19 a 23 Julho | às 18h00 e às 19h30
Festival Robalo Jazz Antena 2
a partir do Auditório do
Liceu Camões, em Lisboa
– o disco de estreia do vibrafonista Paulo Santo Àgueda no dia 21 de Julho, com Luís Cunha (trompete), João Mortágua (saxofone) e João Lopes Pereira (bateria). Uma música inventiva e aliciante que aproveita as capacidades dos músicos e o som exótico do vibrafone.
– o novo disco do consagrado contrabaixista Nelson Cascais, Remembrance – The poetry of Emily Brontë com Óscar Graça (piano), Cláudio Alves (voz), Ricardo Toscano (saxofone), Eduardo Cardinho (vibrafone) e João Lopes Pereira (bateria). Trata-se de música recente inspirada na obra da escritora e poetisa Emily Brontë.
– e Gingko, o primeiro disco da cantora Nazaré da Silva que se faz acompanhar por alguns dos músicos mais interessantes da nova geração: João Gato e Bernardo Tinoco, Zé Almeida e Samuel Dias. Uma formação peculiar, sem instrumento harmónico, com voz, saxofones, contrabaixo e bateria a servir as composições cuidadas e originais da cantora.
E temos outros sete concertos:
– no primeiro dia contamos com o pianista José Diogo Martins, de Braga, com um caminho muito pessoal entre o jazz e a música improvisada.
– contamos também com a estreia do grupo que junta o pianista João Paulo Esteves da Silva ao baterista João Lobo, num concerto com poesia lida por Isaque Ferreira.
– no dia 20 temos Clara Lai, uma pianista que já viveu em Portugal residindo neste momento em Barcelona. Movimenta-se pelo universo da música improvisada com influências do jazz e da música erudita contemporânea.
– seguem-se os Peachfuzz, um grupo que junta o trompetista João Almeida a Norberto Lobo (guitarra) e João Lopes Pereira (bateria). É de esperar improvisos imaginativos nesta junção de personalidades musicais com percursos muito diferentes, mas de uma criatividade inesgotável.
– no dia 21 atua The Selva de Ricardo Jacinto, com Gonçalo Almeida e Nuno Morão, uma formação invulgar de violoncelo, contrabaixo e bateria que aproveita bem esta combinação única de instrumentos para criar texturas pouco habituais e narrativas que denotam múltiplas influências musicais.
– no dia seguinte temos o Vessel Trio, um grupo que junta Hery Paz a Javier Moreno e Marcos Cavaleiro. É uma formação clássica de saxofone, contrabaixo e bateria que nos traz música original, uma espécie de power jazz.
– e na última jornada, dia 23, estreiam-se os Peixe-boi, um grupo de João Carreiro (guitarra), João Fragoso (contrabaixo) e Miguel Rodrigues (bateria) pronto a explorar música original e música improvisada.
Este é um ano especial para a editora Robalo, numa altura em que finalmente começou a produzir programação regular. Este festival é particularmente oportuno porque permite mostrar muita da música que tem estado a ser concebida por músicos portugueses no último ano, mas que, por força das circunstâncias, não tem tido muitas oportunidades para ser ouvida.
Até já… e de novo aqui, no próximo ano.
Gonçalo Marques
19 julho |19h30
20 julho | 18h00
20 julho | 19h30
21 julho | 18h00
21 julho | 19h30
22 julho | 18h00
22 julho | 19h30
23 julho | 18h00
23 julho | 19h30
Programação
19 julho | 18h00
José Diogo Martins
José Diogo Martins – piano
Isaque Ferreira / João Paulo Esteves da Silva / João Lobo
Isaque Ferreira – voz
João Paulo Esteves da Silva – piano
João Lobo – bateria
João Lobo é um baterista/compositor com uma sensibilidade invulgar e com gostos musicais muito abrangentes, para além de muitas participações em diferentes contextos musicais tem também colaborado com outras artes performativas como a dança e o teatro. João Paulo Esteves da Silva é um reconhecido músico do panorama nacional que se move nos diversos territórios do jazz, da música improvisada, da música erudita e da música mais popular. Tem uma segunda vida não tão conhecida como homem de letras: é tradutor, poeta, poliglota. Há algum tempo que estes dois músicos – de personalidades artísticas claramente compatíveis – conceberam a possibilidade de de fazer musica juntos. Este convite da Robalo foi pois natural, tal como foi a ideia de sugerir que se juntasse à música das notas a melodia das letras. João Paulo escolheu um conjunto de poemas e convidou a voz experiente de Isaque Ferreira para os declamar. Aguardamos com expectativa o resultado.
20 julho | 18h00
Clara Lai
Clara Lai – piano
20 julho | 19h30
João Almeida – trompete
Norberto Lobo – guitarra
João Pereira – bateria
Música livremente improvisada, melodia, harmonia, ritmo, ruído, silêncio.
21 julho | 18h00
Paulo Santo Quinteto
Paulo Santo – vibrafone
Luís Cunha – trompete
João Mortágua – saxofones
Francisco Brito – contrabaixo
João Lopes Pereira – bateria
Na sua composição explora múltiplas facetas como a ambiguidade, a perspetiva ou a ilusão. Onde restrições performativas ou outras, se revelam a matéria para que tal partitura resulte naquela e não noutra qualquer música.
O quinteto apresenta no festival o seu primeiro disco intitulado Águeda com o carimbo robalo.
21 julho | 19h30
The Selva
Ricardo Jacinto – violoncelo
Gonçalo Almeida – contrabaixo
Nuno Mourão – bateria
22 julho | 18h00
Nelson Cascais 6teto
Cláudio Alves – voz
Ricardo Toscano – saxofone
Eduardo Cardinho – vibrafone
Óscar Graça – teclados
Nelson Cascais – contrabaixo
João Lopes Pereira – bateria
Remenbrance, a poesia de Emily Brontë
22 julho | 19h30
Vessel Trio
Hery Paz – saxofone
Javier Moreno – contrabaixo
Marcos Cavaleiro – bateria
Hery Paz, Javier Moreno e Marcos Cavaleiro são três reconhecidos músicos oriundos respectivamente de Cuba, Espanha e Portugal. Cruzaram-se pela primeira vez em 2018, integrando o grupo de Javier Moreno numa tour pela América Central. A afinidade criada, fez com que em 2019 se voltassem a reunir para uma série de concertos, apresentando-se desta vez como colectivo.
O resultado deste encontro foi registado em estúdio e é agora editado pelo Carimbo Porta-Jazz.
A sua música é um diálogo exploratório, assente nas vivências e descobertas de cada um, trazendo cada dia, uma história inesperada para ambos.
23 julho | 18h00
Peixe-boi
João Fragoso – contrabaixo
Miguel Rodrigues – bateria
João Carreiro – guitarra
A música parte maioritariamente de fragmentos melódicos, formas específicas ou texturas subtis, submetidas ao improviso e à procura conjunta de liberdade dentro de contextos mais estruturados.
23 julho | 19h30
Nazaré da Silva quinteto
Nazaré da Silva – voz
João Gato – saxofone alto
Bernardo Tinoco – saxofone tenor
Zé Almeida – contrabaixo
Samuel Dias – bateria
Gingko
Nazaré da Silva quinteto apresenta, no Festival Robalo, composições originais. Este concerto será o lançamento de Gingko, primeiro disco do grupo, gravado em dezembro de 2020 para a editora Robalo. Partindo do universo das canções, que surgiram a partir de textos, gatos, ou do quotidiano no geral, abre-se espaço para a improvisação mais livre e coletiva.