Temporada Concertos Antena 2
4 Outubro | 19h00
Transmissão direta
a partir do Auditório do
Museu Nacional de Arte Antiga
Cardo-Roxo
Antony Fernandes, gaita de fole e voz
Carmina Repas Gonçalves, viola da gamba e voz
Tiago Manuel Soares, percussão
Carmina Repas Gonçalves, viola da gamba e voz
Tiago Manuel Soares, percussão
Programa
Bravio
Música Tradicional Portuguesa
Virada da Azeitona
Penha Garcia, Idanha-a-Nova
Proença-a-NovaLi-Lá-Ré
Moimenta, Vinhais
Freixo de Espada à Cinta
Penha Garcia, Idanha-a-Nova
Proença-a-NovaLi-Lá-Ré
Moimenta, Vinhais
Freixo de Espada à Cinta
Ervinhas de Chá
Sever do Vouga
Mondim de Basto
Manjerico, Manjericão
Penamancor
Malva, Malveta
Nuzedo de Cima, Vinhais
Sempre-viva-dos-montes
Monsanto, Idanha-a-Nova
Castro Verde
Arranjo de Filipe Fernandes
Sabugueiro Ramalhete
Tondela
Malpica do Tejo
Olívia
Apúlia, Esposende
Searas
Miranda do Douro
Póvoa da Atalaia
A Natureza foi desde sempre a principal musa para arquitetos,
pintores, escultores, escritores, músicos… A sua beleza e diversidade tem
constituído para os artistas uma fonte de inspiração misteriosa e inesgotável.
E as plantas sempre tiveram aqui um lugar especial. Um número infindável de
obras-primas recorreram à flor enquanto metáfora da beleza feminina, ao forte
carvalho como símbolo do homem honrado, ou ao loureiro para representar o
triunfo.
pintores, escultores, escritores, músicos… A sua beleza e diversidade tem
constituído para os artistas uma fonte de inspiração misteriosa e inesgotável.
E as plantas sempre tiveram aqui um lugar especial. Um número infindável de
obras-primas recorreram à flor enquanto metáfora da beleza feminina, ao forte
carvalho como símbolo do homem honrado, ou ao loureiro para representar o
triunfo.
O cancioneiro tradicional português está repleto de personificações,
metáforas e perspetivas poéticas centenárias sobre a realidade. Mais do que
isso, está repleto de pistas para as imensas utilizações das plantas, quer com
fins medicinais quer com fins culinários.
metáforas e perspetivas poéticas centenárias sobre a realidade. Mais do que
isso, está repleto de pistas para as imensas utilizações das plantas, quer com
fins medicinais quer com fins culinários.
Bravio resulta da nossa experiência na apropriação e
recuperação de algumas das canções da tradição oral portuguesa inspiradas na
flora e na tentativa de sentir e compreender a relação de respeito e
dependência mútua que, desde sempre, uniu o homem e a natureza e que está hoje
esquecida ou distante da maioria de nós.
recuperação de algumas das canções da tradição oral portuguesa inspiradas na
flora e na tentativa de sentir e compreender a relação de respeito e
dependência mútua que, desde sempre, uniu o homem e a natureza e que está hoje
esquecida ou distante da maioria de nós.
Este programa marca, também, um ponto
especial no nosso percurso, porque passaram 10 anos desde que a ideia Cardo-Roxo
nasceu; passaram 10
anos desde o momento em que escolhemos o nome, a imagem e a ideia de uma planta
silvestre para nos representar. Ela cresce nos nossos campos e, tal como o povo
português, é bela e delicada, mas forte, agreste e resistente.
especial no nosso percurso, porque passaram 10 anos desde que a ideia Cardo-Roxo
nasceu; passaram 10
anos desde o momento em que escolhemos o nome, a imagem e a ideia de uma planta
silvestre para nos representar. Ela cresce nos nossos campos e, tal como o povo
português, é bela e delicada, mas forte, agreste e resistente.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Cardo-Roxo | Criado em 2012, é um ensemble dirigido por Antony Fernandes e Carmina Repas Gonçalves, cuja constituição depende do carácter de cada programa. Dedica-se à descoberta, exploração e divulgação do repertório de tradição oral português e tem como ponto de partida as fontes musicais que sobrevivem até hoje em registo áudio, vídeo, partitura ou tradição viva. Mantendo as características identitárias destas recolhas musicais, e através da mistura de instrumentos antigos e tradicionais (nomeadamente violas da gamba, gaitas de fole, alaúde, percussão, etc), da exploração vocal, e da fusão estética (música tradicional / antiga / contemporânea), criam uma sonoridade de grande originalidade e de surpreendente harmonia. A sua música apela a uma escuta ativa e ao silêncio enquanto desperta a memória coletiva levando o público numa viagem sonora que envolve e conforta. Realizaram já cinco edições discográficas de autor, cada uma sobre um tema diferente: “Alvorada” (2015), “Vai-te Cuca” (2016), “Volto Já” (2017), “No Monte das Oliveiras” (2019) e “Bravio” (2022).
Fotos Jorge Carmona / Antena 2