10 Março | 19h00
Grande Auditório
Direção de Álvaro Albiach
Programa
– Abertura da ópera Don Giovanni
– Concerto para Piano e Orquestra n.º 27, em Si bemol maior, K. 595
– Sinfonia n.º 40, em Sol menor, K. 550
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida
Raúl da Costa | Pianista premiado em vários concursos nacionais e internacionais, Raúl da Costa é presença recorrente nas salas portuguesas mais emblemáticas, destacando-se também o sucesso obtido em festivais internacionais de música e em muitos palcos da Europa, dos EUA e da Ásia. Atualmente, estuda na Hochschule für Musik Hanns Eisler, com Kirill Gerstein, tendo tido também a oportunidade de trabalhar com Dmitri Bashkirov, Ferenc Rados, Galina Eguiazarova, Tatiana Zelikman, Thomas Adès, Boris Berezovsky e Maria João Pires.
Com um vasto repertório, que se estende de Bach a Zimmerman, a música de câmara sempre ocupou um lugar importante na sua carreira, nomeadamente as colaborações com Christoph Poppen, Juliane Banse, Bruno Monsaingeon, Valeriy Sokolov e Matvey Demin. Apresentou, em estreia absoluta, obras de Luiz Costa, Fernando Lopes-Graça, Eduardo Patriarca e Amílcar Vasques-Dias.
A sua discografia inclui o Concerto para Piano n.º 4 de Rachmaninov, com a Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música, sob a direção de Stephan Blunier. As suas gravações ao vivo foram difundidas em diversas rádios europeias como NDR, SWR e Deutschlandfunk na Alemanha, Radio France e RTP / Antena 2.
Álvaro Albiach | Recebeu o Grande Prémio do Júri e o Prémio do Público na 46.ª edição do Concurso Internacional de Direção de Orquestra de Besançon (1999), o que forneceu um forte impulso à sua carreira profissional, tendo-se então estreado à frente da Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, em Halle aux Grains. Desde então, recebeu convites regulares de importantes orquestras com a Wiener Kammerorchester, a NDR Radio Philharmonie de Hanôver, a Staatskapelle Halle, a Sinfónica de Trondheim, a Orchestre d’Auvergne, a Orquestra da Rádio Flamenga, a Würtembergische Philharmonie, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Sinfónica Nacional do Chile, bem como as principais orquestras espanholas.
Em setembro de 2012 foi designado Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra da Estremadura, agrupamento que dirigiu pela primeira vez em junho do mesmo ano em dois concertos da temporada, em Cáceres e Badajoz. Até 2021, desenvolveu uma intensa atividade concertística que muito contribuiu para uma maior projeção artística e musical desta orquestra.
Álvaro Albiach complementa a sua atividade de direção de concertos sinfónicos com uma importante presença no domínio da ópera, tendo trabalhado em prestigiados teatros e festivais como o Teatro Real de Madrid, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, o Festival Rossini de Pesaro, o Teatro Comunale de Bolonha, o Teatro Comunale de Treviso, o Festival de Schleswig Holstein, o Festival de Granada, o Festival de Peralada, o Festival de Verão de El Escorial, o Teatro Campoamor de Oviedo, o Teatro Villamarta de Jerez ou o Teatro de la Zarzuela de Madrid, entre outros.
Orquestra Gulbenkian | Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.