Temporada Concertos Antena 2
17 Setembro | 19h00
Auditório do
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Auditório do
Instituto Superior de Economia e GestãoEnsemble Darcos
Ludwig Duerichen, violino I
Ana Madalena Ribeiro, violino II
Reyes Gallardo, viola
Filipe Quaresma, violoncelo
Helder Marques, piano
Marina Camponês, flauta
Ana Madalena Ribeiro, violino II
Reyes Gallardo, viola
Filipe Quaresma, violoncelo
Helder Marques, piano
Marina Camponês, flauta
Direção musical de Nuno Côrte-Real
Programa
A. Vivaldi (1678-1741) – Concerto para flauta e cordas, em Ré Maior, op. 10 nº 3, “Il Gardelino”
I. Allegro
II. Cantabile
III. Allegro- Concerto para flauta e cordas, em Fá maior, op. 10 nº 1, “La tempesta di mare”
I. Allegro
II. Largo
III. Presto
I. Allegro
II. Cantabile
III. Allegro- Concerto para flauta e cordas, em Fá maior, op. 10 nº 1, “La tempesta di mare”
I. Allegro
II. Largo
III. Presto
E. Carrapatoso (1962) – Fantasia para flauta e piano
Vivo
Lento (Canção sem palavras)
Dança de Anitra
Vivo
J. Brahms (1833-1897) – Quinteto para piano e cordas, em Fá menor, op. 34
I. Allegro non troppo
II. Andante, un poco adagio
III. Scherzo – Allegro
IV. Finale – Poco sostenuto – Allegro non troppo
I. Allegro non troppo
II. Andante, un poco adagio
III. Scherzo – Allegro
IV. Finale – Poco sostenuto – Allegro non troppo
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
O Ensemble Darcos é um dos mais prestigiados grupos de câmara portugueses, reconhecido e respeitado tanto por especialistas como pelo público. Criado em 2002 pelo compositor e maestro Nuno Côrte-real, tem como propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, tais como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música do próprio Côrte-Real, conferindo-lhe, assim, contornos de projeto de autor com uma versatilidade singular.
O Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de quinze músicos. Tendo como base o violoncelista Filipe Quaresma, o violinista Gaël Rassaert, o pianista Helder Marques e a violetista Reyes Gallardo, convida regularmente músicos de excelência oriundos de várias regiões do globo, destacando-se, entre muitos outros, o pianista António Rosado, a violetista Ana Bela Chaves, o violoncelista Mats Lidström, os violinistas Massimo Spadano, Giulio Plotino e Junko Naito, ou o percussionista Miquel Bernat. Interpreta regularmente programas líricos, sempre com grande sucesso, convidando alguns dos mais interessantes cantores portugueses, tais como Ana Quintans, Dora Rodrigues, Eduarda Melo, Job Tomé, Lara Martins, Luís Rodrigues, entre outros. Em 2006, o Ensemble Darcos iniciou uma residência artística em Torres Vedras, integrando, desde 2008, a Temporada Darcos então criada também sob a direção de Côrte-Real.
Da sua regular e prolífera atividade concertista, destacam-se os concertos na sala Magnus em Berlim, a interpretação do Triplo Concerto de Beethoven, na igreja de St. John’s Smith Square, em Londres, a participação regular nos Dias da Música de Belém, Lisboa, a participação no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim em 2014, e concertos no Budapest Music Center e na Embaixada Portuguesa em Moscovo. Em Janeiro de 2010, o Ensemble Darcos gravou para a RTP uma série de canções de Cole Porter com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, programa apresentado em Lyon, França, em parceria com a Camerata du Rhône.
O CD Volupia (Numérica 2012) foi o primeiro trabalho discográfico do grupo e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real. Seguiram-se Mirror of the Soul (Odradek 2016), Agora Muda Tudo (Odradek 2019), Cante (Odradek 2020) e Time Stands Still (Artway Records 2020).
Nuno Côrte-Real | Nascido em Lisboa em 1971, tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes compositores e maestros portugueses da atualidade. Recentemente ganhou, consecutivamente, o prémio de Melhor Trabalho de Música Erudita da Sociedade Portuguesa de Autores, em 2018 e 2019, com o ciclo de canções Agora Muda Tudo, e a ópera Canção do Bandido, respetivamente. Das suas estreias destacam-se 7 Dances to the death of the harpist na Kleine Zaal do Concertgebouw em Amsterdam, Pequenas músicas de mar na Purcel Room em Londres, Concerto Vedras na St. Peter’s Episcopal Church em Nova York, Novíssimo Cancioneiro no Siglufirdi Festival em Reikiavik, e Andarilhos – música de bailado na Casa da Música no Porto.
A sua discografia inclui discos editados nacional e internacionalmente em vários géneros musicais, desde a música de câmara à música coral, sinfónica e ópera. Destacam-se Volupia (Numérica 2012), Mirror of the Soul (Odradek 2016), Agora Muda Tudo (Odradek 2019) e, mais recentemente, Cante (Odradek 2020) e Time Stands Still (Artway Records 2020).
No mundo cénico, Nuno Côrte-Real tem trabalhado com alguns dos principais nomes da ópera, teatro, literatura e cinema portugueses. Como maestro, Nuno Côrte-Real já dirigiu a Mahler Chamber Orchestra, Orquestra Sinfonica Giuseppe Verdi, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquesta Sinfonica de Castilla y León, Orquesta Ciudad Granada, Real Filharmonía de Galicia, Orquesta de Extremadura, Orquestra Metropolitana de Lisboa, entre outras, para além de inúmeros projetos com o Ensemble Darcos.
É fundador e diretor artístico do Ensemble Darcos, grupo de música de câmara que se dedica à interpretação da sua música e do grande repertório europeu, e assina artisticamente a Temporada Darcos. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura, e em 2003 foi-lhe atribuída a medalha de Mérito Grau Prata da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2