Última Edição – 2ª feira às 19h50 e 23h50.
Uma conversa com Luís Sepúlveda e Paulo Galindro, numa conversa sobre História de um cão chamado Leal.
Para ouvir aqui.
Livros do Dia
Relógio d’Água (Pavilhões A91-A93-A95-A97-A99-A101-A103-A105-A107)
15.00 €; 17.00 €; 14.00 €
ISBN: 9789896414832; 9789896415952; 9789896415273
A Força das Coisas, com e sobre Umberto Eco, para ouvir aqui.
Dia 13
16h00 | Lançamento de Livro | Praça Amarela
Os participantes do FameLab-2016, concurso internacional de comunicação científica, fazem demonstrações da sua capacidade de comunicar ciência recorrendo à palavra e ao gesto. Este concurso é organizada em Portugal pela Ciência Viva e pelo British Council com o apoio da Gulbenkian e da Gradiva.
Apresentação da 7ª edição da revista XXI, "Ter Opinião", sobre o tema da democraria , com Pedro Norton e António Vitorino, moderados pelo diretor editorial António José Teixeira
………………………………………………………………………………………………………………………….
Décimo oitavo Dia – 12 Junho
Última Edição – (é retomada 2ª feira)
Uma conversa sobre um livro.
Livro do Dia
Quando sentiu a morte a aproximar-se, chamou uma estenógrafa e ao longo de 4 anos anos ditou-lhe 5 mil páginas – uma autobiografia que é também um olhar impiedoso à sociedade do seu tempo. Twain acabaria por vender algumas dessas páginas, mas o manuscrito completo ficou à guarda da Universidade da California, com a condição de só ser publicado 100 anos depois de morrer. 3 extensos volumes que revelaram uma voz muito crítica da ganância de Wall Street e do imperialismo militar americano.
Mark Twain nasceu Samuel Clemens, em 1835, durante a passagem do cometa Halley. Abandonou a escola aos 11 anos, e aos 21 quis ser piloto de vapores no Mississipi. O nome porque ficou conhecido vem dessa experiência: Mark Twain, ou ‘marca duas’ era a medida que os barqueiros gritavam quando a profundidade do rio permitia a passagem. Já tinha assinatura para os primeiros contos e crónicas de viagem.
Foi um contador de histórias atento ao seu tempo. Escreveu obras como O Principe e o Pobre, Um Americano na Corte do Rei Artur, As Aventuras de Tom Sawyer, em 1876 e As Aventuras de Huckleberry Finn, oito anos mais tarde. Um livro sobre o qual Hemingway disse assentar toda a literatura norte-americana. Faulkner concordou. Um romance que é uma condenação da escravatura e da segregação racial.
Dinheiro era coisa que não queria nada com Mark Twain. Gastava o que ganhava, e ficou cheio de dívidas quando tentou ser inventor e, depois, editor. Viu morrer 3 dos 4 filhos. A morte, confirmada e sem exagero, chegou em 1910, de novo em plena passagem do Cometa Halley. Continua a ser popular porque vale muito a pena ser lido." (Luís Caetano)
No meio dos mais diversos episódios a solidão faz com que Huck receie não fazer parte do mundo. Mas a solidão é-lhe necessária para sentir a liberdade ou, pelo menos, usando a expressão de H. Bloom, «para não renunciar ao desejo de uma permanente imagem de liberdade»
Dia 12
16h00 | Clube de Leitura | Praça Laranja
Leituras, dos 3 últimos livros da colecção de poesia da Tinta da China, feitas pelos autores Cláudia Sampaio, António Cortez, Rui Cóias e Pedro Mexia.
18h00 | Música | Praça Amarela
"Rota do Fado" com a presença dos autores Orlando Leite e Pedro Teixeira Neves, com acompanhamento dos músicos e fadistas do CLAF, Clube Lisboa Amigos do Fado – Luís Manuel, guitarra portuguesa, João Ferraz e Ana Eleutério, vozes e o viola Alfredo Almeida.
………………………………………………………………………………………………………………………….
Décimo sétimo Dia – 11 Junho
Última Edição – (é retomada 2ª feira)
Uma conversa sobre um livro.
Livro do Dia
Porto Editora (Pavilhão A37-A39-A41)
Data de edição: 2012
160 p.
Preço: 14,40 €
ISBN: 978720043696
A par da leitura, segue também uma sugestão musical, uma canção que há mais de 10 anos Luís Sepúlveda trouxe para um dos meus programas, e com ela se emocionou. É Alenar, por Maria del Mar Bonnet, «mulher belíssima como apenas podem ser as bruxas segundo a Espanha católica e franquista», disse o escritor chileno.
Últimas Notícias do Sul, de Luis Sepúlveda e Daniel Mordzinski, é um livro de viagem e de muitas histórias. Um inventário das perdas com que os tempos modernos marcam presença, mesmo nos lugares mais remotos do planeta. É o caso desta incursão abaixo do Paralelo 42, do Cabo Horn à Patagónia.
Patagónia, aí cabe a Península Ibérica, pessoas que gostam de falar e onde o único meio de transporte, o Patagónia Express, é agora atracção turística. Mudanças que também cabem em Últimas Notícias do Sul, livro que descreve a paisagem e a natureza humana e onde não ficam bem na fotografia Ted Turner ou a Benetton, que transformam esse lugar sem limites num sítio com fronteiras. Escritor e fotógrafo, “sócios” como se intitulam, fizeram em 1996 uma viagem que junta imagens e caracteres a um ritmo diferente da imprensa, como se fosse ao ritmo da Patagónia. Dão-nos marinheiros que já mataram, homens que procuram violinos nas estepes, condores e guitarras com mágoa.
Últimas Notícias do Sul é uma homenagem às pessoas que não se resignam perante a globalização perigosa, que se alastra até ao fim do mundo." (Luís Caetano)
«Este livro nasceu como a crónica de uma viagem realizada por dois amigos, mas o tempo, as mudanças violentas da economia e a voracidade dos triunfadores transformaram-no num livro de notícias póstumas, no romance de uma região desaparecida. Nada do que vimos existe tal como o conhecemos. De certo modo fomos os afortunados que presenciaram o fim de uma época no Sul do Mundo. Desse Sul que é a minha força e a minha memória. Desse Sul a que me aferro com todo o amor e com toda a raiva.
Estas são, pois, as últimas notícias do Sul.» (Luis Sepúlveda)
Sugestões de atividades na Feira
Dia 11
15h00 | Música | Stand BLX
Camerata de cordas do Instituto de música Vitorino Matono
15h30 | Autógrafos | Pavilhão Porto Editora
Sessão de Autógrafos com Luis Sepúlveda e Paulo Galindro, autor e ilustrador do livro "A história de um cão chamado Leal".
José Xavier relata a sua experiiência como investigador na Antártida a propósito do lançamento do seu livro "Experiência Antártica – Relatos de um Cientista Polar Português".
Música – Zézé Barbosa Trio: Zézé Barbosa (guitarra e voz), Djudjuty (cavaquinho) e Buly (percussão)
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – 6ª feira às 19h50 e 23h50.
2ª parte da conversa com o escritor sérvio Zoran Zivkovic, a propósito de O livro.
Livros do Dia
Edições Asa (Pavilhão C39)
Data de edição: 2010
64 p.
Preço: 9,90 €
ISBN: 9789892307978
Editorial Caminho (Pavilhão C45)
Data de edição: 2005
224 p.
Preço: 12,90 €
ISBN: 9789722117500
Ao longo dos 169 curtos capítulos deste livro fascinante – misto original de livro de viagens, relato autobiográfico e história das ideias – Sven Lindqvist penetra cada vez mais profundamente no continente africano e ao mesmo tempo revela uma espécie de geografia cultural «oculta», a teoria e a prática da expansão imperialista.
O parágrafo é retirado de América – O livro, uma sátira à política americana e à forma como os Estdos Unidos vêem o mundo. O livro foi escrito por Jon Stewart, com a equipa do programa Daily Show. Os séculos de colonialismo europeu em África criaram imagens estereotipadas que a literatura e o cinema se encarregaram de difundir.Um olhar a que não fugiu Hergé, no álbum de banda desenhada Tintim no Congo, que na sua publicação em Portugal, há quase 80 anos, conheceu o título de Tintim em Angola. Em Inglaterra, o livro foi considerado racista por uma comissão pela igualdade, e recomendado às livrarias que o tratassem como de conteúdo para adultos. Na Biblioteca Municipal de Brooklyn, em Nova Iorque, foi colocado numa sala de reservados. Na Bélgica, Tintim no Congo protagonizou um dos mais comentados casos de tribunal. Em 2007, o congolês Mbutu Mondando fez entrar na justiça belga uma acção para proibir a difusão da obra, que considera racista e apologética do colonialismo e da supremacia branca. O tribunal considerou a queixa improcedente, sublinhando o contexto histórico dos anos 30 do século passado, em que o álbum foi publicado. Hergé completara 23 anos e nunca tinha posto os pés em África. Mais tarde, ele próprio amenizou algumas cenas de evidente caracterização dos africanos como ingnorantes e subservientes
No livro Exterminem Todas as Bestas, o sueco Sven Lindqvist questiona, não Tintin, mas todas as outras obras que no passado abraçaram o racismo, e a desculpabilização histórica que lhes é concedida. Afinal, diz ele, havia já na altura, quem não partilhasse desse racismo, então porquê compreender os restantes? O título deste livro é retirado duma fala do inquietante caçador Kurtz, figura central do romance O Coração nas Trevas, de Joseph Conrad." (Luís Caetano)
Sugestões de atividades na Feira
Dia 10
15h00 | Workshop | Praça Verde
Workshop de Encadernação. Aprenda a fazer encadernação com a Casa D’Amendoeira e saia da Feira do Livro com o seu livro!
15h30 | Infantil | Pavilhão Ideias com História
Apresentação do jogo pedagógico de tabuleiro "À Descoberta do 25 de Abril".
Pedra, livro e tesoura – Oficina e história
Sessão dedicada à "Coleção Essencial – Livros RTP" com o editor Zeferino Coelho e convidados – autores e prefaciadores dos Livros RTP – numa conversa com a jornalista Teresa Nicolau.
Mil histórias para contar… Serão de contos por Clara Haddad
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – 5ª feira às 19h50 e 23h50.
Uma conversa com o escritor sérvio Zoran Zivkovic.
Livro do Dia
Apesar da rivalidade e das diferentes visões da sociedade Dostoievski acabaria por afirmar que Tolstoi era o maior dos escritores. Já Tolstoi, que tinha chamado a Dostoievski anti-literatura, quando este morreu disse que era um vazio irreparável, a partida de um escritor superior a ele próprio.
Não se entendiam, sem nunca se terem encontrado. Dostoievski lê-se nas entrelinhas. Tolstoi deixa tudo claro. Um é rico outro vive com dinheiro emprestado. Tolstoi quer acabar com os ricos, Dostoievski com os pobres. Mas ambos falam sobre a crise do homem." (Luís Caetano)
"Tolstoi ou Dostoievski procura mostrar que a estatura destes dois romancistas é inseparável do seu compromisso teológico. Se Anna Karénina é, como Henry James viu, uma "coisa tão maior" até mesmo que Madame Bovary, se Os Irmãos Karamázov supera tão formidavelmente Balzac ou Dickens, a razão é a centralidade para Tolstoi e Dostoievski da questão de Deus. Por sua vez, o que faz legitimar as afinidades de Tolstoi com Homero e as de Dostoievski com Shakespeare é uma comunicação partilhada das realidades, individuais e colectivas, físicas e históricas, além do alcance do empírico. Para ambos os mestres russos, como para Pasternak e para Soljenítsin depois deles, o pressuposto de D. H. Lawrence de que, para ser um escritor ou artista maior, há que enfrentar "nu os fogos de Deus" (ou o não-ser de Deus) era por si mesmo evidente. O constante recurso de Tolstoi ao mistério da ressurreição, as figurações de Dostoievski de um niilismo apocalíptico, são simultaneamente actos incomparáveis de realização narrativa-dramática e de pensamento religioso. Este livro invoca as afinidades profundas que se encontram entre a realização russa e a do cenário teológico em Hawthorne e Melville." (Do Prefácio)
Sugestões de atividades na Feira
Dia 9
O ratinho das amoras – história e oficina
21h00 | Workshop | Zona Infantil | Science4you
"Ciência à noite" Uma fantástica experiência de observação das estrelas com a presença do Astrónomo Vitor Quinta
21h30 | Cinema | Pavilhão LeYa
Curta-metragem “O Bairro“, de Jorge Vaz Gomes, segundo a obra de Gonçalo M. Tavares
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – 4ª feira às 19h50 e 23h50.
Uma conversa com John Banville sobre o seu livro A Guitarra azul.
Foram dois académicos, inseridos no movimento romântico, que valorizava a alma do povo, as raízes culturais da nação germânica, e desde cedo trabalharam para isso.
Por exemplo, quando Jacob teve por trabalho recuperar em Paris os livros e os manuscritos roubados na Alemanha pelas tropas napoleónicas. Ou quando foram convidados para estudar e transcrever as canções populares existentes na Biblioteca de Kassel. Momento inicial de uma vida dedicada à pesquisa da tradição oral, porque foi nesse tarefa que decidiram reunir uma coleção de histórias ancestrais para futura publicação. Eram narrativas que alimentavam a conversa dos adultos ao serão, nos invernos prolongados, e os Grimm nem precisaram de andar de terra em terra, limitaram-se a falar com os famíliares dos amigos. O primeiro volume de Contos da Infância e do Lar foi publicado em 1812, seguir-se-iam mais dois. Fixaram histórias como a do Capuchinho Vermelho, Gata Borralheira, Os Músicos de Bremen, Branca de Neve ou Polegarzinho. Querendo que estes contos fossem adequadas às crianças, decidiram abolir referências explícitas a violência extrema, sexo e incesto. Jacob era mais erudito e introvertido. Wilhelm mais fantasioso e sociável, e por isso foi a ele que coube a tarefa de amenizar os contos, estando na génese do que hoje entendemos que é literatura para crianças, e dois dos maiores nomes a quem agradecemos a leitura dos contos maravilhosos europeus." (Luís Caetano)
Dia 8
14h00 | Infantil | Stand BLX | Casa Fernando Pessoa
Composição modernista
Programa ao vivo, com transmissão em direto. TSF – Pessoal e Transmissível.
"Así es como la pierdes" de Junot Diaz, escritor Dominicano que mora em New Jersey.
18h30 | Lançamento de Livro | Auditório
Lançamento de Guia "Ler e Ver Lisboa" gráfico-literário.
"Poesia com Kora", com Tó Poppe: diseur assertivo e emotivo, cheio de chama na alma; Ibo Galissá: mestre na Kora e na arte do ‘diálogo literário’.
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – 3ª feira às 19h50 e 23h50.
Uma conversa com Richard Zimler, sobre O cão que comia a chuva.
Livro do Dia
José Ruy deu traço e voz inconformada a um país subjugado, na série Lusitansos e a sua porca, em 1972, e ilustração de capa a milhares de livros nas Publicações Europa-América e na Bertrand, alguns deles fintando a censura com a sua argúcia de desenho no rosto do livro.
No meu trabalho já conheci muitas centenas de escritores e artistas, alguns que muito admiro. De entre esses, poucas vezes me terei emocionado tanto com a as qualidades do homem por detrás do autor como me aconteceu ao conhecer José Ruy, homem gentil, voz terna, quase musical, que a rádio levou mais longe. Este é o homem. O autor é raro na qualidade do traço, na fluidez das palavras, na capacidade do ritmo, na riqueza da concepção do todo, uma obra fecunda, fértil." (Luís Caetano)
Dia 7
21h30 | Lançamento de Livro | Pavilhão LeYa
Sessão de apresentação de Vinte Poemas Para Camões, de Manuel Alegre com António Carlos Cortez
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – 2ª feira às 19h50 e 23h50.
Uma conversa com Ronaldo Costa Fernandes, da Fundação Alexandre de Gusmão e do Conselho Editorial do Senado Federal, do Brasil.
Para ouvir aqui.
Livro do Dia
Preço: 14,90 €
ISBN: 9789722059909
Como no primeiro conto, «O Amor em Lobito Bay», que dá título ao volume, em todos existe uma história de amor, no sentido mais amplo do termo, que entrecruza a experiência da confiança na vida com o desconcerto do mundo. E à imagem da criança que deseja comer o coração de uma andorinha, em todos os outros contos ocorre a experiência de uma decepção inaugural transformada em sabedoria.
São contos de persistência, memória de momentos, breves momentos de relâmpago, durante os quais a luz ilumina demais, e algo se esclarece para sempre, ainda que a sombra nunca se esgote. É sob essa luz transfiguradora que as crianças expõem os limites da sua inocência, jovens lutam contra a desordem do mundo para além do improvável, mulheres e homens perto da velhice recriam sonhos audazes, poetas descobrem, a meio da noite, os limites frágeis da humanidade. São contos sobre a marcha humana que não pára de reiniciar continuamente os seus primeiros passos.
Dia 6
19h30 | Música | Praça Azul
ZukaTuga – Showcase
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – (é retomada na 2ª feira).
Uma conversa sobre um livro.
Livro do Dia
«Um companheiro de Auschwitz pergunta a Primo Levi por que motivo já não se preocupa com a higiene. Ele responde simplesmente: "Para quê, se daqui a meia hora estarei de novo a trabalhar com sacos de carvão?" É desse companheiro que recebe a primeira e talvez principal lição de sobrevivência: "Lavarmo-nos é reagir, é não deixar que nos reduzam a animais; é lutar para viver, para poder contar, para testemunhar; é manter a última faculdade do ser humano: a faculdade de negar o nosso consentimento".»
A capacidade de sobrevivência do ser humano é notável e, por mais terrível que fosse a existência em Auschwitz, todos os dias se lutava para sobreviver apesar de a morte estar ao virar de cada esquina. O campo de concentração de Auschwitz é sinónimo do mal absoluto preconizado pelo nazismo. Foi ali que judeus e ciganos serviram de cobaias às diabólicas experiências médicas, que acima de um milhão de seres humanos foram gaseados e que mais de 200 mil homens, mulheres e crianças morreram de fome, frio e doença, de exaustão e brutalidade, ou simplesmente de solidão e desesperança. No entanto muitos presos resistiam à total desumanização esforçando-se por manter alguma dignidade. Cuidar da higiene, ler, escrever, desenhar, ajudar alguém a sobreviver ou até a morrer eram actos que atribuíam condição humana a quem parecia ter desistido de viver. Esther Mucznik, autora dos livros Grácia Nasi e Portugueses no Holocausto, dá-nos a conhecer o dia-a-dia de Auschwitz através das vozes daqueles que ali acabaram por perecer e dos seus carrascos, do insuportável silêncio das crianças massacradas, das mulheres e homens violentados em bárbaras experiências médicas, mas também através dos relatos daqueles que sobreviveram para contar e manter viva a memória do horror da máquina de morte nazi. Para que ninguém possa alguma vez esquecer.
Dia 5
11h00 | Infantil | Auditório BLX
Espectáculo infantil "Afinal o Caracol" pela Associação Andante
O Doido e a Morte de Teixeira de Pascoaes – Recital por Miguel Loureiro, Vera Kalantrupmann e Maria do Mar
Lançamento da colecção Ephemera com a presença de José Pacheco Pereira
Concerto Sara Cruz
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – (é retomada na 2ª feira).
Uma conversa sobre um livro.
Livro do Dia
Dia 4
15h00 | Lançamento de Livro | Praça Amarela
Lançamento do livro "Os Vigilantes" peça de teatro. Apresentação a cargo do encenador João Silva, leitura pelos actores André Carvalho e Jan Gomes
16h00 | Encontro Literário | Relvado
Encontro em registo informal, entre Leitores, Autores, Bloggers, Jornalistas, Editores e Livreiros, Responsáveis de Comunicação de Editores, Críticos literários
Debate sobre Angola, com Ricardo Soares de Oliveira, José Eduardo Agualusa e Pedro Coquenão
Kaleidoscópio: Miguel Martins (guitarra), Carlos Barreto (contrabaixo) e José Salgueiro (bateria)
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – 6ª feira às 19h50 e 23h50.
Uma conversa sobre um livro.
Para ouvir a entrevista a Isabel Castro Silva, editora da Jacareca, em A Ronda da Noite, clicar aqui.
Dia 3
14h00 | Infantil | Stand BLX
Fiadeira de Histórias
Sessão de apresentação do novo livro do astrofísico Jorge Dias de Deus, "CIÊNCIA COSMOLÓGICA De Onde Vimos?, Onde Estamos? Para onde vamos?", da Gradiva, com apresentação de Ana Mourão e Carlos Fiolhais.
Projeção do filme “Manhã Submersa” e debate sobre a vida de Vergílio Ferreira e a sua relação com o cinema.
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – 5ª feira às 19h50 e 23h50.
Uma conversa com Alberto S. Santos, a propósito do seu novo livro "Para lá de Bagdad".
Livro do Dia
Data de edição: 2015
376 p.
Preço: 20€
ISBN: 9789896415532
Sugestões de atividades na Feira
Dia 2
15h00 | Encontro Literário | Auditório APEL
Encontro de Editores internacionais
19h30 | Música | Praça Verde
V1ruz – Concerto de Rap
………………………………………………………………………………………………………………………….
Última Edição – 4ª feira às 19h50 e 23h50.
Uma conversa com Vasco David, editor da Assírio & Alvim, a propósito das edições de Mário de Sá Carneiro, Almada Negreiros, Walter Benjamin e Stefan Zweig.
Livro do Dia
Preço: 18,90 €
ISBN: 9789898145703
Um ano inteiro convida-nos a viver a natureza ao longo de todo o ano. Desafia-nos a observar os ciclos das plantas e dos animais e a descobrir algumas das mudanças mais fantásticas que acontecem à nossa volta todos os meses, semana a semana, no decorrer dos 365 dias que a Terra demora a dar uma volta ao Sol.
Um ano inteiro procura ser um complemento ao livro Lá Fora (também editado pelo Planeta Tangerina ), desafiando os leitores com um ano inteiro de propostas, passeios e observações, os mais indicados para cada época e selecionados de acordo com o calendário do nosso país e as espécies que o habitam.
Um ano inteiro: uma agenda intemporal, para partir à descoberta da natureza infinitas vezes!
Dia 1
14h00 | 15h00 | Infantil | Stand BLX | Recinto da Feira