22 Março 19h00
Auditório do Instituto Superior de Economia e Gestão
Entrada livre
Ensemble Darcos
George Hlawiczka e Paula Carneiro, violinos
Reyes Gallardo, viola
Teresa Valente Pereira, violoncelo
Helder Marques, piano
Teresa Valente Pereira, violoncelo
Helder Marques, piano
Programa
Franz Schubert (1797-1828) – Trio c/ piano Nº 2 em mi bemol maior, D. 929
I. Allegro
II. Andante con moto
III. Scherzo: Allegro moderato
IV. Allegro moderato
II. Andante con moto
III. Scherzo: Allegro moderato
IV. Allegro moderato
L. van Beethoven (1770-1827) – Quarteto de cordas Nº 1 em fá maior, Op. 18 nº 1
I. Allegro con brio
II. Adagio affettuoso ed appasionato
III. Scherzo. Allegro molto
IV. Allegro
I. Allegro con brio
II. Adagio affettuoso ed appasionato
III. Scherzo. Allegro molto
IV. Allegro
Schubert e Beethoven foram contemporâneos, durante cerca de 30 anos, na Viena do início do séc. XIX, mas não há provas concretas de que se tenham encontrado. Schubert admirava Beethoven pela sua genialidade, mas também por representar um modelo de compositor profissional independente a que também almejava, compondo de acordo com uma necessidade interior, sem depender de patrões, modas ou opiniões. Encorajado pelas primeiras obras sinfónicas de Beethoven, que Schubert tocou na orquestra da escola onde estudava, começou nessa altura a ambicionar ser compositor e o verdadeiro sucessor do compositor alemão, dedicando-lhe a sua primeira obra instrumental de relevo, com toda a sua “devoção e admiração”.
Beethoven escreveu o Quarteto de cordas nº 1 em Fá maior, op. 18 nº 1 pouco depois de Schubert nascer, enquanto o Trio com piano nº 2 foi uma das últimas composições completadas por Schubert.
Texto de Susana Duarte
Transmissão direta
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
O Ensemble Darcos é um dos mais prestigiados grupos portugueses. Criado em 2002, pelo compositor e maestro Nuno Côrte-Real, tem como principal propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música do próprio Côrte-Real. Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de quinze músicos, tendo como base os seguintes músicos: a violetista Reyes Gallardo, o pianista Helder Marques, o violoncelista Filipe Quaresma e os violinistas Gaël Rassaert e Paula Carneiro. Convida regularmente músicos de excelência oriundos de várias regiões do globo, dos quais se destacam o violoncelista Mats Lidström, os violinistas Massimo Spadano, Giulio Plotino e Junko Naito, o pianista António Rosado, a violetista Ana Bela Chaves, ou o percussionista Miquel Bernat. Interpreta regularmente programas líricos, onde tem convidado alguns dos mais importantes cantores portugueses da atualidade, tais como Cátia Moreso, Eduarda Melo, Luís Rodrigues, Dora Rodrigues, ou Job Tomé.
Desde 2006 o Ensemble Darcos efetua uma residência artística em Torres Vedras, tendo iniciado em 2008 a TEMPORADA DARCOS, série de concertos de música de câmara e sinfónicos, alargando o espectro do grupo, dos seus músicos e da sua programação. Da sua atividade concertista, destacam-se os concertos na sala Magnus em Berlim, em Outubro de 2007, na interpretação do Triplo Concerto, para violino, violoncelo, piano e orquestra de Beethoven, na igreja de St. John’s Smith Square, em Londres, com direção musical de Nuno Côrte-Real, e a participação regular nas últimas edições dos Dias da Música, em Lisboa. No verão de 2014, apresentou-se no Festival Internacional de Música de Póvoa de Varzim, e em 2017 participou no festival de artes Serralves em Festa, com a cantora Maria João.
Para além da parceria com a RTP / Antena 2, na gravação e transmissão em direto de inúmeros concertos do grupo e da temporada, destaca-se a gravação para a televisão, em Janeiro de 2010, de uma série de canções de Cole Porter (num arranjo de Nuno Côrte-Real) com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, numa parceria com a Camerata du Rhône, projetos que levou o grupo a Lyon, França. O Ensemble Darcos tem 2 discos gravados, Volupia, primeiro trabalho discográfico do grupo e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real (Numérica 2012), e Mirror of the soul, com obras de E. Carrapatoso, S. Azevedo, N. Côrte-Real e D. Davis (Odradek 2016).
George Hlawiczka, violino
Paula Carneiro, violino
Reyes Gallardo, viola
Teresa Valente Pereira, violoncelo
Helder Marques, piano
Fotos Jorge Carmona / Antena 2