Teatro Radiofónico
16 abril | 19h00
25 abril | 15h00 (repetição)
Ti Coragem & Filhos Lda.
A partir de Mãe Coragem e os Seus Filhos, de Bertolt Brecht
Tradução: António Sousa Ribeiro
Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira, Marco Antonio Rodrigues
Encenação: Marco Antonio Rodrigues
Intérpretes
Dinis Binnema, Eva Tiago, Hugo Inácio, Isabel Craveiro, João Santos, Margarida Sousa e Rui Damasceno
Narrador
Pedro Lamas
Sinopse
Portugal, 2024. Um grupo de especialistas do exército nacional, com a missão de assegurar o direito de todos a participar no esforço de guerra, e proporcionar o acesso de toda a gente à linha da frente, garantindo parte, claro, do respetivo soldo, procura carne para canhão.
O grupo é chefiado por um capitão, velho combatente da guerra colonial, e inclui homens que fizeram o tirocínio nas intervenções na ex-Jugoslávia. Os homens mostram o lado positivo da guerra, em especial como a micro-economia de guerra é o melhor modelo de desenvolvimento económico e social na atual conjuntura histórica, facilitando a integração na economia global, e promovem o acesso ao combate, incentivando as pessoas a criar a sua própria unidade, e várias unidades a constituírem um pelotão, mostrando como fazer para envolver a comunidade e o território no esforço de guerra, e trabalhar para a economia local.
Após a criação de dois ou três pelotões (2560 pessoas) poderão formar a sua própria companhia e partir. A administração militar providenciará uma comparticipação financeira de até 70% do investimento inicial, fornecendo ainda veículos militares, armas de combate pessoal e munições conforme a dimensão da companhia. O fardamento deve cumprir as regras de funcionalidade e design da aliança militar; mas os projetos que usarem elementos gráficos da tradição regional serão valorizados. Por exemplo, na Póvoa de Varzim os pelotões formados incluem uma tradicional camisola poveira no uniforme, para enfrentar o inverno; a camisola pode ser adquirida online por qualquer civil, auxiliando o esforço de guerra e a economia local.
Um bom exemplo de parceria civil militar é caso da conhecida empresa Ti Coragem, cuja tradição recuava aos anos 1940, e que foi percursora do empreendedorismo de guerra, reinventando processos nos anos 1970 e 1980, e assim antecipando as tendências de gestão. O grupo de militares mostra num powerpoint a trajetória de Ti Coragem, que começou o negócio com uma velha carrinha recuperada, com um projeto auto sustentado de comércio de bens indispensáveis que no calor da batalha providenciava aos militares de ambos os lados tudo o que era necessário para garantir o seu bem estar e sobrevivência, e, deste modo, a continuidade da guerra. Além disso, Ti Coragem vendia passaportes, salvo condutos e vistos gold da melhor qualidade. Ajudada pelos filhos, pôde começar a ajudar as famílias que queriam afastar-se da linha da frente, adquirindo a preços justos o mobiliário, a roupa e até o bric à brac que os novos refugiados quisessem deixar para trás na partida para o exílio, levando fundos suficientes para chegar aos países vizinhos ou até ao novo mundo. Com o tempo, a sociedade Ti Coragem &Filhos, Lda. arriscou investir no imobiliário, gerindo os terrenos, fábricas, casas e apartamentos dos que partiam. O negócio foi se desenvolvendo aos poucos, tendo dado origem ao império que todos conhecem hoje em dia, e teve tal sucesso logo no início que de imediato os filhos foram recrutados pela administração militar, assumindo papéis de gestão e consultoria junto das forças armadas.
Bertolt Brecht | Dramaturgo, poeta, romancista e ensaísta, nasce em Augsburg, Alemanha, a 10 de fevereiro de 1898.
Eugen Berthold Friedrich Brecht viria a tornar se uma das mais importantes figuras do teatro do século XX e cedo começa a escrever os seus primeiros poemas , onde mostra uma aversão aos “falsos padrões” da arte e da vida burguesa, corroídas pela Primeira Guerra. Tal atitude reflete-se na sua primeira peça, o drama expressionista Baal , de 1918. Colabora com os diretores Max Reinhardt e Erwin Piscator. Em 1928, faz, com o compositor Kurt Weill, a Ópera de Três Vinténs. Durante este período, contacta profundamente com a teoria marxista e torna-se um teórico do teatro épico e do Verfremdungseffekt (ou V-effekt, i.e., o efeito de distanciamento). A ascensão do nazismo deixa-o sem país e em 1933 passa a viver em exílio em países como a Dinamarca ou os Estados Unidos da América, onde sobrevive a fazer trabalhos para Hollywood.
Faz da crítica ao regime nazi e à guerra tema de obras como Mãe Coragem e os Seus Filhos (1939). Dos Estados Unidos, vítima da perseguição de Joseph McCarthy, parte para a Suíça em 1947, onde redige o Pequeno Organon, um sumário da sua teoria teatral. Volta à Alemanha em 1948. No ano seguinte, em Berlim Leste, funda com Helene Weigel a companhia Berliner Ensemble, ainda ativa nos dias que correm.
Bertolt Brecht destaca-se ainda na poesia, com uma obra carregada de um forte conteúdo social.
O dramaturgo morre em Berlim, a 14 de agosto 1956.
Jorge Louraço Figueira (Nazaré, 1973) | Escreveu as peças As Sete Vidas da Argila, À Espera de Beckett ou quaquaquaqua, Cassandra de Balaclava, Xmas qd Kiseres e O Espantalho Teso, entre outras.
Fez a Oficina de Escrita Teatral de Antonio Mercado, no TNSJ; o Seminário Traverse Theatre, com Enda Walsh e John Tiffany, nos Artistas Unidos; a Residência Internacional do Royal Court Theatre; e o Seminário de Escrita Teatral de J. S. Sinisterra, no Teatro Nacional Dona Maria II.
Foi coordenador da Pós-Graduação em Dramaturgia da ESMAE, Porto; crítico de teatro do jornal Público; e dramaturgo residente no Teatrão, Coimbra.
Entre outros ensaios, publicou Livro dos Exílios Reais e Imaginários, sobre o FITEI, e Verás que Tudo É Verdade, sobre o grupo Folias, de São Paulo.
António Sousa Ribeiro | É professor catedrático aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais. Ao longo da sua trajetória de docente e investigador, exerceu diversos cargos de direção, tanto na Faculdade de Letras como no CES.
Publicou extensamente sobre temas de literatura de expressão alemã (com especial incidência em Karl Kraus e na modernidade vienense), literatura comparada, estudos culturais, estudos pós coloniais, estudos de memória e estudos sobre a violência.
Dedica se também à tradução literária, tendo lhe sido atribuído o Prémio Nacional de Tradução 2017 pela tradução portuguesa d’Os Últimos Dias da Humanidade, de Karl Kraus.
Marco António Rodrigues | Encenador teatral, foi fundador e diretor artístico do Folias, coletivo teatral de São Paulo, Brasil -, e editor da revista Caderno do Folias. Colabora como encenador também, com O Teatrão, coletivo teatral sediado em Coimbra.
Tem especialização no Sistema Stanislavski pela Academia Russa de Arte Teatral – Moscou.
Como colaborador atuou como professor-encenador da Escola Superior de Artes Célia Helena e do Teatro-escola Célia Helena, uma das mais antigas escolas do Brasil. Atuou também como professor-encenador do Curso de Teatro da Escola Superior de Educação em Coimbra, e da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, ambas em Portugal.
Realizou mais de cinquenta encenações ao longo da carreira. Entre os seus últimos trabalhos a direção cénica da ópera-documentário Guarani em Chamas para o Theatro Municipal de São Paulo, a encenação de Erendira, a Incrível e Triste História de Candida Erendira e sua Avó Desalmada dramaturgia de Claudia Barral para o conto de Gabriel Garcia Marquez, no Teatro popular do SESI, Richard’s dramaturgia de Jorge Louraço para o Ricardo III de Shakespeare, Ala de Criados, de Mauricio Kartun, e da Familia as três últimas no Teatrão, Coimbra, Portugal. Em cartaz, em São Paulo, Hamlet, 16×8, dramaturgia dele e de Rogério Bandeira, Noel, um musical, de Plínio Marcos e Gagarin Way, de Gregory Burke.
Em seu currículo constam os Prémios Shell, Mambembe, APCA, Molière, Prémio Villanueva, da crítica cubana, entre outros, além de numerosas indicações.
Intérpretes
Dinis Binnema | Licenciado em Teatro e Educação pela Escola Superior de Educação de Coimbra em 2015, desde 2014 que é ator e um dos fundadores da Companhia Três Irmãos. É também, desde 2017, ator, produtor e figurinista do projeto “Eça Agora!”, ainda em circulação. Em 2015 foi ator na peça “Histórias do Senhor Ninguém”, encenada pelo encenador brasileiro Marco Antonio Rodrigues, em coprodução com o Teatrão e em 2016 participou em peças de teatro com as companhias de teatro o Teatrão (“D. Quixote de Coimbra”) e a Trincheira Teatro (“À Direita de Deus Pai”).
Desde 2021 que colabora com a Companhia Profissional Caixa de Palco (Mealhada) onde integrou o projeto Terra Queimada – Invasão e Resistência, com a Companhia de Teatro Leirena (Leiria) nas encenações para o Festival de Teatro de Rua de Porto de Mós e com A Bolha – Teatro com Marionetas (Torres Vedras) onde participa nos espetáculos “S. Gonçalo de Lagos” e “Formoscópio”, ambos em circulação.”
Eva Tiago | Licenciatura em Teatro e Educação (2022), pela Escola Superior de Educação de Coimbra.
Ao longo do seu percurso trabalhou com Isabel Lopes, Pedo Lamas, Ricardo Correia e Rodrigo Fischer (ESEC); Alexandre Oliveira (Teatro Loucomotiva; Trincheira Teatro); João Paiva, Hugo Inácio e Telmo Ferreira (Trincheira Teatro). Em 2017, com a Trincheira Teatro, integrou o projeto de investigação de dois anos de João Paiva, Alexandre Oliveira e Bárbara Queirós a partir do exercício de improvisação, Campo de Visão, de Marcello Lazaratto.
Com o Teatro Loucomotiva, em 2019, fez parte do elenco de Mutável, a partir do conto O Urso de Anton Tchekhov, e em 2020 de A Tempestade, de William Shakespeare, ambos sob a direção de Alexandre Oliveira. Em 2021 e com a
Trincheira Teatro, integrou o elenco de Os Gigantes da Montanha, com encenação de Hugo Inácio e Telmo Ferreira. No terceiro ano do curso (2021/2022), fez parte do elenco do Projeto de Intervenção Cabaret Troia, a partir de As Troianas, de Eurípides, sob a direção de Pedro Lamas e do Estágio Frank, um deus para o jantar (dramaturgia coletiva), sob a direção de Rodrigo Fischer (ambas produções da ESEC em coprodução com O Teatrão). Em 2022 torna-se sócia júnior da Trincheira Teatro (Coimbra). É, desde fevereiro de 2023, estagiária do Teatrão. Em 2023 integra o elenco de Revolution (título provisório), uma cocriação entre ASTA, Baal17, d’Orfeu e Teatrão, com encenação de Gonçalo Guerreiro.
Hugo Inácio | Nasceu em 1991 na Amadora, licenciado em Teatro e Educação na E.S.E.C. Complementou a sua formação em workshops de teatro físico em Veneza, Berlim e Madrid.
Na sua atividade como docente, leciona no Curso Profissional de Intérprete Ator/Atriz, em Coimbra.
Como ator trabalhou com António Fonseca, António Mercado, Fabrizio Paladin, Ricardo Correia, Gonçalo Amorim, Sónia Barbosa, Mário Montenegro, Pedro Lamas, Marco Antonio Rodrigues e Igor Lebreaud.
Como criador destaca os espetáculos Caminho Marítimo Para a Desgraça, estreado no Teatrão, sobre o lado mais sombrio e tragicómico dos “descobrimentos”, I.L.H.A, espetáculo físico, sobre a crescente polarização de opiniões.
Criou o projeto Teatro nos Olivais, vencedor no âmbito da 3ª edição do Orçamento Participativo de Coimbra que deu origem ao espetáculo Os Gigantes da Montanha, de Pirandello, que dirigiu com Telmo Ferreira.
Como encenador destaca O Inspetor Geral, de Nikolai Gogol com produção do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, espetáculo vencedor do prémio público da 26°edição do ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior, e
Rei Ubu de Alfred Jarry com produção do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra.
Isabel Craveiro | Encenadora, atriz, pedagoga, diretora artística do Teatrão (T), onde assume a coordenação das seguintes áreas: programação da Oficina Municipal do Teatro (OMT); mediação de públicos e projeto pedagógico (PP); projetos de intervenção comunitária; projetos de acompanhamento de companhias amadoras; Rede Artéria.
Na sua formação, passou pelo TEUC, pelo Curso Livre de Interpretação da Escola Superior de Educação de Coimbra, com Antonio Mercado, tendo-se licenciado em Teatro e Educação, nessa mesma escola. Participou no seminário Teatro em Contextos Especiais, com Dragan Klaic, dois Cursos Livres de Interpretação, do sistema de Stanislavski, ministrados por Valentin Teplyakov (Academia Teatral de Moscovo) e os Cursos Livres de Cenografia I e II, com o cenógrafo José Dias, entre outros.
Na encenação, destaca-se a assistência a João Mota em O efeito dos raios gama nas margaridas do campo. Encenou, entre outros, D. Quixote de Coimbra, Punk Rock, Sophia, O Doente Imaginário, A Grande Emissão do Mundo Português, Romeu e Julieta. Coordenou e encenou diversos projetos de teatro e comunidade.
Como atriz, integrou vários espetáculos, trabalhando com encenadores como Rogério de Carvalho, Marco Antonio Rodrigues, Patrick Murys, Ricardo Vaz Trindade, entre outros.
Enquanto programadora, é responsável pelo acolhimento de projetos, quer emergentes, quer consagrados, nacionais e internacionais, de várias áreas artísticas e para todas as idades. Destaca a parceria criada com festivais como FITEI ou o Festival de Almada. Coordenou artisticamente a Mostra São Palco, que acolheu projetos de São Paulo. Coordenou a realizações de vários seminários, masterclasses, ciclos de conversas. Convidada por inúmeras entidades nacionais e estrangeiras para apresentar o projeto do T, destacando o II Fórum Internacional de Cidades Antigas, da UNESCO (Rússia); Cultural Footprint Program, Oslo, MEXE, Encontro Internacional de Arte e Comunidade; Arte com todos? (Gulbenkian), entre outros.
João Santos | Mestre em Gestão e Estudos da Cultura – Gestão Cultural, pelo ISCTE-IUL (19 valores, nota final), sendo o seu estudo direcionado para as áreas do teatro no espaço público.
Integra a direção do Teatrão e é responsável pela gestão da companhia. A formação em artes performativas foi desenvolvida no projeto pedagógico (PP) do Teatrão, complementada por oficinas e masterclasses com artistas nacionais e internacionais (encenadores, atores, coreógrafos), tais como Antonio Mercado, Marco Antonio Rodrigues, Dagoberto Feliz, João Brites, Marcelo Evelin, António Fonseca, Vera Mantero, Ricardo Neves-Neves, Marina Nabais, Joana Von Mayer Trindade, Hugo Calhim Cristóvão, Rachel Chavkin, Alex Cassal.
Em 2013, passa a integrar a equipa da companhia como ator e pedagogo no seu PP, dando aulas de teatro e expressão dramática a crianças, jovens adultos e seniores.
Como ator, faz parte do elenco fixo da companhia, destacando o trabalho desenvolvido com Marco Antonio Rodrigues, Isabel Craveiro, Joana Mattei, Patrick Murys e Jorge Louraço Figueira. No PP, foi também assistente de Isabel Craveiro em Romeu e Julieta, O Doente Imaginário e Punk Rock.
Dirigiu Atalhos, no âmbito do Projeto Panos, da Culturgest. Coordenou o intercâmbio internacional Internacional “Arrivals and Departures” (2017), com jovens do projeto Bando à Parte (do T), da AMAT (Associazone Marchigiana Attivita Teatrali, de Itália) e do Tallaght Community Arts (da Irlanda). Coordena, no Teatrão, o projeto A Meu Ver, apoiando pelo programa Partis & Arts for Change.
Margarida Sousa | Licenciatura em Comunicação Organizacional pela Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC). Curso Livre de Interpretação com Antonio Mercado. Licenciatura em Teatro e Educação pela ESEC.
Integra a equipa do Teatrão (T), onde exerce funções como membro da direção, atriz e pedagoga. Responsável pela área da comunicação da companhia, assumindo a coordenação de: desenho e implementação dos Planos de Comunicação das várias atividades; a Assessoria de Imprensa e angariação de media partners; a criação da imagem gráfica; o acolhimento de estágios nesta área; a gestão de conteúdos do site e Redes Sociais, a relação com parceiros de divulgação e angariação de apoios.
Como atriz, já integrou 30 criações do T, quer a partir de dramaturgia universal, quer a partir de textos originais, quer explorando outras linguagens artísticas, em processos partilhados por toda a equipa artística e destinadas a públicos variados. Em paralelo, integra a equipa artística dos projetos de intervenção comunitária, onde assume a codireção de espetáculos.
Trabalhou com os encenadores Corrina Manara, Marco Antonio Rodrigues, João Mota, António Fonseca, Nuno Pino Custódio, Ricardo Vaz, Patrick Murys, Antonio Mercado, Isabel Craveiro, Ricardo Correia, Alex Cassal, entre outros.
No plano formativo, destaca “Teatro do Gesto”, com Norman Taylor, Os Fundamentos do método de Stanislaski, com Valentim Tepliakov, decano da Academia Teatral de Moscovo; Contacto-improvisação, com Marina Nabais, Devising Dentro de uma Democracia, com a companhia nova-iorquina The TEAM, Casa Aberta, incluindo oito masterclass com artistas de várias áreas das artes performativas, Consciência do Ator, formação coordenada por João Brites.
No projeto pedagógico do T assinou a coencenação de várias criações, destacando três projetos Panos, organizados pelo TNDMII, e a encenação de textos de Lorca, Sophia de Mello Breyner e Sartre.
Rui Damasceno | Tipógrafo encartado.
Como ator profissional: António Augusto Barros na peça Acto Cultural de José Ignacio Cabrujas (Escola da Noite, 2001) e Fernando Mora Ramos na produção Burlesco, baseado em Karl Valentim e Eduardo de Filippo (Teatro da Rainha / Teatrão, 2002), Rogério de Carvalho na peça O Cerejal de Anton Tchekhov (A Escola da Noite, 2004), peça 60 minutos com Brecht, inspirada em Bertolt Brecht, dirigida por Clovis Levi (2005) e Hysteria, de Terry Johnson, com encenação de José Geraldo (produções de Margarida Mendes Silva).
Além do teatro profissional, ele também participou em produções não profissionais com o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC). Neste grupo, trabalhou com Geraldo Tuché na peça O Império do Oriente de Jorge de Sena (1979) e com Mário Barradas em D. Duardos de Gil Vicente (1982), Fausto, a partir de Goethe e outros autores, encenação de Andrezej Kowalski (1990).
Membro ativo da Cooperativa Bonifrates desde 1988: O Combate entre D. Carnaval e a D. Quaresma, com encenação de João Maria André (1989) e Rei Ubu de Alfred Jarry, dirigido por Muriel Anastaze (1992), A Pesca, a partir de Bertolt Brecht, encenação de João Paulo Janicas (2006); Participações no cinema e televisão: Hors Saison de Daniel Schmid (1992) e Quase de Francisco Manso (1994). TV: telenovela O teu olhar da Casa da Criação (2003-2004).
Pedro Lamas | Ator e professor de teatro. Tem a Licenciatura em Teatro e Educação (2006) pela Escola Superior de Educação de Coimbra pela (ESEC). Em 2020 prestou, com sucesso, provas para a atribuição do Título de Especialista de Teatro (Área CNAEF 212 – Institutos Politécnicos de Coimbra, Porto e Lisboa/ESEC).
Como ator trabalhou com os encenadores João Brites (Teatro O Bando), João Paiva (Trincheira Teatro), Jorge Silva Melo (Artistas Unidos), Luís Miguel Cintra, Christine Laurent (Teatro da Cornucópia), Mário Montenegro (marionet), António Mercado, Marco António Rodrigues, Ricardo Correia, Isabel Craveiro, Deolindo Pessoa (Teatrão), Diogo Bastos Pinho (Teatro em Caixa), Renata Portas (Público Reservado), Norberto Barroca (Teatro Experimental do Porto) e Lígia Lebreiro (Cia. Persona).
É sócio fundador da Trincheira Teatro (Coimbra), tendo dirigido por este coletivo teatral os espetáculos O Último Marco do Correio (2019); I.L.H.A. – Ideias Levemente Hostis sobre o Amanhã e Sofia, Meu Amor! (2018); Triste Sina de Uma Coisa Feliz (2017); À Direita de Deus Pai: uma desgarrada em dois atos (2014-16).
No cinema trabalhou como ator em Pedro e Inês de António Ferreira, Last Seconds de Rui Costa, Raízes de Carlos Ruiz e A Zona de Sandro Aguilar.
Na docência é, atualmente, Professor Adjunto-Convidado no curso de Teatro e Educação, onde leciona as unidades curriculares de Improvisação, Metodologias de Intervenção Teatral e Projeto de Intervenção (ESEC), e é Professor no Projeto Pedagógico do Teatrão.
É sócio nº 887 do CENA-STE.
Ficha técnica e artística
Tradução: António Sousa Ribeiro
Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira, Marco Antonio Rodrigues
Encenação: Marco Antonio Rodrigues
Elenco: Eva Tiago, Dinis Binnema, Hugo Inácio, Isabel Craveiro, João Santos, Margarida Sousa e Rui Damasceno
Músicos: Miguel Cordeiro, Ricardo Brito e Victor Torpedo
Desenho de Cenografia: Morgana Machado
Desenho Figurinos: Helena Guerreiro
Desenho de Luz: Jonathan de Azevedo
Direção Musical: Victor Torpedo
Preparação Vocal: Diogo Figueiredo
Grafismo: Paul Hardman – Studio and Paul
Cabeleireiro: Ilídio Design
Fotógrafo: Carlos Gomes, Mário Canelas, Paulo Abrantes e Teresa Valente
Direção de Produção: Isabel Craveiro
Direção de Cena: Afonso Abreu, Diogo Simões
Cenotécnico: Paul Yem
Confeção Figurinos: Albertina Vilela, Alda Clemente, Fernanda Tomás, Lídia Mota e Renata MottironiMota e Renata Mottironi
Operação de Luz e Som: Diogo Figueiredo, Jonathan Azevedo e Nuno Pompeu
Construção e Montagem de Cenário: José Baltazar, Morgana Machado, Paul YemYem
Montagem Luz e Som: Diogo Figueiredo, Jonathan Azevedo e Nuno Pompeu
Vídeo: Bruno Simões e Ivan Lara
Interpretação em LGP: Ana Carolina Pereira, Gonçalo Castro, Joana Rocha, Mariana Redondo, Margarida Gonçalves (alunos 3º ano licenciatura em LGP da ESEC)
Produção Executiva: Cátia Oliveira, Eva Tiago
Comunicação: Luís Marujo, Margarida Sousa
Frente de Casa: Beatriz Guinapo, Clara Alves, David Meco, Isabel Batista, Filipe Gomes, Gabriela Martins, Hélder Carvalho, Inês Amaro, Laura Costa, Filipe Gomes, Gabriela Martins, Hélder Carvalho, Inês Amaro, Laura Costa, Margarida Quadros, Maria José Silva, Madalena Jaleco, Maria Apóstolo, Mariamar Almeida, Mariana Martins, Mariana Matos, Matilde Pereira, Pedro Borges, Sofia Rosado, Verónica Simões.
Agradecimentos
Aeminium Coimbra Hotel, Alice Almeida, Armindo Antunes, Brigada de Intervenção, Centro de Saúde Militar, Cruz Vermelha Portuguesa, GEFAC, Instituto Pedro Nunes, Marco Antunes, Maria de Luz Pontes, Paula Curtis, Ricardo Freire, Telmo MachCurtis, Ricardo Freire, Telmo Machado, Vanessa Kuzer Makeup, Xavier Rocha