Temporada Concertos Antena 2
22 Março | 19h00
Entrada gratuita
Samuel Lercher Trio
Samuel Lercher, piano
André Rosinha, contrabaixo
Bruno Pedroso, bateria
Programa
Samuel Lercher
– Or
– Sara– Ballade- Simon’s Groove
– Sara– Ballade- Simon’s Groove
– P’ti Voyou
– Salvador
Thelonious Monk
– We see
Samuel Lercher
– Épilogue
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Samuel Lercher Trio | O trio propõe um repertório feito de múltiplas influências, desde a música de Thelonious Monk, à “chanson française” e destacando as composições originais onde se manifesta a formação clássica do pianista. Nas palavras de Nuno Catarino no jornal Público “à sua formação clássica, Lercher junta uma óptima fluência discursiva jazzistica”. André Rosinha no contrabaixo e Bruno Pedroso na bateria, músicos conceituados da cena nacional, formam a secção rítmica do trio.
Samuel Lercher já se apresentou em inúmeras salas, clubes e festivais (Casa da Música, Grande auditório do CCB, Teatro Aveirense, Festival de Jazz de Tanger, Sunside Paris, Le Petit Journal Montparnasse, Mines de Jazz, Théatre de Montbéliard, Dias da Música CCB, Jazzminde, Bragança Jazz, Estarrejazz, Outjazz, Hot Clube de Portugal, Assejazz Sevilha, Granadaesjazz, Mazagon Jazz, Vodafone Mexefest, Belem Art Fest, Concerto Antena 2, Clarence Jazz Club Málaga, Porta Jazz, Teatro Maria Matos) ao lado de músicos como Salvador Sobral, Géraldine Laurent, Christophe Marguet, Hamza Touré, Gonçalo Marques, Diogo Duque, Nelson Cascais, André Santos, Joel Silva, Daniel Neto, Luis Candeias, Lou Tavano, Vânia Fernandes, Beatriz Pessoa e muitos outros.
O seu primeiro disco Épilogue (Sintoma Records) foi destacado na Antena 1, Antena 2, TSF, RTP2, Público e jazz.pt.
O segundo disco do Samuel Lercher Trio, Ballade, lançado no Hot Clube de Portugal em abril de 2022, recebeu 4 estrelas numa crítica da jazz.pt por Nuno Catarino.
Samuel Lercher | Pianista e compositor francês residente em Portugal.
Iniciou os seus estudos musicais em Paris na Université Paris VIII e na École Normale de Musique de Paris prosseguindo em Lisboa na Universidade Nova e na Escola Superior de Música onde se formou em Ciências Musicais, Pedagogia e Piano.
Em 2014 fundou o seu trio de Jazz com os músicos André Rosinha e Marcelo Araújo, com os quais gravou o disco de originais Épilogue (Sintoma, 2015). O álbum foi muito bem recebido pela crítica portuguesa e espanhola tendo sido destacado na Antena 1, Antena 2, RTP2, TSF, Público, Jazz.pt, entre outros. O disco foi apresentado em inúmeros clubes e festivais de Jazz em Portugal, França e Espanha: Hot Clube, Mazagón Jazz, Estarrejazz, OutJazz, Sunside Jazz Club (Paris), Jazz ao Centro Clube, Concerto Antena 2…
Em 2015 o trio foi convidado a participar aos Dias da Música 2015 no CCB para um concerto dedicado às Canções do Cinema Francês juntando-se à cantora Vânia Fernandes.
Ainda em 2015 lança um novo projeto de originais, o Fauksa 4tet., juntando músicos franceses e portugueses (Hamza Touré, Freddy Blondeau e Rui Pereira).
Apresentaram-se no Hot Club, Assejazz (Sevilha), Granadaesjazz, Bragança Jazz, Mines de Jazz Festival, Concertos Antena 2 e Mazagon Jazz. Para os Dias da Música 2017 no CCB, convidaram a cantora francesa Lou Tavano para um concerto especial dedicado à “chanson française”. O Fauksa Quartet gravou o disco de originais Or que foi lançado em Paris no festival Festivitry em abril de 2022.
Em 2020 integra como pianista e co-diretor musical o projeto “Salvador Sobral canta Brel”. Após uma semana de residência artística no espaço Melides Art, o espetáculo é apresentado numa série de concertos esgotados: Grande Auditório do CCB, Sala Suggia da Casa da Música, Teatro Aveirense, Teatro Maria Matos, Festa da Francofonia, Convento de São Francisco e ainda no Théatre de Montbéliard em França. Samuel Lercher atuou igualmente com Salvador Sobral no programa Eléctrico da RTP1/Antena 3 (juntamente com a Luísa Sobral), no Teatro Sá da Bandeira, e nos festivais Jazz na Caixa, Mexefest, Belem Artfest, Oitavos Beats, entre outros.
Ainda em 2015 lança um novo projeto de originais, o Fauksa 4tet., juntando músicos franceses e portugueses (Hamza Touré, Freddy Blondeau e Rui Pereira).
Apresentaram-se no Hot Club, Assejazz (Sevilha), Granadaesjazz, Bragança Jazz, Mines de Jazz Festival, Concertos Antena 2 e Mazagon Jazz. Para os Dias da Música 2017 no CCB, convidaram a cantora francesa Lou Tavano para um concerto especial dedicado à “chanson française”. O Fauksa Quartet gravou o disco de originais Or que foi lançado em Paris no festival Festivitry em abril de 2022.
Em 2020 integra como pianista e co-diretor musical o projeto “Salvador Sobral canta Brel”. Após uma semana de residência artística no espaço Melides Art, o espetáculo é apresentado numa série de concertos esgotados: Grande Auditório do CCB, Sala Suggia da Casa da Música, Teatro Aveirense, Teatro Maria Matos, Festa da Francofonia, Convento de São Francisco e ainda no Théatre de Montbéliard em França. Samuel Lercher atuou igualmente com Salvador Sobral no programa Eléctrico da RTP1/Antena 3 (juntamente com a Luísa Sobral), no Teatro Sá da Bandeira, e nos festivais Jazz na Caixa, Mexefest, Belem Artfest, Oitavos Beats, entre outros.
Em abril de 2022, Samuel Lercher lançou o seu segundo disco em trio, Ballade, no Hot Clube de Portugal. André Rosinha e Bruno Pedroso, músicos muito conceituados da cena nacional, formam a secção rítmica do trio que convidou ainda a cantora francesa Lou Tavano (Act Music) e o trompetista Gonçalo Marques nalguns temas do disco.
André Rosinha | Natural de Sintra (1987), iniciou os estudos em contrabaixo aos 20 anos, estando inscrito em simultâneo no Conservatório Nacional, na Escola Jazz Luiz Villas-Boas – Hot Clube de Portugal e ainda acompanhado em aulas privadas com Demian Cabaud.
Em 2010 participa no Lisbon Jazz Summer School como bolseiro da Escola Jazz Luiz Villas-Boas, onde teve a oportunidade de aprender com nomes maiores da cena jazzística norte americana, como são os casos de Danilo Perez, Ben Street, Adam Cruz, Rogerio Boccato e Rudresh Mahanthappa. Assistiu ainda a seminários e masterclasses com Dave Holland, Matt Penman, Aaron Goldberg, Reuben Rogers, Greg Hutchinson, Chris Cheek, Jorge Rossy, Matt Renzi, Jon Irabagon, Paulinho Braga ou Matt Pavolka. Em 2011 foi convidado para fazer parte do corpo docente da Escola Luiz Villas-Boas – Hot Clube de Portugal, onde é professor desde então. Licenciou-se em Contrabaixo Jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa em 2014.
Pórtico dá nome ao seu primeiro disco como líder de uma banda, onde toca originais seus com os músicos João Barradas, Albert Cirera, Eduardo Cardinho e Bruno Pedroso. O álbum foi apresentado em locais como a Casa da Música do Porto ou no Círculo de Jazz de Setúbal.
O seu segundo disco em nome próprio, Árvore, conta com a participação do pianista João Paulo Esteves da Silva e do baterista Marcos Cavaleiro. O projeto foi apresentado no Centro Cultural de Belém, Jazz2020 organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian, Seixal Jazz e Noites Azuladas de Castelo Branco.
O álbum Triskel é lançado em 2022.
Paralelamente ao seu projeto, faz parte da banda do cantor Salvador Sobral desde 2015, com quem já gravou quatro discos, e é também membro do grupo do pianista Júlio Resende, João Barradas Trio, Eduardo Cardinho Quinteto, Samuel Lercher Trio ou Ricardo Pinto Quinteto.
Já atuou em múltiplos festivais internacionais de jazz nomeadamente no Jazzaldia, Festival Noches del Botánico e Cadiz Jazz Festival (Espanha), Festival Au Fil des Voix (França), Reset Jazz Festival (Luxemburgo), Jazzfestival Münster e Jazzahead (Alemanha), Sopot Jazz Festival (Polónia), Jazzkar (Estónia) e Kaunas Jazz (Lituânia). Em Portugal é presença habitual nos festivais de jazz, com destaque para o Funchal Jazz e o Seixal Jazz.
Rosinha já partilhou palco com músicos como Perico Sambeat, Greg Osby, Alexi Tuomarila, Seamus Blake, Marc Miralta, Theo Ceccaldi, Abe Rabade, Jeffery Davis, Xavi Torres, Ben Van Gelder, Roberto Negro e com os portugueses Mário Laginha, João Moreira, Afonso Pais e ainda André Fernandes.
Bruno Pedroso | Nascido em 1969, inicia o estudo de música em 1987, primeiro a titulo particular com músicos estabelecidos no panorama nacional (José Salgueiro, Henry de Sousa,Manuel Costa Reis) e depois frequentando a Academia dos Amadores de Música e a Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal.
Inicia-se profissionalmente como free-lancer na música dita ligeira, no final da década de 90, primeiro com a banda pop Heróis do Mar, e posteriormente com os Mler if Dada, onde permanece dois anos, gravando o segundo disco da banda.
Começa a década de 90 cumprindo o serviço militar obrigatório na Orquestra Ligeira do Exército. Por esta altura, estuda com o baterista de Jazz Allan Dawson, reconhecido pedagogo, professor durante 18 anos na Berklee College of Music, em Boston, E.U.A. Estuda também com lendas vivas do Jazz, como Clark Terry, Sir Roland Hanna, Rufus Reid, Bill Pierce.
Integra a banda de Dulce Pontes, gravando os CDs Lusitana e Ao vivo no Coliseu do Porto. Faz ainda parte dos grupos Plopoplot Pot (liderado pelo músico e compositor Nuno Rebelo) e Idéfix (de Sérgio Pelágio), gravando discos com ambos.
Até ao final da primeira metade da década, integra a orquestra “Som do Mundo” de Laurent Filipe, com a qual grava um CD, toca com Carlos Martins em concertos dentro e fora do território nacional. Grava com cantoras tão díspares como Maria João,Isabel Campelo e Anabela, gravando ainda um CD com a banda Ritual Tejo.
No contexto jazzístico, toca e grava um CD com o trio “Lugar da desordem” do saxofonista Paulo Curado, e visita Africa para aí tocar em festivais com o contrabaixista Carlos Barretto.
No final da década, sentindo necessidade de uma reciclagem musical, permanece meio ano em Nova Iorque, estudando na escola Drummers Collective, e a título particular com alguns dos mais importantes bateristas da cena jazzistica mundial, sediados em N. Y., como é o caso de Jordi Rossi, Jim Chapin, Carl Allen, Leon Parker, Ralph Peterson Jr., Adam Nussbaum, Steve Berrios, Kim Plainfield, Bobby Sanabria.
Nos últimos dez anos, para além de continuar a carreira docente na Escola de Jazz Luis Villas-Boas e também na escola J. B. Jazz, continua como free-lancer a tocar com os mais variados nomes do Jazz (e não só, como é o caso de Paulo de Carvalho ou Joel Xavier) Português, como por exemplo André Fernandes, Pedro Moreira, Nélson Cascais, Nuno Ferreira, Bernardo Moreira, Afonso Pais, Bernardo Sasseti, João Paulo Esteves da Silva, Filipe Melo, Marta Hugon, Zé Eduardo, Jacinta.
No final da década, sentindo necessidade de uma reciclagem musical, permanece meio ano em Nova Iorque, estudando na escola Drummers Collective, e a título particular com alguns dos mais importantes bateristas da cena jazzistica mundial, sediados em N. Y., como é o caso de Jordi Rossi, Jim Chapin, Carl Allen, Leon Parker, Ralph Peterson Jr., Adam Nussbaum, Steve Berrios, Kim Plainfield, Bobby Sanabria.
Nos últimos dez anos, para além de continuar a carreira docente na Escola de Jazz Luis Villas-Boas e também na escola J. B. Jazz, continua como free-lancer a tocar com os mais variados nomes do Jazz (e não só, como é o caso de Paulo de Carvalho ou Joel Xavier) Português, como por exemplo André Fernandes, Pedro Moreira, Nélson Cascais, Nuno Ferreira, Bernardo Moreira, Afonso Pais, Bernardo Sasseti, João Paulo Esteves da Silva, Filipe Melo, Marta Hugon, Zé Eduardo, Jacinta.
É também convidado a integrar grupos com importantes nomes estrangeiros, como são os casos de Julian Arguelles, Chris Cheek, Ken Filiano, Abe Rabade, Chris Higgins, Nicholas Payton, Reginald Veal, Aaron Goldberg, Phil Markowitz, Chris Kase, Avishai Cohen, Antonio Farao, Peter Epstein, Bob Sands, François Theberge, Rick Margitza, John Ellis, Dave O’Higgins, Richard Galliano, Gregory Tardy, Perico Sanbeat, Jesus Santandreu, Ivan Paduart, Herb Geller, Sheila Jordan, Jesse Davis, Donald Harrison, Ben Monder, entre muitos outros.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2