27 Outubro | 19h00
Grande Auditório do
Julius Berger & José Gallardo
Julius Berger, violoncelo
José Gallardo, piano
Programa
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
– Sete Variações sobre "Bei Männern, welche Liebe fühlen"
da ópera de Mozart Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) em Mi bemol Maior WoO 46
– Sonata nº 2, em Sol Menor, op. 5 nº 2
I. Adagio sostenuto ed expressivo
II. Allegro molto più tosto presto
III. Rondo. Allegro
– Sonata nº 5, em Ré Maior, op. 102 nº 2
I. Allegro con brio
II. Adagio con molto sentimento d’affetto
III. Allegro – Allegro fugato
Ludwig van Beethoven, cujo 250.º aniversário foi celebrado este ano no mundo da música clássica, foi um visionário e o seu nome ultrapassa fronteiras. Com as suas obras musicais para piano e violoncelo, estabeleceu não apenas um género de música como também chamou a atenção para as qualidades tonais do instrumento de cordas que, posteriormente, ficou cada vez mais estabelecido como instrumento a solo. As suas obras para piano e violoncelo acompanharam-no ao longo de quase toda a sua vida musical – permitindo assim um entendimento profundo no que diz respeito à sua evolução musical e humana.
No decorrer das comemorações em honra de Beethoven, José Gallardo e Julius Berger juntam-se ao coro de celebrações com a interpretação das suas obras para piano e violoncelo.
No decorrer das comemorações em honra de Beethoven, José Gallardo e Julius Berger juntam-se ao coro de celebrações com a interpretação das suas obras para piano e violoncelo.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Zulmira van Holstein
Julius Berger | Nasceu em 1954, em Augsburg, na Baviera, Alemanha. Estudou na Musikhochschule de Munique, com Walter Reichardt e Fritz Kiskalt. Posteriormente, estudou no Mozarteum de Salzburg, na Áustria, com Antonio Janigro (de quem se tornou assistente de 1979 a 1982) e na Universidade de Cincinnati, EUA, com Zara Nelsova e por ocasião de um mestrado com Mstislav Rostropovich.
Com 28 anos Julius Berger foi nomeado para a Musikhochschule Wuerzburg e foi um dos mais jovens Professores da Alemanha. Começando em Wuerzburg, depois em Saarbruecken e Mainz, e desde 2000 em Augsburg, empenhou-se em promover novos talentos na sua área. Desde 1992, dirige uma classe na academia internacional de verão no Mozarteum Salzburg.
Julius Berger dedica grande parte dos concertos e gravações internacionais à redescoberta das obras completas de Luigi Boccherini, à performance e edição em CD das obras para violoncelo e pianoforte de Paul Hindemith, a obras de Ernst Bloch, Max Bruch, Richard Strauss, Robert Schumann e Edward Elgar. É conhecido pelo seu grande comprometimento com composições contemporâneas. Publicou CD’s notáveis, mundialmente reconhecidos, com obras de John Cage, Toshio Hosokawa e Sofia Gubaidulina.
Com 28 anos Julius Berger foi nomeado para a Musikhochschule Wuerzburg e foi um dos mais jovens Professores da Alemanha. Começando em Wuerzburg, depois em Saarbruecken e Mainz, e desde 2000 em Augsburg, empenhou-se em promover novos talentos na sua área. Desde 1992, dirige uma classe na academia internacional de verão no Mozarteum Salzburg.
Julius Berger dedica grande parte dos concertos e gravações internacionais à redescoberta das obras completas de Luigi Boccherini, à performance e edição em CD das obras para violoncelo e pianoforte de Paul Hindemith, a obras de Ernst Bloch, Max Bruch, Richard Strauss, Robert Schumann e Edward Elgar. É conhecido pelo seu grande comprometimento com composições contemporâneas. Publicou CD’s notáveis, mundialmente reconhecidos, com obras de John Cage, Toshio Hosokawa e Sofia Gubaidulina.
Colaborou com tournés e apresentaçóes com Leonard Bernstein, Eugen Jochum, Gidon Kremer, Paul Roczek, Margarita Hoehenrieder, Siegfried Mauser, Jörg Demus , Norman Shetler, Pierre-Laurent Aimard, Stefan Hussong, Olivier Messiaen, Sofia Gubaidulina, Wolfgang Rihm, Pi-hsien Chen e Kristian Nyquist .
Além disso, Julius Berger trabalha como diretor de arte no "International Instrumental Competition Markneukirchen" e no "Asiago-Festival" na Itália. Presidiu na competição internacional Leopold Mozart em Augsburg. No "Studienstiftung des Deutschen Volkes", Berger tornou-se tutor de excelência há vários anos. É também membro da comissão permanente de seleção musical. Como jurado por alguns anos, Julius Berger esteve em competições em Salzburg (Mozart), Kronberg (Casals), Markneukirchen, Munique, Varsóvia e muitas outras. Desde 1989, é membro do corpo docente musical da Fundação Guardini em Berlim, e foi eleito membro do comité central dos católicos alemães, desde 1997.
Em 2009, foi nomeado membro titular da Academia de Ciências e Letras de Mainz. É docente na Leopold-Mozart-Zentrum der Universität Augsburg e na Universidade de Ciências Aplicadas de Kalaidos, na Suíça.
Julius Berger toca num precioso instrumento Old Italien de 1723, de Giovanni Battista Rogeri.
José Gallardo | Nascido em 1970, na Argentina, é um dos pianistas de música de câmara mais solicitados do mundo. Aos 5 anos começou a ter aulas de piano no Conservatório de Buenos Aires. Posteriormente, continuou os estudos com Poldi Mildner no Departamento de Música da Universidade de Mainz, Alemanha, onde se formou em 1997. Nessa época, já havia descoberto a sua paixão pela música de câmara.
Foi musicalmente inspirado por artistas como Menahem Pressler, Alfonso Montecino, Karl-Heinz Kammerling, Sergiu Celibidache, Rosalyn Tureck e Bernard Greenhouse.
José Gallardo recebeu inúmeros prémios nacionais e internacionais. Foi convidado para vários festivais, como o Festival de Música de Câmara Lockenhaus, o Festival de Verbier, o Festival de Lucerna, Chopin e a sua Europa, Schleswig Holstein, Festival da Academia de Kronberg, Festival de Música de Cork, Festival da Cidade de Londres, Musiktage Hitzacker, Festival da Academia de Budapeste e o Festival de Música de Rheingau.
Em música de câmara, José Gallardo colaborou entre outros com Gidon Kremer, Vilde Frang, Barnabás Kelemen, Linus Roth, Janusz Wawrowski, Nils Mönkemeyer, Tomoko Akasaka, Andreas Ottensamer, Nicolas Altstaedt, Julius Berger, Danjulo Ishizianaka, Miklós Perényi, Maximilian Horni. Já se apresentou na Europa, Ásia, Israel, Oceania e América do Sul. As principais salas de concerto em que se apresentou incluem a Berlin Philharmonie, a Zurich Tonhalle, a Laeiszhalle e Elbphilharmonie em Hamburgo, o Teatro della Pergola em Florença e o Wigmore Hall em Londres.
Gravou para, entre outros, EMI, Warner, Deutsche Grammophon, Hänssler, Challenge, bem como para produções de rádio e televisão em BR, SWR, MDR, BBC, RAI, AMC.
Desde 2008, leciona no Leopold Mozart Center, University of Augsburg. Juntamente com Andreas Ottensamer, é o diretor artístico do festival de música de câmara "Bürgenstock Festival" de Lucerna.
Concerto em coprodução: CCB/Embaixada da República Federal da Alemanha – Lisboa
Fotos Jorge Carmona / Antena 2