8 Fevereiro | 18h00
de Nova Iorque
Hector Berlioz | A Danação de Fausto
Versão Concerto
Margarida: Elina Garanca (MS)
Fausto: Michael Spyres (T)
Mefistófeles: Ildar Abdrazakov (B)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Edward Gardner
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Transmissão em direto
a partir de The Metropolitan Opera de Nova Iorque
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
Ópera em quatro atos e epílogo
Música de Hector Berlioz
Libreto baseado em Fausto de Goethe
Berlioz leu a Parte Um de Fausto em 1828, na tradução de Gérard de Nerval, e ficou rendido a esta obra.
Inspirando-se numa tradução deste poema dramático de Goethe, criou uma obra musical que, tal como a obra-prima em que se baseia, é de difícil categorização. Considerada em várias ocasiões como um oratório de formato não convencional ou como uma ópera, Berlioz preferia designá-la por "lenda dramática". A sua forma de viagem e a perspetiva cósmica tornaram a sua encenação operática um desafio muito difícil.
O próprio Berlioz, mesmo ansiando ver a obra encenada, quando tal ocorreu, reconheceu que as técnicas de produção do seu tempo não estavam à altura da tarefa. A maioria das apresentações tem sido sob a versão concerto, e é com ela que tem ganho fama.
A sua estreia foi na Opéra-Comique de Paris, a 6 de dezembro de 1846. Não foi bem acolhida pela crítica, talvez devido à sua forma entre a ópera e a cantata. O público mostrou-se apático e após duas apresentações foi cancelada, tendo sido um revés financeiro para Berlioz.
La damnation de Faust tem sido apresentada regularmente em salas de concerto, desde a sua apresentação completa em Paris, em 1877. É encenada como ópera pela primeira vez na Ópera de Monte Carlo em 18 de fevereiro de 1893, produzida pelo seu diretor Raoul Gunsbourg, com Jean de Reszke no papel de Fausto e Rose Caron, de Margarida.
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