14 Outubro | 19h00
Transmissão direta
a partir do Auditório do
Liceu Camões
Liceu Camões
Concerto à porta fechada
Duo Gonçalo Pescada & Mário Marques
Mário Dinis Marques, saxofone
Gonçalo Pescada, acordeão
Programa
Concerto de lançamento do álbum Rouge*
A. Piazzolla – Libertango
A. Astier / T. Murena – Medley (Divertimento / Passion)
A. Piazzolla – Violentango
R. Galliano – Viaggio
A. Piazzolla – Melodia em Lá menor
J. Brahms – Dança Húngara Nº 6
A. Piazzolla – Oblivion
R. Galliano – Sertão
R. Galliano – Barbara
R. Galliano – Song for Joss
R. Galliano – Tango pour Claude
Este projeto surge como um verdadeiro tributo aos mestres Astor Piazzolla e Richard Galliano pelo contributo inolvidável que deram à História da Música Universal. A mescla de “Novo Tango” com a “Nova Musette”, onde a abordagem aos fundamentos rítmicos do fraseado em jazz e a improvisação aparecem como elementos inovadores, mas ao mesmo tempo, também de escrita musical fidedigna às ideias originais dos compositores.
O encontro entre o acordeonista francês Richard Galliano (n. 1950) e o compositor e bandoneonista argentino Astor Piazzolla (1921-1992) deu-se em 1980 em Paris. Astor Piazzolla encorajou fortemente Richard Galliano a criar um novo estilo para a musette francesa que seria denominado, mais tarde, por “New Musette”, tal como ele (Astor) tinha anteriormente re-inventado o tango argentino que apelidou de “New Tango”.
Ainda a propósito destes encontros entre ambos, Piazzolla disse a Galliano: “a tua imagem como acordeonista de Jazz está longe de ser americanizada. Não serve. Redescobre as tuas origens francesas. Precisas de reinventar a Nova Musette tal como eu inventei o Novo tango.”
Ainda a propósito destes encontros entre ambos, Piazzolla disse a Galliano: “a tua imagem como acordeonista de Jazz está longe de ser americanizada. Não serve. Redescobre as tuas origens francesas. Precisas de reinventar a Nova Musette tal como eu inventei o Novo tango.”
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Mário Marques e Gonçalo Pescada fazem de cada concerto um encontro idiomático de dois instrumentos que se fundem com uma elegância surpreendente, sugerindo ao ouvinte uma diferente forma de ouvir.
A reunião de competências numa heterogeneidade musical (mais do que conglomerado de géneros musicais), caracterizam este duo, numa viagem interpretativa, que extrapola a música enquanto conjunto de ideias musicais fixadas em partitura numa tentativa de elevar o papel do músico ao de um elemento ativo e mesmo fundamental no processo musical. O processo descreve o momento que começa na composição, o gesto criativo, até ao momento da fruição auditiva. Assim, ao elevar a importância e papel da interpretação, este duo, assume, a par da intenção de propor um ato criativo na interpretação, uma visão intuitiva e comunicadora do gesto musical.
A reunião de competências numa heterogeneidade musical (mais do que conglomerado de géneros musicais), caracterizam este duo, numa viagem interpretativa, que extrapola a música enquanto conjunto de ideias musicais fixadas em partitura numa tentativa de elevar o papel do músico ao de um elemento ativo e mesmo fundamental no processo musical. O processo descreve o momento que começa na composição, o gesto criativo, até ao momento da fruição auditiva. Assim, ao elevar a importância e papel da interpretação, este duo, assume, a par da intenção de propor um ato criativo na interpretação, uma visão intuitiva e comunicadora do gesto musical.
Mário Dinis Marques | Nasceu em 1972 na cidade de Alcobaça. É doutorado em performance na Universidade de Évora na qual é professor auxiliar no Departamento de Música da Universidade de Évora onde também desempenha as funções de diretor do Licenciatura em Música.
A solo tocou com Orquestra das Beiras; Orquestra do Centro, Banda Sinfónica Portuguesa; Banda Sinfónica da P.S.P. Banda da Armada Portuguesa, Sinfonietta de Lisboa e a Banda Sinfónica de Alcobaça.
Colaborou em vários programas de televisão e teatro musical e gravou com diversos grupos portugueses como The Gift, Silence4, Deolinda, Bernardo Sassetti, Amália hoje entre outros.
Tem ainda como seus projectos pessoais os grupos Tubax, Rondó da Carpideira, The Postcard Brass Band, o duo Gonçalo Pescada & Mário Marques e o Quarteto de Saxofones Saxofínia, onde para além de músico, trabalha na produção e edição discos. Tem merecido o crédito de vários compositores como Daniel Bernardes, António Vitorino D´Almeida, Daniel Schvetz, Luís Cardoso, Christopher Bochmann, Eurico Carrapatoso, Clotilde Rosa, Jerry Grant, Petri Keskitalo, Howie Smith entre outros que lhe têm dedicado diversas obras musicais quer a solo quer aos seus vários grupos. Músico multifacetado e produtor musical de diversos discos tem aplicado essa experiência no estudo da interpretação musical e prática performativa, apresentando artigos em diversas conferências.
É membro fundador da Associação Portuguesa de Saxofone e membro do painel organizador do II Congresso Europeu de Saxofone/Porto2017. É artista da marca Cannonball saxofones e D’áddario palhetas.
É membro fundador da Associação Portuguesa de Saxofone e membro do painel organizador do II Congresso Europeu de Saxofone/Porto2017. É artista da marca Cannonball saxofones e D’áddario palhetas.
Gonçalo Pescada | Iniciou os estudos musicais no Algarve e continuou a sua formação em Lisboa (Instituto Musical Vitorino Matono), Castelo Branco (Escola Superior de Artes Aplicadas) e França (Centre National et International de Musique et Accordéon), concluiu em 2014 o Doutoramento na Universidade de Évora onde também desempenha as funções de Professor Auxiliar Convidado.
Entre outros, obteve o 1º Prémio no Concurso Nacional de Acordeão (Alcobaça, 1995) e o 1º Prémio no Concurso Internacional “Citá di Montese” (Itália, 2004). Com o 1º Prémio no Concurso de Interpretação do Estoril (Portugal, 2006), Gonçalo Pescada viu a sua carreira tomar um rumo internacional, realizando recitais em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Bulgária.
Apresentou-se como solista com a Orquestra do Algarve, OrchestrUtopica, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Filarmonia das Beiras e Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção dos grandes maestros Cesário Costa, Osvaldo Ferreira, Michael Zilm, Nikolay Lalov, Susana Pescetti, entre outros.
Foi convidado a participar em Festivais de enorme prestígio como o 33º Festival de Música do Estoril, Dias da Música em Belém 2008, 30º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim e 39º Sofia Music Weeks International Festival (Bulgária) e apresentou- se em salas incontornáveis como o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, Bulgária Hall e Queen Elizabeth Hall (Londres). Tem gravado para rádios e televisões. Foram editados em 2012 os CD Encontros(duo com piano) e Astor Piazzola (solista com orquestra). (duo com piano) e Astor Piazzola (solista com orquestra).
* O álbum Rouge teve o apoio da Fundação GDA (Fundo de apoio à edição Discográfica 2019)
Fotos Jorge Carmona / Antena 2