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Letras de Canções Antena 2 - RTP
Imagem de Wesendonck-Lieder / Canções a Mathilde Wesendonck

Richard Wagner

Wesendonck-Lieder / Canções a Mathilde Wesendonck

Wesendonck-Lieder / Canções a Mathilde Wesendonck

Letra Original:

Wesendonck-Lieder

1.
Der Engel


In der Kindheit frühen Tagen
Hört’ ich oft von Engeln sagen,
Die des Himmels hehre Wonne
Tauschen mit der Erdensonne,
Dass, wo bang ein Herz in Sorgen
Schmachtet vor der Welt verborgen,
Dass, wo still es will verbluten,
Und vergehn in Tränenfluten,
Dass, wo brünstig sein Gebet
Einzig um Erlösung fleht,
Da der Engel nieder schwebt,
Und es sanft gen Himmel hebt.
Ja, es stieg auch mir ein Engel nieder,   
Und auf leuchtendem Gefieder
Führt er, ferne jedem Schmerz,
Meinen Geist nun himmelwärts.

2.
Stehe still!


Sausendes, brausendes Rad der Zeit, 
Messer du der Ewigkeit;
Leuchtende Sphären im weiten All,
Die ihr umringt den Weltenball;
Urewige Schöpfung, halte doch ein,
Genug des Werdens, lass mich sein!
Halte an dich, zeugende Kraft,
Urgedanke, der ewig schafft!
Hemmet den Atem, stillet den Drang,
Schweigend nur eine Sekunde lang!
Schwellende Pulse, fesselt den Schlag; 
Ende, des Wollens ewger Tag!
Dass in selig süssem Vergessen
Ich mög alle Wonnen ermessen!
Wenn Aug’ in Auge wonnig trinken,
Seele ganz in Seele versinken;
Wesen in Wesen sich wieder findet,
Und alles Hoffens Ende sich kündet;
Die Lippe verstummt in staunendem Schweigen, 
Keinen Wunsch mehr will das Innre zeugen: 
Erkennt der Mensch des Ewgen Spur, 
Und löst dein Rätsel, heil’ge Natur!

3.
Im Treibhaus


Hochgewölbte Blätterkronen,
Baldachine von Smaragad,
Kinder ihr aus fernen Zonen,
Saget mir, warum ihr klagt?
Schweigend neiget ihr die Zweige,
Malet Zeichen in die Luft,
Und, der Leiden stummer Zeuge,
Steiget aufwärts süsser Duft,
Weit in sehnendem Verlangen
Breitet ihr die Arme aus,
Und umschlinget wahnbefangen
Öder Leere nichtgen Graus
Wohl, ich weiss es, arme Pflanze:
Ein Geschicke teilen wir,
Ob umstrahlt von Licht und Glanze,
Unsre Heimat ist nicht hier!
Und wie froh die Sonne scheidet
Von des Tages leerem Schein,
Hüllet der, der wahrhaft leidet
Sich in Schweigens Dunkel ein.
Stille wird’s, ein säuselnd Weben
Füllet bang den dunkeln Raum:
Schwere Tropfen seh ich schweben
An der Blätter grünem Saum.

4.
Schmerzen


Sonne, weinest jeden Abend
Dir die schönen Augen rot,
Wenn im Meeresspiegel badend
Dich erreicht der frühe Tod;
Doch erstehst in alter Pracht,
Glorie der düstren Welt,
Du am Morgen neu erwacht,
Wie ein stolzer Siegesheld!
Ach, wie sollte ich da klagen,
Wie, mein Herz, so schwer dich sehn,  
Muss die Sonne selbst verzagen,
Muss die Sonne untergehn?
Und gebieret Tod nur Leben,
Geben Schmerzen Wonnen nur:
O wie dank’ ich dass gegeben
Solche Schmerzen mir Natur!

5.
Träume

Sag’, welch wunderbare Träume
Halten meinen Sinn umfangen,
Dass sie nicht wie leere Schäume
Sind in ödes Nichts vergangen?
Träume, die in jeder Stunde,
Jedem Tage schöner blühn,
Und mit ihrer Himmelskunde
Selig durchs Gemüte ziehn!
Träume, die wie hehre Strahlen
In die Seele sich versenken,
Dort ein ewig Bild zu malen:
Allvergessen, Eingedenken!
Träume, wie wenn Frühlingssonne
Aus dem Schnee die Blüten küsst,
Dass zu nie geahnter Wonne
Die der neue Tag begrüsst,
Dass sie wachsen, dass sie blühen,
Träumend spenden ihren Duft,
Sanft an deiner Brust verglühen,
Und dann sinken in die Gruft.

 


Tradução para Português:

Canções a Mathilde Wesendonck Tradução de Adriana Latino

1. O Anjo

Muitas vezes na infância, ouvi falar
de anjos que trocam os sublimes
prazeres do Céu pelo sol da terra, e que,
onde um coração dolorido se oculta
do mundo, onde ele se cala, sangrando
e desfazendo-se em lágrimas, onde a sua
prece fervorosa implora apenas a sua
redenção, aí o anjo desce para
suavemente o elevar ao Céu.
Sim, também sobre mim desceu um anjo
Que ergue agora, nas suas penas luminosas,
Longe de todo o sofrimento, o meu espírito
Para as alturas.

2. Pára

Roda o tempo, que ruges e murmuras,
medidora da Eternidade, esferas luzentes
no vasto todo que rodeais o Mundo;
criação eterna, pára, basta de devir,
deixa-me ser!
Sustém-te, força geradora, ideia original,
criador eterno! Detém a respiração, cala
o teu impulso, fica em silêncio só por
um minuto. Pulsos inchados, reprimi
as pancadas, acaba, eterno dia do Querer!
Para que em doce e abençoado
esquecimento, eu possa apreciar toda
a felicidade! Quando os olhos nos olhos
bebem docemente e a alma se afunda
completamente na alma; quando o ser
no ser se reencontra e se anuncia o fim
de toda a esperança, os lábios emudecidos
num silêncio maravilhado e o mundo
interior nada mais deseja: o homem
reconhece o sinal da Eternidade
e descobre o teu enigma, ó santa natureza!

3. Na Estufa

Coroas de folhagem em elevadas abóbadas,
baldaquins de esmeraldas, filhos de
remotas zonas, dizei-me, porque vos
lamentais? Inclinais os ramos em silêncio,
pintais desenhos no ar e, mudas
testemunhas do sofrimento, espalhais um
doce perfume. Largamente, em nostálgica
inquietação, estendeis os vossos braços
e abraçais, iludidas, o horror do vácuo ermo.
Bem o sei, pobres plantas, repartimos
um destino idêntico, embora rodeados
de luz e esplendor, não é esta a nossa pátria!
E como o sol se despede jubiloso da
claridade vazio do dia, também aquele
que verdadeiramente sofre se envolve
nas trevas do silêncio. Vem a inquietação
uma oscilação sussurrante enche, trémula,
o espaço escuro: vejo pesadas gotas
vacilarem na orla verde da folhagem.

4. Sofrimentos

Sol, choras todas as tardes até os teus
belos olhos ficarem vermelhos, quando,
mergulhando no espelho do mar, te alcança
a morte prematura; renasces, porém com o
antigo esplendor, glória do mundo sombrio,
despertando de manhã, novamente, como
um herói triunfante e orgulhoso! Ah, como
poderia lastimar-te, como, coração, ver-te
tão oprimido, se o próprio sol conhece
o desalento, se ele próprio se extingue?
E se só a morte gera a vida, só os
sofrimentos dão prazer: Oh, quanto grata
estou à natureza por todo este penar!

5. Sonhos

Diz, que maravilhosos sonhos me exaltam
o espírito, sem se desfazerem como
espuma vazia no desolado nada? Sonhos
que em cada hora em cada dia,
florescem mais belos e que, com a sua
mensagem divina, me atravessam a mente
como bênçãos. Sonhos que, como raios
celestiais me penetram a alma para nela
pintarem uma imagem eterna: tudo
esquecer, um só lembrar! Sonhos que,
como o sol primaveril beijando as flores
libertas da neve e, entre delícias
insuspeitadas, lhes dá as saudações do novo
dia, as faz crescer, desabrochar, espalhar,
sonhando, a sua fragrância, murchar
suavemente no teu peito e descer, depois,
à sepultura.

 

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