22 a 26 Setembro
Festival Jovens Músicos 2020
A complementar o programa, o Festival incluirá também a transmissão de vários momentos de edições de anos anteriores e, ainda, a disponibilização em streaming de concertos gentilmente cedidos pela Casa da Música.
A realização do festival no contexto adverso que atravessamos, procura corresponder às expectativas do público e dos jovens músicos, criando condições para continuar a dar visibilidade ao trabalho de quem não quis deixar de comparecer. Mesmo com o concurso não finalizado, o festival assume uma particular relevância e simbolismo, transmitindo uma mensagem de resiliência com a noção de que a vida musical pode começar a recuperar o seu importante espaço na vida cultural do país. O Prémio Jovens Músicos e a Antena 2 pretendem, assim, contribuir para reanimar o meio, contrariar a estagnação dos últimos meses e evitar que os jovens músicos sintam o desânimo de terem os seus projetos hipotecados.
Direção de Jean-Marc Burffin
João Miguel Silva, oboé
Béla Bartók – Concerto para Violeta (Moderato)
Lourenço Sampaio, violeta
Alexandre Aroutiounian – Concerto para Trompete (excerto)
Bruno Filipe Santos, trompete
Lars-Erik Larsson – Concerto para Saxofone op. 14 (Allegro molto moderato)
Pedro Corte-Real, saxofone
Antonín Dvorak – Concerto para Violoncelo (Allegro)
18h10 | Concerto Casa da Música
Direção de Baldur Brönnimann
18h30 | Concerto dos Laureados 2016 Jazz Combo
Home
Eduardo Cardinho, vibrafone
Gonçalo Neto, guitarra
Mané Fernandes, guitarra
Ricardo Marques, contrabaixo
Guilherme Melo, bateria
Composições de João Barradas
Transmissão direta na Antena 2 e em Live stream do
Eduarda Melo, soprano
Ensemble Mediterrain
Bruno Borralhinho, violoncelo e direção musical
Iva Barbosa, clarinete
Carolina Coimbra, harpa
Richard Buckley, percussão
Marco Fernandes, percussão
José Pereira, violino
Pedro Meireles, viola
Raquel Reis, violoncelo
Nº 1
– Adagio
– Fuga (arr. de Mozart da Fuga n. 8 BWV 853 de ‘O Cravo bem Temperado’ 1., de J. S. Bach)
Nº 2
– Adagio
– Fuga (arr. de Mozart da Fuga n. 14 BWV 883 de ‘O Cravo bem Temperado’ 2., de J. S. Bach)
Nº 3
– Adagio
– Fuga (arr. de Mozart da Fuga n. 13 BWV 882 de ‘O Cravo bem Temperado’ 2., de J. S. Bach)
Nº 4
– Adagio (arr. de Mozart do ‘Adagio e dolce’ da Sonata para Órgão nº 3 BWV 527 de J. S. Bach)
– Fuga (arr. de Mozart do Contraponto n. 8 de ‘A Arte da Fuga’ BWV 1080 de J. S. Bach)
Nº 5
– Largo (arr. de Mozart do ‘Largo’ da Sonata para Órgão nº 2 BWV 526 de J. S. Bach)
– Fuga (arr. de Mozart da Fuga da Sonata para Órgão nº 2 BWV 526 de J. S. Bach)
Nº 6
– Adagio
– Fuga (arr. de Mozart da Fuga nº 31/8 de Wilhelm Friedemann Bach)Luciano Berio – Folk Songs para voz e ensemble instrumental
I. Black is the colour (E.U.A.)
II. I wonder as I wander (E.U.A.)
III. Loosin yelav (Arménia)
IV. Rossignolet du bois (França)
V. A la femminisca (Sicília, Itália)
VI. La donna ideale (Itália)
VII. Ballo (Itália)
VIII. Motettu de Tristura (Sardenha, Itália)
IX. Malorous qu’o un fenno (Auvérnia, França)
X. Lo fiolaire (Auvérnia, França)
XI. Azerbaijan love song (Azerbaijão)
Neste programa, Bruno Borralhinho (antigo laureado PJM) reúne um conjunto notável de músicos – muitos deles, também anteriores laureados PJM – para interpretar Mozart e uma obra de Luciano Berio que nos transporta para as tradições musicais de diferentes geografias, da Arménia e Azerbaijão aos Estados Unidos, mas dando um destaque especial ao folclore do Mediterrâneo através de canções do Sul de Itália e França.
23 Setembro
17h00 | Concerto dos Laureados 2018
Direção de Jan Wierzba
José Pedro Pereira, trompete
Maurice Ravel – Introduction et Allegro
Zita Salomé da Silva, harpa
Jacques Ibert – Concertino da Camera (Larghetto, Animato molto)
Miguel Gomes Polido, saxofone
Béla Bartók – Concerto para Violeta (Adagio religioso; Allegro vivace)
Sofia Silva Sousa, violeta
Richard Strauss – Concerto para Oboé em Ré Maior (Allegro moderato; Andante)
Joana Filipa Soares, oboé
Piotr Ilitch Tchaikovsky – Variações Sobre um Tema Rococó (Tema e Variações 1, 2, 3 e 7)
Luís Freitas da Cruz, violoncelo18h10 | Depoimento Vera Dias (Laureada PJM 2003 fagote)
18h15 | Concerto Casa da Música
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
Direção de Baldur Brönnimann
18h40 | Depoimento Horácio Ferreira (Laureado PJM 2014 clarinete)
18h45 | Concerto dos Laureados 2018 Música de Câmara (nível superior)
Maat Saxophone Quartet
Catarina Gomes, saxofone alto
Daniel Lourenço, saxofone soprano
Ana Mafalda Oliveira, saxofone barítono
19h00 | Depoimento Marina Camponês (Laureada PJM 2010 flauta)
Teatro Helena Sá e Costa | ESMAE, Porto
Sobre a sua génese, António Saiote escreve que “a Invicta All Stars foi um veículo promotor do clarinete, dos clarinetistas e formador de um espírito de corpo onde o coletivo é maior que a soma das partes. A solidariedade na entreajuda, a fraternidade da partilha, a força do grupo, a disciplina, o respeito mútuo e o orgulho da afirmação internacional forjaram (e forjam) a mente de todos os que a integraram”.
Num concerto gravado no dia 21 de Setembro, especialmente para esta edição do Festival, poderemos ouvir um conjunto notável de clarinetistas, muitos deles laureados PJM, a interpretar um repertório eclético e variado, abrangendo desde melodias populares a originais de compositores portugueses e, ainda, obras de grandes nomes da música norte-americana como Leonard Bernstein, Henry Mancini ou Artie Shaw, entre outros.
20h00 | Concerto dos Laureados 2014
John Cage – Credo in US (Parte 1)
Charles Ives – From the Steeples and the Mountains
Manuel Campos, xilofone
Jonathan Ayerst, cravo digital
Robert Schumann – Märchnerzählung (Conto de Fadas) nº 3
Auditório do Solar da Música Nova | Loulé
Tomás Marques, saxofone
Samuel Gapp, piano
Rodrigo Correia, contrabaixo
Diogo Alexandre, bateria
Têm tocado com os maiores nomes do jazz português e conquistado um lugar de relevo entre os novos nomes no jazz nacional.
Com uma linguagem moderna, sintetizando um conjunto variado de influências, o repertório deste grupo é inteiramente preenchido com originais, compostos pelo líder do quarteto.
Direção de José Eduardo Gomes
Cristiano Rios, percussão
Henri Vieuxtemps – Concerto para Violino nº 5 (Adagio; Allegro com fuoco)
Maria Reis Sá, violino
Soren Hyldgaard – Concerto Borealis (excerto)
Joaquim Miguel Rocha, trombone baixo
François Devienne – Concerto para Flauta nº 2 (Allegro)
Ana Clara Sousa, flauta
Carl Maria von Weber – Concerto para Clarinete nº 2 (Romanze; Alla polacca)
Telmo Costa, clarinete
Piotr Ilitch Tchaikovsky – Concerto para Piano nº 1 (Andantino semplice – Prestissimo; Allegro con fuoco)
Rafael Kyrychenko, piano18h10 | Depoimento Marco Pereira (Laureado PJM 2003 violoncelo)
18h15 | Concerto Casa da Música
Direção de Pedro Neves
Pedro Massarrão, violoncelo
José Ribeiro, piano
Johannes Brahms – Trio com Piano nº 3
DSCH Schostakovich Ensemble
Filipe Pinto-Ribeiro, piano e direção artística
Tedi Papavrami, violino
Kyril Zlotnikov, violoncelo
Programa
I. Allegro vivace con brio
II. Largo assai ed expressivo
III. Presto – Finale
I. Lento maestoso – Allegro
II. Scherzo – Allegro
III. Andante – Vivace non troppo – Allegretto
IV. Andante moderato – Allegretto scherzando – Quasi tempo di marcia
V. Allegro
VI. Lento maestoso – Vivace
De geometria variável, o Schostakovich Ensemble constitui uma plataforma de encontro e interação de músicos de excelência no panorama internacional, mestres nos seus instrumentos, animados pelo prazer de fazer música de câmara e por uma profunda cumplicidade artística.
Criado no ano do centenário do nascimento do compositor Dmitri Schostakovich, a quem deve o nome, o DSCH Ensemble apresenta-se agora, pela primeira vez, no Festival Jovens Músicos, interpretando duas obras incontornáveis do repertório para trio de violino, violoncelo e piano, escritas por Antonín Dvořák e Ludwig van Beethoven – compositor amplamente celebrado neste ano de 2020, assinalando o 250º aniversário do seu nascimento.
Pedro Neves | maestro e novo diretor artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa, a partir de janeiro 2021
Raúl da Costa | pianista e director artístico do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim
Tamila Kharambura | violinista, Laureada PJM 2007 e 2011
20h30 | Concerto dos Laureados 2016
Direção de Osvaldo Ferreira
Agostinho Sequeira, percussão
Carl Nielsen – Concerto para Flauta (Allegro moderato)
Mafalda Barradas Carvalho, flauta
Frank Martin – Ballade para Trombone e Orquestra
Marco Rodrigues, trombone
Camille Saint-Saëns – Concerto para Violino nº 3 (Allegro non troppo)
Lia Yeranosyan, violino21h20 | Depoimento Joana Gama (Laureada PJM 2008 piano)
21h25 | Concerto Archipelagos II Casa da Música
Transmissão direta na Antena 2 e em Live stream da
Tomás Soares, violino
Sofia Silva Sousa, viola
Beatriz Raimundo, violoncelo
I. Moderato
II. Vivo
III. Lento
IV. Animato
Ludwig v. Beethoven – Quarteto de Cordas nº7 em Fá maior, Op.59 nº1 “Razumovsky”
I. Allegro ma non tanto
II. Allegro vivace ma scherzoso
III. Adagio molto e mesto – attacca
IV. “Thème Russe”: Allegro
Neste recital, o quarteto interpreta duas obras para quarteto de cordas.
O primeiro, de Luís de Freitas Branco está para o modernismo musical português como Fernando Pessoa está para o modernismo literário. Concebido em 1911, este foi o seu único Quarteto de Cordas, e revela claras influências da música impressionista francesa de Ravel e Debussy. Contudo, a forma da obra é muito original e até difícil de definir devido à sua peculiaridade.
Neste recital, os músicos do Quarteto Tejo interpretam também uma obra de referência de Ludwig van Beethoven. Se a vida criativa do compositor pode ser dividida em três períodos, os três Quartetos de Cordas Op. 59, conhecidos como Razumovsky e publicados em 1808, pertencem ao intermédio.
Este conjunto de peças foi escrito num momento particularmente prolífico da vida de Beethoven – pertencem-lhe obras como as sonatas para piano Waldstein e Apassionata, o Triplo Concerto, a sinfonia Eroica ou a abertura Coriolano – e foi dedicado ao conde Andreas Razumovsky. O aristocrata, embaixador russo em Viena, era um dos mais efusivos mecenas do compositor, materializando a sua generosidade não só num rendimento estável mas também na contratação de músicos do mais alto calibre e gabarito.
17h00 | Concerto dos Laureados 2017
Direção de Nuno Coelho
José Miguel Canada, tuba
Richard Strauss – Concerto para Trompa nº 2
Luís Duarte Moreira, trompa
Georg Friedrich Handel – Alcina: Tornami a Vagheggiar (aria de Morgana)
Igor Stravinsky – The Rake’s Progress: No Word From Tom… (aria de Anne Truelove)
Maria Cecília Rodrigues, soprano
Manuel Maria Ponce – Concierto del Sur
João Robim Rocha, guitarra
Sergei Koussevitsky – Concerto para Contrabaixo op. 3
Pedro David Figueiredo, contrabaixo
Dimitri Chostakovitch – Concerto para Violino nº 1
André Gaio Pereira, violino
18h25 | Depoimento André Gaio Pereira (Laureado PJM 2017 violino)
18h30 | Concerto dos Laureados 2019 Música de Câmara (nível médio)
Astrus Duo
Paulo Amendoeira, percussão
Daniel Bernardes – Fragmentos, Interlúdio e Canção IV
18h50 | Concerto Archipelagos III Casa da Música
Direção de Peter Rundel
26 Setembro | 19h00
Transmissão direta na Antena 2 e em Live stream do
Adriana Ferreira, flauta
Telmo Costa, clarinete
Orquestra Gulbenkian
I. Prélude en berceuse [À Claude Pascal]
V. Hommage a Bach [À Claude Arrieu]
I. Allegro
II. Adagio
III. Rondo (Allegro)
I. Allegro
II. Andante
III. Allegro scherzando
O concerto inclui também o regresso de dois anteriores laureados do PJM – o clarinetista Telmo Costa e a flautista Adriana Ferreira – que se apresentam como solistas a interpretar dois magníficos concertos de Wofgang A. Mozart e Jacques Ibert.
A abrir o programa, a orquestra interpreta ainda dois andamentos de Au gré des ondes (“ao capricho das ondas”) – uma das primeiras obras para piano do compositor francês Henri Dutilleux. Composta por seis peças de carácter, resultou de uma encomenda da Rádio France e, como sugere a estudiosa Caroline Potter, o título provavelmente explora um trocadilho com as ondas de ‘mar’ e de ‘rádio’.
O compositor britânico Kenneth Hesketh (ex-aluno de Dutilleux) viria, mais tarde, a orquestrar esta partitura, descrevendo-a como “uma composição deliciosa com ecos de Ravel, Milhaud, Poulenc e outros contemporâneos”.
Foi galardoada com o 2º prémio do concurso internacional de canto de Toulouse.
É convidada para numerosos festivais na Europa e canta sob a direcção de conceituados maestros como Marc Minkowski, Jérémie Rohrer, Ton Koopman, Hervé Niquet, Jean-Claude Casadesus, Antonello Allemandi em prestigiadas casas de ópera (Glyndebourne, Marseille, Lille, Nice, Caen, Dijon, Paris, Lisboa).
Em ópera destacam-se os papeis de Soeur Constance (Dialogues des Carmelites), Euridice (Orfeo ed Euridice), Corinna (Il Viaggio a Reims), La princesse Laoula (L’Étoile), Rosina (Il Barbiere di Seviglia), Elvira (L’Italiana in Algeri), Norina (Don Pascuale), Musetta (La Bohème), Despina (Cosi Fan Tutte), Erste Dame (Die Zauberflöte), Rinaldo (Armida / Myslivecek), Stéphano (Romeo et Juliette), Frasquita (Carmen), Gabrielle (La Vie Parisienne), Valencienne (La Veuve Joyeuse) e Elle (La voix Humaine).
No âmbito da música contemporânea tem participado em criações de António Pinho Vargas, Nuno Côrte-Real, Luís Tinoco e Nuno da Rocha.
Colabora regularmente com Le Concert de la Loge (Julien Chauvin), Divino Sospiro e Ludovice Ensemble.
Destacam-se como compromissos futuros Zerlina (Mozart) na ópera de Avignon e 2ª Bruxa, 1ª Nereida, 1ª Pastora (Dido e Eneias) na Fundação Gulbenkian sob a direcção de Leonardo García Alarcón.
Ensemble Mediterrain | Foi fundado em Berlim em 2002 com o objetivo essencial de promover a música dos países de cultura mediterrânica, combinando-a nos seus programas com grandes clássicos musicais centro-europeus.
O diretor artístico do Ensemble Mediterrain é Bruno Borralhinho.
Invicta All Stars | Em 1985 nasceu no Conservatório Nacional o Ensemble Português de Clarinetes com os meus melhores alunos da altura: Jaime Carriço, Joaquim Ribeiro, Manuel Jerónimo e Jorge Trindade. Tratou-se do primeiro quarteto de clarinetes em Portugal. No entanto, com a minha ida para a Régie e o início da classe de clarinete no Porto, nasceu a ideia de criar a Orquestra Invicta de forma a corresponder ao aumento quantitativo e qualitativo de jovens talentos. Por lá passaram alguns dos melhores alunos, hoje solistas nas melhores orquestras, professores nas melhores escolas, laureados nos concursos mais importantes, quer no país, quer no estrangeiro.
Na sua génese, pretendi que fosse um veículo promotor do clarinete, dos clarinetistas e formador de um espírito de corpo onde o coletivo é maior que a soma das partes. A solidariedade na entreajuda, a fraternidade da partilha, a força do grupo, a disciplina, o respeito mútuo e o orgulho da afirmação internacional forjaram (e forjam) a mente de todos os que a integraram. No Congresso Mundial de Clarinete de 2009, Guy Deplus disse no seu discurso de consagração que “tinha privado com todos os grandes clarinetistas mundiais, mas nunca tinha escutado tantos ao mesmo tempo!”
A Invicta All Stars é muito mais que uma orquestra de clarinetes: é a prova que não há grandes conquistas sem a beleza dos valores eternos.
Maestro António Saiote
António Saiote | Nascido em Loures, é um artista e pedagogo reconhecido mundialmente. Terminou o curso do Conservatório Nacional com 20 valores, na classe de Marcos Romão. Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian em Paris, com Guy Deplus e Jacques Lancelot, e em Munique com Gerd Starke, onde obteve o “Meisterdiplom” da Hochschule de Munique, com distinção. Fez um curso de pós-graduação de Música Contemporânea, em Espanha, com Artur Tamayo e Repertório Tradicional em Inglaterra, com Georges Hurst. Concluiu o mestrado em Direção de Orquestra pela Universidade de Sheffield.
Tocou com a Orquestra Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica do Porto, Régie Sinfónica, Rádio Lisboa e Porto, São Paulo, Shanghai, Filarmónica das Beiras, Orquestra do Norte, Orquestra Sinfónica do Algarve e Sinfónica de Zurique.
Tem sido solista convidado em congressos internacionais, em vários países.
Desde 1998 que desenvolve, paralelamente, uma profícua carreira de maestro, tendo dirigido todas as orquestras portuguesas, bem como orquestras em Espanha, Venezuela, França e Alemanha. Dirigiu variadas óperas.
Atuou ou ensinou em mais de trinta países de 4 continentes. Atualmente ensina na ESMAE. É diretor artístico e maestro titular da Orquestra Sinfónica da ESMAE e diretor artístico do Meeting Internacional de Clarinete Marcos Romão dos Reis Jr.. É igualmente membro fundador da Ópera Norte.
Colabora regularmente como pedagogo, solista e maestro, com o Sistema de Orquestras Infantis e Juvenis da Venezuela.
Tomás Marques Quarteto | Formação liderada pelo saxofonista que dá nome à banda, criada em 2019 por alunos da Escola Superior de Música de Lisboa com o intuito de participarem no Prémio Jovens Músicos.
Tomás Marques no saxofone, Samuel Gapp no piano, Rodrigo Correia no contrabaixo e Diogo Alexandre na bateria, têm tocado com os maiores nomes do jazz português e conquistado um lugar de relevo entre os novos nomes no Jazz nacional.
Com uma linguagem moderna, sintetizando um conjunto variado de influências, o repertório deste grupo é inteiramente preenchido com originais, compostos pelo líder do quarteto.
| Projeto português de âmbito internacional, sediado em Lisboa desde a sua fundação em 2006, ano do centenário do nascimento do compositor Dmitri Schostakovich, sob a direção artística do pianista Filipe Pinto-Ribeiro.
O
vasto repertório integra obras de compositores de
diversas épocas e estilos musicais. Apresentou concertos de norte a sul de Portugal e em países de vários
continentes. Nesse contexto, tem também divulgado o património musical
português, estreando em alguns daqueles países obras de compositores
portugueses de diversas épocas.
Ao
longo dos seus 15 anos de existência, tem contado com
a participação, entre outros, dos violinistas Corey Cerovsek, Renaud Capuçon,
Benjamin Schmid, Jack Liebeck, Tedi Papavrami, Isabel Charisius, Gérard Caussé,
Adrian Brendel, Christian Poltéra, Gary Hoffman, Kyril Zlotnikov, Tiago
Pinto-Ribeiro, Emily Beynon, Ramón Ortega Quero, Pascal Moraguès, Michel
Portal, Marcelo Nisinman, José van Dam, Anna Samuil, Rosa Maria Barrantes,
Eldar Nebolsin e Filipe Pinto-Ribeiro.
Desde 2006, alguns dos concertos foram gravados e
transmitidos pela RTP Antena 2 e pelo canal de televisão francês Mezzo.
2018 marcou o início da discografia do Schostakovich Ensemble, com a primeira
gravação mundial da Integral da Música de Câmara para Piano e Cordas de D. Schostakovich, gravada por Filipe Pinto-Ribeiro, Corey Cerovsek, Cerys Jones,
Isabel Charisius e Adrian Brendel. O duplo álbum recebeu mais
elevadas distinções da crítica especializada e excelentes
críticas. No
outono de 2020, será lançado o segundo álbum dedicado à música de Ludwig van Beethoven, no ano em que se comemoram os 250
anos do seu nascimento.
Tedi Papavrami | Reconhecido como um dos maiores violinistas da sua geração, nasceu na Albânia e iniciou o estudo do violino aos 5 anos com o seu pai. Três anos mais tarde tocou a solo com a Orquestra Filarmónica de Tirana as “Árias Boémias” de Sarasate, e, aos onze anos, foi solista no Concerto Nº 1 de Paganini.
Convidado para Paris, tornou-se aluno de Pierre Amoyal no Conservatório Superior de Paris. Nesse período, para além de inúmeros concertos, apresentou-se como violinista em vários programas de televisão.
Na sequência de uma série de prémios, Tedi Papavrami começou na década de 1990 a sua carreira como solista e músico de câmara, colaborando como solista com maestros da estatura de Kurt Sanderling, Antonio Pappano, Armin Jordan, Emmanuel Krivine, Manfred Honeck, François-Xavier Roth, Thierry Fischer, Gilbert Varga e Matthias Aeschenbacher, entre outros.
No âmbito da música de câmara, foi membro do Quatuor Schumann, durante 9 anos. Apresentou-se ainda em concertos com parceiros do calibre de Philippe Bianconi, Nelson Goerner, Maria João Pires, Martha Argerich, Gary Hoffman, Marc Coppey, Paul Meyer e Lawrence Power.
Com ampla e premiada discografia, foi laureado em 2014 com o Diapason d´Or de “Instrumentista Solista do Ano” e um Choc Classica, por um disco dedicado às obras para violino solo de Eugène Ysaÿe.
Apaixonado pela literatura, após a morte do tradutor albanês Jusuf Vrioni, em 2000, assumiu a tarefa de traduzir para francês as obras do autor Ismail Kadare. Essa incursão na esfera literária continuou em 2013, com “Fugue pour Violon Seul”, publicado por Robert Laffont. Saudada por unanimidade pela imprensa, esta narrativa autobiográfica de Tedi Papavrami relata o seu passado como menino prodígio na Albânia, seguido de sua fuga para o ocidente e para a liberdade.
Atualmente reside em Genebra, na Suíça, onde é Professor de Violino na Escola Superior de Música de Genebra. Toca um violino Stradivarius de 1727, o “Reynier”, cedido pelo grupo Louis Vuitton Moët Hennessy.
Kyril Zlotnikov | Nasceu em Minsk, na Bielorrússia, numa família de músicos. Iniciou os estudos com Vladimir Perlin. Prosseguiu a formação em Israel com Uzi Wiesel e Hillel Zori, terminando a educação musical sob a direção de Michael Khomitzer na Academia de Música e Dança Rubin. Enquanto estudante, participou em masterclasses e cursos com músicos proeminentes, como Isaac Stern, Yo-Yo Ma, Natalia Gutman, Boris Pergamenschikov, Aldo Parisot e György Kurtág. Desde 1991, Kyril Zlotnikov foi bolseiro da Fundação Cultural Israelo-Americana e foi laureado em vários concursos internacionais.
É membro fundador do Quarteto de Cordas de Jerusalém, um dos mais destacados e dinâmicos quartetos de cordas da atualidade.
Tocou como solista com grandes orquestras, como a Filarmónica de Israel, as Sinfónicas de Jerusalém e de Ludwigsburg, a Gulbenkian, a West-Eastern Divan, a Jerusalem Camerata, em colaboração com maestros aclamados.
É convidado regular em festivais de música de câmara como o Proms, Bartók Festival, Vancouver, Menton, Ravinia, Schleswig-Holstein, Jerusalém e Schwetzingen, partilhando o palco com músicos como Daniel Barenboim, Jessye Norman, P. Boulez, Elena Bashkirova, Mitsuko Uchida, Natalia Gutman, Tabea Zimmerman, Miriam Fried, Hagai Shaham, Michael Tree, Asher Fish, Nikolaj Znaider, Lang Lang e Richard Stoltzman.
Desde 2003, Kyril Zlotnikov foi o violoncelista principal e professor do naipe de violoncelo na West-Eastern Divan Orchestra, sob a direção do maestro D. Barenboim. Participou também em projetos especiais e digressões com a orquestra Berlin Staatskapelle como violoncelista principal.
Desde a sua formação, em 2018, o ensemble já se apresentou em Lisboa, Porto e Castelo Branco. Já em 2019, foi um dos grupos selecionados para a residência artística em West Dean College, Inglaterra, onde recebeu instrução intensiva do Quarteto Chiligirian. Outros mentores que orientam o quarteto são os professores Paul Wakabayashi e Paulo Gaio Lima. Em 2019, o grupo obteve o 1º prémio no concurso PJM, categoria Música de Câmara- nível superior.
Recentemente, participaram no ciclo “Ouvidos para a Música” em parceria com o maestro Martim Sousa Tavares, deram Masterclass e um recital no Conservatório Regional de Música de Viseu e participaram no Festival Jovens Músicos na Fundação Gulbenkian. Em 2021 irão gravar o seu primeiro álbum, com o apoio da Fundação GDA.
O Quarteto Tejo é um bilhete para Portugal de Inglaterra, Suíça, Bélgica e Alemanha; é uma viagem de quatro indivíduos à exploração do seu gosto comum pela música.
Em 2010, obtém o 1º Prémio e dois Prémios especiais no Concurso Internacional Carl Nielsen, na Dinamarca. Em 2013, é laureada no Japão com o 3º Prémio no Concurso Internacional de Kobe; antes de obter em 2014 o 1º Prémio no Concurso Severino Gazzelloni em Itália. No mesmo ano, obtém o 2º Prémio ex-æquo (1º não atribuído) e o Prémio Coup de Cœur Breguet, no Concurso Internacional de Genebra, na Suíça.
Em duo com a pianista Isolda Crespi grava o CD Danse des Sylphes (Numérica), seguido de um CD para a colecção Falaut em Itália. Em 2016 apresenta um CD a solo com a Orquestra de Câmara de Genebra, para a editora Claves.
Natural de Cabeceiras de Basto, Adriana Ferreira estudou flauta na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – Artave, na classe de Joaquina Mota. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, integrou a classe de Sophie Cherrier no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, onde completou os três ciclos superiores. Estudou ainda com Benoît Fromanger em Berlim e é licenciada em Musicologia pela Universidade Paris-Sorbonne. Em 2015, obteve a Medalha de Mérito Público – Grau Ouro – do Município de Cabeceiras de Basto.
Telmo Costa | Iniciou os seus estudos com José Amério Belinha na Tuna Musical de S. Paio de Oleiros com 7 anos. Posteriormente, ingressou na Academia de Música de Paços de Brandão onde estudou com Hélder Tavares, concluindo o oitavo grau com classificação máxima. Frequentou várias masterclasses com professores, como António Saiote, Nuno Pinto, Florent Héau, François Benda, Kilian Herold, Harri Mäki, Pascal Moraguès.
Ganhou concursos nacionais e internacionais, dos quais se destacam o 1º Prémio Concurso Luso-espanhol em Fafe; 1º Prémio International Clarinet Competition APC; Golden Prize- Vienna International Music Competition; 1º Prémio no North International Music Competition; e 1º Prémio no PJM na categoria clarinete nível superior; o Prémio Maestro Silva Pereira, o Prémio European Union of Music Competitions for Youth Prize e o Prémio Círculo Richard Wagner.
Integrou a Jovem Orquestra Portuguesa, o Estágio Gulbenkian de Orquestra, a Gustav Mahler Jugendorchester em 2016 e 2018; a Neue Philharmonie München, e a Schweizer Jugend-Sinfonie-Orchester. Colaborou também com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Luzerner Sinfonieorchester e Royal Concertgebouw Orchestra. Em 2019 ganhou o lugar de academista na orquestra sinfónica de Lucerne e o lugar de Solista A co-principal na Orquestra Gulbenkian.
Terminou a licenciatura com a classificação máxima na Hochschule für Musik Basel, na Suíça, na classe de François Benda com o qual iniciará o mestrado solista no próximo ano letivo.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado a prestigiadas editoras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Lorenzo Viotti é o Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Gulbenkian. Giancarlo Guerrero é Maestro Convidado Principal.