Comité Português da EURODRAM.
Jorge Silva Melo | Fundou em 1995 os Artistas Unidos de que é director artístico.
Pedro Caeiro | Estreia-se como ator em 2003, no São Luiz Teatro Municipal, com Caixa de Sombras de Michael Cristofer, com encenação de Marco D’Almeida. Neste mesmo teatro, participa em Romeu e Julieta de William Shakespeare, com encenação de John Retallack. Em 2005, conclui o curso de Interpretação da EPTC. Colaborou com o Teatro do Vestido nos espectáculos Fora de Casa por Agora e Nómadas. Colaborou em espectáculos do Teatro Experimental de Cascais encenados por Carlos Avilez, como Doce Pássaro da Juventude de Tennessee Williams, Marat/Sade de Peter Weiss, ICTUS de Miguel Graça e O Comboio da Madrugada de Tennessee Williams. Para além de alguns trabalhos em cinema, tem sido presença regular em ficção para televisão. Em 2013 realizou a curta-metragem Dingo, selecionada para o 23º Festival Curtas de Vila do Conde. Encenou Cassiopeia de Miguel Graça e Atirem-se ao Ar de António Torrado para no Teatro Experimental de Cascais.
Nos Artistas Unidos participou em
Nada de Mim de Arne Lygre (2018),
Os Aliens de Annie Baker (2019),
Morte de um Caixeiro Viajante de Arthur Miller (2021) e
A Circularidade do Quadrado de Dimítris Dimitriádis (2021).
Catarina Wallenstein | É diplomada pela ESTC (Teatro, 2008) e frequentou o Conservatoire, em Paris. No cinema trabalhou com José Nascimento, Gael Morel, Mário Barroso, Jorge Quiroga, Manoel de Oliveira, Miguel Clara Vasconcelos, João Botelho, Artur Serra Araújo, Rúben Alves, entre outros.
Depois de várias participações em peças no Liceu Francês, estreou-se no teatro profissional em Álbum de Família de Rui Herbon, no Teatro Aberto, com direcção de Tiago Torres da Silva (2011).
Nos Artistas Unidos participou em Não se Brinca com o Amor de Alfred de Musset (2011-12), A Estalajadeira de Carlo Goldoni (2013), Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams (2014), Doce Pássaro da Juventude de Tennessee Williams (2015), A Noite da Iguana de Tennessee Williams (2017) e Na Margem de lá – Um Lamento de Jorge Silva Melo (2017).