Grande Auditório da
Fundação Gulbenkian
Fundação Gulbenkian
Concerto Imperador
Elisabeth Leonskaja, piano
Orquestra Gulbenkian
Direcção de Krzysztof Urbański
Programa
Ludwig van Beethoven – Concerto para Piano n.º 5, em Mi bemol maior, op. 73, Imperador
Ludwig van Beethoven – Sinfonia n.º 5, em Dó menor, op. 67
Para Elisabeth Leonskaja, a orquestra é “um enorme bloco, um corpo vivo, que existe e tem direito a existir com o seu ritmo e o seu pulso”. Assim, a pianista russa considera fundamental, nos concertos com orquestra, sintonizar-se com esse “pulso”, integrando um corpo orgânico e encontrando a harmonia perfeita para cada interpretação.
Presença frequente na Gulbenkian Música, em concerto e recital, Leonskaja regressa ao convívio da Orquestra Gulbenkian para partilhar a interpretação de um programa Beethoven, sob a direção do maestro polaco Krzysztof Urbański, um músico de inteligência e perceção extraordinárias.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida, Reinaldo Francisco
Elisabeth Leonskaja | Nasceu em Tbilisi, na Geórgia, sendo descendente de uma família russa. A sua paixão pelo piano, bem como as suas capacidades artísticas prodigiosas revelaram-se muito cedo, tendo-se apresentado pela primeira vez em concerto público aos onze anos de idade. Ainda como aluna do Conservatório de Moscovo, Leonskaja foi premiada nos concursos internacionais Enescu (Bucareste), Marguerite Long (Paris) e Rainha Elisabeth (Bruxelas).
Antes de deixar a União Soviética, em 1978, o convívio com Sviatoslav Richter exerceria sobre ela uma forte influência. O lendário pianista reconheceu-lhe um excecional talento e, para além da partilha da sua experiência e dos seus conhecimentos, convidá-la-ia a formar um duo e a apresentarem-se juntos em concerto. Esta experiência permitiu-lhe uma maturação definitiva e o impulso decisivo para a brilhante carreira artística que se seguiria.
Depois de se estabelecer em Viena, a participação de Elisabeth Leonskaja no Festival de Salzburgo, em 1979, marcou o início da sua carreira de solista no Ocidente. Desde então, apresentou-se inúmeras vezes em recital ou em colaboração com grandes orquestras e maestros de renome internacional, tendo-se afirmado definitivamente como uma das mais conceituadas pianistas da sua geração. O seu percurso pelos mais prestigiados palcos de concertos e festivais incluiu várias vezes o Grande Auditório Gulbenkian, onde apresentou, em janeiro de 2018, um recital preenchido com obras de Beethoven.
Reconhecida como uma excelente intérprete de música de câmara, é frequentemente convidada a colaborar com solistas de primeiro plano e agrupamentos como os quartetos Artemis, Borodin ou Emerson. Realizou um grande número de gravações, tendo muitas delas recebido prémios internacionais.
Membro honorário do Konzerthaus de Viena, Elisabeth Leonskaja recebeu em 2006 a mais alta condecoração da República da Áustria pelos serviços prestados à atividade cultural daquele país. Já em 2020, foi distinguida com o prémio ICMA – Lifetime Achievement Award.
Reconhecida como uma excelente intérprete de música de câmara, é frequentemente convidada a colaborar com solistas de primeiro plano e agrupamentos como os quartetos Artemis, Borodin ou Emerson. Realizou um grande número de gravações, tendo muitas delas recebido prémios internacionais.
Membro honorário do Konzerthaus de Viena, Elisabeth Leonskaja recebeu em 2006 a mais alta condecoração da República da Áustria pelos serviços prestados à atividade cultural daquele país. Já em 2020, foi distinguida com o prémio ICMA – Lifetime Achievement Award.
Orquestra Gulbenkian | Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Krzysztof Urbański | Em setembro de 2018, o maestro polaco Krzysztof Urbański iniciou a oitava temporada como Diretor Musical da Orquestra Sinfónica de Indianápolis e a terceira como Maestro Convidado Principal da NDR Elbphilharmonie Orchester.
Diplomado pela Academia de Música Chopin, em Varsóvia, onde estudou com o maestro Antoni Wit, Krzysztof Urbański venceu, em 2007, o Concurso Internacional de Direção de Orquestra de Praga. A partir de então, para além de dirigir regularmente as mais importantes orquestras polacas, foi Maestro Assistente da Filarmónica de Varsóvia (2007-2009), Maestro Principal e Diretor Artístico da Sinfónica de Trondheim (2010-2017) e Maestro Convidado Principal da Sinfónica de Tóquio. Para além dos concertos em Hamburgo, com a NDR Elbphilharmonie Orchester, realizou digressões ao Japão e na Europa e realizou gravações (Alpha Classics) de obras de Lutosławski, Dvořák e Stravinsky.
Diplomado pela Academia de Música Chopin, em Varsóvia, onde estudou com o maestro Antoni Wit, Krzysztof Urbański venceu, em 2007, o Concurso Internacional de Direção de Orquestra de Praga. A partir de então, para além de dirigir regularmente as mais importantes orquestras polacas, foi Maestro Assistente da Filarmónica de Varsóvia (2007-2009), Maestro Principal e Diretor Artístico da Sinfónica de Trondheim (2010-2017) e Maestro Convidado Principal da Sinfónica de Tóquio. Para além dos concertos em Hamburgo, com a NDR Elbphilharmonie Orchester, realizou digressões ao Japão e na Europa e realizou gravações (Alpha Classics) de obras de Lutosławski, Dvořák e Stravinsky.
A sua discografia inclui também pequenas peças de Chopin, para piano e orquestra, com o pianista Jan Lisiecki (Deutsche Grammophon), e o Concerto para Violoncelo nº 1 de Martinů, com Sol Gabetta e a Filarmónica de Berlim.
Como maestro convidado, Krzysztof Urbański dirige regularmente muitas das principais orquestras a nível internacional como a Filarmónica de Munique, a Philharmonia Orchestra, a Orquestra do Tonhalle de Zurique, a Sinfónica de Viena, a Filarmónica de Roterdão, a Filarmónica da Radio France, a Sinfónica de Chicago, a Filarmónica de Los Angeles, a Sinfónica de São Francisco, a National Symphony Orchestra (Washington D.C.) ou a Sinfónica de Pittsburgh. Dirigiu pela primeira vez a Orquestra Gulbenkian em 2009, tendo voltado a dirigir duas vezes no Grande Auditório em 2012. Em 2018 estreou-se à frente da Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, da Orquestra de Paris e da Orquestra de Câmara da Europa.
Em junho de 2015, Krzysztof Urbański recebeu o prestigioso Prémio Leonard Bernstein no Festival de Música de Schleswig-Holstein, tendo-se então tornado no primeiro maestro a receber este prémio. Em 2017 foi nomeado Maestro Convidado Honorário da Orquestra Sinfónica e Ópera de Trondheim.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2