Teatro
3 a 26 Junho
Digressão Alentejo, Lisboa e Leiria
Bonecos de Santo Aleixo
Auto da Criação do Mundo
3 Junho 21h00
Ferreira da Capelins / Alandroal4 Junho 21h00
Aldeia de Pias / Alandroal
Ferreira da Capelins / Alandroal4 Junho 21h00
Aldeia de Pias / Alandroal
de 6 a 10 Junho 18h30
Teatro Garcia de Resende, Évora
11 Junho 21h30
Teatro Bernardim Ribeiro, Estremoz
13 Junho 12h00
Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Lisboa
16 e 17 Junho 21h30
Convento das Bernardas, Museu da Marioneta, Lisboa18 Junho
Auditório Municipal de Vendas Novas
Convento das Bernardas, Museu da Marioneta, Lisboa18 Junho
Auditório Municipal de Vendas Novas
26 Junho 21h00
Salão Paroquial da Freguesia de Coimbrão, Leiria
Actores/Manipuladores:
Ana Meira
Isabel Bilou
Gil Salgueiro Nave
José Russo
Victor Zambujo
O grupo dos Bonecos de Santo Aleixo, inicialmente de composição essencialmente rural, percorria o Alto Alentejo apresentando os seus espetáculos.
Estes títeres tradicionais do Alentejo parece terem tido a sua origem na aldeia que lhes deu o nome, Santo Aleixo, no concelho de Monforte.
Existem registos da sua existência já no século XVIII, como nos diz Padre Joaquim da Rosa Espanca in “Memorias de Vila Viçosa”, onde refere terem sido apreendidos e mandados queimar títeres de Santo Aleixo, em 1798.
Estas marionetas atuam num pequeno retábulo de madeira que possui uma rede dupla de cordéis, colocada verticalmente entre os bonecos e o público. A iluminação é feita através de candeias de azeite e possui cenários pintados em cartão.
As marionetas são títeres de varão, manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do Sul de Itália e do Norte da Europa, mas de menor dimensão – entre vinte a quarenta centímetros – e extremamente simples. O acompanhamento musical é feito por uma guitarra portuguesa.
O repertório compreende peças de tradição secular, de teor mais especificamente religioso, bem como textos pertencentes à chamada literatura de cordel. Os seus personagens carismáticos são o Padre Chancas, representante da autoridade eclesiástica, e o Mestre Sala, o mestre de cerimónias, que por tradição tem uma moca, com a qual castiga ou abraça o Padre, enquanto o mesmo prega.
Conhecidos e apreciados em todo o país, com frequentes deslocações aos locais onde tradicionalmente se realizava o espectáculo, os Bonecos de Santo Aleixo participaram também em muitos certames internacionais fora do país (Espanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Grécia, Moçambique, Alemanha, Macau, China, Índia, Tailândia, Brasil, Rússia, México e França) e são anfitriões da Bienal Internacional de Marionetas de Évora – BIME que se realiza desde 1987.
Os Bonecos de Santo Aleixo, propriedade do Centro Dramático de Évora, são manipulados por “uma família”, constituída por actores profissionais, que garantem a permanência do espectáculo, assegurando assim a continuidade desta expressão artística alentejana.
Informações AdicionaisOrg.: Cendrev – Centro Dramático de Évora
Contactos:
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E-mail: geral@cendrev.com
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