3.as feiras | 08h30 | 18h30
De 28 de janeiro a 10 de junho de 2025
Coordenação de José Bernardes,
com Frederico Lourenço, Isabel Almeida, Micaela Ramon Moreira, Zulmira Santos,
e leituras por André Gago
Em parceria com a Comissão para as Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões
Por mares nunca de antes navegados
A Voz de Camões ouvida e explicada na Antena 2
Embora tenham sido escritos há cinco séculos, os poemas de Camões continuam a falar à sensibilidade e à inteligência dos leitores e ouvintes do nosso tempo.
Ouvir a poesia camoniana é o primeiro passo para a compreender. Os sonetos, as canções, as redondilhas, as estâncias épicas são construções sonoras.
A intenção central do declamador André Gago é justamente a de tornar viva a voz de Camões.
Vinda de um tempo que já não é o nosso, essa voz requer, porém, explicação.
Pediu-se assim a quatro camonistas que escolhessem fragmentos do seu agrado, tanto da Épica como da Lírica. Pede-se-lhes ainda que ajudem os ouvintes a compreender os sentidos dos textos selecionados.
São professores e investigadores de diferentes universidades, leitores habituados à letra e ao espírito da obra camoniana.
Na sua brevidade, os comentários que nos trazem pretendem ser um estímulo para que os ouvintes possam encontrar-se com as palavras de Camões de uma outra maneira. Assim se cumpre, com justiça, o destino de um grande poeta: devolvendo-lhe a palavra, para que nos toque, para que nos interrogue.
José Bernardes
José Augusto Cardoso Bernardes é o Comissário-geral para as Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões e Professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
De entre as matérias que ensina e investiga, sobressai a literatura portuguesa do século XVI. Foi coordenador científico de dois centros de investigação: o Centro interuniversitário de estudos camonianos e o centro de literatura portuguesa. Dirigiu a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e foi membro do Conselho Nacional de Educação. Os seus livros mais recentes intitulam-se A Oficina de Camões (2022) e A Oficina de Gil Vicente (2023).