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Argumentos de Óperas Antena 2 - RTP
Imagem de Callirhoé

André Cardinal Destouches

Callirhoé

Ópera-tragédia em cinco actos

Callirhoé

Ópera-tragédia em cinco actos

AntecedentesAndré Cardinal Destouches (1672-1749) é mais um exemplo daqueles compositores que tendo sido bastante populares na sua época acabaram por cair no esquecimento com o passar do tempo. Discípulo de André Campra, hoje em dia Destouches é sobretudo lembrado por ter colaborado com Richard de Lalande na composição da ópera-ballet intitulada "Os Elementos", cuja estreia em 1721 foi dançada pelo próprio Luís XV, então com onze anos. Foi precisamente durante o reinado de Luís XV que Destouches atingiu o auge da sua carreira como compositor. Nomeado em 1713, ainda durante o reinado de Luís XIV, Inspector Geral da Academia Real de Música, torna-se em 1718, já em pleno reinado de Luís XV, Superintendente da Música da Corte, cargo que abandona em 1726 para se tornar Mestre de Música da Capela do Real e em 1728, Director da Ópera de Paris.

Callirhoé é o exemplo de uma opera-tragédia do período que antecede a nomeação de Detouches por Luis XIV para exercer o cargo de Inspector Geral da Academia Real de Música; Tem cinco actos e um prólogo e foi estreada a 27 de Dezembro de 1712; Callirhoé baseia-se então nas narrações de Pausanias – viajante e geógrafo grego que viveu no séc. II a.c., cujas descrições da Grécia desse tempo se tornaram cruciais para fazer a ponte entre a literatura clássica e a arqueologia moderna.

ResumoO 1º Acto passa-se no palácio de Callirhoé, a princesa herdeira de Calydon. Este é o dia em que a princesa deverá contraír matrimónio com Corésus, o grande sacerdote de Baco. No entanto, a jovem princesa ainda tem na cabeça a memória do príncipe Agénor que ela julga ter sido morto em batalha, o que se revela não passar de um rumor aquando do regresso do príncipe ao palácio. Ele vem contar-lhe acerca das suas aventuras e fala-lhe do seu amor, no entanto, Callirhoé, pressionada por sua mãe, a rainha, mantém-se fiel ao seu compromisso de se casar com Corésus, visto ser essa a vontade do povo de Calydon. Prepara-se a cerimónia e quando os noivos se preparam para fazer as juras Callirhoé desmaia perante a visão de Agénor. Callirhoé é levada para dentro sem ter contraído matrimónio – Começa o segundo acto.

Depois da ira que se abateu sobre o povo de Calydon, a rainha decide levar Callirhoé ao templo de Pan a fim de consultar o oráculo – a sentença é terrível: um dos dois Callirhoé ou Agénor deverá ver o seu sangue derramado.

Callirhoé fica desesperada e rende-se perante o destino anunciado. Ao saber da sentença que lhes foi proferida pelo oráculo, Agénor, ao invés de Callirhoé, resolve lutar contra o próprio destino e jura vingar-se matando Corésus. Também o povo de Calydon reage perante a notícia e, com a rainha, declaram preferir enfrentar a ira dos deuses a ver a sua princesa morta, pelo que Agénor se voluntaria para morrer por ela.

Entretanto Corésus vê-se perante um dilema: se por um lado não quer a morte de Callirhoé, também sabe que a morte de Agénor só vai fazer com que este se torne ainda mais amado, quer pela princesa, quer pelo povo. Chega Callirhoé. Vem pedir a Corésus para não matar Agénor e oferece-se para ser ela a morrer, no entanto também Agénor ali presente pelo mesmo motivo argumenta dever ser ele a morrer e no calor da discussão caiem os dois da ponte que passa por cima da fornalha. Perante esta tragédia e com um enorme sentimento de culpa Corésus imola-se a si próprio com o espada sagrado e cai morto deixando ressoar a sua última frase: "que a minha morte sirva para vos unir. Nunca mais se esqueçam do nome de Corésus"

Agénor volta a tentar a sua sorte. Vai ter com a princesa e declara-lhe mais uma vez o seu amor. A princesa mantém-se fiel à jura que fez a Corésus, mas desta vez não consegue esconder o amor que sente por Agénor. Este atira-se-lhe aos pés implorando-lhe que não se case com o grande sacerdote e quando Callirhoé luta consigo própria para resistir ao amor que sente pelo príncipe, entra Corésus com a rainha. Perante aquela cena julgam estar a assistir a um acto de traição por parte de Callirhoé. Num acesso de fúria Corésus decide-se vingar no povo de Calydon e ordena aos outros sacerdotes que incendeiam toda a cidade.

 

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