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Música
24 Setembro | 11h45
25 Setembro | 15h00
Local: Prado
Lavoisier
Depois de se encontrarem em Berlim, deslocados da lusofonia em que cresceram, Lavoisier assumiram como mote a frase de Antoine, a quem pediriam nome emprestado: tudo se transforma e influências tradicionais de Portugal encontraram um novo lugar no diálogo de vozes e guitarras da dupla.
Com um vincado ascendente no fado, Lavoisier modernizam-no para a era da pop e transformam-no em algo próprio e único.
Local: Prado
Matryoshka é uma espécie de jazz, muito variado no seu repertório, que pretende mudar o conceito dos combos de jazz convencionais. Mas como isso é também o objetivo de todos os outros combos, vamos limitar-nos a tocar umas belas canções, umas mais antigas e outras mais modernas, soltando toda a nossa imaginação.
Falamos de uma música que soube fazer do isolamento uma fortaleza e da independência o melhor que tem a dar de si.25 Setembro | 18h00
Na era colonial, a concertina era fortemente censurada pela lei e pela igreja, e o funaná era reprimido à força e retratado como música básica, de malfeitor, boémio. Um ritmo temido pelas autoridades coloniais pelo seu poder de despertar a mente e por produzir a sensação de liberdade completa.
Julinho trabalhou numa fábrica de carvão animal na zona de Lisboa durante mais de 30 anos e, em nenhum desses dias, deixou de tocar gaita de forma disciplinada.
Hoje é, juntamente com Katuta Branca e Bitori Nha Bibinha, a maior lenda viva do funaná, e visto como um tecnicista e virtuoso, ele próprio alterando a gaita para que ela reproduza o “seu” som. A ele juntar-se-iam um baixo e uma bateria, o que deu uma nova dimensão ao seu funaná. É com esta formação que Julinho da Concertina se apresenta em Serralves, servindo o funaná como um ritmo de emancipação.
O álbum de Julinho da Concertina será lançado este ano pela Celeste/Mariposa Discos.
25 Setembro | 12h30
A luta contra vizinhas ranhosas, ratos gordos e inspetores da Direção Geral de Alimentação e Veterinária, é um longo e duro teste à resiliência e à determinação deste apicultor aprendiz e quando se torna evidente que as abelhas não conseguem produzir mel por falta de alimento, Abílio embarca numa campanha de criação de jardins urbanos, mobilizando as (antes detestadas) crianças da escola do seu bairro e todo um bando de improváveis jardineiros clandestinos. Graças ao seu esforço, a cidade que antes se desenhava com tons de cinza, pouco a pouco, vai ganhando as cores e o perfume das flores. A alegria do pólen. O sabor do mel. Mas a maior conquista de todas dá-se com a entrega do primeiro frasco de mel à vizinha que passa, como por milagre, de ranhosa para amorosa…
Abílio Guardador de Abelhas é uma parábola que procura levantar múltiplas questões sobre as prioridades atuais das chamadas sociedades desenvolvidas e a sustentabilidade da nossa vida coletiva. A solidão, o abandono, a falha de estruturas socias, a proteção da cadeia alimentar, a relação entre o homem e a natureza e a urbanização inteligente, são alguns dos temas centrais numa narrativa que esconde camadas de sentido debaixo de uma superfície aparentemente simples. Acima de tudo este espetáculo é sobre os inesperados e inevitáveis altos e baixos da vida. Com ele celebramos a capacidade do ser humano de se reinventar constantemente e de se fazer guerreiro na batalha pela sua própria felicidade.Ideia Original: Graeme Pulleyn
Criação coletiva: Graeme Pulleyn, Luís Belo e Ricardo Augusto
Música Original: Ricardo Augusto
Espaço Cénico e Imagens: Luís Belo
Interpretação: Graeme Pulleyn, Luís Belo e Ricardo Augusto
Consultadoria técnica: Emanuel Lopes
Parceiro Institucional: Associação de Apicultores da Beira Alta
Projeto apoiado pela Câmara Municipal de Viseu no âmbito do programa Viseu Terceiro
Apoio: Teatro Viriato
Produção Executiva: Nicho Associação Cultural
Ana Madureira
Uma encomenda do Projeto Pedagógico das Comédias do Minho
Farta de olhar para o umbigo, Dama Pé de Mim monta o seu Cavalo e parte à procura de um amigo.
A Amália, a mala que já foi crocodilo, conhece o Nuno, a nuvem caída do céu e mergulha no Rio profundo. Mas só quando chega ao supermercado, descobre o que é um amigo. Com a ajuda do Sr. Rodrigo.
Dama Pé de Mim joga com a imaginação e a realidade acontece de uma forma simples: com uma contrabacia cria um cavalo musical, de uma saia de tule faz um rio, a montanha torna-se lixo, uma caixa de cartão revela-se um senhor rabugento. O público, seu cúmplice, acompanha o seu pensamento leve… e livre. O seu castelo, outrora solitário e amarelo, acaba finalmente povoado de seres cheios de vida, história, cor e humor.Criação e interpretação: Ana Madureira
Cocriação musical: Vahan Kerovpyan
Apoio à criação: Vahan Kerovpyan e Blaise Powell
Conceção do objeto musical: Nuno Guedes
Desenho de luz: Vasco Ferreira
24 Setembro | 16h00
25 Setembro | 11h45 e 16h00
Local: Prado
Uma Família é uma Família
Encenação: Joana Providência
Assistência de Encenação: Anabela Sousa
Compositores/Músicos: Sofia Nereida Pinto e Tiago Oliveira
Elenco: Catarina Gomes, Mafalda Pinto Correia e Tiago Jácome
Conceção Plástica: Lola Sousa e Susete Rebelo
Desenho de Luz: Pedro Vieira de Carvalho
Coordenação de Som: Fábio Ferreira
Adereços e Assistência de Cenografia: Filipe Mendes e Rosana Amorim
Execução de Figurinos: Glória Costa
Apoio a Execução de Figurinos: Cristina Ferreira
Apoio a Execução Plástica: Maria Nogueira
Design Gráfico: Bernardo Providência
Direção de Produção: Glória Cheio
A macrofotografia, que tem o propósito de captar detalhes de pequenos objetos ou de pequenos seres vivos, muitas vezes invisíveis à vista desarmada, é a técnica utilizada para esta mostra de imagens em grande formato.
A fauna e a flora do Parque são evidenciadas num universo imenso e pouco explorado, causando a admiração e o deslumbre por este outro mundo escondido que também nos rodeia e que podemos compreender melhor através dos textos, fruto da colaboração com o CIBIO-InBIO.
A exposição integra as imagens vencedoras do concurso lançado ao público para captar o “seu” Parque em macro.
Oficinas: 24 Setembro | 15h00-17h00
Local: Clareira da Presa
Duas Casas
Um bolso do tamanho de um segredo
Abrigo afetivo e depurado, estas “casas” são uma representação metafórica da possibilidade de juntar todos (por referência a todas as pessoas que usaram efetivamente todas as peças de roupa usada) e tudo (os momentos e as histórias que foram vividos com aquelas roupas, as memórias que despoletam nos seus donos).
Na dicotomia clássica da História, esta casa assim erigida, com as roupas usadas por vários, é simultaneamente “monumento” e “documento” – mas de uma história anónima.
A relação de vizinhança, de proximidade entre as duas casas sugere intimidade na separação: dois corpos separados mas próximos: geograficamente, construtivamente, essencialmente.
Para esta Festa de Outono convida-se cada um a trazer para os dois abrigos um pequeno segredo da sua própria casa, ou da sua vida. Num bolso feito à medida, o segredo ficará ainda mais escondido e aconchegado nestas paredes.
Muitas propostas saborosas de produtos frescos ligados a um modo de vida mais consciente e saudável.Feira da Festa
Na Feira da Festa poderá encontrar uma variedade de produtos, jogos e merchandising, assim como livros relacionados com a temática do Parque de Serralves.
Local: Jardim Maria Nordman
A Feira de Artesanato Urbano reúne alguns criadores com projetos em áreas como a moda, decoração, ilustração, joalharia, entre outras.
Artes e Ofícios
Conceção e coordenação: Alice Bernardo
Este ano, o destaque é dado às lãs nacionais através de uma exposição das diferentes lãs produzidas pelas raças de ovinos autóctones e de uma série de demonstrações e oficinas práticas, através das quais se pode aprender sobre os diversos processos de transformação que envolvem esta matéria-prima – da lã em bruto à tecelagem, passando pela fiação, tinturaria e feltragem.O Ciclo da Lã: Exposição
Horário para visita livre: 10h00-19h00
Horários de visitas guiadas: 24 Setembro | 12h30 e 16h00
25 Setembro | 12h00 e 16h00
Local: Prado
Em visita guiada, o público é convidado a conhecer e relacionar todas as fases associadas ao processamento da lã – desde o contacto com os ovinos até à observação da preparação da fibra, fiação, tinturaria e tecelagem. Em exposição, para visita livre, estarão amostras das diferentes lãs produzidas pelos ovinos autóctones, acompanhados de elementos informativos acerca de cada uma das raças portuguesas.
O Ciclo da Lã : Experimentação Têxtil
24 e 25 Setembro | 10h00-19h00
Local: Prado
Está é uma oportunidade para todos conhecerem, experimentarem e aprenderem os processos que transformam a fibra em tecido: desde a fiação, à tecelagem e feltragem, passando pelas técnicas de tinturaria.
O Ciclo da Lã: Demonstrações Práticas
24 e 25 Setembro | 16h00
Local: Prado
Neste momento de demonstração prática convidamos o público a conhecer as técnicas de tinturaria e feltragem.
Experimentação de Cestaria
Local: Prado
Uma proposta para aprender as técnicas básicas e conhecer as ferramentas e materiais próprios da cestaria, acompanhando a construção de cestos de vime, do início ao fim.