7 Dezembro | 19h00
Auditório Caixa Geral Depósitos,
Melodrama para Soprano ao piano e djambé
Transmissão em direto
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Ana Maria Pinto nasceu no Porto. Iniciou os seus estudos de canto no Conservatório de Música da mesma cidade com a professora Palmira Troufa. Em 2001, é admitida na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto na classe do professor Rui Taveira e, em 2005, na Universidade das Artes de Berlim, onde estudou com os cantores Robert Gambill e Dagmar Schellenberger. Na prova final do seu mestrado em ópera obteve classificação máxima. No final do ano 2011, foi convidada a integrar o estúdio de ópera da Ópera de Lyon. Foi bolseira da Fundação Walter-Kaminsky (Munique) durante 1 ano, e da Fundação Calouste Gulbenkian durante 3 anos. Trabalha com as mais importantes orquestras portuguesas. No estrangeiro apresentou-se em salas como o Victoria Hall em Genebra, o Teatro Nacional de Kosice (Hungria) o Hebbel Theater (Berlim), a Catedral de Berlim ou a Chapelle de la Trinité de Lyon. Em ópera destacam-se os papéis de Susanna (Le nozze di Figaro), Elle (La voix humaine), Blanche de La Force (Dialogues des Carmélites), Musetta (La Bohème), Micaela (Carmen), Rosina (O Barbeiro de Sevilha) Kumudha (A flowering tree de John Adams); e as obras de oratória, “Jauchzet Gott in allen Landen” de J.S. Bach “Nelson Messe” de J. Haydn, “Exultate Jubilate” de Mozart, “Ein deutsches Requiem” de J. Brahms, “Shéhérazade” de M. Ravel, 4º Sinfonia de Mahler, “Jeanne d’Arc au Bûcher” de Honnegger, , “Chanson de la mer et de l’amour” de Chausson, “Carmina Burana” de Carl Orff, “9º Sinfonia” e “Missa Solemnis” de Beethoven, “O Abismo e o Silêncio” e “Shyir” de João Pedro Oliveira. Trabalhou com os maestros Marc Tardue, Cesário Costa, Ferreira Lobo, Errico Fresis, Lutz Köhler, Lawrence Foster, Joana Carneiro, Michel Corboz, Bertrand de Billy e com Simone Young. Em Agosto de 2009, gravou canções de Fernando Lopes Graça e Viana da Mota com o pianista Nuno Vieira de Almeida, com quem se apresenta todos os anos em concerto desde 2002. Neste album de estreia, a crítica do Expresso classificou o soprano Ana Maria Pinto como uma revelação. Trabalha em duo com a pianista Joana Resende, com quem apresenta projectos que visam aprofundar o sentido de interação entre a palavra poética e a múscia, como “Anterianas”, “1914’2014 4 quadros para Luís de Freitas Branco”, “Homenagem a Jorge de Sena”, “Diários em Música, paisagens de Torga e Graça” ou “Folhas caídas, Schumann e Almeida Garrett”.
Miguel Gullander, escritor, é filho de mãe sueca e pai português, sendo luso-escandinavo de ascendência. Tem trabalhado em África desde que saiu da Suécia em 2001. Viveu e deu aulas em Cabo Verde, em Moçambique, em Angola, África do Sul e Namíbia. É atualmente é leitor de Português do Instituto Camões na Guiné-Bissau. Em 2005, publicou Balada do Marinheiro-de-Estrada, e excertos dos seus livros The Blooming Hypothalamus (traduzido de O Hipótalamo em Flor), e de Black Light, White Noise (traduzido de Luz Negra, Ruído Branco) foram publicados na revista literária “The Journal” (anteriormente conhecida como “Contemporary Anglo- Scandinavian Poetry”) editada e publicada por Sam Smith. Em 2008, a Dom Quixote publicou o seu romance, Perdido de Volta, uma curiosa balada viking, de vozes africanas, um livro anacrónico e cru, que quebra as fronteiras do espaço-tempo e outras regras narrativas. Através da Chuva (Dom Quixote) é a sua obra mais recente.