de Nova Iorque
11 fevereiro | 18h00
Luigi Cherubini | Medeia
Medeia: Sondra Radvanovsky (S)
Glauce: Janai Brugger (S)
Neris: Ekaterina Gubanova (S)
Giasone: Matthew Polenzani (T)
Creonte: Michele Pertusi (B)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Carlo Rizzi
Para ler mais sobre esta récita, clicar aqui.
Transmissão da gravação
realizada em The Metropolitan Opera de Nova Iorque,
a 22 de outubro de 2022
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
Medeia
Ópera em 3 atos
Música de Luigi Cherubini (1760-1842)
Libreto de François-Benoît Hoffmann (1760-1828), a partir da peça teatral homónima de Corneille, baseada na tragédia Medeia de Eurípides
Hoffman escreveu o libreto, antes de Cherubini compor a música. Sendo um intelectual arreigado à cultura clássica cujos modelos eram Racine, Corneille e Gluck, Hoffmann tinha como objectivo conseguir, através da opéra comique, uma enorme força dramática, provando a compatibilidade entre este género e as regras do drama clássico, criando assim um libreto guiado pela moral e com uma elevada qualidade literária.
Cherubini terá tido contacto com o libreto pela primeira vez em 1790, e em 1793, já começara a compor. Assim, o processo criativo decorreu em plena Revolução Francesa (1789-99), com implicações implicações institucionais a nível musical.
A primeira versão da ópera estreou a 13 de março 1797, em Paris, no Théâtre Feydeau, e teve uma recepção pouco entusiástica.
Ao longo do século XIX, várias versões da ópera foram produzidas e encenadas em italiano e alemão.
Medeia obtém um verdadeiro triunfo na Alemanha com os recitativos cantados compostos por Franz Lachner para uma apresentação em Frankfurt am Main em 1 de março de 1855. Estes são então incorporados em produções posteriores, muitas vezes numa versão em italiano por Carlo Zangarini. É esta versão que consagra a obra quando foi estreada no La Scala em 1909.
Foi redescoberta em 1953 pela interpretação de Maria Callas, sob a direção de Leonard Bernstein, também no La Scala.
O papel de Medeia é conhecido pela sua dificuldade; no século XX, algumas das grandes interpretes desempenharam-no, como Maria Callas, Gwyneth Jones, Magda Olivero, Mirella Freni e Montserrat Caballé. A récita que hoje se apresenta, conta com a participação da soprano Sondra Radvanovsky.
Para saber mais sobre os antecedentes e argumento desta ópera, clicar aqui.
Fotos @ Marty Sohl / Met Opera