A 11ª edição do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu apresenta 18 concertos em diversas salas, a do Teatro Viriato, do Museu Nacional de Grão Vasco, a Aula Magna do Instituto Politécnico, o Clube de Viseu, a Sé Catedral, entre outras igrejas e palcos de Viseu.
Considerado um dos principais Festivais de Música erudita do país, continua nesta edição a apostar na qualidade, na diversidade, na criação e internacionalização.
Embora o enfoque principal se centre na música de câmara, a programação deste ano contempla uma grande diversidade de propostas musicais: da musica antiga à contemporânea, à instrumental, solistas, musica de camara, orquestral, coral sinfónica, música elaborada e/ou executada com computador, o cruzamento da música com outras artes, assim como com a apresentação de uma ópera cómica, e a estreia mundial de 7 obras, das quais 4 são encomendas do Festival.
Mais uma vez, este projeto musical assenta também na competição, formação, criação, sensibilização e fruição musical, pilares que se renovam em cada ano.
A Antena 2 volta a ser a rádio oficial do Festival, e transmite em direto os 4 concertos dos dias 11 e 12 de Abril, a partir do Clube de Viseu.
Filarmonia das Beiras
Quarteto
de Guitarras de Viseu
António Coelho, Marco Pereira e
Paula Sobral
– Cláudio Ferreira
(1770-1827) – “Egmont”, Abertura
(1901-1999) -“Concierto Andaluz” para quatro guitarras
e orquestra
(1770-1827) – Sinfonia nº 5 em Dó menor, op. 67
Frédéric Chopin/Laginha – Balada nº1 op.23 (Mário Laginha solo)
Igreja da Misericórdia
Junko Takayama, Cristina Rosário e
João Janeiro
Soprano – Junko Takayama
e Direção – João Paulo JaneiroPrograma
François Couperin (1668-1733)
Maître du choeur’ à la chapelle Royale
Canto Gregoriano
Plein chant du premier Kyrie, en Taille
Fugue sur les jeux d’anches
Récit de Chormorne
Dialogue sur la Trompette et le Cromorne
Gloria in excelsis Deo (gregoriano)
Plein Jeu Et in Terra pax
Petitte Fugue sur le Chormorne
Duo sur les Tierces
Dialogue sur les Trompettes, Clairon et Tierces du grand clavier et le Bourdon
avec le Larigot du positif
Dialogue sur la voix humaine
Offertoire sur les Grands Jeux
Sanctus (gregoriano)
Plein chant du premier Sanctus
Recit du Cornet
Agnus Dei (gregoriano)
Dialogue sur les Grands Jeux
Transmissão em direto
Risset (1938-2016) – Nature contre nature (1996-2005) para percussão e electrónica em suporte fixo, 2 canais
em direto
1. Linda morena
2. Está a chover
3. Eu venho dali
4. Vimos dar as boas-festas
1. Deciso
2. Madrigal
3. Sarabanda
4. Festivo
de Falla (1876-1946) – La Vida Breve
Amorim (1964) – Equinox 2
Zenamon (1953) – El pendulo y el destino op.125
Nazareth (1863-1934) – Homenagem a Nazareth
1. Ameno Resedá
2. Celestial
3. Batuque
em direto
absoluta
e Carisa Marcelino
– Carisa Marcelino
César
Franck (1822-1890) – Quinteto com Piano em Fá menor, op. 34+ info
Programa
(1685-1757) – Sonata K 96
– Sonata K 466
– Sonata K 141
(1895-1968) – Prélude & fugue n° 7 opus 199
– Prélude & fugue n° 17 opus 199
Rodrigo (1901-1999) – Tonadilla
Antonio Carlos Jobim
(1927-1994) – Cronica da casa assassinada
– Chora coração
– Jardim abandonado
– Milagres e palhaços
– Baião malandro
– Baião
– Cancão
– Samba
Filarmónica Portuguesa
Pavel Milyukov
Maestro Osvaldo Ferreira
(1840-1893) – Concerto para violino
17h00
Instrumentistas do Conservatório
Subtítulo: Março de 2018: o medronheiro já está carregado de pequeninas
flores-campânulas… mas ainda tem medronhos
Entrada Gratuita
Jun Miao // Ana M. Pinto, Anícia Costa, Svitlana Kocheleva
Jun Miao
Bach-Busoni – 2 Choral:”Nun komm, der Heiden
Heiland”
“Nun freut euch, lieben Christen g’mein”
(1810-1849) – Ballade Op. 38
– Mazurka Op. 33 No. 1, 2
– Polonaise Op. 53
M. Pinto, Anícia Costa, Svitlana Kocheleva
Coro Misto do Conservatório e Elisabete Matos
– And the mother did weep
– Ave Verum
– Sancta Mater
– Ária de Floria de “Tosca”
Ária de Margarida de “Mefistófeles”
Ária de Lady Macbeth de “Macbeth”
Epicentro” de Jorge Prendas. Uma ópera cómica.
Giovanni moderno e incansável. Mas Jeremias é um enorme sedutor que se apaixona
e desapaixona num pequeno espaço entre quatro paredes. É um sedutor solitário.
Os sentidos de Jeremias vivem do mesmo modo o
real e o virtual. Na sua hiperactividade emocional, Jeremias Epicentro seduz,
por isso, as personagens com que joga, as actrizes dos filmes que vê e, em
última análise, as heroínas dos livros que lê. No seu quarto cabe o mundo
inteiro, cabem todas as emoções e experiências humanas, as paixões, os enganos,
as proezas e desassossegos. Prisioneiro do seu ecrã, Jeremias, como tantos
contemporâneos seus, vai perdendo a capacidade de distinguir o real do virtual.
Assim é: cada vez se perdem mais juízos reais
por coisas fictícias. No seu quarto, Jeremias empalidece, com o tempo. No mundo
virtual há pouco sol.”
Original – Mário João Alves
Composição – Jorge Prendas
Encenação – António Durães
Interpretação – Teresa Nunes
(Soprano), Ana Santos (Mezzo-soprano), Crispim Luz (Clarinete), Susana Lima
(Violoncelo) e Brenda Vidal Hermida (Piano)
do Conservatório de Música de Viseu
Sobral
Guitarra clássica – António Carlos Coelho
Contrabaixo – Adão Pires
pintura a tinta-da-china oferecida a Octávio Sérgio pelo seu autor, o também
viseense Rolando de Oliveira, denominada “A Espanhola” que retratava uma figura
feminina desnuda. Este último é uma personalidade fascinante pela sua variedade
criativa. Professor do ensino secundário, guitarrista, cantor, escritor em
prosa e verso, ilustrador, pintor, estudioso do esotérico e até construtor de
aviões pelas próprias mãos. Faleceu precocemente na década de 70 do século
passado num acidente de viação.
Violino – Ana Serrano
Guitarra – Paula Sobral
Clarinete – Isabel Tavares
Guitarra Portuguesa – João Paulo Sousa
Guitarra Clássica – André F. Cardoso
Contrabaixo – Adão Pires
Percussão – Hélder Roque
Piano – Anícia Costa
Viola de arco – Carlos Ferreira
Violino – Joaquim Castro
Contrabaixo – Adão Pires
Piano – Jorge Martins
Saxofone – José Eduardo Magalhães
Percussão – Hélder Roque
Piano – Anícia Costa, Cristina Mota Pinto, Daniel Simões, Svitlana Kocheleva
Saxofone – José Eduardo Magalhães
Piano – José Miguel Amaral
Flauta transversal – Joana Correia
Violoncelo – Luísa Antunes
Sopranos – Ecaterina Neagu e M. Cristina Aguiar
Piano – Alla Sosnovskaia
(1872-1916) – Entry of the Gladiators (arr. Nuno Silva)
Quarteto de Acordeões – Abel Moura, Bruno Cabral, Nancy Brito e Nuno Silva
Leitão Pedro // Martin Krajčo, Radka Krajčová
Dowland (1563-1626) – Pilgrimes Solace
Krajčová e Martin Krajčo
Diabelli (1781-1858) – Variazioni
sopra un tema favorito per due chitarre, op.57 –
Var. I – Var. II – Var. III
– Unruhe
– Am
Grabe der Geliebten – Elegie No. 1 (de Nänien Trauerlieder)
– Tarantelle
Pot-pourri, op. 67
Andante sostenuto – Andantino Grazioso – Allegro maestoso – Grazioso – Tempo di
Marcia – Allegretto con brio
XXI e Coro Gulbenkian
Maestro Dinis Sousa
R.
Schuman (1886-1963) – Das
Paradies und die Peri
“A minha maior obra e, espero, a minha melhor” foi como
Schumann se referiu a Das Paradies und die Peri após a sua estreia. Tratando-se
da sua primeira obra para um grande efetivo, com coro, orquestra e solistas,
foi provavelmente também aquela que obteve maior sucesso durante a vida do
compositor. Após a calorosa receção na estreia, várias apresentações foram
imediatamente agendadas e a obra rapidamente se afirmou como uma referência. O
libretto, baseado no poema Lalla-Rookh de Thomas Moore, conta a história de uma
criatura bela, Peri, que é expulsa do paraíso e que, para lá poder voltar, tem
que encontrar na Terra aquilo que é mais querido dos Deuses.
As três partes desta Oratória narram as três
tentativas de Peri de encontrar o presente que os deuses exigem, entre campos
de batalha e pragas mortais, até finalmente conseguir que as portas do paraíso
se abram para a receber. O texto, uma extensa fantasia orientalista que captou
o interesse de Schumann (e de Wagner, que confessou ter querido escrever uma
ópera com o mesmo texto!) acabou por cair em desuso, mas o estilo extremamente
descritivo deste mundo exótico e longínquo foi precisamente o que estimulou a
imaginação de Schumann que, nunca cedendo a exageros, criou uma partitura
extremamente variada e profundamente expressiva. Quase dois séculos depois,
esta obra-prima permanece uma das pérolas do romantismo, absolutamente
surpreendente na beleza das melodias e texturas, entre ópera e ciclo de
canções, certamente a mais rica partitura para orquestra que Schumann nos
deixou.
Concerto de Encerramento
de Guitarra de Viseu
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