4 Abril 19h00
Auditório do
Vladimir Tolpygo e Alexei Eremine
Vladimir Tolpygo, violino
Alexei Eremine, piano
Programa
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
– Sonata para piano e violino em lá maior, op. 30-1
– Sonata para piano e violino em dó menor, op. 30-2
– Sonata para piano e violino em lá maior “Kreutzer”, op. 47
Transmissão direta
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Vladimir Tolpygo, natural de Moscovo, Rússia, iniciou os seus estudos de Violino com quatro anos de idade, com Serguei Fatkulin. Aos cinco anos emigrou para Portugal, ingressando, em 2001, na classe de Serguei Arutyunyan na Escola Profissional e Artística do Vale do Ave (ARTAVE). Estudou entre 2007 e 2012 na Escola Superior de Música e Arte de Representação de Mannheim, na Alemanha, na classe de Roman Nodel, tanto ingressando nesta como terminando o curso com a classificação máxima, tendo posteriormente feito a pós-graduação (curso “Konzertexam”) na Escola Superior de Música de Karlsruhe, na classe de Laurent Albrecht Breuninger.
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian de 2009 a 2012, participando em master classes com professores de renome e sendo premiado em vários concursos nacionais e internacionais (1º prémio no concurso Prémio Jovens Músicos, 2004 e 2008 – Lisboa, 1º prémio ex-aequo no concurso internacional Júlio Cardona, 2005 – Covilhã, 3º prémio ex-aequo no Concorso Violinistico Internazionale Andrea Postacchini, 2009 – Fermo, Itália, 16° Concurso de Interpretação do Estoril, 2014 – Lisboa, entre outros).
Durante os estudos teve extensa experiência orquestral, como tutti e como concertino. Para além das orquestras juvenis (Artave, Aproarte, O. J. Santa Maria da Feira, Orquestra da E. S. M. de Mannheim), teve a oportunidade de trabalhar em orquestras profissionais de renome, entre as quais se destaca a Sinfónica da Rádio de Estugarda SWR. Trabalhou de 2013 a 2016 na Orquestra da Rádio de Munique (“Münchner Rundfunkorchester”), como tutti nos primeiros violinos e, desde setembro de 2016, integra a Orquestra Filarmónica de Munique, sob a direcção artística do maestro Valeri Gergiev.
Tem-se apresentado também a solo com várias orquestras, entre as quais a Orquestra Gulbenkian, Filarmonia das Beiras, Sinfónica da Póvoa de Varzim e Orquestra do Algarve. Toca com um violino feito por Romeo Antoniazzi, em 1913, em Milão.
Alexei Eremine nasceu em Moscovo em 1964 e iniciou os estudos de piano aos seis anos de idade na Escola de Música Gnessin. Concluiu o Curso Superior no Instituto Pedagógico Gnessin, nas classes de Alexander Satz (piano) e de Valeri Samoliotov e Irina Anastasieva (música de câmara). Com o Trio Gnessin, que formou nessa altura, realizou digressões por várias cidades da União Soviética. Em 1990 participou, com Martha Arguerich, A. Rabinovitch e A. Batagov, num CD com música de A. Rabinovitch, galardoado com o Diapason d’Or.
Em 1989 fundou o Moscow Piano Quartet, primeira formação do género na Rússia, com o qual efetuou inúmeros concertos em Moscovo e São Petersburgo, bem como em vários países da Europa, incluindo Portugal. O grupo reside desde 1993 em Cascais com o estatuto de «Quarteto Residente».
É co-director artístico do Festival de Castelo Branco e em 1998 organizou no Porto um concerto para sete pianos que reuniu Pedro Burmester, António Rosado, Luis Miguel Borges Coelho, Fausto Neves, Jaime Mota e Luis Filipe Sá, interpretando uma obra de Vladimir Martinov em estreia mundial e obras de Steve Reich e Morton Feldman, numa atuação gravada em CD pela etiqueta BMG.
Em 1989 fundou o Moscow Piano Quartet, primeira formação do género na Rússia, com o qual efetuou inúmeros concertos em Moscovo e São Petersburgo, bem como em vários países da Europa, incluindo Portugal. O grupo reside desde 1993 em Cascais com o estatuto de «Quarteto Residente».
É co-director artístico do Festival de Castelo Branco e em 1998 organizou no Porto um concerto para sete pianos que reuniu Pedro Burmester, António Rosado, Luis Miguel Borges Coelho, Fausto Neves, Jaime Mota e Luis Filipe Sá, interpretando uma obra de Vladimir Martinov em estreia mundial e obras de Steve Reich e Morton Feldman, numa atuação gravada em CD pela etiqueta BMG.
Foi professor no Instituto Gnessin e na Escola Profissional de Arcos do Estoril, lecionando atualmente na Academia Nacional Superior de Orquestra.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2 RTP