Teatro Sem Fios
Gravado no Auditório 2 do
Intérpretes
Homem (Europeu): João Meireles
Rapariga: Inês Pereira
Rapaz: Nuno Gonçalo Rodrigues
Miúdo: Margarida Correia
Som: André Pires
Tradução: Teresa Bento
Direcção: Jorge Silva Melo
Sinopse
Um texto sobre a condição de uma mulher e o seu poder sobre um homem.
Um europeu, numa cidade do Norte de África encontra uma mulher, uma noite, em frente ao mar.
Davide Carnevali começa a trabalhar como dramaturgo assistente do monólogo Il Conte Aigoi, em 2003. Depois de algumas encenações no circuito alternativo de Milão, no início do milénio, o reconhecimento internacional surge com Variações sobre o modelo de Kraepelin. Carnevali é o primeiro autor italiano convidado na secção de dramaturgia (Stückemarkt) do prestigiado festival alemão Theatertreffen. Variações sobre o modelo de Kraepelin foi representada na Argentina, em 2011, no circuito alternativo e no Teatro Nacional Cervantes, em Buenos Aires; em França, em 2012, no Théàtre National Populaire de Lyon; em Espanha, no mesmo ano, na Sala Beckettl, em Barcelona; no Teatro Nacional da Estónia, em 2013 e no Teatro Nacional da Roménia, em 2015. Sweet Home Europa, primeira parte de um díptico sobre a Europa, estreou em 2012, na Schauspielhaus Bochum. Em 2013, Carnevali foi incluído entre os 35 autores mais representados do Stückemarkt Theatertreffen em Berlim, que para a ocasião encomendou Goodbye Europa. Lost words. A primeira produção italiana de Sweet Home Europa foi no Stabile di Roma, em 2015. No mesmo ano, o trabalho foi apresentado na Argentina, e, em 2018, em Lisboa, no Teatro Nacional D. Maria II, com encenação de João Pedro Mamede. Em França, o texto foi apresentado no Théâtre de la Ville e na Comédie-Française em Paris, sob a forma de leitura.
João Meireles trabalhou com Luís Varela, Manuel Borralho, Ávila Costa, Adolfo Gutkin, Aldona Skiba-Lickel, José António Pires, o Pogo Teatro e o Teatro Bruto. Integra os Artistas Unidos desde 1995, onde participou, mais recentemente, em Jogadores de Pau Miró (2015), A Noite da Iguana de Tennessee Williams (2017), Tenho trinta anos, estou nas cadeias há quatro a partir de Luandino Vieira (2017) e A Vertigem dos Animais Antes do Abate (2017).
Inês Pereira estreou-se no teatro em 2004 no Teatro Tapa Furos tendo entretanto trabalhado como atriz e, por vezes, assistente de encenação com os Primeiros Sintomas, o Teatro da Terra, o TEP, o Teatro do Eléctrico, Causas Comuns, Ruínas com directores como Bruno Bravo, Sandra Faleiro, Gonçalo Amorim, Maria João Luís, Ricardo Neves-Neves e Carlos Marques. É ainda vocalista do Conjunto Vigor. Nos Artistas Unidos participou em O Rio de Jez Butterworth (2016) e A Vertigem dos Animais Antes do Abate (2017).
Margarida Correia é licenciada pela ESTC, trabalhou como intérprete em/com diversos teatros: Teatro da Cornucópia, Teatro do Eléctrico, Lisbon Players, Teatro do Bairro e Teatro Nacional Dona Maria II. Em 2016, começou a desenvolver os seus próprios projectos com uma série de vídeos à qual chamou “Retratos”. Em 2017, continuou essa actividade com “Merry Christmas, miss Marilyn Monroe”, “Deolinda, um conto de Natal” e “SNOW”. E, em 2018, com “Lovebirds” e “Murphy, Beckett (UM TERÁ DE IR)”, ainda por estrear. Nos Artistas Unidos participou em Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams, encenação de Jorge Silva Melo (2014, Teatro Viriato) e O vento num violino, de Claudio Tolcachir, encenação de Jorge Silva Melo (2018, Teatro da Politécnica).
Som de André Pires, membro fundador da Locomotivo, do grupo de teatro-circo Plot e do Pé Antemão. Foi baterista dos R.E.F., fez os arranjos e a direcção musical de Parece que o tempo voa e fez a música de Sons de Fogo do grupo Tratamento Completo, de que foi percussionista. No teatro trabalhou com Manuel Wiborg, Miguel Hurst, Rissério Salgado, Solveig Nordlund e João Meireles. Criou o som do espectáculo Existência de João Fiadeiro.Nos Artistas Unidos colaborou recentemente em Disco Pigs de Enda Walsh (2007), Últimas Palavras do Gorila Albino de Juan Mayorga (2008), Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams, encenação de Jorge Silva Melo (2014).