Floria Tosca: Jennifer Rowley (S)

Mario Cavaradossi: Joseph Calleja (T)

Scarpia: Wolfgang Koch (BT)

Sacristão: Philip Cokorinos (BT)

Coro e Orquestra do Metropolitan

Direção de Carlo Rizzi 

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Transmissão em direto
a partir de The Metropolitan Opera de Nova Iorque
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente

Tosca

Ópera em 3 atos

Música de Giacomo Puccini (1858-1924)

Libreto de Luigi Illica (1857-1919) e Giuseppe Giacosa (1847-1906), baseado na peça homónima de Victorien Sardou.  

A estreia desta ópera ocorreu em Roma, no Teatro Costanzi, a 14 de Janeiro de 1900.

Tosca é a 5ª ópera de Puccini e foi levada a cena pela primeira vez no Teatro Costanzi em 1900, no início dum novo século. Curiosamente, esta é também uma ópera de mudança, refletindo as mudanças e convulsões que a sociedade daquele tempo manifestava e que se iriam aprofundar progressivamente nas décadas seguintes.

Tosca simboliza igualmente um confronto de viragem de século entre decadência e progresso, apresentando não os heróis tradicionais a que a ópera nos habituara (reis, príncipes ou semideuses), mas pessoas vulgares, de diferentes camadas sociais, ou mesmo com uma conotação de anti-heróis, tendo por base a realidade, e trazendo para o palco um realismo ‘verista’. A ação da ópera situa-se pois precisamente um século antes da sua estreia, no Verão de 1800, quando, a seguir à queda da República Romana, a rainha Maria Carolina, mulher de Fernando IV, rei de Nápoles, se instalou em Roma e incumbiu o Barão Scarpia de criar uma Polícia Secreta para assegurar a restauração da monarquia.

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