Teatro Sem Fios
21 Setembro | 19h00
Depois da última página, de Ricardo Cabaça
Depois da última página é uma reunião de personagens da Tragédia Grega para refletir sobre possibilidades:
o que acontece às personagens depois da última página?
Poderá haver uma outra ação depois da última página escrita?
Esta é uma peça que coloca em confronto a tirania do pensamento único de Creonte com o desejo de ser livre de Antígona e Prometeu.
Depois da última página é uma respiração breve, o interstício entre o passado e o futuro.
Para ouvir, clicar aqui.
"Sejam bem-vindos a esta cidade inominável, onde eu serei o vosso guia no silêncio das ações. Aqui em baixo, Antígona, Prometeu e uma Aia misteriosa planeiam derrubar a tirania. Lá em cima, no Palácio presidencial, Creonte e Pandora acrescentam terror ao poder e assim vão permanecendo. A cidade está deserta, não se ouve qualquer som durante a noite, mas alguém anda furtivamente pelas ruas. O exército não consegue estar em todos os sítios, falta-lhe a ubiquidade da revolta. Esta é a derradeira tentativa de derrubar a tirania de Creonte."
(Fala do Narrador, in Depois da última página)
Ficha artística e técnica
Daniela Rosado foi Aia
Nádia Yracema foi Pandora
Paulo Pinto foi Creonte
Solange Freitas foi Pandora
Telmo Mendes foi Prometeu
Ricardo Cabaça narrou a leitura
Mário Oliveira captou, editou e masterizou
33 Ânimos produziu
@ Aline Macedo
Ricardo Cabaça | Dramaturgo e encenador | Licenciado em Estudos Portugueses pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e com frequência no Mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Publicou as peças O primeiro quarto na Bypass #2, Morte súbita na Revista Galega de Teatro #78 (Espanha), Stop Motion para Eadweard nas Edições Húmus, Albert Cossery ou Uma palavra para o dia chegar ao fim na Revista Ensaia (Brasil), Storni-Quiroga na Licorne, Depois da última página / Náufragos nas edições Adab, Gaia, Corpo futuro e Dix nas Edições Primata (Brasil) e Albert Cossery ou Uma palavra para o dia chegar ao fim na não (edições).
Participou no Seminário Internacional de Dramaturgia 2015 (Obrador d’Estiu) em Barcelona, na Sala Beckett, com Simon Stephens. Em 2016 foi o dramaturgo português convidado para a residência artística do Chantiers d’Europe, no Théâtre de la Ville, em Paris. A peça Os náufragos foi lida pelo elenco do Théâtre de la Ville.
Participou no IX Seminário Internacional de Dramaturgia Amazônida (2019) como palestrante e com uma oficina de dramaturgia.
Desenvolveu e apresentou, em parceria com a DramaturgA e o Centro Dramático Galego, o projeto DraMITurgA na MIT Ribadavia – Mostra Internacional de Teatro de Ribadavia, em julho 2021.
Participou no Festival de Peças de um Porvir (Galiza) com a peça Anti-Benjamin (2020).
Os seus textos foram encenados em Portugal, Brasil, Espanha, Angola e França.
Cofundador e Codiretor Artístico da 33 Ânimos, juntamente com Daniela Rosado, desde a sua fundação, em 2012.
Publicou as peças O primeiro quarto na Bypass #2, Morte súbita na Revista Galega de Teatro #78 (Espanha), Stop Motion para Eadweard nas Edições Húmus, Albert Cossery ou Uma palavra para o dia chegar ao fim na Revista Ensaia (Brasil), Storni-Quiroga na Licorne, Depois da última página / Náufragos nas edições Adab, Gaia, Corpo futuro e Dix nas Edições Primata (Brasil) e Albert Cossery ou Uma palavra para o dia chegar ao fim na não (edições).
Participou no Seminário Internacional de Dramaturgia 2015 (Obrador d’Estiu) em Barcelona, na Sala Beckett, com Simon Stephens. Em 2016 foi o dramaturgo português convidado para a residência artística do Chantiers d’Europe, no Théâtre de la Ville, em Paris. A peça Os náufragos foi lida pelo elenco do Théâtre de la Ville.
Participou no IX Seminário Internacional de Dramaturgia Amazônida (2019) como palestrante e com uma oficina de dramaturgia.
Desenvolveu e apresentou, em parceria com a DramaturgA e o Centro Dramático Galego, o projeto DraMITurgA na MIT Ribadavia – Mostra Internacional de Teatro de Ribadavia, em julho 2021.
Participou no Festival de Peças de um Porvir (Galiza) com a peça Anti-Benjamin (2020).
Os seus textos foram encenados em Portugal, Brasil, Espanha, Angola e França.
Cofundador e Codiretor Artístico da 33 Ânimos, juntamente com Daniela Rosado, desde a sua fundação, em 2012.