Temporada de Concertos Antena 2
14 abril | 19h00
Auditório do Museu do Oriente
Entrada gratuita
As Três Sopranas – I‘m the Star of the Night!
Constança Melo, Helena de Castro e Mariana Chaves, sopranos
Tiago Mileu, piano
Maria Madalena, visualidade e comunicação
Iolanda Rodrigues, corporalidade e desenho de luz
Jorge Salgueiro, conceção e direção artística
Uma criação da Associação Setúbal Voz
Programa
Art Is Calling For Me (da opereta The Enchantress)
Música de V. Herbert
Libreto de Fred de Grésac e Harry B. Smith
Glitter And Be Gay (da opereta Candide)
Música de Leonard Bernstein
Libreto de Richard Wilbur a partir de Voltaire
Mein Herr Marquis
(da opereta Die Fledermaus)
Música de Johann Strauss II
Libreto de Karl Haffner e Richard Genée
Der Hölle Rache (da ópera A Flauta Mágica)
Música de W. A. Mozart
Libreto de Emanuel Schikaneder
Sempre Libera (da ópera La Traviata)
Música de Giuseppe Verdi
Libreto de Francesco Mª Piave a partir de Alexandre Dumas
Les Oiseaux Dans La Charmille (da ópera Les contes d’ Hoffmann)
Música de Jacques Offenbach
Libreto de Jules Barbier a partir de Hoffmann
Duetto Buffo Di Due Gatti
Letra e música de Robert Lucas Pearsall
I Feel Pretty (do musical West Side Story)
Música de Leonard Bernstein
Letra de Stephen Sondheim
I Could Have Danced All Night (do filme musical My Fair Lady)
Música de Frederick Loewe
Letra de Alan Jay Lerner
Money, Money, Money (do álbum Arrival)
Letra e música de Benny Andersson e Björn Ulvaeus
Conquistador (do álbum Conquistador)
Música de Ricardo Landum
Letra de Pedro Luís Neves
Afinal Havia Outra (do álbum Afinal havia outra)
Letra e música de Ricardo Landum
Popular (do musical Wicked)
Letra e música de Stephen Schwartz
I Will Survive (do álbum Love Tracks)
Letra e música de Freddie Perren e Dino Fekaris
O Corpo É Que Paga (do álbum Anjo da Guarda)
Letra e música de António Variações
We Are The Chapions (do álbum News of the World)
Letra e música de Freddie Mercury
Um concerto estragado por três sopranos rivais. Quem canta melhor, mais forte, mais agudo, mais grave, mais sublime e mais rápido? Afinal o contrato fica para quem?
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Reinaldo Francisco
Constança Melo | Soprano Lírico de Coloratura, nascida em 2003, começou os seus estudos em 2016, com a sua atual professora mezzo-soprano de nacionalidade ucraniana, Larissa Savchenko. Participou no Concurso Got Talent Portugal em 2015, onde ganhou o botão dourado, oferecido pela mentora Sofia Escobar, chegando às finais. Fez várias aparições em palco na Europa e fora, tais como Convento de Ugljan (Croácia), ISEG, Teatro Amazonas (Brasil, Manaus), Teatro Joaquim d’Almeida. Com apenas 13 anos, teve nota máxima no exame de entrada do Conservatório Nacional de Lisboa e nos anos seguintes conquistou vários pontos do mundo em concursos, como o Concorso Lirico Virtuale Soi Fiorenza Cedolins em Itália (2020), onde conseguiu classificação como finalista na Villa Medici Giulini, em Milão. Participou num concerto como solista, com a orquestra barroca I Solisti Veneti, dirigida pelo maestro italiano Giuliano Carella, na Basílica de Santo António, em Pádua. É sócia honorária do Rotary Clube Lisboa Centro. Conquistou também altos valores e prémios em competições internacionais, como o Concurso de Canto Lírico de Lousada e Cascais Ópera, onde recebeu consequentemente uma masterclasse em Espanha com a grande soprano Mariella Devia e uma participação como solista no Festival de Música de Mafra, em 2025. No final de 2024 conta com vários projetos, entre eles, participação como Barbarina, em Le Nozze di Figaro, no TNSC e um lançamento de um CD de nomeadas canções do compositor português, João Camacho. Está, atualmente, no segundo ano de ensino do curso de música, no Conservatório Nacional (EMCN), com a professora Larissa Savchenko. É membro da Companhia de Ópera de Setúbal.
Helena de Castro | É membro da Companhia de Ópera de Setúbal. Licenciada e com mestrado em Ópera na Escola Superior de Música e Teatro de Hamburgo, na Alemanha. Iniciou a carreira como solista em 2015. Na ASV tem também desempenhado funções de professora de canto e faz parte da equipa que apresenta regularmente a Ópera para Bebés. É também responsável pela primeira apresentação de ópera produzida nos Açores, por açorianos.
Mariana Chaves | Frequenta atualmente o último ano da licenciatura em canto na Escola Superior de Música de Lisboa, onde é acompanhada por Sílvia Matheus. Em 2022, foi vencedora do Concurso Setúbal Voz para Jovens Cantores de Ópera e concluiu o 8.º grau no Conservatório Regional de Palmela, na classe de canto de Lucina Morais. É membro da Companhia de Ópera de Setúbal, onde integra o elenco principal desde 2023. Desde muito cedo, cerca dos 4 anos de idade, iniciou-se a cantar no coro da Casa do Povo de Corroios e integrou o Coro Juvenil de Lisboa em diversas produções de ópera, no Teatro Nacional de São Carlos.
A Companhia de Ópera de Setúbal nasceu em 2020 por iniciativa de Jorge Salgueiro, resultante do trabalho desenvolvido no Ateliê de Ópera de Setúbal e no Coro Setúbal Voz. É uma formação constituída por profissionais (Constança Melo, Diogo Oliveira, Gonçalo Martins, Helena de Castro, João Merino, Mariana Chaves) e que conta também com a participação de não-profissionais e estudantes do Ateliê de Ópera, recorrendo a convidados, quando necessita de completar elencos. Teve a sua primeira produção em julho de 2020, com o espetáculo Os Fantasmas de Luísa Todi; em dezembro de 2020 surge a segunda criação Vingança – Uma Ópera do Tempo da Todi e da Madonna; em julho de 2021, a terceira criação A Nave dos Diabos; em novembro do mesmo ano, Animais, Bichos e Criaturas – Uma Ópera para Assustar os Adultos e Divertir as Crianças; em julho de 2023, A Flauta Mágica, e, em dezembro de 2023, Cármen. No biénio 2023/2024 apresentou 4 óperas originais. A primeira estreou em julho de 2023, Mautempo em Portugal, a segunda em dezembro de 2023, 1911, A Conspiração da Igualdade, a terceira em abril 2024, 1976, A Evolução dos Cravos e a quarta em novembro 2024, 2030, A Nova Ordem. Para o biénio 2025/2026 tem programadas 5 óperas. Leonor e Benjamim será a primeira, a estrear em maio 2025. Conta reavivar a tradição operática em Setúbal, terra natal da maior cantora lírica portuguesa de todos os tempos, Luísa Todi. As suas produções procuram uma ligação entre a tradição, o repertório histórico e a contemporaneidade, com base, essencialmente, em criações originais. É pioneira em levar a ópera a bairros sociais (Ópera no meu Bairro, desde 2021) e no conceito e criação de Ópera para Bebés (mensalmente, desde 2024).
A Associação Setúbal Voz é um projeto artístico com base no canto lírico e na arte contemporânea. É caracterizado pela busca de identidade, na elaboração de novas criações artísticas e na relação com as artes e artistas contemporâneos. Tem quatro pilares: Coro Setúbal Voz, Ateliê de Ópera de Setúbal, Ateliê de Musicais para Jovens e a Companhia de Ópera de Setúbal. É uma organização sem fins lucrativos da qual foram presidentes da direção Rui Águas Trindade, Manuela Palma Rodrigues e atualmente Adalberto Borges Petinga; da mesa da assembleia geral Raul Melo e atualmente Filomena Murtinheira; Gisela Sequeira foi diretora artística até outubro de 2017 e desde então é Jorge Salgueiro. Em 2022 recebeu apoio da Direção-Geral das Artes para a produção da ópera Cármen, de Bizet, com a comunidade cigana de Setúbal e é atualmente uma estrutura financiada pela Direção-Geral das Artes para o biénio 2023/2024 com o projeto Tetralogia Operática sobre Quatro Constituições Portuguesas. Este projeto mereceu o Alto Patrocínio do Presidente da República e da Assembleia da República em 2023. Em 2024 a Associação Setúbal Voz foi condecorada com a Medalha de Honra da Cidade, atribuída pela Câmara Municipal de Setúbal, “como reconhecimento pelos valiosos serviços que prestou em prol de Setúbal e dos seus cidadãos, na classe Atividades Culturais”. Neste ano recebeu ainda o Estatuto de Utilidade Pública através do Despacho Governamental n. 11743/2024. Em 2025/6 voltou a receber o apoio sustentado bienal com o Projeto O Corpo e o Poder – O Artifício Operático como Processo Analítico. Da programação regular faz parte a estreia de 2 óperas originais todos os anos, uma temporada de recitais de canto e piano, o Festival Luísa Todi dedicado ao canto lírico, Ópera para Bebés e o Concurso para Jovens Cantores de Ópera.