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28 fev, 2020, 18:48
Ensemble 20/21 – II | 3 Março | 19h00
Museu Nacional de Arte Antiga
3 Março | 19h00
Auditório do
Marina Camponês, flauta
Filipe Dias, clarinete
José Pereira, violino
Ângela Carneiro, violoncelo
Paulo Pacheco, piano
Direção Artística de Pedro Pinto Figueiredo
Ciclo de Compositores Portugueses – Parte 2
Programa
Cristopher Bochmann – Nel Mezzo del cammin*
João Pedro Oliveira – Tensão-deformação*
Nuno Figueiredo – Sofiando
Ricardo Ribeiro – In Limine
Cristopher Bochmann – From Head to Toe
* estreia mundial
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís
Pedro Pinto Figueiredo | maestro e compositor, nasceu em Lisboa. Depois de terminar o Curso Geral de Composição da Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa, concluiu o bacharelato em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com o professor e compositor Christopher Bochmann. Trabalhou com o compositor Emmanuel Nunes, em Paris, enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Na mesma cidade, realizou paralelamente diversos cursos no IRCAM.
Da sua produção musical, salientam-se obras como Germinal, para octeto de sopros e piano, Wake, para clarinete, Myshi, para flauta solo e Scindite, para clarinete baixo, contralto e orquestra de cordas. Tem tido como prioridade na sua pesquisa musical a utilização das novas tecnologias, principalmente no âmbito do tratamento do som em tempo real e da sua espacialização. Estreou em 2002 a obra Ser, para orquestra de cordas, no Festival de Música Contemporânea de Dunkerk, com a Orquestra Lírica de Paris.
Em 1997, iniciou os estudos de Direção de Orquestra no Conservatório de Dijon, na classe do Maestro Jean Sebastian Béreau, tendo conquistado, em 2002, a medalha de ouro do concurso de finalistas do respetivo conservatório. Trabalhou também com o Maestro Peter Rundel e Emílio Pomarico, na área da direção de música contemporânea, e colaborou com o primeiro na gravação de Duktus e Epures de la serpen vert, bem como na ópera Das Märchen, de Emmanuel Nunes. Em 2009, estreou na Casa da Música, como maestro assistente, a obra La Douce, de Emmanuel Nunes.
Foi Maestro da Orquestra do conservatório da Metropolitana, tendo dirigido também a Orquestra Sinfónica Juvenil e a Orquestra Jovens Músicos; foi responsável por um Estágio de Direção de Orquestra na ESART e foi fundador e responsável pela direção do Estágio Internacional de Orquestra de Leiria, na sua 13ª edição.
Tem lecionado em vários conservatórios a disciplina de Análise e Técnicas de Composição. É Docente na Academia Nacional Superior de Orquestra (ANSO), onde leciona Análise e Orquestração, tendo pertencido ao seu Conselho Diretivo. Atualmente é Diretor Pedagógico da Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-velha, onde dirige o Atelier de Música Contemporânea. Em 2002, iniciou os projetos Orquestra A2M – Arquivo da Memória Musical e, em 2003, o grupo de música contemporânea Lisbon Ensemble 20/21.
Em 2003, estreia-se em Portugal com a Orquestra Filarmonia das Beiras, tendo desde então dirigido vários agrupamentos e orquestras, no pais e no estrangeiro, de que se salientam a Orquestra do Algarve, Orquestra de Câmara de Almada, a OrquestrUtópica, o Grupo de Musica Contemporânea de Lisboa, a Orquestra Gulbenkian e o Remix Ensemble.
O
Lisbon Ensemble 20/21 nasceu da vontade de um grupo de músicos em se aproximar das linguagens e estéticas mais contemporâneas pelo desafio e desenvolvimento enquanto instrumentistas e da necessidade de realização de novos repertórios. Hoje o grupo conta com dez elementos, mantendo uma certa flexibilidade na sua constituição de maneira a poder adaptar-se a vários repertórios. Este projeto aparece num momento em que é necessário acompanhar o aumento do número de criadores, diminuindo a desproporção entre estes e o número de grupos instrumentais existentes no nosso País.
O Ensemble 20/21 tem-se apresentado por todo o País, promovendo assim alguma descentralização cultural e apostando na criação de novos públicos, tendo já atuado em festivais de música regionais como o de Leiria e Paços de Brandão. Em Lisboa estreou-se no teatro Maria Matos em 2003, no Festival música Viva, tendo em 2011 se apresentado na temporada da Fundação Calouste Gulbenkian.
O Ensemble 20/21 tem por objetivo, a curto prazo, ser estímulo para a criação musical, motivação para os compositores e meio de divulgação da música contemporânea portuguesa.Fotos Jorge Carmona / Antena 2
(no concerto da Parte 1, a 4 Fevereiro)