Teatro Sem Fios
7 Janeiro | 19h00
2 Fevereiro | 14h00 (rep.)
7 Fevereiro | 05h00 (rep.)
Gravado no Auditório 2 do
em Lisboa
Tradução
Francisco Frazão
Intérpretes
Andreia Bento
Joana Bárcia
Encenação
Pedro Carraca
Comentários
Jorge Silva Melo, diretor artístico dos Artistas Unidos
Estamos junto ao mar, e houve um naufrágio. Duas mulheres. Uma delas vê a outra surgir na neblina. Tentam reconstruir o que se passou para perceber como chegaram ali e como podem voltar a terra. Mas nada é o que parece. Quem já perdeu alguém perceberá este desejo de mais uns minutos com a pessoa amada.
"Meet me at Dawn é uma peça sobre o amor e o luto. Queria que a peça tivesse uma relação com o mito de Orfeu e Eurídice, um mito criado para abordar a impossibilidade da morte; quando alguém morre, simplesmente não conseguimos aceitar que nunca mais veremos essa pessoa. Mas, e se pudéssemos ver essa pessoa mais uma vez? A forma não naturalista do teatro permite-nos imaginar um pouco de pó mágico e apresentar essa possibilidade."
Zinnie Harris
Zinnie Harris nasceu em Oxford em 1972 e foi criada na Escócia. Estudou Zoologia na Universidade de Oxford, e fez um mestrado em Encenação na Universidade Hull. As suas peças têm sido produzidas pelo Royal Court Theatre, Royal National Theatre, National Theatre of Scotland ou Royal Shakespeare Company. A sua peça By Many Wounds (1999) foi nomeada para os prémios Allied-Domecq e Meyer-Whitworth. A sua segunda peça, Further than the Furthest Thing, ganhou os prémio Fringe First, Peggy Ramsay e John Whiting. Em 2011, o National Theatre of Scotland encomendou The Wheel que ganhou o Fringe First. Em 2015, o Royal Court estreou How to Hold your Breath.
Andreia Bento tem a licenciatura da ESTC. Realizou o estágio profissional-curricular nas produções dos Artistas Unidos. Como atriz trabalhou no Pogo Teatro, Teatro Infantil de Lisboa, Teatro da Malaposta com Ana Nave, Teatro Aberto com José Wallenstein e na curta-metragem A Rapariga no Espelho de Pedro Fortes. Autora dos textos para o programa de Cowboy Mouth de Sam Shepard, com encenação de Francisco Salgado. Colabora com os AU desde 2001, trabalhando como assistente de encenação, directora de projecto, actriz e encenadora. É sócia dos AU desde 2006. Recentemente nos Artistas Unidos: Os Acontecimentos de David Greig (2015), O Novo Dancing Eléctrico (2016), A Estupidez (2017) e O Vento Num Violino de Claudio Tolcachir (2018).
Joana Bárcia tem o curso do IFICT, frequentou a ESTC. Trabalhou no teatro com Ávila Costa (Cantina Velha), Sandra Faleiro (Centro Cultural de Belém e Chapitô), Pedro Carraca/ Rui Guilherme Lopes (Citemor / C.C.B.), António Simão (Culturgest), Filipa Francisco e com as companhias Mala Voadora e Truta. Participou com os Fura Del Baus nos espectáculos MTM e Manes.
No cinema, participou em filmes de Jorge Paixão da Costa, Jorge Silva Melo, Paulo Rocha, Solveig Nordlund, Edgar Feldman, Marco Martins e Luís Filipe Rocha. Durante o ano de 2000 foi bolseira da Gulbenkian em Nova Iorque tendo frequentado a escola de Lee Starsberg. Nos Artistas Unidos, trabalhou ininterruptamente entre 1995 e 2005.
Pedro Carraca trabalhou com António Feio, Clara Andermatt, Luís Miguel Cintra, João Brites, Diogo Dória e Maria do Céu Guerra. Integra os Artistas Unidos desde 1996. Recentemente participou em A Noite da Iguana de Tennessee Williams (2017), O Cinema de Annie Baker (2017), Tenho trinta anos, estou nas cadeias há quatro a partir de Luandino Vieira (2017), A Vertigem dos Animais Antes do Abate (2017), O Teatro da Amante Inglesa de Marguerite Duras (2018) e O Vento Num Violino de Claudio Tolcachir (2018).
Este programa teve a captação de Rui Borges; assistência de realização de Anabela Luís e apresentação de Maria Alexandra Corvela